MENSAGEM DO ESPÍRITO:
CÁSSIA ELLER
Melhor dizendo, referido texto deveria descrever-se:
‘Mensagem atribuída ao Espírito: Cássia Eller’; e isto, pelo fato de não se ter
uma sua confirmação mais positiva. Entretanto, sem querer julgar de modo precipitado,
é até possível, pelo que se sabe e se divulga da vida artística, social, ética
e comportamental da mesma, que seja, sim, uma mensagem autêntica e, pois, (com
alguma redundância), verdadeira.
Por outro lado, como já dito, não estamos a
julgar, pois quem julga nosso bom ou mau proceder, é a nossa Consciência mesma,
e, se não for possível, é Deus: Nosso Pai. E, mais ainda, quem de nós, fãs de
Cássia Eller, não se embalara com suas fortes canções, não se identificara com
ela, e, posso até dizer que, até hoje, a ouço, a ‘vejo’ e a ‘revejo’ no rádio,
no CD, pois lhe sou, eternamente, um fã incondicional.
Sua partida para a vida espiritual, aos 39 anos,
nos deixara órfãos de uma grande rockeira, uma pop-star, das melhores do nosso cenário musical, e, pois, em minha visão, Cássia Eller, é uma pessoa imortal -
no sentido mundano e popular - pois que, afinal, todos somos Espíritos
palingenésicos, e, portanto, imortais.
De retorno à sua Mensagem Mediúnica, ditada em
Maio de 2016 em um renomado Centro Espírita da Zona Oeste do Rio de Janeiro,
trataremos de mencioná-la, desde já, na cor vermelha, e, pois, que cada qual
julgue como quiser, pois em tal campo, da mediunidade, estamos realizando
nossos primeiros e vacilantes passos com Jesus, o Mestre que, em Sua Imensa Sabedoria ,
nos instrui e nos consola na Escola da Vida, do Espiritismo, ou melhor, da
Doutrina dos Espíritos Superiores que tanto apreciamos!
Vamos, pois, à mensagem de Cássia Eller:
Se eu disser para vocês que o inferno existe, acreditem, pois eu
estava mergulhada nele, de corpo e alma, num espaço sombrio e frio, bem interno
do ser, dos pés à cabeça, sem tempo, sem luz, nem descanso e afogava-me, a cada
segundo, num oceano de matéria viscosa que roubava até minha ilusória alegria…
Naquele lugar não havia luz, somente nuvens cinza e chuvas com raios
e trovões, gritos estridentes e desesperados, gemidos surdos, pedidos de
socorro, lágrimas, desalento, tristeza e revolta…
Preciso descrever mais as cenas dantescas de animais que nos
mastigavam e, em seguida, nos devoravam sem consumir nossos corpos; se é que
posso dizer que aquilo, que sobrou de mim, era um corpo humano. Queria fugir
para bem longe dali, mas tudo em vão, quanto mais me debatia no fluido
grudento, mais me afundava e, quando alcançava, de novo, a superfície
apavorante, mãos e garras afiadas faziam-me submergir naquele líquido pastoso e
mal cheiroso.
Dragões lançavam chamas de suas bocas sujas e nos queimavam,
machucando e estilhaçando a pouca consciência que me restava da lembrança de
minha estada no corpo físico, neste planeta azul. Guardiões das trevas olhavam
atentos seus presos e vigiavam todos os movimentos realizados naquele imenso
espaço de sofrimentos, dores, lamentos, depressões, angústias e arrependimentos
tardios… O ar era ácido e provocava convulsões diversas.
Perguntava-me porque ali estava se nada fizera por merecer tão
infeliz destino, depois de ser expulsa do corpo de carne através do uso maciço
de drogas. A dúvida assaltava-me os raros momentos de raciocínio menos
desequilibrado e as crises de abstinência trancavam todas as portas que dariam
acesso à saída daquele campo de penitência de espíritos rebeldes e viciados com
eu.
Os filmes de horror que assisti, quando encarnada, estariam ainda
muito distantes dos padecimentos, pânicos, pavores e temores que ficariam para
sempre registrados na minha memória mental, os piores dias que vivi até hoje,
como joguete e marionete de forças que me escravizavam o ser, debilitado,
fraco, desprovido de energias, suja, carente e chorosa.
Não me lembrava do que acontecera comigo… Quando o medo é maior que
as necessidades básicas, a mente fica encarcerada num labirinto hipnótico e
“torporizante” de emoções truncadas e desconectadas da realidade…
Assemelha-se a um pesadelo sem fim, sempre com final trágico e
apavorante. Quando conseguia conciliar um pequeno tempo de sono; era
imediatamente desperta por seres que me insultavam e xingavam, acusavam-me de
suicida maldita e jogavam-me lama misturada com pedras… Insetos e anfíbios
ajudavam a traçar o perfil horrendo dos anos que passei no umbral. Preciso
escrever estas palavras para nunca mais me esquecer:
“Com o fenômeno da morte, nós não vamos para o umbral, nós já
estamos no umbral quando tentamos forjar as leis maiores da criação com nossas
más intenções e tendências viciantes”.
Tudo fica registrado num diário mental que traça nosso destino
futuro, no bem ou no mal. O umbral não fora criado por Deus; ele é de autoria
dos espíritos que necessitam de um autêntico e genuíno estágio educativo em
zonas inferiores, onde poderão se depurar de suas construções aleijadas no
campo dos sentimentos e dos pensamentos disformes, mal estruturados e mal
conduzidos por nossa irresponsabilidade, de mãos dadas com a imensa ignorância
que nos faz seres infelizes e distantes da tão sonhada paz de consciência.
Após alguns anos umbralinos, despertei numa tarde serena, num campo
verdejante e calmo. Não acreditava no que via, pois tudo, agora, parecia um
sonho… Percebi, ao longe, o canto de uma ave que insistia em acordar-me daquele
pesadelo no qual já me acostumava a viver; a morrer todos os dias… Seu canto
era uma música que apaziguava meu coração e aguçava meus pensamentos na
lembrança de como fui parar ali naquele campo gramado e repleto de árvores.
Consegui sentar-me na relva e ao olhar todo aquele espaço natural,
deparei-me com milhares de outros seres como eu, nas mesmas condições de
debilidade moral, usufruindo, agora, de um bem que não merecia, mas vivia !
Todos nós dormíamos e fomos despertos com música e preces em favor de todos os
presentes…
A maioria era de jovens e adultos, poucos idosos e centenas de
enfermeiros que olhavam atentos para nossos movimentos no gramado. Com seus
olhos serenos, projetavam em nós a mansidão e a paz tão esperadas por nossos
corações enfermos, débeis e carentes de atenção, de afeto e carinho.
Alguém me tocava, de leve, os ombros e chamava-me pelo nome, como se
me conhecesse há muito tempo. Eu identifiquei aquela voz e “temia” olhar para
trás e confirmar minha impressão auditiva, era Cazuza todo de branco, como
lindo enfermeiro, de cabelos cortados bem curtos e estendia suas mãos para que
eu levantasse, caminhasse e conversasse um pouco em sua companhia. Não consegui
me levantar, porque uma enxurrada de lágrimas vertia dos meus olhos, como
nascente de rio descendo a montanha das dores que trazia no peito. Meu ídolo
ali estava resgatando e cuidando de sua fã, debilitada e muito carente. Ele
cantou pequena canção e tive a capacidade de avaliar o que Deus havia reservado
para aqueles que feriam suas leis e buscavam consolo entre erros escabrosos e
desconcertantes.
A misericórdia divina sempre conspira a nosso favor, nós desdenhamos
do amor divino com nossas desatenções e desequilíbrios das emoções
comprometedoras, que arranham e esmagam as mais puras sementes depositadas no
ser imortal.
Aprendi palavras boas.
Somente agora enxergo que sou espírito e que a vida continua e
precisa seguir o curso natural das existências, como na roda-gigante: hora
estamos aqui no alto; hora estamos aí embaixo encarnados. Daqui de cima, parece
ser mais fácil compreender porque temos de respeitar as leis e descer num corpo
físico para, igualmente, quando aí estivermos, conquistarmos, pelo trabalho no
bem, a lucidez que explica porque há a reencarnação, filha da justiça divina.
Após um tempo no campo reconfortante, fui reconduzida para um
hospital onde me recupero até hoje dos traumas e cicatrizes que criei no corpo
do perispírito. As lesões que provoquei foram muito graves, passei por várias
cirurgias espirituais e soube que minha próxima encarnação será dolorosa e
expiarei asma, deficiência mental e tuberculose. Mesmo assim, estou reunindo
forças para estudar, pois sempre guardamos, no inconsciente, todos os
aprendizados conquistados.
Reencarnarei numa comunidade carente no interior do Brasil e
passarei por muitos reveses, para despertar em mim o valor da vida do espírito
na pobreza e na doença crônica. Peço orações e a caridade dos corações que já
sabem o que fazem e para onde desejam chegar.
Invistam suas forças e energias espirituais em trabalhos de auxílio
ao próximo e serão, naturalmente, felizes. Obrigada por me aceitarem como
necessitada que sou!
Cássia Eller!
Um AFETUOSO e GRANDE abraço à nossa querida Cássia
Eller, que tanto amamos do fundo de nossa alma, do nosso coração:
Fernando Rosemberg Patrocinio
Relação
dos e.Books de:
Fernando
Rosemberg Patrocínio
01-Ciência Espírita: Tese Informal;
02-Espiritismo Em Evolução;
03-Espiritismo e Matemática;
04-Mecanismo Ontogenético;
05-Espaço-Tempo: Física Transcendental;
06-Corrente Mental;
07-Pietro Ubaldi e Chico Xavier;
08-Filosofia da Verdade;
09-Axiologia do Evangelho;
10-Espiritismo e Evolucionismo;
11-Fatos e Objeções;
12-O Médium de Deus;
13-A Grande Síntese e Mecanismo;
14-Evangelho da Ciência;
15-Codificação Espírita: Reformulação;
16-Kardecismo e Espiritismo;
17-Geometria e Álgebra Palingenésicas (web artigos);
18-Maiêutica do Século XXI;
19-Espiritismo: Fundamentações;
20-Ciência de Tudo: Big-Bang;
21-Evolução: Jornadas do Espírito;
22-O Homem Integral (Reflexões);
23-Espiritismo e Filosofia;
24-André Luiz e Sua-Voz;
25-O Livro dos Espíritos: Queda Espiritual;
26-Evidências do Espírito;
27-Construção Bio-Transmutável;
28-Mediunidade Genial (web artigos);
29-Conhecimento e Espiritismo;
30-O Paradigma Absoluto;
31-O Fenômeno Existencial;
32-Chico-Kardec: Franca Teorização;
33-O Maior dos Brasileiros;
34-Espiritismo: Síntese Filosófica;
35-O Livro dos Espíritos: Simples e Complexo;
36-O Livro dos Espíritos: Níveis Filosóficos;
37-Espiritismo: Queda e Salvação;
38-Geometria Cósmica do Espiritismo;
39-Matemática da Reencarnação;
40-Kardec,
Roustaing e Pietro Ubaldi;
41-Espiritismo
e Livre Pensamento;
42-Síntese Embriológica
do Homem;
43-Jean-Baptiste
Roustaing: Réplica Primeira;
44-Jean-Baptiste
Roustaing: Réplica Segunda;
45-Jean-Baptiste
Roustaing: Réplica Terceira;
46-Consenso Universal:
Tríplice Aspecto;
47-Método Pedagógico dos
Evangelhos;
48-Cristo: de Roustaing a
Pietro Ubaldi;
49-Estratégias da
Revelação Espírita;
50-Trilogia Codificada e
Rustenismo;
51-Cosmogênese do Terceiro Milênio;
52-Tertúlias Multidimensionais;
51-Cosmogênese do Terceiro Milênio;
52-Tertúlias Multidimensionais;
53-Cristianismo: Teologia Cíclica;
54-Análise de Temas Codificados;
55-Deus: Espírito e Matéria;
56-Razões e Funções da Dor;
57-Emmanuel: Notável Revelador;
58-A Queda dos Anjos;
59-Homem: Vença-te a Ti Mesmo;
60-Evangelho: Evolução Salvífica;
61-O Espírito da Verdade;
........................................................
62-Balizas do Terceiro Milênio;
63-Sentimento: Molde Vibrátil de Ideias;
64-Ciência do Século XX;
65-A Revolução Ética.
Blog: Filosofia do
Infinito
http://fernandorosembergpatrocinio.blogspot.com.br
.
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