O PRINCÍPIO
É IGUAL AO FIM
Creio que o
maior obstáculo de nossos Espíritos infantes, no sentido de compreender-se que
Deus É um Espírito Eterno, Uno e Transcendente, esteja também no fato de que
nossas vidas encontram-se esfaceladas pela sujeição do tempo que o Mundo nos
impõe, o que dificulta nossa percepção do Eterno, do Incriado, característica
mesma do Supremo, Inteligência das inteligências, do Pai, conforme Jesus.
Para nós,
inseridos no tempo, temos a impressão de que o mesmo existe, quando, ao íntimo
de nós mesmos, sabemos dos paradoxos de sua permanência pouco permanente, pois
que é ilusório, e, pois, criado e estabelecido pelos movimentos de rotação e de
translação do nosso Orbe, o que, por sua vez, nos passa a forte e nítida
impressão de sua existência, de sua realidade, conquanto sua notória inexistência,
sua notória irrealidade.
Logo: não
vivemos no tempo e sim no ‘não-tempo’, ou, noutros termos: na perenidade de nós
mesmos, uma vez que somos Espíritos imortais que, criados por Deus, gozam de vida
para todo o sempre, mas não de eternidade, pois que: só Deus É Eterno, um Ser
que, propaga-se, seja Causa e Efeito de Si Mesmo, que não tendo início tampouco
terá fim.
Há uma
sentença espiritista que nos dá, de modo um tanto paradoxal, certa noção do
tempo, bem como, da eternidade divina; ela ministra que:
“Deus há
criado sempre, cria incessantemente e jamais deixará de criar”! (AG – AK).
Nela, pois,
vemos que, de certa forma, o tempo surge como um “Tempo” de Deus, pois que:
‘Deus há
criado sempre’...
Ou seja: no
ontem, no passado!
E, ao
centro da sentença, temos:
‘Deus cria
incessantemente’...
Que nos
parece ser no hoje, no presente instante!
E,
concluindo, afirma que:
‘Deus jamais
deixará de criar’...
Reportando-se,
quiçá, ao amanhã, ao futuro de Sua Divina e Interminável Criação! Mas dita
sentença parece referir-se, também, e óbvio, de modo paradoxal, a algo de Sua Eternidade,
desde sempre e para sempre, pois que jamais deixará de criar.
Assim,
pois, se para nós, confinados no tempo, tudo parece ter um tempo, pois nascemos
(início), vivemos (meio) e morremos (fim), no caso de Deus: isto não existe;
mas poder-se-ia conjecturar com a sentença emblemática de que:
“Para Deus,
início e fim não se distinguem como para nós, pois que Ele É o próprio Início
que É igual ao próprio Fim, Início que não se iniciara e Fim que não se findará,
pois que tais se confundem, paradoxalmente, no Eterno, ou, na própria
Eternidade Divina”! (frp).
De tal
forma que: se para Deus, filosoficamente:
“O Inicio É
Igual ao Fim”! (AGS – PU).
E que,
matematicamente, se descreveria pela seguinte e paradoxal formulação equacionária:
[( INÍCIO )
= ( FIM )] (*)
E, Deus:
não tendo Início, e, tampouco Fim, então se conclui, ou, poder-se-ia concluir
que, de fato:
“DEUS É ETERNO”!
Pois que,
certamente, o seu Início se confunde, ou, se confundirá, com o seu próprio Fim,
ou seja, com algo, de Sua Eternidade mesma: que, de fato, não tem como ter-se
iniciado, e, portanto, não tem como se findar!
(*) Tal
como as letras e as palavras, as expressões matemáticas são apenas coisas
simbólicas, e, pois, abstracionais, criadas para expressarem nossos pensamentos,
conquanto a realidade do seu promotor, o fator psíquico (Espírito) que há em nós. Tomemos como
exemplo o número oito (8). Tal número não existe, mas tem forte influência,
como todos os demais números, em nossas vidas. Ora, se você dividi-lo ao meio,
no sentido longitudinal, teremos duas bolinhas, ou, dois zeros; se você
deitá-lo, teremos a simbologia do infinito; se você cortá-lo em sentido transversal,
teremos o número três (3) invertidos tal como se “ele” estivesse se olhando num
espelho. Que coisa fantástica são os números, bem como as palavras: eles nos
parecem reais e irreais, matéria e espírito, mas não são nada disto, são apenas
entes matemáticos e gramaticais; são símbolos que expressam algo de nossas
vidas e para as nossas vidas, que, aliás, são mais abstratas que físicas, pois
que somos Espíritos imortais, o Comandante do biológico, do material que há em
nós, que, enfim, serve para o nosso aprendizado, nossa sabedoria, nossa
espiritualidade!
UM GRANDE
ABRAÇO A TODOS;
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Filosofia do Infinito
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