domingo, 28 de outubro de 2018

ESPAÇO, TEMPO, VELOCIDADES...


ESPAÇO, TEMPO, VELOCIDADES...

Como se sabe, no início do Século 20 passado, despontou-se, para o mundo científico, um dos maiores gênios do Mundo terreno: Albert Einstein (1879-1955): autor da ‘Teoria da Relatividade’: dividida em Especial e Geral.

De fato, muitos contribuíram, desde longos tempos, com o culminar da mesma pelo notável físico e matemático alemão; e, ele próprio, reconhecia estar no ombro de gigantes; um de tais, sem dúvida, é o de Henri Poincaré, considerado como o mais importante pesquisador da Relatividade antes de Einstein.

Para nós, entrementes, Einstein se agigantara como sendo o mais imponente teorizador relativístico e autor das idéias mais brilhantes, coisas de sua genialidade, conquanto se discuta sobre a autoria de sua famosa fórmula da conversibilidade da matéria em energia, e vice-versa, da energia em matéria: (E=mc2). Mas, a bem da verdade, diga-se que, no campo do Monismo, Pietro Ubaldi, em louvando a genialidade de Einstein, lhe dedica preciosos escritos em seu famoso tratado de “A Grande Síntese” (PU – 1937 - Fundapu).

Isto pode ser constatado em seus capítulos 34: ‘Quarta Dimensão e Relatividade’, bem como no 35: ‘A Evolução das Dimensões e a Lei dos Limites Dimensionais’ desenvolvendo e ampliando vastamente suas idéias; e, que eu me recorde, Ubaldi volta a tocar no assunto em alguns capítulos de um outro seu destacado livro: “Problemas do Futuro” (PU - Fundapu).
  
Mas, em nosso caso, estaremos priorizando por aqui ideias bastante simples da teoria da relatividade, tal como um ensaio despretensioso, ou, quem sabe, os primeiros passos para se compreender, mais adiante, sua complexa matemática; conquanto, hoje, com a Internet, com o simples clicar de um botão, se pode obter todo um vasto material da famosa teoria e das comprovações científicas da mesma, da matéria, da energia, e etc. e tal.

Assim, pois, e, sem muita complicação, vamos às complexas ideias da relatividade, porém, como dito, com ideias bem mais singelas e bem mais descomplicadas.

Ora, todos já ouviram falar do mais genial e mais popular dos cientistas que a humanidade conhecera: Albert Einstein, autor (e co-autor) da mais avançada concepção científica do Século 20. Mas de onde proviriam as ideias e descobertas, algumas delas tão complicadas, do grande físico alemão? Que ferramentas de trabalho teriam sido utilizadas pelo notável pensador? Seriam apenas as do pensamento lógico, analítico e racional?

E responderia que não!

Pois que Einstein era dotado de uma sabedoria intuitiva muito profunda, uma sensibilidade ou uma espécie de faculdade paranormal bastante desenvolvida, à qual se acoplara sua inteligência de características formais, quiçá, mais além de tais.

Ora, quando nos abeiramos de mais amplas realidades não nos bastam os costumeiros métodos de análise e questionamento. E daí o emprego, de exploração do desconhecido, não só via racional, em que sua mente genial se estruturava, mas também o emprego do método subjetivo: mediúnico-espiritual. Nesse refinado processo, muito novo para a Ciência, mas já conhecido do Espiritismo, dir-se-ia que Einstein era mais que um gênio, pois que se alistava, também, como um médium intuitivo portador de avançados recursos psíquicos.

Portanto, não só com os atributos da inteligência, mas especialmente com os poderes psíquicos de sua mente privilegiada houve o grande gênio de conduzir com sucesso sua espantosa ‘Teoria’, cujos dados e informes, de modo simples e bem compreensível a todos, veremos doravante.

Com efeito, na estrutura colossal da Física Clássica (Issac Newton: 1643-1727)), vamos nos deparar, por exemplo, com o Espaço tridimensional da geometria euclidiana: espaço imóvel e absoluto, palco de todos os fenômenos físicos e naturais. E, em uma dimensão isolada, flui uniformemente a dimensão Tempo, também absoluta, independente, sem qualquer vínculo com o nosso Mundo.

O Espaço e o Tempo, pois, nesse antigo modelo, são independentes, isolados da natureza e não incluem um observador, ou observadores, em que, cada qual, terá uma determinada percepção dos fenômenos ao seu redor; e, cada qual, evidentemente, irá fazer uma específica descrição dos fenômenos observados consoante sua posição no espaço donde se inclui um seu momento especial, ou temporal, na natureza ou lugar em que se insere.

Com a Física Relativística, portanto, Einstein demonstra que o Espaço, como o foi postulado por Newton, não é imóvel, absoluto e tampouco tridimensional; e demonstra, igualmente, que não existe qualquer fluxo universal de Tempo. Contestando princípios científicos elementares, Einstein vai postular que todas as medidas de Espaço e de Tempo são relativas, o que implica no fato de que cada observador, de modo subjetivo descreverá, à sua maneira, coisas e fenômenos do seu meio de ação.

Assim, se a mecânica clássica é ainda utilizada para certa ordem de fenômenos da experiência comum, ela vai ceder espaços, entrementes, à Teoria Quântica bem como à Relatividade que, por um sem número de razões vão fornecer, como já entrevisto, uma descrição mais satisfatória da natureza ampliando as teorizações do antigo modelo e melhorando nossa percepção da realidade.

Antes de Einstein, como já dito, os cientistas conheciam algumas dessas relações, mas, ao que se saiba ninguém fora capaz de investigá-las a fundo, de descobrir como tais relações e tais leis funcionam, e, se acrescente, ninguém fora capaz de descrevê-las por equações matemáticas. Com a teoria einsteiniana vamos descortinar um novo e completo sistema de leis: de como o Tempo e o Espaço se vinculam, como podem ser medidos e corretamente interpretados.

Experiências que revelam a variabilidade do Espaço e a flexibilidade do Tempo aturdem a visão mecanicista das coisas e avançam para concepções de ordem metafísica, transcendental.

E se os conceitos newtonianos ainda são válidos para nossa realidade imediata, eles o deixam de ser para uma multidão de outros fenômenos em que se questionam a validade daqueles conceitos, sejam do nosso cotidiano mesmo ou dos fenômenos quânticos, ou, ainda, da física dos corpos siderais, das estrelas e das galáxias.

Destarte, poder-se-ia dizer que Relatividade é o modo como dois observadores diferentes hão de descrever de forma pessoal, e particular, e, pois, de modo inteiramente diferente um mesmo fenômeno enfocado.

E, isto, genericamente falando, é relatividade.

Atribui-se a Einstein a jocosa sentença:

”Quando você está namorando uma bela garota, uma hora parece um segundo; e quando você se senta numa brasa, um segundo parece uma hora: isto é relatividade”.

Assim, pois, simplificando ao máximo, digamos que um observador ‘x’, imobilizado em um ambiente qualquer, e, de olhos vendados, tenha a uns dez metros de si, fixado à sua frente, um enorme objeto cubiforme. Contudo, o referido objeto apresenta apenas uma de suas faces voltadas diretamente para os olhos do observador.

Retirando-se a venda de seus olhos, e, por desconhecer que o grande objeto diante de si seja um cubo, dito observador, ao examiná-lo como pode, descreverá em questão de segundos que o referido objeto é bidimensional e por ter quatro lados iguais, define com grande precisão: é um objeto de uma só face, ou seja, é um quadro de superfície plana.

Um segundo observador ‘y’, entrementes, situado numa posição privilegiada em relação àquele outro, mas também vendado e imobilizado em seu ambiente, após lhe ser destapado os olhos irá, também, examinar atentamente dito objeto à sua frente e vai descrever que o mesmo possui três faces bem visíveis, é tridimensional e conclui enfaticamente: trata-se de um cubo.

Assim, as especificações espaciais do objeto em questão irão depender da posição do observador, sendo, pois, relativas a ele. Mas também as especificações temporais são relativas e dependem do observador.

Isto nos parece inverossímil quando constatamos que eventos verificáveis ao nosso derredor vão chegar a cada qual, individualmente, em uma mesma seqüência temporal passando-nos a impressão de que observamos tais eventos instantaneamente, isto é, ao mesmo tempo em que estes ocorrem. Ora, a velocidade da luz é de aproximadamente 300.000 km/s. É tão elevada sua propagação pelo meio ambiente que vai proporcionar a idéia de instantaneidade.

Mas a luz demanda algum tempo para deslocar-se do evento ao observador, possibilitando a percepção visual do fenômeno.

Por aí se deduz que observadores diferentes, sejam situados a longas distâncias, sejam deslocando-se a grandes velocidades, ordenarão, cada qual deles, diferentes seqüências temporais de um dado evento, especialmente quando tais velocidades se aproximam da velocidade da luz, originando-se, daí, resultados significativos da relatividade do tempo.

Esclareçamos com novos exemplos!

Como se sabe, a luz do Sol vai demorar oito minutos para se deslocar do seu foco de origem à Terra; assim todas as vezes que olharmos para o Sol, nós o estaremos vendo como ele era há oito minutos atrás. Isto quer dizer que observadores locados em Mundos distantes do nosso Sistema Solar haverão de perceber o nosso Sol, ou, nossa estrela, como ela era há muitos anos atrás.

Da mesma forma que, com poderosos telescópios, podemos hoje observar outras estrelas, porém, como elas eram a milhares ou a milhões de anos passados em função das distâncias astronômicas que nos separam, pois sua luz, viajando a 300.000 km/s pelos espaços cósmicos, só agora vai nos atingir e impressionar nossos sentidos.

Por conta disso, o que ocorre em um dado instante para um observador, poderá ocorrer antes ou depois para outros observadores, eliminando-se a possibilidade de falarmos de um “determinado” fenômeno em um “dado instante”, de forma absoluta, tendo em vista a relatividade das coisas e de tudo o mais.

Ou seja:

Tudo está relacionado a um observador específico, seus modos de ver, sua situação no espaço, a distância que o separa do evento em questão, de tal forma que: diferentes distâncias espaciais haverão de proporcionar diferentes extensões de tempo provando que uma distância espacial, para certo observador, pode transformar-se em intervalo de tempo para outro, possuindo, pois, espaço e tempo, a mesma natureza geométrica.

O que implica dizer que no modelo da Física Relativística, o nosso universo não comporta apenas as três dimensões conhecidas do espaço tridimensional, e sim quatro, pois teremos a coordenada ‘tempo’ integrando um continuum quadridimensional: o espaço-tempo.

Mas vejamos ainda outras conseqüências relativísticas.

A velocidade, por exemplo, provoca alterações nas medidas do espaço e do tempo, como também nas do comprimento e da massa de qualquer objeto.

Ao passo em que se lhe imprime velocidades, sua massa sofre um aumento e o seu comprimento se contrai na direção do seu movimento, tornando-o cada vez menor. Isto é, todas as medidas de espaço, de tempo, e também de comprimento e de massa de qualquer coisa, são afetadas pela velocidade. Tais medidas, pois, se apresentam como grandezas elásticas, flexíveis e não fixas e invariáveis, o que é um desafio tremendo para a lógica habitual do nosso raciocínio por mostrar que o espaço, por exemplo, é variável, e, o tempo, flexível.

Ou seja: o ‘espaço’ poderá ser maior ou menor e o ‘tempo’ poderá sofrer uma distensão ou um encurtamento desde que certas circunstâncias o permitam.

Note a visão de Cosmos radicalmente nova imposta pela Relatividade.

Ela modifica conceitos arraigados de matéria, de espaço, tempo, luz, leis de causa e efeito, e etc., vindo a abalar as mais firmes convicções do nosso cotidiano e “colocando em falso” o imponente modelo da Física Newtoniana. Mais ainda: já vimos que a Relatividade vai acrescentar outra coordenada aos padrões usuais de comprimento, largura e altura compositores que são da nossa realidade comum representada pelas coisas e objetos de natureza tridimensional.

E, assim, substituindo a Teoria da Gravitação de Newton pela Teoria de um Campo Gravitacional no continuum espaço-tempo, Einstein, com sua Física Intuitiva, vem dar nova luz ao complexo problema sideral, demonstrando, até onde fosse possível, uma nova e revolucionária concepção do Universo em que vivemos.

Ao ser questionado sobre como chegara ao ápice da renomada Teoria, cujos dados foram sendo provados, e proclamados, paulatinamente, de tempos em tempos, Einstein contou que a obteve em uma determinada noite através de uma visão quando, perante problemas tão obscuros e tão insondáveis da natureza, desenhou-se, à sua frente, com impressionante precisão, a imagem perfeita do cosmos num plano grandioso, com sua complexa estrutura e os numerosos corpos celestes orbitando pelo espaço sideral.

Contemplando aquela fantástica visão, ele readquiriu a paz, a certeza de que andava no caminho certo de suas teorizações, de estudos e ideias que passaram a ocupar sua mente muito tempo antes e que foram se consolidando com uma série de publicações científicas em 1905, que compuseram a Relatividade Especial; bem como por outras sucessivas e destacadas publicações, para culminar, em 1915, com os estudos da Relatividade Geral.

Mas esta última, por abordar complicados mecanismos da gravidade e do espaço-tempo com curvas, falta ainda maior confirmação. Mas de qualquer forma, os princípios estabelecidos por Einstein permanecem como os novos pilares do conhecimento moderno enfeixando estudos nucleares, astrofísicos e cosmológicos.

Como cientista: Einstein revolucionou os limites da pesquisa científica, extrapolando o império dos cinco sentidos, pois penetrou os domínios do transcendental e ressaltando, quiçá sem o saber, a comunicabilidade mediúnica, coisas de ordem espiritual.

Chegara a afirmar que:

“O único caminho para a descoberta das Leis elementares do Universo é o da intuição”.

E, como homem: Einstein foi um indivíduo inigualável, que jamais deixou de lutar pelas causas humanitárias e pacifistas. Até podia ser um cético no tocante à existência da Alma, de suas transmigrações e de sua precedência ao corpo físico; mas concebia algo do Supremo, pois deixara escrito que:

“Deus é a Lei e o Legislador do Universo”.

Einstein, pois, deixou transparecer inigualável riqueza interior em conúbio mediúnico, como visto, com a transcendente sabedoria, divulgando e desenvolvendo uma das mais elegantes e fantásticas teorias do nosso tempo, ampliando nossas noções físicas e extra-físicas da grande realidade universal.

Logo, a Ciência moderna, com Einstein, e com muitos outros estudiosos, destruíra o materialismo com o conceito de que: matéria é energia condensada, conversíveis entre si: (E=mc2); sendo o Homem, pois, um complexo biológico dirigido por uma forma de energia ainda mais complexa e, pois, desconhecida; ou seja: a Consciência; ALGO, como dito, ainda mais refinado, (pois: ‘pensante’), que a energia de tais conceitos físicos, propriamente falando.

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Fernando Rosemberg Patrocinio
Fundador de Núcleo Espírita Cristão; Articulista; Coordenador de Estudos Doutrinários; Palestrante e Escritor com dezenas de e.Books gratuitos instalados em seu blog abaixo transcrito.

Relação dos e.Books de:
Fernando Rosemberg Patrocínio

01-Ciência Espírita: Tese Informal;
02-Espiritismo Em Evolução;
03-Espiritismo e Matemática;
04-Mecanismo Ontogenético;
05-Espaço-Tempo: Física Transcendental;
06-Corrente Mental;
07-Pietro Ubaldi e Chico Xavier;
08-Filosofia da Verdade;
09-Axiologia do Evangelho;
10-Espiritismo e Evolucionismo;
11-Fatos e Objeções;
12-O Médium de Deus;
13-A Grande Síntese e Mecanismo;
14-Evangelho da Ciência;
15-Codificação Espírita: Reformulação;
16-Kardecismo e Espiritismo;
17-Geometria e Álgebra Palingenésicas (web artigos);
18-Maiêutica do Século XXI;
19-Espiritismo: Fundamentações;
20-Ciência de Tudo: Big-Bang;
21-Evolução: Jornadas do Espírito;
22-O Homem Integral (Reflexões);
23-Espiritismo e Filosofia;
24-André Luiz e Sua-Voz;
25-O Livro dos Espíritos: Queda Espiritual;
26-Evidências do Espírito;
27-Construção Bio-Transmutável;
28-Mediunidade Genial (web artigos);
29-Conhecimento e Espiritismo;
30-O Paradigma Absoluto;
31-O Fenômeno Existencial;
32-Chico-Kardec: Franca Teorização;
33-O Maior dos Brasileiros;
34-Espiritismo: Síntese Filosófica;
35-O Livro dos Espíritos: Simples e Complexo;
36-O Livro dos Espíritos: Níveis Filosóficos;
37-Espiritismo: Queda e Salvação;
38-Geometria Cósmica do Espiritismo;
39-Matemática da Reencarnação;
40-Kardec, Roustaing e Pietro Ubaldi;
41-Espiritismo e Livre Pensamento;
42-Síntese Embriológica do Homem;
43-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Primeira;
44-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Segunda;
45-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Terceira;
46-Consenso Universal: Tríplice Aspecto;
47-Método Pedagógico dos Evangelhos;
48-Cristo: de Roustaing a Pietro Ubaldi;
49-Estratégias da Revelação Espírita;
50-Trilogia Codificada e Rustenismo;
51-Cosmogênese do Terceiro Milênio;
52-Tertúlias Multidimensionais;
53-Cristianismo: Teologia Cíclica;
54-Análise de Temas Codificados;
55-Deus: Espírito e Matéria;
56-Razões e Funções da Dor;
57-Emmanuel: Insigne Revelador;
58-A Queda dos Anjos;
59-Homem: Vença-te a Ti Mesmo;
60-Evangelho: Evolução Salvífica;
61-O Espírito da Verdade;
62-Balizas do Terceiro Milênio.
63-Sentimento: Molde Vibrátil de Ideias;
64-Ciência do Século XX;
65-A Revolução Ética.
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Blog: Filosofia do Infinito
http://fernandorosembergpatrocinio.blogspot.com.br
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segunda-feira, 22 de outubro de 2018

SENTIMENTO: MOLDE VIBRÁTIL DE IDEIAS (63o. e.Book)


Fernando Rosemberg Patrocinio

(63º. e.Book)

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SENTIMENTO:
MOLDE VIBRÁTIL DE IDEIAS

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-Introdução

-Parte 1: AMAI-VOS: O PRIMEIRO MANDAMENTO

-Parte 2: INSTRUÍ-VOS: PRÓXIMO MANDAMENTO

-Parte 3: ÚLTIMAS INVENÇÕES E DESCOBERTAS
            
-Parte 4: RAZÃO: ESTÁ NO COMANDO DE TUDO?
  
-Parte 5: LÓGICA E RAZÃO SÃO PROGRESSIVAS

-Parte 6: PELAS REENTRÂNCIAS DO CORAÇÃO

-Parte 7: O SENTIMENTO É CRIADOR DE IDEIAS?

-Parte 8: MAIS CONTRIBUIÇÕES DE EMMANUEL
                                     
-Parte 9: O ESPÍRITO DE ÁULUS RATIFICANDO

-Parte 10: CRONOGRAMA MENTAL DO HOMEM

-Palavras Finais

-Bibliografia

-Relação Nossos e.Books

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Introdução

Já vimos que, modernamente, o Homem detêm dois métodos infalíveis de se obter provas da existência de um Criador, ou, como queira, de Deus: a Inteligência Suprema do Universo.

O primeiro de tais métodos está na prova viva do ‘Sentir’, em nós mesmos, que Deus existe; e, no segundo deles, no axioma científico de que: ‘Não há efeito sem causa’, e, portanto, não sendo obra do nada, ou, do acaso, o Universo há de ter um Projetista, um Criador, salvo se, atropelando nosso bom senso, nossa razão científica, crermos na possibilidade de um efeito sem causa.

Assim, pois, para Kardec, de comum acordo com os princípios ditados pelos Espíritos Superiores:

“A harmonia do Universo testemunha uma sabedoria, uma prudência e uma previdência que suplantam todas as faculdades humanas; o nome de um Ser soberanamente grande e sábio está inscrito em todas as obras da criação, desde o ramo de erva e no menor inseto, até os astros que se movem no espaço; por toda parte vemos a prova de uma solicitude paternal; por isso, cego é aquele que não vos reconhece em vossas obras, orgulhoso aquele que não vos glorifica e ingrato aquele que não vos rende ações de graça”. (Vide: “O Evangelho Segundo o Espiritismo” – 1864 - AK).

Ora, se o Espiritismo fornece provas da existência de Deus, da palingenesia, e, pois, dá testemunho inequívoco de nossa imortalidade, qual o motivo primordial desta Nova Revelação que, em meados do Século 19, se mostrara ao Mundo por meio de provas inconcussas, provas e estudos dos mais eminentes homens de Ciência, homens de um saber e de uma cultura universais?

Segundo ele mesmo, o Espiritismo surge como promessa do Nazareno que, ao seu tempo, há dois mil anos atrás, preconizava ter, ainda, muitas outras coisas para nos dizer, mas que não poderia ser compreendido naqueles dias do seu breve instante terreno. E, por tal mesmo, Jesus promete um outro Consolador, o Espírito de Verdade, nas palavras de que:

“Eu pedirei a meu Pai, e Ele vos enviará um outro Consolador, a fim de que permaneça eternamente convosco: o Espírito de Verdade...
Mas o Consolador, ... que meu Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará relembrar de tudo aquilo que eu vos tenha dito”. (João, cap. 14, v. 15, 16, 17 e 26).

Logo, temos o Espiritismo como promessa cumprida do Mestre Nazareno: ensinando-nos paulatinamente, e, progressivamente, todas as coisas e nos fazendo recordar todos os seus passos, suas prédicas suaves, convidando-nos, a todos, à prática viva de seus Sublimes Ensinos como meio infalível do nosso progresso e de nossa absolvição espiritual.

Este, pois, um dos objetivos do presente e.Book, que, aliás, fora inspirado por breve Instrução de Emmanuel a nós exibida, com alguma admiração, pelo amigo espiritista e competente doutrinador César Rodrigues Borja (o Cezinha); de tal Instrução de Emmanuel, (‘Sentimento e Ação’ do livro “Ação e Caminho”-Ideal), pois, nascera este nosso despretensioso e.Book.

Ora, o Amor é um Sentimento, é o nosso mais puro Sentir que, vibrando ao íntimo do Ser, cria e produz Ideias no Ser pensante que há em nós, no Ser dotado, obviamente, de uma Base Emocional, ou seja: do “Sentimento: Molde Vibrátil de Ideias”.

O humílimo autor:
Como Você: Leitor.

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Parte 1:

AMAI-VOS: O PRIMEIRO MANDAMENTO

Assim, pois, o Espiritismo, como Doutrina dos Espíritos Superiores, tem como Autor, ou, como Mentor, a figura excelsa do Sublime Peregrino, do “Mestre dos mestres”: Jesus.

E se o Mestre, durante sua curta jornada terrena, nos falara, e exemplificara, sobretudo, as práticas vivas do AMOR, vemos que, em sua paralela, ministrara Ele algo a respeito do saber, do conhecimento que o Espírito humano deveria cultivar como regra de seus progressos cognitivos, espirituais e morais.

Ministrava, no tocante ao primeiro:

“Amareis o Senhor vosso Deus de todo o vosso coração, de toda a vossa alma e de todo o vosso espírito. Eis aí o maior e primeiro mandamento. Eis o segundo que é semelhante a este: Amareis vosso próximo como a vós mesmos”. (Mateus, cap. 22, v. 34 a 40).

Mas notemos que tais ensinos, conquanto desmembrados para a nossa compreensão, eles se resumem a um só, pois o segundo é semelhante ao primeiro, o que implica, em síntese, no Amor, este dedicado a Deus e ao próximo, nosso semelhante, nosso irmão; o que implica, pois, a relevância e a prática viva do Amor em nossas condutas, e isto, pelo fato de que DEUS É AMOR e, em tal mesmo deve o filho se espelhar, visando-se, um dia, nossa mais plena Unidade a Ele, tal como o Mestre revelara ser Uno com o Pai, o Misericordioso Criador.

E, no tocante ao segundo, ou seja, de nossa instrução e demais saberes do Espírito imortal, ministrara, como já citado na Introdução deste, sobre o Consolador:

“... Que meu Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará relembrar de tudo aquilo que eu vos tenha dito”. (João, cap. 14, v. 15, 16, 17 e 26).

O que demonstra e prova ser o Espiritismo tão vasto e tão profundo, e, mais ainda, ele parte do mais importante Livro terreno: o EVANGELHO; e dele mesmo segue aprofundando suas lições aos níveis éticos, filosóficos, científicos e demais campos da atividade humana, sendo, realmente, o Espiritismo, não só de tríplice aspecto, mas, multíplice, pois, além de constituir Ciência, Filosofia e Religião, ele admite, e absorve, os demais campos do saber, porquanto, como já dito, e codificado, o Espiritismo e a Ciência (mundana) se completam mutuamente (“AG”-AK), se abraçam e se dão as mãos, pois que tudo vem de Deus, está em Deus, nada se apartando de Deus.

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Parte 2:

INSTRUÍ-VOS: PRÓXIMO MANDAMENTO

Uma das mais importantes mensagens que corroboram o Espiritismo como o Consolador da promessa crística encontramo-la em “O Evangelho Segundo o Espiritismo” (1864 - AK), Capítulo VI, Item 5, ‘Advento do Espírito da Verdade’, que aqui transcreveremos em sua completa proposição:

“Venho, como outrora aos transviados filhos de Israel, trazer-vos a verdade e dissipar as trevas. Escutai-me. O Espiritismo, como o fez antigamente a minha palavra, deve lembrar aos incrédulos que acima deles reina a imutável verdade: o Deus bom, o Deus grande, que faz germinar as plantas e se elevarem as ondas. Revelei a doutrina divina e como um ceifeiro, reuni em feixes o bem esparso no seio da Humanidade e disse”:

“Vinde a mim, todos vós que sofreis.”

“Mas, ingratos, os homens se afastaram do caminho reto e largo que conduz ao Reino de meu Pai e enveredaram pelas ásperas sendas da impiedade. Meu Pai não quer aniquilar a raça humana; quer que, ajudando-vos uns aos outros, mortos e vivos, isto é, mortos segundo a carne, porquanto a morte não existe, vos socorrais mutuamente, e que se faça ouvir não mais a voz dos profetas e dos apóstolos, mas a dos que já não vivem na Terra, a clamar: Orai e crede! pois que a morte é a ressurreição, sendo a vida a prova buscada e durante vossas virtudes cultivadas crescerão e se desenvolverão como o cedro”.

“Homens fracos, que compreendeis as trevas das vossas inteligências, não afasteis o facho que a clemência divina vos coloca nas mãos para vos clarear o caminho e reconduzir-vos, filhos perdidos, ao regaço de vosso Pai”.

“Estou muito tocado de compaixão pelas vossas misérias, pela vossa fraqueza imensa, para deixar de estender mão segura aos infelizes transviados que, vendo o céu, caem nos abismos do erro. Crede, amai, meditai sobre as coisas que vos são reveladas; não mistureis o joio com a boa semente, as utopias com as verdades”.

“Espíritas! AMAI-VOS, eis o primeiro ensinamento; instruí-vos, eis o segundo”.

“No Cristianismo encontram-se todas as verdades; são de origem humana os erros que nele se enraizaram. Eis que do além-túmulo, que julgáveis o nada, vozes vos clamam: “Irmãos! nada perece. Jesus Cristo é o vencedor do mal, sede os vencedores da impiedade.” – O Espírito da Verdade. (Opus Cit.)

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Parte 3:

ÚLTIMAS INVENÇÕES E DESCOBERTAS

Assim, pois, o Século 19, dos grandes sábios reveladores, tais como Kardec, Delanne, Flammarion, Denis, Roustaing, e demais luminares de tal período histórico, pode ser considerado como o tempo em que a humanidade terrena descobrira, por métodos científicos que, ao nosso lado mesmo - quando se imaginava apenas e, tão-só, gases atmosféricos - palpita uma multidão de testemunhas dos nossos atos: a Consciência viva e dinâmica dos Espíritos que, desenfaixados das vestes físicas, se estabelecem em zonas astrais diversas, denominadas espirituais, ou, se mais próximas dos humanos: umbralinas.

Nesse Século 19, pois, o Espiritismo se firma na condição de Consolador prometido pelo Cristo, apesar dos contras, e, sobretudo, das religiões instituídas que, por sua vez, bravejava, queimava livros, excomungava a tudo e a todos de tal movimento libertador. E o Século 20, por conseqüência, estivera confirmando e desenvolvendo o Espiritismo, que, assim, penetrava o espírito das massas, e, pois, com Francisco Cândido Xavier, dentre muitos outros, se firma no mundo literário e cultural como uma Doutrina moderna, esclarecedora, iluminada.

Assim, no Século 20, ainda há pouco findado, aquele ‘INSTRUÍ-VOS’, (das partes anteriores, 1 e 2), muito avançara em todos os aspectos: tanto no campo do Espiritismo como no das descobertas científicas, a exemplo do Rádio, da TV, do Computador, da Internet, das Fibras Óticas, das Aeronaves, da Energia Nuclear, Laser, Radar, e etc. etc.; contando-se, ainda, com outras descobertas tão expressivas, a exemplo de:

1-A Tectônica das Placas: provando que o planeta Terra se move, em matemática complexa e elegantérrima, não apenas nos espaços celestiais, como também em si mesmo, pela dinâmica de suas placas geológicas, que se movem, estando tudo, pois, de nós mesmos, e, do Mundo, em movimento;

2-Relatividade Geral: em que estudos teóricos, e práticos, demonstraram que matéria e energia são aspectos de uma mesma substância e conversíveis entre si; além de outras importantes contribuições;

3-Teoria do Big Bang: permitindo-nos saber algo a respeito de nossas distantes origens universais e, por métodos experimentais;

4-Física Quântica: um dos mais importantes, e intrigantes, campos investigativos do nosso tempo;

5-Descoberta do DNA, donde tivemos acesso aos segredos mais íntimos da vida humana e animal, que, associados a outras, tão importantes quanto, hoje nos permite viver mais e melhor;

6-Decifração do Genoma Humano, prometendo grandes avanços na saúde de todos; dentre outros temas de maior ou menor importância; mais ainda:

7-A Parapsicologia, por métodos científicos, e, matemáticos, descobre as funções paranormais da Mente humana, e Rhine, seu mais importante pesquisador, refere que o Universo não mais se conforma ao modelo materialista em face das novas leis (não-físicas) postas a descoberto; e a Ciência soviética descobre a energia bioplásmica dos Seres vivos: "base de campos biológicos": algo, pois, situado entre o Espírito e a matéria, o não-físico e o físico, e, etc., etc. 

Ainda assim, no findado Século XX, com tantos avanços ao campo do “INSTRUÍ-VOS”, penetramos o Século 21 com guerras, fome, drogas, corrupção, roubos e crimes que, claramente, denotam nossa pobreza moral, nossa falta de “AMOR”, de progressos ao campo íntimo, ético e sentimental.

Ora, vimos linhas atrás que:

“Amareis o Senhor vosso Deus de todo o vosso coração, de toda a vossa alma e de todo o vosso espírito. Eis aí o maior e primeiro mandamento. Eis o segundo que é semelhante a este: Amareis vosso próximo como a vós mesmos”. (Mateus, cap. 22, v. 34 a 40).

E, se o segundo Mandamento é semelhante ao primeiro, temos que:

O que se faz contra o próximo se faz contra Deus, o que denota a gravidade ainda maior de nossos crimes, nossa falta de amor para com nossos semelhantes. Ora, pela Lei do Evangelho, Lei de Amor, que prescreve: “Bem aventurados aqueles que são Brandos e Pacíficos”: é crime, até mesmo, uma palavra, ou, um gesto descortês para com o nosso semelhante, nosso irmão; o que se diria, portanto, dos demais, dos assassinatos, das agressões ao nosso semelhante, repetimos: ao nosso irmão?!

Logo, temos sim, por desenvolver, e por descobrir, que o “INTERIOR” importa mais que o “exterior”, sendo aquele, pois, de nossa mais íntima realidade, aliás, para sempre, de nossos Espíritos imortais. Daí: o “AMAI-VOS” em primeiro plano, e, logo após: o “Instruí-vos”; ou, como diria a mais importante prédica do Nazareno:

“Amai-vos uns aos outros como Eu vos Amei”!

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Parte 4:

RAZÃO: ESTÁ NO COMANDO DE TUDO?

O Espírito, ou, a Mente, ou, a Alma, tal como se nos apresenta, ou, nos parece - ao campo íntimo e pessoal – denota ser um Todo indivisível, de potências as mais diversas, ressaltando-se as intelectivas e morais que, por sua vez, se espraiam ao campo físico, biológico e celular de nossa condição orgânica, nervosa e carnal, com suas sensações, instintos e demais mecanismos a tal inerentes.

Noutros termos, o Espírito, ou, nossa Razão, ou, nossa Inteligência, “parece” dominar tudo de nós, estando a um segundo plano, nossa condição Moral e, logo após, obviamente, nossa condição estrutural, orgânica e material de nossa manifestação no Mundo, tal como referido supra.

Assim, entende-se o Espírito, e sua Racionalidade, como o ápice de tudo em nós mesmos, vindo depois o resto: dos nossos sentimentos, e, em seguida, do nosso corpo físico, biológico, material.

Tudo resumindo, dir-se-ia que temos:

-Razão (primeiro plano);
-Sentimento (segundo plano) e:
-Instintos (terceiro plano), dispostos num cérebro físico que se distende e se unifica, por completo, à materialidade do meu corpo, meu organismo, instintivo e sensorial.

Mas esta visão egoística de nós mesmos – de que ‘a Razão é Tudo e está no comando de Tudo’ – exige mudanças radicais de nossa mentalidade para uma sua melhor compreensão, e, digo ainda, aliás, que muito se modificara com a concepção profundíssima de três grandes sábios do Século 20: os Espíritos de: André Luiz, de Emmanuel e de Áulus; dentre outros.

É o que veremos nos tópicos a seguir; mas não sem antes divagarmos sobre temas correlatos, ainda.

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Parte 5:

LÓGICA E RAZÃO SÃO PROGRESSIVAS

É preciso se repita que Razão e Lógica não são faculdades prontas e acabadas; e sim: são processos espirituais evolutivos, manifestando-se, ontem: de um modo, hoje: de outro, e, amanhã: diferentemente ainda.

Ora, o pensar de que Razão e Lógica são faculdades estanques, imóveis e lacradas já levaram muitos estudiosos a gafes consideráveis. O próprio e grande Codificador, ele mesmo, escrevera coisas sobre tal, de que hoje, certamente, ele se lamentaria. Informava, por exemplo, em “O Evangelho Segundo o Espiritismo” (1864 - AK) que:

“Não há Fé inabalável senão aquela que pode encarar a Razão face a face em todas as épocas da humanidade”. 
(Opus Cit.).

Mas questiona-se:

Que Fé e que Razão? Se ambas são potências que se alteram continuamente, e, progressivamente, e, pois, como entendê-las, decifra-las e conforma-las a tal preceito se tais potências se movem, se agitam e se transformam?

E Kardec, mais ainda, aconselhara, modo similar, que colocássemos a Razão, o Bom Senso, munidos, ainda, de uma Lógica Rigorosa para controlar, pela CUEE, os ensinos provenientes dos Espíritos; mas questiona-se:

-Que Razão?,

-Que Bom Senso?,

-Que Lógica?,

Se tais potências se diferem de um para outro indivíduo, de um para outro Ser humano, que, por tudo, são diferentes, distintos, pois vivemos, ao nosso íntimo, progresso constante de nossos Espíritos, e, portanto, estamos em mudança, em movimento de dinâmica evolutiva de tudo e de todos, e, portanto, trafegamos por caminhos donde se diferem nossas potências várias, nossas razões, nossos sensos, nossa lógica.

Ora, já não sou o menino de ontem, e, tampouco, sou o homem maduro de hoje, pois, ainda, me pego em mudança, me transformo, presumo, para melhor, retificando os passos de ontem, e, pois, serei mais sábio e mais pacífico no amanhã, com Deus e com as sábias prédicas do Mestre: Soberano: Jesus.

Todavia, se tal máxima supra de “O Evangelho” (1864 – AK), tem suas imprecisões óbvias, podemos notar que dantes, em “O Livro dos Espíritos” (1857-AK), Introdução, item 7, o Codificador se mostrara mais sensato ao afirmar que:

“O homem que considera sua Razão infalível está bem próximo do erro”. (Opus Cit.).

E, logo adiante, acrescentara:

“Ao que se chama Razão, frequentemente, não é senão orgulho disfarçado, e quem quer que se creia infalível se coloca como igual a Deus”. (Opus Cit.)

Logo: Razão, Lógica, Sensatez, Fé, e outras de nossas potências anímicas, são faculdades distintas em mim e em você, pois se mudam pelas mudanças constantes de mim, de você, que evoluímos sempre e para sempre, pois o nosso progresso é quase infinito, ou, não seria ele: infinito?
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Parte 6:

PELAS REENTRÂNCIAS DO CORAÇÃO

Assim, pois, vimos logo acima algo de nós mesmos, de nossas potências anímicas, que, resumindo, se podem destacar:

-Razão (primeiro plano);
-Sentimento (segundo plano) e:
-Instintos (terceiro plano), dispostos num cérebro físico que se distende, se ramifica e se unifica, por completo, à materialidade do meu corpo, meu mundo orgânico, também instintivo e sensorial.

E frisamos que esta visão egoística de nós mesmos – de que ‘Razão é Tudo e está no comando de Tudo’ – exige mudanças radicais de nossa mentalidade para uma sua melhor compreensão, e, digo mais, que muito se alterara pela concepção profundíssima e sábia de três grandes elementos do Século 20: os Espíritos de: Emmanuel, André Luiz e de Áulus; dentre outros.

Em uma de suas mais relevantes obras: “Nos Domínios da Mediunidade” (Espírito: André Luiz – 1954 - Feb), o instrutor Áulus, dentre inúmeras lições, frisa no Capítulo 1 que:

“... cada Criatura humana vive no céu ou no inferno que edificou para Si mesma, nas reentrâncias do Coração e da Consciência, independentemente do corpo físico, porque observando a vida em sua essência de eternidade gloriosa, a morte vale apenas como transição entre dois tipos da mesma experiência, no ‘hoje imperecível’.” (Opus Cit.).

Ou seja, tanto lá, como cá no Mundo transitório das formas, vive-se do que construímos nas “reentrâncias do Coração e da Consciência”; e note-se, que o Instrutor Espiritual destaca, a um primeiro plano, nosso “Coração”, ou seja, nosso Sentimento que, por sua vez, parece ser tão ou mais importante que os valores conscienciais, que, por certo, abrangem nossa dinâmica mental: cognitiva e racional, ou seja: de Razão e Lógica inerentes ao nosso estágio evolutivo de Espírito imortal.

O que significa, noutros termos, que os valores morais, centralizados no “Sentir”, ou, no “Sentimento”, deverá ser a nossa mais importante busca e aquisição, pois, se: “DEUS É AMOR”, o filho, para tornar-se UNO AO PAI, deverá trabalhar, sobretudo, e, primeiramente, suas potências sentimentais, ou seja, no sentido de:

“Amar a Deus acima de todas as coisas e ao seu semelhante como a Si mesmo, pois não se pode amar a Deus sem amar ao próximo e tudo o que se faz contra o próximo se faz contra Deus”.

E, por tal mesmo, fora que, logo acima, expusemos:
  
Se, para Jesus, o segundo Mandamento, (Amar ao próximo), é semelhante ao primeiro, (Amor a Deus), temos que: o que se faz contra o próximo se faz contra Deus, o que denota a gravidade ainda maior de nossos crimes, nossa falta de amor, de compreensão e devotamento ao nosso irmão, nosso semelhante.

Pela Lei do Evangelho - Lei de Amor, que também preconiza: “Bem aventurados aqueles que são Brandos e Pacíficos”:

“É crime até mesmo:
UMA PALAVRA OU UM GESTO DESCORTÊS
contra nosso irmão, nosso igual, nosso semelhante”.
(“OESE” – AK)

Assim, pois, para Deus, e, consequentemente para Jesus, se deve repetir nos termos supra citados:

“Bem aventurados aqueles que são brandos e pacíficos porque serão chamados filhos de Deus”. (Mateus).

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Parte 7:

O SENTIMENTO É CRIADOR DE IDEIAS?

Para Emmanuel, André Luiz e demais componentes da expressiva equipe espiritual e sua magnânima obra, e, mais ainda, com o Espírito Áulus, dir-se-ia que: sim:

“O Sentimento é criador de Ideias”!

Logo, o nosso Interior, o nosso Sentir, sublimado ou não, ou nos leva às alturas celestiais ou nos prende às amarras do ódio, da rebeldia, da ignorância e da incompreensão. Estudemos algo acerca do Sentir, de sua possibilidade de transcender o Pensar, o Lógico e o Racional de nossa mentalidade consciencial.

Para Emmanuel, em “Ação e Caminho” (Editora Ideal - Internet), por exemplo, temos que:

“O Sentimento cria a Ideia”.

“A Ideia cria o desejo”.

“A Palavra orienta a Ação”.

“A Ação detona Resultados”.

“Os Resultados nos traçam o caminho nas áreas infinitas do Tempo”.

“Cada Criatura permanece na estrada que construiu para Si mesma”.

“A Escolha é sempre Nossa!”. (Opus Cit.)

Logo, o sistema mental caracterizante de cada Espírito, encarnado ou livre nos espaços espirituais, é bem mais complexo que o possamos imaginar.

O nosso Interior, o nosso Sentir é bem mais poderoso, e bem mais relevante que o nosso Pensar, implicando, pois, no fato de se ter muito por corrigir do nosso Emocional, nosso Sentir, Criador de Ações, de Ideias que, pelo visto, dependem não só do nosso íntimo raciocinar, mas, igualmente, e, preponderantemente, dos nossos Sentimentos, estados e reações guardadas e manifestadas em nosso sistema límbico: cérebro-emocional.

Daí, como já dito no “Evangelho Redivivo” de Kardec:

“AMAI-VOS, EIS O PRIMEIRO ENSINAMENTO”...

“Instruí-vos, eis o segundo”! (Opus Cit.).

Sendo o primeiro, com bem lembrado, mais relevante que o segundo em face de nossos crimes inomináveis, nosso Sentir rebelde, indócil e transgressor. Mas vejamos algo mais ainda do Amor, do Sentir, do Emocional de nós mesmos, tão ou mais relevante que o puramente Racional, Lógico e Cerebral.

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Parte 8:

MAIS CONTRIBUIÇÕES DE EMMANUEL

Assim, pois, vejamos como o amigo celestial muito bem traduz e complementa a referida questão de nós mesmos: Seres Racionais, mas, sobretudo, Seres Emocionais, dotados, pois, de Sentimento, de Valores inerentes a tal Condicionamento Psíquico, do nosso Coração.

“Nos círculos espiritistas, muito se tem falado de uma Fé Raciocinada, mas poucas vezes de uma Razão iluminada”.

“Se é certo que o Sentimento sem a fiscalização do Raciocínio pode conduzir ao absurdo, o Raciocínio sem o Sentimento pode conduzir ao absurdo mais lamentável”. 

“O Cérebro e o Coração não podem viver separados na tarefa construtiva. Sem a perfeita harmonia de ambos todo trabalho edificante torna-se impossível”. 

“O primeiro sem o segundo fez o veneno ideológico da negação, com as suas nefastas conseqüências; o segundo sem o primeiro descansou nos domínios da fantasia e da extravagância dogmática”.

“Estabelecendo o labor da análise, o Espiritismo se propõe reajustar o Sentimento, mas, em hipótese alguma, pode prescindir de sua cooperação”.

“A Razão calcula, cataloga, compara, analisa. O Sentimento cria, edifica, alimenta, ilumina”.

“A primeira (Razão) é o homem que termina laboriosa etapa evolutiva. O segundo (Sentimento) é o Anjo que começa, nas suas manifestações iniciais, a caminho da espiritualidade pura”.

“A Razão é o caminho humano. O Sentimento é a luz divina. Por esse motivo todos os investigadores da verdade transcendente que percorram a estrada da experimentação, sem a Fé, marcham às escuras e, não raro, esbarram na solidão e no desespero supremos”.

“A ciência analítica, a filosofia especulativa podem fazer muito pelo Espiritismo, dentro de seus métodos experimentais, mas, sem a Claridade Religiosa, oriunda das ilações do campo doutrinário, estaria ele destinado a representar um papel tão humano e tão transitório, como o das mais notáveis filosofias que o precederam, abrindo as janelas douradas de seus castelos teóricos no mundo, acenando às almas com o jogo das palavras, mas passando… passando sempre, um curso do tempo, acabando mumificadas no sarcófago das bibliotecas esquecidas”.

“Os espiritistas sinceros devem saber que a ciência e a filosofia do planeta são um conjunto de verdades provisórias. Suas equações variam de cérebro a cérebro, como de escola para escola”. 

“Sem estabilidade no tempo, ambas acompanham os vôos do Sentimento, de quando em quando aceso pela fagulha do gênio, que despreza a rotina e o convencionalismo, para iluminar a estrada do futuro infinito”. 

“Só o Sentimento é bastante grande para elevar-se da esfera comum, quebrando as fórmulas rasteiras”.

“É por essa causa justa que o espiritista cristão, invocando o Raciocínio, em todos os instantes da vida, não deve esquecer sua iluminação própria na Fé, de sua elevação Sentimental, de sua Riqueza Interior, em suma, de seu aperfeiçoamento individual, na lei do esforço próprio”. 

“E é ainda por isso que todos os trabalhadores espirituais da grande causa centralizam os seus ensinamentos em Cristo Jesus, fundamento de toda a verdade sobre a Terra e Modelo Supremo de todas as criaturas humanas, em face de sua necessidade imediata de renovação interior”. (Espírito de Emmanuel: ‘Sentimento e Razão’ - Internet).

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Parte 9:

O ESPÍRITO DE ÁULUS RATIFICANDO

E, para o complemento, e ratificação de Emmanuel e André Luiz, vejamos a proposição iluminadíssima do Espírito Áulus, da mesma psicografia xavieriana:

“Amigos”.

“Em nossas relações com o Senhor, com os nossos semelhantes, com a vida e com a Natureza, é importante lembrar que a nossa própria Alma produz os modelos sutis que nos orientam as atividades de cada dia”.

“Tanto quanto a segurança de um edifício corresponde ao projeto a que se subordina, o êxito ou o fracasso em nossos menores empreendimentos correspondem à nossa atitude espiritual”.

“Sabemos em fotografia que o clichê é a imagem negativa obtida na câmara escura, do qual podemos extrair inumeráveis provas positivas. Assim também o Pensamento é a matriz que compomos na intimidade do Ser, com a qual é possível criar infinitas manifestações de nossa individualidade”.

“Mas a formação do clichê depende da película sensível que, em nosso caso, é o Sentimento antecedendo-nos toda e qualquer elaboração de ordem mental”.

“É imprescindível, dessa forma, melhorar sempre e cada vez mais as nossas aquisições de Fraternidade, Entendimento e Simpatia”.

“A estrela é conhecida pela luz que desprende de Si mesma”.

“A presença da flor é denunciada pelo Perfume que lhe é característico”.

“A Criatura é identificada pelas Irradiações que projeta”.

“Sorvemos Ideias, assimilamos Ideias e exteriorizamos Ideias todos os dias”.

“É imperioso, assim, em nosso intercâmbio uns com os outros, observar os nossos Estados Sentimentais nas bases de nossas Reflexões e Raciocínios, como origens de nossa vitória ou de nossa derrota no campo de luta vulgar”.

“Ilustrando-nos a conceituação despretensiosa, evoquemos a natureza para simbolizar alguns de nossos Sentimentos e clarear, tanto quanto possível, a lição que a experiência nos oferece”.

“O Ódio é comparável à hiena, espalhando terror e morte”.

“A Inveja é semelhante à serpente que rasteja, emitindo raios de venenoso magnetismo”.

“O Ciúme parece um lobo famulento, estendendo aflição e desconfiança”.

“A Agressividade assemelha-se ao ouriço, arremessando espinhos na direção daqueles que lhe respiram a presença”.

“O AMOR é comparável ao Sol que aquece e ilumina”.

“A Compreensão copia a fonte amiga”.

“A Tolerância Fraterna é qual árvore que serve e ajuda sempre”.

“A Gentileza é Irmã da Música Construtiva, desdobrando consolações e mitigando o infortúnio”.

“O Sentimento elevado gera o Pensamento elevado e o Pensamento elevado garante a elevação da existência”.

“Sintamos Bem, para Bem refletir, assegurando o Bem na estrada que fomos convidados a percorrer”.

“Em verdade, o Pensamento é a Causa da Ação, mas o Sentimento é o Molde Vibrátil em que o Pensamento e a Causa se formam”.

“Sentindo, Modelamos a Ideia. Pensando, Criamos o destino”.

“Atendamos à Higiene Mental, entretanto não nos esqueçamos de que a casa, por mais brilhante e por mais limpa, não viverá feliz sem alimento. E a Bondade é o Pão das Almas”.

“Em razão disso, recomendou-nos o Divino Mestre, em sua Lição Imperecível: — ‘Amai-vos uns aos outros como eu vos Amei’”. (Vide: “Instruções Psicofônicas” – Item ‘Sentimento’ do Espírito: Áulus – Feb - Internet). 
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Parte 10:

CRONOGRAMA MENTAL DO HOMEM

Assim, para encerrar, convidamos o amigo leitor para reflexões em torno de alguns pontos do mais importante Sermão de Todos os Tempos da Humanidade: o “Sermão da Montanha” proferido por Jesus e anotado em Mateus, Capítulo 5, ressaltando-se, por agora, os versículos 7, 8 e 9 que muito referem ao tema do presente e.Book:

-“Bem aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia”;

-“Bem aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus”; e:

-“Bem aventurados os pacíficos, porque eles serão chamados filhos de Deus”. (Opus Cit.).

O que significa expressar, noutros termos, e condições, que nenhum Espírito humano, após o seu desencarne, será medido por sua inteligência, ou, pelo que conquistara em cultura e saber, mas sim pelo que exercera e exemplificara de Bons Sentimentos, de Amor, de Misericórdia, Mansuetude e Moderação para com o Próximo, seu Igual, seu Semelhante... seu Irmão.

Nisto, pois, se medirá a altura ou a baixeza do Ser humano após o seu trespasse desta para a outra Vida, a Verdadeira, a Vida Espiritual; logo, desde já, na presente bênção da reencarnação, que tal tratar de nossa Reforma Íntima substituindo, paulatinamente, o mau pelo bom Sentimento, o grosseiro pelo Afável, o ódio pelo Amor.

E, para encerrar a esta parte recorramos, ainda, ao nosso Mestre – Jesus - para constatarmos que o Sentimento é, de fato, a mola impulsionadora dos nossos pensares, e, pois, de nossas palavras. Para tanto, que se consulte Mateus, Cap. 15, v.v. de 1 a 20, onde se lê:

“O que sai da boca parte do coração, e é o que torna o homem impuro; porque é do coração que partem os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, as fornicações, os furtos, os falsos testemunhos, as blasfêmias e as maledicências”. (Opus Cit.).

Logo, Jesus confirma o presente e.Book: “Sentimento: Molde Vibrátil de Ideias”, o que nos leva, mais uma vez, a postular que o homem precisa, de fato, de melhorar-se ao campo emocional: abrandando, melhorando e pacificando o seu coração para que novas luzes se façam ao seu interior que, de fato, se exterioriza por nossos pensamentos, palavras e ações.

Que, mais ainda, poderíamos atinar para o seguinte:

CRONOGRAMA MENTAL DO HOMEM:

Sentimento --> Pensamento --> Palavras --> Ações

Demonstrando que, de fato, o Móvel das Ações Humanas reside, primordialmente, em nosso coração, nosso sentimento - em minúsculo - que, no decorrer do tempo-evolução, se converterá para o SENTIMENTO - em maiúsculo - traduzindo: Amor, Benevolência, Caridade, Fraternidade, e, obviamente, em Sacrifício, tal como Jesus fora capaz de sacrificar-se por nós, em nos mostrando a estrada do progresso espiritual, ou seja, da nossa Evolução Salvífica e Redentora. 

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PALAVRAS FINAIS:

Assim, pois, para finalizar, podemos tudo resumir, pelo menos em tese, que:

“O Pensamento é a Linguagem do Sentimento!”

E as imagens, pois, resultantes de nossas ideias, estão revestidas, ao fundo, do nosso bom ou nefasto sentir, expressando nossas disposições mais íntimas por intermédio de palavras e atitudes diversas do nosso bom ou mau comportamento.

Para Kardec, inspiradíssimo, por sinal, em “O Evangelho Segundo o Espiritismo” (1864 - AK), Capítulo 10, Item 8, sobre a reconciliação com o adversário antes de oferecer nossa oferenda ao altar, alega que, só por tal medida, (coração puro), tal oferenda será agradável a Deus:

“... porque virá de um coração puro de todo mau pensamento”. (Opus Cit.).

Ou seja: tal como se o Sentimento (coração puro) pudesse gerar a ideia (o pensamento). Logo, a base do pensamento parece ser, realmente, o Sentimento, nosso bom ou mau proceder emocional. Mas também os Espíritos Superiores aludem algo parecido ao proclamar logo adiante, no mesmo Capítulo, Item 16:

“Sede, pois, severos para convosco, indulgentes para com os outros. Pensai naquele que julga em última instância, que vê os pensamentos secretos de cada coração”. (Opus Cit.).

E, de novo temos: pensamentos de cada coração, ou seja: pensamentos que derivaram do Sentimento.

E, para finalizar: caso se questione sobre o fato do Sentimento deter tão alta influência sobre o Cognitivo humano, (nosso Pensar e agir), solicitamos que se consulte da obra codificada: “O Livro dos Médiuns” (1861 – AK), Segunda Parte, Cap. 25, Item 282-7, quando Kardec questionara:

-Pergunta: O pensamento do evocador é mais ou menos percebido segundo certas circunstâncias?

-Resposta: Sem nenhuma dúvida; o Espírito chamado por um Sentimento Simpático e Benevolente é mais vivamente tocado; é como uma voz amiga que reconhece; sem isso, frequentemente, ocorre que a evocação não produz efeito. (Opus Citado).

É óbvio que, quase duzentos anos após a codificação, não mais se recomenda as evocações, e sim, nossa atitude caritativa, honesta e humilde perante a Espiritualidade Maior que, sem dúvida, dirige os nossos trabalhos mediúnicos, com Jesus.


Mas trouxemos o referido tema à baila visando-se mostrar, pela obra de Kardec mesmo, como o Bom Sentimento é de tão alta relevância em nossos trabalhos mediúnicos e em nossa conduta íntima e pessoal, onde se insere, cotidianamente, nosso complexo familiar, profissional e etc.

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NO DESEJO DE BONS SENTIMENTOS PARA COM NOSSOS IRMÃOS DE JORNADA TERRENA:

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Fernando Rosemberg Patrocinio
Fundador de Núcleo Espírita Cristão; Articulista; Coordenador de Estudos Doutrinários; Palestrante e Escritor com dezenas de e.Books gratuitos instalados em seu blog abaixo transcrito.

Bibliografia

-“Obra Completa de Allan Kardec”: Diversas Editoras;
-“Obra Completa de Pietro Ubaldi”: Fundapu;
-“Obra Completa de Chico Xavier” e “Instruções Diversas dos Espíritos de Emmanuel, André Luiz e Áulus”: Diversas Editoras e Sites da Internet;
-“Bíblia Sagrada”: Edições Católica e Pentecostal.

Relação dos e.Books de:
Fernando Rosemberg Patrocínio

01-Ciência Espírita: Tese Informal;
02-Espiritismo e Progressividade;
03-Espiritismo e Matemática;
04-Mecanismo Ontogenético;
05-Espaço-Tempo: Física Transcendental;
06-Corrente Mental;
07-Pietro Ubaldi e Chico Xavier;
08-Filosofia da Verdade;
09-Axiologia do Evangelho;
10-Espiritismo e Evolucionismo;
11-Fatos e Objeções;
12-O Médium de Deus;
13-A Grande Síntese e Mecanismo;
14-Evangelho da Ciência;
15-Codificação Espírita: Reformulação;
16-Kardecismo e Espiritismo;
17-Geometria e Álgebra Palingenésicas (web artigos);
18-Maiêutica do Século XXI;
19-Espiritismo: Fundamentações;
20-Ciência de Tudo: Big-Bang;
21-Evolução: Jornadas do Espírito;
22-O Homem Integral (Reflexões);
23-Espiritismo e Filosofia;
24-André Luiz e Sua-Voz;
25-O Livro dos Espíritos: Queda Espiritual;
26-Evidências do Espírito;
27-Construção Bio-Transmutável;
28-Mediunidade Genial (web artigos);
29-Conhecimento e Espiritismo;
30-O Paradigma Absoluto;
31-O Fenômeno Existencial;
32-Chico-Kardec: Franca Teorização;
33-O Maior dos Brasileiros;
34-Espiritismo: Síntese Filosófica;
35-O Livro dos Espíritos: Simples e Complexo;
36-O Livro dos Espíritos: Níveis Filosóficos;
37-Temas da Verdade Espírita;
38-Geometria Cósmica do Espiritismo;
39-Matemática da Reencarnação;
40-Kardec, Roustaing e Pietro Ubaldi;
41-Espiritismo e Livre Pensamento;
42-Síntese Embriológica do Homem;
43-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Primeira;
44-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Segunda;
45-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Terceira;
46-Consenso Universal: Tríplice Aspecto;
47-Método Pedagógico dos Evangelhos;
48-Cristo: de Roustaing a Pietro Ubaldi;
49-Estratégias da Revelação Espírita;
50-Trilogia Codificada e Rustenismo
51-Cosmogênese do Terceiro Milênio;
52-Tertúlias Multidimensionais;
53-Cristianismo: Teologia Cíclica;
54-Análise de Temas Codificados;
55-Deus: Espírito e Matéria;
56-Razões e Funções da Dor;
57-Emmanuel: Insigne Revelador;
58-A Queda dos Anjos;
59-Homem: Vença-te a Ti Mesmo;
60-Evangelho: Evolução Salvífica;
61-O Espírito da Verdade;
62-Balizas do Terceiro Milênio;
63-Sentimento: Molde Vibrátil de Ideias;
64-Ciência do Século XX;
65-A Revolução Ética.
(Tais e.Books foram produzidos de 2010 a 2018).
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Blog: Filosofia do Infinito
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