Fernando
Rosemberg Patrocinio
(40º.
e.Book)
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KARDEC,
ROUSTAING
e
PIETRO
UBALDI
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Referido
estudo, dado à sua complexidade temática, constitui parte de uma ‘Trilogia’ de
e.Books instalados em nosso blog com os respectivos títulos:
-“Kardec, Roustaing e Pietro Ubaldi” (40º. e.Book);
-“Espiritismo e Livre e Pensamento” (41º. e.Book); e:
-“Síntese Embriológica do Homem” (42º.
e.Book).
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Introdução
Parte 1: SÍNTESE DE ‘O
LIVRO DOS ESPÍRITOS’
Parte 2: GEOMETRIA CÓSMICA
DO ESPIRITISMO
Parte 3: QUEDA ESPIRITUAL
COM ROUSTAING
Parte 4: A CONDENAÇÃO DO
OBSCURANTISMO
Parte 5: CATEGÓRICA ANÁLISE DE UM CRÍTICO
Parte 6: O SACRIFÍCIO DE
JESUS: O REDENTOR
Parte 7: NOTAS DE: LUCAS,
MATEUS E PAULO
Bibliografia
Relação Nossos e.Books
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Introdução
Neste nosso
40º. e.Book temos uma tarefa árdua pela frente: tratar da obra de três grandes nomes
dos últimos tempos; nomes, aliás, que parecem unos e separados, acordes e
discordes, e, pois, das mais acirradas discussões doutrinais, filosóficas e
éticas:
-Allan Kardec,
-Jean Baptiste Roustaing, e:
-Pietro
Ubaldi.
Sendo que os
dois primeiros, do Século 19, foram contemporâneos; e o terceiro, do Século 20,
fora um contemporâneo de outro grande missionário do Cristo: Francisco Cândido
Xavier. Assim, pois, além de tratarmos de alguns aspectos de suas pessoas, e,
de suas obras, haveremos, ainda, de lançar mão de alguns comentários e/ou
interpretações do que hoje, neste início do Século 21, se pensa e se escreve
sobre o trabalho monumental dos mesmos.
É que há
muita confusão, no meio espiritista, sobre tais nomes e suas respectivas obras!
Por
exemplo, sobre Allan Kardec: confunde-se, no meb (movimento espiritista
brasileiro), o que é sua opinião, como homem, educador, pessoa espiritista ou
não; com o que é a opinião, no caso: da instrução coletiva dos Espíritos no que
se convencionara chamar de Espiritismo: Doutrina dos Espíritos Superiores; o
que nos levara a produzir, sobre tal questão filosófica e doutrinária, nosso
16º. e.Book, de título: “Kardecismo e Espiritismo”: na tentativa de uma sua solução pacífica, e esclarecedora
pelos próprio fatos.
Só por aí
vemos que a questão:
-Allan Kardec;
E a questão:
-Espiritismo,
este, entendendo-se, como já dito, pelo conjunto harmonioso de altíssimos Instrutores
da Espiritualidade, ...
Tais, Allan
Kardec e Espiritismo, estão a traduzir, num todo, situação um tanto complexa e
de diversa opinião, ou opiniões; e, mais ainda, quando se lhe junta uma questão
paralela, ou seja, da obra:
-“Os Quatro
Evangelhos” (Feb), organizado pelo sábio espiritista João Batista Roustaing,
...
-E, mais recentemente
ainda, tivemos a grata surpresa de o Mestre Nazareno nos enviar, com Pietro
Ubaldi, sua imponente obra monista; além da xavieriana, composta por mais de
400 volumes já publicados.
Cumprindo-nos
a todos, pois, adeptos da ‘Terceira Revelação da Lei de Deus’, (Espiritismo), uma
análise mais profunda de tais temáticas, para não cairmos na precipitação de
falar, ou de escrever, o que não deveríamos por nosso desleixo e falta de
estudos mais acurados de tão complexos campos doutrinais.
É que:
condenar, simplesmente condenar: é fácil; difícil é debruçar-se sobre a obra,
que, por sua natureza, e recente presença no Mundo terreno, é novidade de
difícil trato, exigindo-nos, além de humildade, muito esforço, dedicação,
estudo, pois, de tais vultos do espiritualismo moderno temos:
-de Kardec:
05 volumes
da Codificação Espírita, mais as obras suplementares que, num todo, se somam 24
volumes; sendo de expressivo e apreciável destaque: “O Livro dos Espíritos”, tratado
filosófico do Espiritismo, ou seja: Doutrina dos Espíritos Superiores;
-de
Roustaing:
04 volumes que,
em número de páginas, (cerca de 2100), excedem os citados 05 volumes da
Codificação Espírita, (cerca de 1500): sendo estes, entretanto, mais concisos,
e, aqueles, algo redundantes, todavia, mui preciosos, constando, no prefácio
do seu organizador, que dita obra pretende: “a realização da unidade de crença
e a da fraternidade humana pela efetivação das promessas do Mestre”. Segundo
obra de Francisco Cândido Xavier, Roustaing estivera cuidando dos trabalhos da
fé; e:
-de Ubaldi:
24 volumes donde
se destaca “A Grande Síntese”, “Deus e Universo”, “O Sistema” e “Queda e
Salvação”, incluindo, este último, uma das mais avançadas e brilhantes tese
matemática dos triângulos invertidos com soluções e apontamentos de tão grande
altura que, até hoje, nos assombram pela sabedoria de seus instrutores
espirituais.
E, portanto:
apenas de Kardec, de Roustaing e de Pietro Ubaldi: são 52 grandes volumes
doutrinários!
E, só é
autoridade o bastante para julgá-los quem se debruçou no trabalho do seu estudo
e de sua reflexão, e não quem lhe julga por metades, por ouvir dizer, achando
que sabe, quando, em verdade: não sabe!
Ora, são
tantas e tão desencontradas opiniões, de ‘disse não disse’ de tais obras que só
confundem o leitor de tais ilações, quando se deveria, ao invés, estuda-las a
fundo para se ter sua opinião própria e não de pessoas alheias, com seu caráter
bom ou ruim, culto ou inculto, e, em suma, do seu psiquismo, suas
idiossincrasias e, pois, suas particularidades pessoais e emocionais:
equilibradas ou desequilibradas.
E são opiniões,
pareceres de uns e de outros: tão diferentes que, de uns, reúne simpatias; e,
de outros, antipatias, e, de outros, ainda, tão grande ódio e aversão que por
si sós já caracterizam ignorância, preconceito, e, o mais agravante: por ouvir dizer,
e não do seu próprio suor e trabalho de buscar na fonte mesma seu saber, e, por
conseqüência, sua mais honesta opinião; ou seja: opinião de quem estudou e se
sacrificou por sua cultura, seu conhecimento, seu inabalável saber.
Assim,
pois, ao estudo meus amigos: pois a sabedoria não se adquire pela preguiça e pela
precipitação de explanar o que, definitivamente, não sabe; e sim: nos suores do
trabalho, do estudo e da dedicação. Recordemos que: “Deus É Amor”, e que somos
da mesma essência deste Amor; e, assim, pois, o que se pretende com o ódio, com
a discórdia, a aversão?
Tais
defeitos sendo nitidamente contrários ao bem e ao amor, só podem ser emanados
de quem não conhece o mais importante ‘Livro’ de todos os tempos da humanidade:
o “Evangelho” de Jesus: cuja implantação no Mundo terreno visa levar o Ser
humano da ignorância à sabedoria, do ódio ao amor, enfim, da matéria ao
Espírito de nossa essência mais pura e mais elevada: essência do Amor.
Logo, se
temos opinião disto ou daquilo, se somos Seres racionais e, pois, livres
pensadores, que o sejamos com mais Sabedoria, com mais Amor, pois os efeitos do
ódio, da rebeldia e da incompreensão, já se os tem em nossa própria e inglória
situação de Espíritos errantes e falidos, mas recuperáveis pelo Cristo: Enviado
Direto da Paternidade Universal!
Estas,
pois, são as palavras introdutórias, judiciosas ou não, deste humilde e
estudioso autor:
Tal como Você Mesmo: Prezado Leitor.
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PARTE 1:
PARTE 1:
SÍNTESE DE
‘O LIVRO DOS ESPÍRITOS’
Logo, vemos
que este espiritualismo moderno, num Todo mesmo de sua complexidade: como
ditado dos Espíritos Superiores, (Espiritismo), ou, como opinião de Kardec para
isto, ou, para aquilo, (Kardecismo), ou, de quem quer que seja...
E, mais
ainda, com o paralelismo da obra de Roustaing, em que tudo, além do mais, se
movimenta e se desenvolve do Século 19 para o Século 20 de Pietro Ubaldi e
Xavier, notamos que o referido espiritualismo, nos moldes enfocados, se nos
mostra como um complexo que demanda tempo, estudo e trabalho que, em nosso
caso, mais especificamente, temos lhe demorado quase meio Século de nossa
dedicação para, no final, concluirmos que estamos em constante aprendizado de
suas lições que, como ‘Ciência do Infinito’, temos, adiante, tal como nos lembrara
a questão 169 de “O Livro dos Espíritos” (AK-1857) de que, realmente, o nosso:
“progresso (espiritual) é quase infinito”.
E, pois,
como apreender-lhe Tudo de sua vasta concepção numa só vida, numa só existência
terrena?
E, além do
mais, ao acatarmos, pela intuição de Kardec, a sentença de que: “o Espiritismo
e a Ciência (mundana) se completam mutuamente”, detecta-se a vastidão de tal
perspectiva em que nossos olhares cognitivos, de fato, se estendem ao infinito,
pois, para abarcá-lo, teríamos, em princípio, de começar a abarcar tudo quanto
existe em termos de conhecimento: do Espiritismo, em seu tríplice aspecto, e de
todas as categorias científicas e filosóficas do Mundo terreno.
O que é,
simplesmente: assombroso, gigantescamente magnífico aos nossos olhos de
infantes espirituais; mas faltaria, ainda, em tal perspectiva, o conhecimento
de tudo quanto se verifica ao âmbito do nosso Sistema Solar, e, depois, de
nossa Galáxia, e, depois, ainda, no conjunto de galáxias, ou, do Multiverso, em
que tudo, do campo material, se associa ao campo da energia e das forças metafísicas
que principiamos conhecer.
E, então,
seríamos deuses!!!
Todavia, de
retorno ao nosso mundinho intelectual, e, para se entender melhor da referida
temática, ou seja, deste moderno espiritualismo que se nos agiganta aos olhos,
basta dar um ligeiro ‘rolê’ pela Internet para vermos como esse complexo doutrinário
é, de fato, algo que nos compete suor, trabalho e estudo para apreciarmos
melhor referida questão.
Ora, estamos
encarcerados a um Mundo terreno que, apesar de seus tantos progressos, muito
ainda se há que fazer no tocante a Tudo, e, especialmente, no tocante a nós
mesmos, os Espíritos humanos que muito tem por fazer no tocante ao saber e às
práticas sublimes de nossos ‘Instrutores da Espiritualidade’.
Mas estamos
avançando, mesmo sabendo ter, hoje mesmo, e, logo mais adiante, no decurso dos
Séculos vindouros, toda uma reforma por fazer em nossos corações, bem como todo
um vasto conhecimento por assimilar e aprender; e, conhecimento, como já dito, que
não se aparta do campo íntimo e moralizador do ‘sujet’ (indivíduo) espiritual,
pois que a Sabedoria se distingue por Conhecimento e Moralidade, ou, noutros
termos: por Cérebro e Coração, Ciência e Ética Comportamental de Ordem Evangélica,
ou Cristã.
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PARTE 2:
GEOMETRIA
CÓSMICA DO ESPIRITISMO
“... Somos uma essência criada Pura, mas decaída; pertencemos
a uma pátria onde tudo é pureza; culpados, fomos exilados por algum tempo, mas
só por algum tempo”. (Vide: “Revista Espírita” – Allan Kardec – Junho – 1862 -
Edicel).
E o fato é
que os Espíritos Superiores, em sua obra principal: “O Livro dos Espíritos”
(1857 - AK), bem como nas demais, se esquivaram de fazer um maior
aprofundamento da questão: do fenômeno relativo à ‘Queda Espiritual’;
conquanto, nas entrelinhas, e, pois, de modo breve, tais instrutores lhe
referissem sim, como se pode ver, por exemplo, em nossa trilogia de e.Books:
-“O Livro
dos Espíritos: Queda Espiritual”;
-“O Livro
dos Espíritos: Simples e Complexo”; e:
-“O Livro
dos Espíritos: Níveis Filosóficos”.
E, evitaram
fazer tal menção, quiçá, pela resistência de Kardec em não acatar dita
situação. E, resistência, aliás, que é de todos nós, e, pois, mesmo de Kardec
que é um Espírito em aprendizado e evolução do seu psiquismo e do seu saber,
estando todos nós, por conseguinte, muito distantes ainda de saberes mais
amplos de Tudo: do Universo físico e espiritual.
Ora, não
disseram que Kardec teria de reencarnar para consolidar novo avanço de sua
obra? Logo, todos têm muito por aprender da ‘Ciência do Infinito’; e Kardec
também!
Por outro
lado, ao tempo de Kardec, havia muitos outros temas mais próximos de nós mesmos
por tratar, e porque, então, cuidar de problemas mais distantes – das origens,
no caso – quando urgente era o empenhar-se pelo estudo da mediunidade (“O Livro
dos Médiuns”); da moral cristã (“O Evangelho Segundo o Espiritismo”); da vida
pós-morten (“O Céu e o Inferno”) e estudos outros da Filosofia e da Ciência
Espírita, bem como da Ciência mundana e de estudos bíblicos outros, e coisas
que tais (“A Gênese”); e, mais ainda, de estudos e de trabalhos outros
correlatos, como, por exemplo, os contidos na “Revista Espírita”, hoje
enfeixada em 12 volumes conceptuais.
E Kardec,
pois, em face de tantos trabalhos mais urgentes por elaborar, não se empenhara,
com mais obstinação, e profundidade, na questão da ‘Queda do Espírito’, e,
inclusive, como dito, desacreditando do fenômeno, pois sua mente racional,
positivista por natureza, não chegava ao ponto de vislumbrar a grande realidade
do fenômeno ora questionado.
Na “Revista
Espírita”, por exemplo, de Março de 1864, falava ele do grande sofrimento
imputado aos animais que, em verdade, são Espíritos Simples e Ignorantes (ESI);
e, até mesmo, com certa humildade, Kardec declarava não saber da causa
de tais sofrimentos; implicando, pois, que tais sofrimentos sejam, de fato, um
resultado: um efeito daquela causa:
“O sofrimento
dos animais é constante (efeito). Mas é racional imputar esses sofrimentos à
imprevidência de Deus ou a uma falta de bondade de sua parte pelo fato de a causa
escapar à nossa inteligência?...”.
(Allan
Kardec - Opus Cit.).
O que
significa expressar que Kardec tinha intuição de uma causa para o
sofrimento dos animais, que, presentemente, sabemos estar na desobediência do
Ser, ou seja, na rebeldia do Espírito Puro e Consciente (EPC) que, por tal
mesmo, decaíra de sua condição primeira numa outra condição segunda: a de
Espíritos Simples e Ignorantes (ESI) dos animais em contínua progressão
espiritual, para a sua reeducação nos moldes expiatórios (efeito) que
implicam em sua salvação, ou seja, o devido retorno aos altos planos de sua
espiritualidade.
E, então,
Kardec entrevia, para tal questão, e, de modo claro e pacífico, que:
“Não há
efeito (dor) sem causa (rebeldia)”!
E, sendo a
Dor um efeito, sua causa não é, senão, a Rebeldia. Assim, pois, Kardec não
sabia a causa da dor e do sofrimento dos animais; e, ainda assim, insistia em
considerar sua opinião acerca da Queda Espiritual que não admitia, o que,
aliás, e, como se sabe, é a opinião de muitos espiritistas deste início do
Século 21 que, acatando tão-só a opinião equivocada de Kardec, eles preferem,
em rebeldia similar à do codificador, não considerar a verdade do ‘Mecanismo
Fenomênico Involutivo-Evolutivo’, vulgo, ‘Queda Espiritual’ de altos planos
cognitivos, éticos, morais.
Mas o fato
é que:
A Verdade é
a Verdade (nos desculpem a redundância); e que, talvez, devêssemos expressar:
‘A Verdade É o que É’; no que o Mestre Jesus acentuava:
“Conhecereis
a Verdade e a Verdade vos libertará”.
E, aqueles
espiritistas negadores, indubitavelmente, e, por evolução, chegarão lá: na
Verdade que liberta, pois que tais elementos, em sua rebeldia, haverão de
reconhecer o seu erro, e, afinal, alcançarão a graça do saber, e, pois, de sua
libertação.
Logo, vemos
que Kardec, com todo o respeito que lhe reservamos, bem como aos espiritistas
modernos que o seguem à risca, (tal como o intelectual Herculano Pires), vemos,
por aí mesmo, que tais elementos não são bons filósofos, e tampouco, bons
matemáticos, pois, não levaram, e não levam na devida conta, que Deus é
Espírito, e, como tal, Deus cria, primeiramente, o Filho espiritual, surgindo,
se tal for a medida, e, de modo secundário, a Matéria do universo físico e
astronômico com seus habitantes regidos pela Dor e pela Evolução por questões
comportamentais do Espírito falido e rebelde em sua iniciação. (Vide nosso
e.Book: “Geometria Cósmica do
Espiritismo”).
Logo, tais
espiritistas, em sua restrita visão do fenômeno, só lhe enxergam do ‘átomo ao
arcanjo’, (ou menos ainda), quando, de fato, os Espíritos Superiores informaram
muito mais, ou seja, disseram:
“Admirável
Lei de Harmonia da qual vosso Espírito limitado não pode ainda apreender o
conjunto” (Item 540 de ‘OLE’ - AK).
Ou seja,
tais espiritistas vêem dita expressão pelas metades, entendendo, da mesma,
tão-só o fenômeno evolutivo que vai: da Matéria ao Espírito passando pelas mais
diversas espécies vegetais e animais, até atingir o homo-sapiens, que ainda
prossegue, em ascensão, até libertar-se como Espírito Puro e Consciente (EPC)
das mais altas esferas em Deus-Pai: o Justo Criador:
Deus
\
Espírito
/
Matéria
Quando o
fenômeno completo, como já visto, e citado, encontra-se em “O Livro dos
Espíritos” (1857 - AK) mesmo, e até mesmo, na sua Introdução, que no-lo mostra
por uma espécie de geometria cósmica universal, contida, sinteticamente em:
Deus
/ \
Espírito
Espírito
\ /
Matéria
Logo, no
lado esquerdo da figura geométrica, temos a Involução; e, no lado direito, a
Evolução.
Sendo fácil
depreender-se que: antes de verificar-se:
-do Átomo
ao Arcanjo, ...
Verificou-se
um outro fenômeno: do arcanjo ao átomo que decaíra de sua altíssima posição
para, agora, reeducar-se e evoluir nas tramas adversas, porém, retificadoras,
dos Mundos materiais. Entendendo-se, pois: arcanjo: como um Espírito Puro e
Consciente (EPC) de seus atos, mas suscetível, ainda, de cometer erros como os
fazemos, cotidianamente, em nossas vidas mundanas, biológicas, tão materiais.
E, neste
caso, se concatenam com lógica filosófica e matemática, que:
[(Rebeldia
rima com Involução; e Dor com Evolução)]
Em que um
fenômeno se transforma noutro fenômeno por conexão conversiva (=cc=), ou seja:
de um fenômeno que se converte noutro de ordem inversa e devidamente
proporcional:
[( Involução
)] (=cc=) [( Evolução )]
E, sua
altaneira expressão filosófica proclamaria que:
“Assim como
a Involução se transmuda em Evolução, a Rebeldia se transforma em Dor nos processos
educativos da reencarnação!”.
Sem nos
esquecermos da Justa, Perfeita e Amorosa Lógica Divina de que:
“Se a Dor
leva o Ser à Evolução, esta leva, paulatinamente, à extinção de sua Dor”.
Mais ainda:
Gostaríamos
de externar que muitas das formulações filosóficas, e matemáticas, do grande
fenômeno ora em breve estudo, se encontram, caso venham a se interessar, em
nosso 3º. e.Book, intitulado: “Espiritismo e Matemática”
já instalado em nosso blog.
E, como mencionamos
no início desta parte, bem como em nossos mais diversos textos e e.Books,
tornarmos a exprimir com os nossos Instrutores que:
“... Somos uma essência criada Pura, mas decaída; pertencemos
a uma pátria onde tudo é pureza; culpados, fomos exilados por algum tempo, mas
só por algum tempo”. (Vide: “Revista Espírita” – Allan Kardec – Junho – 1862 -
Edicel).
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PARTE 3:
QUEDA ESPIRITUAL
COM ROUSTAING
Assim,
pois, Kardec, pessoalmente, e, como é do seu direito, não acatava dita Queda do
Espírito imortal. Cogitava apenas e tão-só do fenômeno evolutivo a partir da
matéria e, por vezes, muito menos que isto, como, por exemplo, em sua última
obra:
“Sem, pois, procurar a origem da Alma, e as fieiras pelas quais
pôde passar, nós a tomamos em sua entrada na Humanidade, no ponto em que,
dotada do senso moral e do livre-arbítrio, ela começa a incorrer na
responsabilidade de seus atos”. (Vide: “A Gênese” – 1868 – AK).
Ou seja:
pela expressão do próprio Kardec, conquanto discutisse a questão, ele não se
interessava pela origem do Espírito, (da Alma humana), por suas transmigrações nos
reinos inferiores da criação, (e, dantes disso, obviamente), preferindo tomar a
Alma, ou, Espírito, apenas e tão-só ao campo da Humanidade terrena, onde está,
momentaneamente, reencarnado.
Mas se o
Espiritismo, como obra dos Espíritos Superiores, se permitia, aqui e ali,
registrar alguma menção da referida Queda Espiritual, ainda assim, por sua
brevidade informacional, se pode dizer que seu interesse e objetivo maior fora
o de nos trazer uma nova forma de Espiritualismo Racional, enfocando, mais especificamente,
o ‘Processo Evolutivo’ das coisas, do que se infere, (mas não sem outras possíveis
e reais considerações), que dita obra se enquadra, modo mais específico, no que
se pode equacionar como: ‘Modelo Evolutivo do Espírito’: ou, do Ser
palingenésico redencional que há em tudo e em todos nós: na matéria ou fora
dela.
Repetindo,
mais uma vez, algo do referido processo evolutivo das coisas, temos o seu
respectivo gráfico ascensional: da Matéria ao Espírito, e, pois, a Deus;
gráfico que, por sinal, e, como já visto, se inspira em “O Livro dos Espíritos”
(1857 - AK) mesmo:
Deus
\
Espírito
/
Matéria
Porém, como
se pode constatar em nosso 38º. e.Book: “Geometria Cósmica do Espiritismo”,
referido gráfico de “O Livro dos Espíritos” (1857 - AK), é bem mais sugestivo
ainda, pois se nos mostra, em verdade, bem mais amplo e complexo, e, pois, bem mais
abrangente, completo e total:
Deus
/ \
Espírito Espírito
\ /
Matéria
Sendo que do
lado esquerdo temos:
-A
Involução, ou a descida do Espírito à Matéria por Queda Espiritual;
E, do lado
direito, temos:
-A
Evolução, ou a subida daquele mesmo Espírito falido: do átomo ao arcanjo,
fazendo o seu retorno aos planos superiores da espiritualidade.
Sendo que a
obra de Pietro Ubaldi, associada à de Xavier, de modo claro e evidente, e, por
adotar a referida Queda, se enquadra nesta mesma estrutura geométrica, no que
se conhece e se denomina: ‘Modelo Involutivo-Evolutivo’, expressando, pois,
este mesmo gráfico supra mencionado (porém, com a inclusão da Energia dentre o
Espírito e a Matéria).
Porém, tais
estudos, se referem ao que há de mais moderno e avançado em termos de
Espiritismo, ou seja: do Século 19 ao Século 20, no curso de quase 200 anos de
sua implantação no Mundo terreno.
Todavia, pedimos
licença ao Leitor amigo a fim de, nesta hora, fazermos uma digressão aos
saberes espiritistas de dois grandes missionários do Século 19: os
contemporâneos Allan Kardec (1804-1869) e João Batista Roustaing (1805-1878), a
fim de esclarecermos questões palpitantes do tema ora enfocadas.
Roustaing,
organizador da mui reveladora obra de “Os Quatro Evangelhos” (Feb), lançara
dito trabalho por volta de 1866, na França. Em tal obra, de forma clara e
patente, vemos que seus autores se restringem ao ‘Modelo Evolutivo do
Espírito’, ou seja, ministrando que o Ser (Espírito Simples e Ignorante=ESI),
em sua origem, se inicia no reino mineral, (a partir do átomo), e avança em
direção aos demais campos da natureza até ao homem, que, no curso do tempo, se
alçará ao referido arcanjo.
Ou seja: é
algo similar ao encontradiço na obra de Kardec, no tocante, pois, ao restrito
‘Modelo Evolutivo’ citado, ao qual submete seus ensinos.
Noutras
palavras, em sua sabedoria, tais autores (espirituais) da obra de Roustaing, se
restringem ao citado ‘Modelo’ porquanto ainda tínhamos muito aprendizado por
fazer neste campo, dantes de entrarmos ao aspecto cíclico de nossa gênese, qual
seja, do modelo mais amplo e bem mais complexo: ‘Involutivo-Evolutivo’ que a
obra ubaldiana, no Século 20, esclarece mui fartamente nos quatro volumes supra
mencionados de “A Grande Síntese”, “Deus e Universo”, “O Sistema” e “Queda e
Salvação” (Fundapu).
E, de
retorno a Kardec e a Roustaing, no Século 19, veremos que o Codificador aprovara
plenamente a obra rustenista nos termos de que:
“É um
trabalho considerável e que tem, para os espíritas, o mérito de não estar, em
nenhum ponto, em contradição com a doutrina ensinada pelo ‘O Livro dos
Espíritos’ e ‘O Livro dos Médiuns’. As partes correspondentes às que estivéramos
tratando em ‘O Evangelho Segundo o Espiritismo’ o são em sentido análogo”.
(“RE” – Junho de 1866 – AK).
De fato
temos que, no referente ao corpo fluídico e materializado do Senhor Jesus, (e
não um corpo carnal propriamente falando), de que trata a importante obra de
Roustaing, o “O Livro dos Espíritos” (AK), por exemplo, ao Item 113, alega que
os Espíritos Puros, tal como Jesus, não mais se sujeita à reencarnação em
corpos perecíveis, material ou carnal.
Logo,
Jesus, de fato, nascera sem união sexual dos pais, o que explicaria, mais
ainda, suas diversas desmaterializações aos olhos de seus pares, (súbitos
desaparecimentos), e respectivas rematerializações, (reaparecimentos), quando
assim o quisesse pelos altos poderes de sua Mente divina, que transcende a tudo
quanto sabemos da vida superior de um Cristo: Espírito Puro do mais
transcendente e mais alto poder.
Mas
retornemos, agora, ao tema de que tratávamos no tocante ao citado ‘Modelo
Evolutivo’ da obra de Kardec e da obra de Roustaing.
Na obra
codificada por Kardec se tem o entendimento de que a evolução prossegue ou
prosseguiria (->), sem interrupções, até ao plano das humanidades, e,
lógico, ainda vai prosseguindo de tal para os níveis Super-humanos de Mundos
mais avançados, até Deus. Neste caso, temos:
Mineral->Vegetal->Animal->Hominal->Supra-Hominal...
...Até
Deus!
Em tal ponto,
entretanto, Roustaing parece discordar, ou melhor, aprofundar o ponto de vista
da questão, pois que, ao atingir o Plano Hominal, ou, Plano da Consciência e,
pois, como Espírito formado em planos inferiores da criação, ele não adentra o
Plano Hominal (das humanidades) de imediato, sendo, pois, recolhido por
Instrutores Divinos, para, então, prosseguir sua jornada evolutiva nos planos
diversos da espiritualidade.
E, por tal
perspectiva, temos em Roustaing:
Mineral->Vegetal->Animal->
Espiritualidade...
...Até
Deus!
Estando
extinto, pois, os planos:
Hominal->Supra-Hominal...,
pelo menos por enquanto.
E é quando,
então, com a Consciência já formada no ápice da escala animal, o Ser é
recolhido para desenvolver-se mais ainda na Espiritualidade. Neste seu evolver
é que, dito Espírito consciente, poderá quedar-se pelos mais diversos motivos:
orgulho, inveja, e até mesmo descrença do nosso Criador Supremo; e, então, tais
elementos, pelos atos contrários à Lei de Deus, vão experimentar:
“... as conseqüências da falta cometida, que, como já
explicamos, ... , eles caem na encarnação humana, conforme ao grau de culpabilidade
e nas condições apropriadas às exigências da expiação e do progresso, ou em
Terras primitivas, ou em Mundos já habitados por Espíritos que faliram
anteriormente”. (“Os Quatro Evangelhos” – Tomo 1 – J. B. Roustaing – Feb).
Sendo que, em
‘Terras primitivas’, ou, nos Mundos Primitivos, dir-se-ia que o Espírito
falido, por dita queda, encarnaria e reencarnaria, em corpos humanos também
primitivos, aliás, no que a obra de Roustaing rotula por: ‘criptógamos
carnudos’, que seriam, por tais instruções: “massa, quase inerte, de matérias
moles e pouco agregadas, que rasteja, ou antes, desliza, tendo os membros, por
assim dizer, em estado latente”. (“Os Quatro Evangelhos” – Tomo 1 – J. B.
Roustaing – Feb).
Sendo que,
tais Seres, são já indivíduos espirituais do plano das humanidades: Hominal e
Supra-Hominal, porém, em seu mais baixo estágio de evolução: dos referidos
criptógamos carnudos.
Diga-se,
entretanto, e, em defesa do encontradiço na obra de Roustaing, que se trata apenas
e tão-só de uma comparação (“compara-los melhor”, como está na obra), ou então,
apenas de uma ideia (na obra se lê: “uma ideia da criação humana”) do homem em
seu mais baixo estágio evolutivo. Ora, não vemos todos os dias, no Mundo
terreno mesmo, Espíritos, ou, Seres humanos nascerem desprovidos dos membros
superiores e inferiores, (sem braços e pernas), em dolorosa provação?
Com efeito,
sabemos muito pouco de nós mesmos, e, pois, de nossas origens espirituais e
hominais; sabemos muito pouco de Mundos inferiores ao nosso, os referidos Orbes
primitivos; sabemos muito pouco do nosso próprio Mundo terreno, e, pois, dos
demais Mundos do presente Sistema Solar; sabemos muito pouco de Tudo, de nossa
Galáxia que se confunde com outras Galáxias, nebulosas insondáveis, e, não mais
do Universo, mas do Multiverso: do conjunto estupendo, harmonioso e
grandessíssimo das coisas ditas materiais, celestiais e espirituais.
Como refere
um sábio amigo do nosso convívio: estamos meio que perdidos no Mundo terreno,
pois não sabemos direito de nossas origens e tampouco de nossas destinações; e
temos, como referência para dita perdição, apenas os amigos, os familiares,
nossas moradias, bem como os mais elevados atos de Jesus e do seu Evangelho
como roteiro de nossas vidas conturbadas, algo doentias, e, pois, tão
impotentes diante de nossas mais duras provações terrenais.
E, no caso
dessa origem e Queda do Espírito que já atingira a Consciência e a Razão –
ministrada por Roustaing - creio que seria mais racional que dito Espírito, ao
adentrar o Mundo Espírita e, pois, quedar-se por suas transgressões, ele daria
prosseguimento natural de sua evolução não em ‘criptógamos carnudos’, mas sim,
tal como nos orienta de modo bem lógico e racional, a Ciência mundana mesma, ou
seja: em corpos condizentes com a evolução humana, desde os primeiros
hominídeos ao homo sapiens; ou seja: nós mesmos!
Mas quem
sou eu, como homem falível e ainda tão inferior, para vasculhar e dimensionar
tais planos evolutivos do Espírito humano?
E, pois,
não me resta senão estudar, e, mais tarde, constatar sua veracidade ou não. Por
outro lado, ainda, e, me corrijam se eu estiver enganado, a obra de Roustaing
não explica os tantos sofrimentos dos animais que, afinal, são Espíritos
Simples e Ignorantes (ESI), e, pois, onde estaria a Bondade Divina para
justificar essa situação dolorosa dos pequeninos Seres de Sua Criação?
E, como já
vimos, Kardec, apesar de sua descrença da Queda Espiritual primeira, ele
parecia estar bem mais próximo da verdade, pois não entendia, como relatado na
“RE”, dita situação infernal dos pequeninos animais (ESI) e de suas tantas
dores e adversidades; e Kardec, pois, entrevia uma Causa, e, no
caso, cá pra nós: a Queda Espiritual dos mais altos planos da espiritualidade
divina até à Matéria; e, pois, dito sofrimento dos animais estaria em sintonia
com a transgressão primeira do Espírito: ou seja, para a sua reeducação
espiritual nos Mundos materiais e retorno ao plano de origem em Deus-Pai, nosso
Criador:
Deus
/ \
Espírito Espírito
\ /
Matéria
O que
justificaria, assim, a dor semeada ao plano dos animais (ESI) que sofrem,
portanto, por sua expulsão daqueles planos da Espiritualidade Maior, em que se
manifestavam como Espíritos Puros e Conscientes (EPC), tendo decaído, pois, na
condição de Espíritos Simples e Ignorantes (ESI) por justa causa, ou seja: sua
incúria e rebeldia no tocante às Normas do Justo e Amoroso Criador.
O que nos
parece é que:
A obra de
Pietro Ubaldi, do Século 20, vai mais a fundo da referida questão e amplia não
só Kardec, mas também Roustaing, onde, e quando, o ‘Modelo Evolutivo’ de ambos,
de Kardec e de Roustaing, fora estendido para o ‘Modelo Involutivo-Evolutivo’
de mais larga Justiça e Misericórdia de Deus ao plano infinito de Sua criação.
E, mais
ainda, se a obra de Roustaing fora implantada no Mundo terreno; se ela fora
permitida pelos nossos Maiores, ela deverá ter algo de bom e de muito especial
para o nosso longo aprendizado, pois que ela deve ter, igualmente, sua verdade,
como, aliás, já visto e já explicado em nossa modesta exposição de agora.
Assim,
pois, que não se condene, que não se atire pedras, pois também temos o nosso
telhado de vidro estilhaçável, pois que somos, todos nós: Espíritos ainda
inferiores e, pois, devedores da Justa e Primorosa Lei. Ora, se nos permitem o
livre arbítrio, se nos outorgam o direito de julgar, também temos, na
contrapartida, de responder ao Tribunal de nossas Consciências pelos atos praticados:
bons ou maus.
E, pois,
não somos daqueles que, por exemplo, no prefácio hostil de Jorge Rizzini, em exemplar
de um estudioso espiritista, dispara sua verbalização agressiva, e pouca
fraterna: a Roustaing, à Federação Espírita Brasileira (feb) que lhe autoriza a
publicação, aos Espíritos da referida obra, aos seguidores rustenistas, e,
enfim, a tudo quanto se refira à momentosa questão.
Ou seja: como
se ele - o julgador (Jorge Rizzini) belicoso - fosse perfeito, ou, como se
Kardec, e sua obra, fossem impolutos, quando tudo neste Mundo peca por ser
imperfeito, conquanto se dirija rumo à Perfeição. (Vide nosso 11º. e.Book: “Fatos e Objeções”).
Com efeito,
temos no meb - movimento um tanto conturbado pela ignorância e pelas ações dos
mais insolentes – temos em nosso meb: rustenistas, ou, seguidores de Roustaing,
que são pessoas excelentes, cultas e sábias, tais como Jorge Damas Martins, um
psicólogo, escritor e palestrante dos mais renomados, cujos vídeos são
verdadeiras jóias de aprendizado múltiplo, universal, pois abrange Tudo do
nosso saber, nossa cultura, desde a Bíblia Sagrada a Pietro Ubaldi, passando
por Kardec, por Roustaing e pelos mais importantes sábios da humanidade
planetária.
Ora, que
nos respeitemos mais, meus queridos!
Pois que
tais preceitos: do RESPEITO, da PIEDADE e do AMOR, são normas indissociáveis do
Cristo, bem como de sua nova vinda ao Mundo terreno por meio do Espiritismo: o
‘Consolador’ de Sua Divina Promessa.
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PARTE 4:
A CONDENAÇÃO
DO OBSCURANTISMO
Preconceito:
eis um dos grandes defeitos da pessoa humana, ou seja, capaz de juízos pré-concebido
que, de regra, vem a manifestar-se no indivíduo tal qual forma discriminatória
de pessoas, de crenças, de ideias ou de atitudes comportamentais. Logo, o
preconceito deriva da imperfeição do Espírito humano, e, como somos todos
imperfeitos, óbvio que o meio espiritista não escaparia de tais mazelas,
discriminando-se, ou condenando-se, isto ou aquilo do qual, ou, dos quais, não
admitimos, não concordamos.
Um dos
maiores preconceitos do meio espiritista se engendra contra a pessoa e a obra
de Jean Baptiste Roustaing, vindo, logo após, o preconceito contra a pessoa e a
obra de Pietro Ubaldi; dentre outros.
No caso em
questão, estaremos analisando, mais detidamente, o preconceito relativamente ao
primeiro, que, por sinal, gera em seus perseguidores espiritistas um sentimento
de impotência por querer-se mudar uma coisa que, debalde, não se consegue,
cumprindo-nos, pois, mudar de atitude com relação a tal problema (quando é um
problema) que, talvez, não seja do perseguido, e sim, do perseguidor, do
discriminador, no caso, do espiritista obscuro e não seguidor do: “Sede, pois,
Perfeitos”: importante máxima de Jesus que preconiza nossa melhoria, sobretudo
moral, perante Aquele que É Divino, que É Pai de Indubitável Perfeição.
“Logo, que
mudemos a nós próprios antes que exigir a mudança do nosso irmão, nosso
próximo!”
Assim, o
preconceituoso, o que pretende que a Feb não publique ou divulgue a obra de
Roustaing, é, por sua natureza discriminatória, um desiludido por excelência,
um elemento que pretende o retorno do ‘Index Librorum Prohibitorum’, ou seja,
aquela famosa lista de publicações proibidas de se obter e de se ler. Mas, pela
não realização de seus mais ardentes desejos, tais elementos preconceituosos se
aborrecem e se frustram na impotência de si mesmos, de suas irrealizações.
Quiçá, um
psicólogo, ou, um psiquiatra consiga solucionar tais problemas de espiritistas
afoitos, sobretudo, os que se auto-proclamam: intelectuais, que, em verdade, não
parecem ser o que querem ser, pois muito pouco sabe de sua Doutrina que, aliás,
se fundamenta no mais importante psicólogo e psiquiatra de todos os tempos da
humanidade, com uma metodologia ética universal, constituindo Máxima do seu Evangelho:
“Amai-vos
uns aos outros”!
(Jesus).
Assim, pois,
o resultado daquelas desilusões - quando não sanadas pelo Evangelho - nalguns,
e, não poucos, se transformam em hostilidade, em ódio, perseguição, frutos da rebeldia,
da intemperança, do desamor.
Tais
elementos, preconceituosos, via de regra, são indivíduos autoritários, muita
das vezes intolerantes, que propagam, mas não crêem, no livre pensamento, potência
facultada a todos, conquanto quisessem implantar seu próprio e exclusivo regime,
por sinal: insano, regido por seu sistema exclusivista e ditatorial.
Logo, o
preconceito, em sua obscuridade mesma, é pouco lógico e pouco racional, pois desconsidera
o livre pensamento, cabível a cada um e a cada qual; livre pensamento, pois,
que caracteriza o mais importante dom concedido ao Espírito humano: sua
liberdade de expressão! Prenda-se o homem, mas não se prenderá seu livre
pensamento, seu expressar mais íntimo, intelectual e moral, pois que tais vigem
no seu Ser como dádiva soberana, conquanto sua prisão física no cárcere sujo
dos déspotas e dos poderosos.
Assim,
pois, dentre os muitos preconceitos contra Roustaing e sua obra, temos:
1) - Revelação da Revelação: dizem os mais distintos preconceituosos, que não o leram,
que Roustaing desejaria para a sua obra uma Revelação acima da Revelação de
Kardec, ou seja, uma 4ª. Revelação que se posiciona acima da 3ª. Revelação da
Lei de Deus instituída pela obra kardequiana; o que não é verdade, pois nela
vemos, por exemplo:
“O
Espiritismo, pela nova revelação, pela ‘revelação da revelação’, terceira e última
explosão da Bondade de Deus para com os homens, é a luz que vos deve clarear a
marcha, que dará vistas aos cegos”. (Roustaing – Tomo 3 – Feb).
Ou, noutros
termos, não se trata - a obra de Roustaing - de uma revelação superior à obra
de Kardec, mas sim de uma complementação e desenvolvimento natural de suas
perspectivas doutrinais, sendo inserida, pois, na 3ª. Revelação da Lei de Deus,
(Espiritismo), como promessa de Jesus de nos enviar o Consolador.
2) - Obra de Roustaing
condenada por Kardec; uma outra mentira grosseira,
pois Kardec não condenara dita obra como já vimos supra; e, mais ainda, ele a
recomendara como obra complementar em seu livreto “O Espiritismo na Sua
Expressão Mais Simples” (AK).
3) - O Espiritismo desmente Roustaing: outra farsa do nosso meio, pois que em “O Livro dos
Espíritos” (AK), temos no Item 113, como já citamos, que os Seres da primeira
ordem, como classe única, e, pois, sendo Espíritos Puros – como, por exemplo:
Jesus – tais Seres não se encontram mais:
-“sujeitos à reencarnação em corpos perecíveis”.
E, portanto:
-“não tem mais que suportar provas ou expiações”.
O que
ratifica a obra de Roustaing que preconiza para Jesus, quando esteve entre nós,
como um Ser dotado de um corpo fluídico materializado e cujo sofrimento: “na
essência espiritual, é mais forte e mais vivo que o possam ser, para os vossos
corpos”... “Jesus sofreu, oh! Sim, sofreu cruelmente, não na sua carne, mas em seu Espírito ”. (Roustaing
– Tomo 2 – Feb).
O que se
confirma por uma das obras mais importantes do Século 20: a de Francisco
Cândido Xavier, com a equipe superior de Emmanuel, um Espírito que, no Século
19, colaborara com a Codificação kardequiana. André Luiz, por exemplo, prefaciado por
Emmanuel, corrobora Roustaing ao ministrar em “Mecanismos da Mediunidade”
(Feb), que Jesus:
“Em
Jerusalém, no tempo, desaparece de chofre, desmaterializando-se ante a
expectação geral, e...”, “Em cada acontecimento, sentimo-lo a governar a matéria,
dissociando-lhes os agentes e reintegrando-os à vontade...”. (Opus Cit.).
4) - O Espiritismo refuta Corpo
fluídico do Cristo: isto é outra grande
falácia, pois o Espiritismo: como Doutrina dos Espíritos Superiores - nada
refutaram da obra de Roustaing, e, inclusive, a obra de Xavier que, no Século
20, também nada estivera a refutar de Roustaing, pelo contrário, o confirmaram
sobejamente com Emmanuel, André Luiz e outros Espíritos de escol da mais
importante antena mediúnica de todos os tempos da humanidade; sem contar,
ainda, a obra de Divaldo, de Hernani T. Sant’Anna, cujos Espíritos, de elevada
hierarquia, tais como Joanna de Ângelis, Vianna de Carvalho, Áureo, confirmam
Roustaing e, lógico, sua obra, sua médium e os poderosos Espíritos de sua alta
mediunidade.
Logo, em
pessoa, fora Kardec que, contradizendo “O Livro dos Espíritos” (AK), e
conquanto recomendasse a obra de Roustaing, esteve a duvidar do Corpo fluídico
do Cristo, tal como vemos hoje com seus seguidores modernos que preferem o
equívoco de Kardec que o Consenso Universal dos Espíritos Superiores.
5) - Roustaing é um inimigo de
Kardec? Errado! Estamos vendo
que é justamente o contrário! Ora, “O Livro dos Espíritos” (AK) é favorável a
Roustaing como já visto supra de que:
-“os Espíritos Puros não reencarnam”,
Logo,
Roustaing não é inimigo de Kardec, pois os fatos falam por si.
6) - A obra de Roustaing contém
erros: e seria de se questionar: qual obra,
seja de cunho humano, seja de cunho mediúnico, não contêm erros? Ora, estamos
em processo evolucionário, e, pois, tudo muda o tempo todo, melhorando nossa
percepção das múltiplas faces da realidade. E a obra de Kardec, por exemplo, do
Século 19, contém erros facilmente detectáveis, sobretudo filosóficos e científicos,
e, para tanto, que se consulte, por exemplo, o nosso já citado e.Book: “Fatos e
Objeções”, dentre outros, que tratam do momentoso tema.
Logo, a obra
de Roustaing, exceto pelo obscurantismo de alguns “intelectuais”, deve ser
estudada, sim, pelos espiritistas, ou não, e que, afinal, são livres pensadores
que encontrarão na mesma uma outra vertente, ou, diria, uma outra possibilidade
da coisa em si, pois o Universo, seja ele físico, ou espiritual, fluídico, ou
quântico, é complexo demais para a Mentalidade infante de nós todos. E, pois,
que não condenemos o que não se pode, de momento, atinar e compreender, mas tão
só cogitar e de múltipla forma: imaginar e esperar.
Logo:
pretender, desejar, querer impor que a obra de Roustaing seja banida do nosso
meio não passa de ilusões insanas da obscuridade humana, um retrocesso
intelectual não mais condizente com o Homem moderno: que pensa não mais no
fixismo, mas no movimento; que pensa no Século 21 que muito amplia e dinamiza o Século 19 de Kardec;
que pensa na Relatividade de Tudo, e, inclusive, do Ser humano, cujo Cognitivo
não se paralisa, conquanto a vontade estagnada de elementos que serão forçados
a mudar, a subir, a enxergar mais, e melhor.
Lembremos
que Chico Xavier, o mais importante nome do Espiritismo no Século 20, em carta
dirigida à diretoria da Feb, dissera:
“Aguardo com
muito interesse a nova edição de Roustaing (‘Os Quatro Evangelhos’)”.
E frisava o
sábio Xavier:
“Constituirá
um grande serviço à Causa da Verdade e do Bem”. (Vide “Testemunhos de Chico
Xavier” – Suely C. Schubert – Feb).
Ora, como
não dar crédito ao nosso Chico que, para mim, fora ‘o metro que melhor mediu o
Espiritismo no Século 20’ ,
ou seja: a Doutrina dos Espíritos Superiores; e não de Espíritos falidos que
perseguem a obra de Roustaing, a Feb, os rustenistas e tudo o mais, em sua
atitude retrógrada, intransigente, própria de déspotas arbitrários e opressores.
(Vide nosso modesto e.Book: “O Maior dos Brasileiros”).
Logo, se
existira, para Emmanuel, um ‘metro que melhor mediu Kardec’, este, na pessoa de
Herculano Pires; em nossas perspectivas, e, pois, muito acima de tal, existira
um:
‘Metro que
melhor mediu o Espiritismo no Século 20’ , o nosso grande líder: Francisco Cândido
Xavier.
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PARTE 5:
Dando
prosseguimento, vamos a uma crítica sincera, racional e fraterna a um
respeitoso articulista que, na revista eletrônica: ‘O Consolador’, de nro. 373,
com o título: “Roustaing e Ubaldi: Uma Estranha União de Forças Cismáticas”, conclui,
ao seu final, que tais autores (Roustaing e Ubaldi) atrapalham o desenvolver do
nosso movimento; e, ainda, para o referido autor, seu escrito vem a ser uma
defesa da obra de Allan Kardec, e, conclui que aqueles citados provocam
preocupações, discórdias e dissidências no meb.
De início, temos
dois entendimentos claros do texto em discussão:
a) de que
referido articulista tem um conhecimento amplo e completo da obra de Kardec; e,
por isto, se coloca em defesa do mesmo.
E mais:
b) dito articulista
deverá possuir, também, um saber profundo dos autores que, em sua visão, ele
condena e pretende rechaçar do nosso movimento.
Todavia, em
resposta, quero crer que tais autores – Roustaing e Pietro Ubaldi - não atrapalham,
e sim, fazem parte da ampliação e progresso doutrinário, sobretudo: intelectual
e moral do Espiritismo na face terrena. E, mais ainda, estão a depender do
nosso gosto disto ou daquilo, ou seja, do nosso livre arbítrio, em que tudo, do
nosso psiquismo, vai percorrendo trajetórias diversas do cognitivo humano associado,
ainda, ao nosso coração. Ora, se Jesus permitira a publicação de tais obras em
nosso movimento, isto tem uma razão de ser, e não cremos seja pela razão do
nosso “oponente”.
E, já que aquele
escrito condena: Roustaing e Pietro Ubaldi, e defende Kardec e sua obra, ele
deverá ter, como já exposto supra, não só o saber profundo e completo da obra
de sua defesa, mas também a de seus supostos contraditores. E já que assim é,
vamos a alguns raciocínios dubitáveis do articulista em questão que, em dado
momento, declara:
“Ubaldi, tal
como Roustaing, defende a existência da ‘Queda Espiritual’, implicando que a
reencarnação seria uma espécie de ‘Castigo Divino’, a priori dispensável, se o
Ser espiritual cumprisse suas metas de evolução e de comportamento
adequadamente. Ressalta-se que esse ensino é uma das maiores discordâncias de
Roustaing em relação a Kardec. Assim sendo, a tentativa de união entre
Roustaing e Ubaldi é respaldada em um conceito claramente oposto à
Codificação”. (Artigo Cit.).
Ora, dito raciocínio
parece não estar com a verdade ao dizer que o ‘castigo’ seja um: “conceito
claramente oposto à Codificação”. Ora, castigo é algo similar à penitência, à
expiação e, pois, referida questão tem sim base doutrinária em Kardec: tanto em
“O Livro dos Espíritos”, como em “O Evangelho Segundo o Espiritismo” e em
muitas outras passagens da Codificação e da Revista Espírita. Por exemplo,
temos o Espírito de Bernardin, em “O Evangelho Segundo o Espiritismo” (1864 -
AK), assim se expressando:
“Resumamos
assim: estais todos na Terra para expiar; mas todos, sem exceção, deveis
empregar todos os vossos esforços para abrandar a expiação de vossos irmãos
segundo a Lei de Amor e de Caridade”. (Opus Cit.).
E, informa
a resposta 676 de “O Livro dos Espíritos” (1857 - AK), que o trabalho, seja ele
qual for, como atividade de todos nós: os Espíritos reencarnados, vem a tratar-se
de:
“Uma
expiação, e, ao mesmo tempo, um meio de aperfeiçoar sua inteligência”.
(Opus Cit.).
E frisamos que:
o trabalho, nossa operosidade espiritual, ou material, e, portanto, seja ela qual
for, em sendo impostos a todos, trata-se, segundo “O Livro dos Espíritos”, de
uma “expiação”, e, portanto, expiação de todos os Espíritos humanos
reencarnados, o que consta, igualmente, de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”,
ambos codificados por Kardec!!! E como, pois, a Codificação pode ser contrária
a Roustaing e a Pietro Ubaldi com seu conceito de “expiação” do Espírito
humano, nos moldes acima propostos e discutidos?
Logo, a obra
de Kardec, aqui, e ali, admite, e garante sim, a Queda Espiritual e, inclusive,
na passagem do Item 1009 do referido “O Livro dos Espíritos” (1857-AK), onde, e
quando, o Espírito do notável e grande filósofo Lammenais assim nos dirige sua
sábia palavra:
“Pobres ovelhas desgarradas, sabei pressentir, junto a vós, o Bom
Pastor que, longe de vos querer banir para sempre de Sua Presença, vem Ele
mesmo ao vosso encontro para vos reconduzir ao aprisco”.
“Filhos pródigos, abandonai vosso exílio voluntário; VOLTAI vossos
passos para a morada paterna: o Pai vos estende os braços e mantém-se sempre
pronto para festejar vosso retorno à família”. (Vide: “O Livro dos
Espíritos” – 1857 - AK)
Ora, como é
que alguém poderá RETORNAR à família, e, no caso, à família espiritual, sem
dela, um dia, no pretérito, ter-se desertado? Logo, somos sim Espíritos
desertados e decaídos, e vivemos sim, uma expiação por nossa própria incúria,
culpa e rebeldia à Lei Soberana do Criador! E, não nos esqueçamos, mais ainda,
da “Revista Espírita” de Allan Kardec, de Junho de 1862, que, de modo
escancarado, preconiza:
“... Somos uma essência criada Pura, mas Decaída; pertencemos
a uma pátria onde tudo é pureza; culpados, fomos exilados por algum tempo, mas
só por algum tempo”. (Opus Cit.).
Assim,
pois, aos que pensam de modo diferente, tais, obviamente, não conhece, de fato,
e realmente, o Espiritismo mais a fundo, o Espiritismo na condição de Terceira
Revelação da Lei de Deus, e, pois, deveriam e devem estudar refletindo um
tiquinho mais; ou, quem sabe, noutras vidas adiante, pois que ainda tendes
muitos progressos por fazer, bem como nós mesmos, como perspectiva de teor
evolucional.
Ora, vejam,
ainda, a resposta ao Item 167 de “O Livro dos Espíritos” (1857 – AK) quando se
lhes questiona sobre a ‘reencarnação’; dita resposta é taxativa: “Expiação”:
para o progresso do Espírito humano, ou seja: de toda a humanidade do orbe
terreno.
Para
encerrar: tratarão, os idólatras de Kardec, de me enquadrar como mais um
‘fanático rustenista’! Ou, ‘mais um ubaldista no pedaço’! Mas isto não me
ofende, não me incomoda em tempo algum, pois estão apenas divulgando o meu
trabalho e minha cultura universal, e, não paralisante tão só em Kardec, como
esses tais que lhe defendem e a tudo condenam sem maiores estudos e
investigações.
Ora, a
sabedoria não se adquire pela preguiça e sim pelo trabalho e pelo estudo
constante dos nossos Maiores da Espiritualidade.
E, para
finalizar:
Entendo o
meu posicionamento filosófico como o de um ‘livre pensador espiritualista’
tentando acertar; e, se não o fizer hoje, o farei amanhã, se Deus assim mo
permitir!
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PARTE 6:
O
SACRIFÍCIO DE JESUS: O REDENTOR
Texto de Inaldo Lacerda Lima como abaixo transcrito:
A História está repleta de narrativas destinadas a salientar os
sofrimentos do homem ou o espetáculo da dor humana. Romances, novelas, teatro
e, mais recentemente, o cinema têm encontrado na dor o seu campo de atividade
mais efetiva. Alguns autores objetivam a crítica, a censura ao mal, ao crime,
às paixões humanas: outros visam mesmo à encenação espetacular da violência, à exacerbação dos sentidos, nos chamados
filmes de suspense.
William Shakespeare surgiu no século XVI como o campeão dos
campeões na arte de evidenciar a dor humana. Ele, o maior dramaturgo de todos
os tempos, escolheu, como motivo principal de suas histórias narradas em versos
de expressividade inimitável até nossos dias, a tragédia. E em seus dramas
trágicos, desde o famoso "Romeu e Julieta" a "Otelo" e
"Mac Beth", a sua preocupação maior
não foi com a chamada dor física, mas com a dor moral. No entender do grande
poeta inglês é a dor moral a que mais punge e excrucia. A dor corporal quando
não mata passa e, às vezes com o olvido, as próprias cicatrizes desaparecem. O
mesmo não acontece com as dores morais. Elas não costumam deixar cicatrizes no corpo,
deixam marcas na Alma. Elas, as dores morais, têm, nos despreparados, o poder
de envelhecer, de enlouquecer e também de matar. É o caso da calúnia e das
grandes decepções, na Alma humana.
Todavia, a chamada Paixão de Cristo tem sido pintada por poetas,
escritores, filósofos, dramaturgos e teólogos como a mais singular e
incomparável de todas as tragédias que a Humanidade testemunhou em toda a sua
história. Não obstante, o que o homem faz questão de evidenciar como terrível e
hediondo é o aspecto físico da paixão de Jesus. Os cravos nas mãos. A coroa de
espinhos. As incontáveis chibatadas com o sangue a se lhe derramar abundante do
corpo. O rosto retratado na toalha de Verônica. A última lancetada em um dos
lados, quando já no alto da cruz. É tudo quanto de horroroso o homem consegue
perceber nos sofrimentos do Cristo. Nada mais.
Tudo passou. Tudo acabou. E isso se repete todos os anos, comemorativamente, na
emocionalização das cenas narradas, dramatizadas, televisadas,
cinematografadas. Só. O espetáculo de um Rabi martirizado.
Mesmo assim, não negamos e ninguém tem o direito de negar que Jesus
sofreu. O fato de possuir, realmente, um corpo especial, fluídico, mas
tangível, na conformidade de sua vontade e consoante as situações criadas pela
dificílima missão de que estava incumbido, isso não significa insensibilização.
Quem não se recorda de seu contato com a mulher hemorroíssa de que falam os
três evangelistas sinóticos? Conforme está na narração de Lucas (8: 46):
"Alguém me tocou, porque bem conheci que
de mim saiu uma virtude." Tal era a sensibilidade espiritual de Jesus.
Entretanto, os fatos nos informam que não foram esses os
verdadeiros nem mesmo os maiores martírios do Mestre. Aliás, os chamados
martírios da dor física já passaram realmente. E a dor moral? Será que ela
também passou? Será que esse terrível tipo de martírio sofrido por Jesus, mas
esquecido ou nunca levado em conta pelos homens, também passou?
É justamente nesse sentido que o gênio de Shakespeare se tomou
grandioso, porquanto é a dor moral que ele enfatiza. A dor que é tormento para
a alma. Teve ele a acuidade de penetrar fundo no Espírito para sentir e
elucidar quanto àquilo que mais punge no ser: a dor moral. Quem, conhecedor das
tragédias do grande dramaturgo, esquecido ficou das tormentas morais que
violentamente sacudiam a alma de Hamlet ou do tempestuoso e crucial desespero
de Lear diante da ingratidão das filhas, ao verificar que não era amado por
elas, tendo-lhes entregue todo o seu vastíssimo reinado? Que leitor esquecido ficou,
finalmente, da angústia da jovem Julieta ao despertar do efeito da droga que a
fizera dormir, diante do corpo morto de Romeu?
É que Shakespeare descobriu nas dores morais a mais terrível
expressão do sofrimento da Alma. Mas o homem, em sua ingenuidade, mostra-se
tendente a destacar e explorar, sempre que pode, o aspecto físico da dor.
Talvez, quem sabe, esteja nisso a causa de tanta comiseração para com o Cristo
crucificado e tanta indiferença para com a dor espiritual do Cristo vivo. Daí
observarmos uma maneira mística de crer, respeitar e venerar um Cristo morto,
impassível, quando na verdade, é do Cristo vivo que nos vem o apelo no sentido
da renovação interior da Alma humana.
Afirma a "Revelação da Revelação" - obra recebida através
da mediunidade da Sra. Collignon e organizada por J.-B. Roustaing, que Jesus
não sofreu dor física, mas seu sofrimento moral foi de caráter inenarrável.
Dotado de um corpo especial apropriado à missão de que lhe incumbira o
Pai celestial, o sofrimento lhe atingia diretamente
a essência espiritual, desenvolvendo em seu Espírito uma angústia que nenhum ser mortal
teria condição de suportar. Por quê? Porque não lhe era possível desligar-se da
missão que assumira para pensar em si próprio. Ele encontrava em si mesmo e na
assistência que recebia diretamente do Pai todas as condições para superar os
paroxismos da dor.
E, aqui, chamamos a atenção para um outro aspecto do sofrimento de
Jesus, tanto no que concerne ao que consta de "O Livro dos
Espíritos", Questão 113: "não estando mais sujeitos (os Espíritos
Puros) à reencarnação em corpos perecíveis, realizam a vida eterna no seio de
Deus", quanto ao que nos informam os Espíritos em relação à passagem pela
atmosfera densa de nosso Planeta de Espíritos Superiores. Ora, se Jesus estava
além da superioridade espiritual, como PURO ESPÍRITO, não será difícil, mesmo a
uma inteligência mediana, formar um juízo correto a respeito desse outro tipo
de sofrimento do Mestre: a distância espiritual que o separava dos homens de
então.
É óbvio que para muita gente seria absurdo Jesus não ter sofrido
dor física. O Senhor não ter sofrido dor corporal constituiria uma amarga
frustração para quem tem nesse tipo de dor o clímax do espetáculo. E têm razão!
Não foi isso que se explorou durante quase dois milênios? Não é através da dor física que o homem tem sido ensinado a
sensibilizar-se? Não é o sistema utilizado, ainda hoje, pelos carrascos de
determinados subúrbios sociais para sensibilizar aqueles de quem são esperadas
certas confissões?
Eis que os Espíritos informam de modo peremptório':
"Jesus sofreu, oh! sim, sofreu cruelmente, não na sua ‘carne’,
mas em seu
Espírito. Cada pancada do martelo nos cravos que lhe
traspassavam as mãos e os pés fluídicos, mas tangíveis, lhe ia ferir a
sensibilidade e lhe fazia correr da alma o sangue mais precioso: o sangue do
amor e do devotamento que vos consagra." [1]
Sim. Indubitavelmente, Cristo sofreu!
Sofreu?
Que estamos dizendo?
O Cristo sofre. Sofreu e sofre, porquanto não é na carne física e
perecível que se encontra a sensibilidade do Ser, mas na essência espiritual.
Daí não sofrer o corpo de que se haja ausentado o Espírito. Basta uma
vontade poderosamente educada para isentar de
dor física qualquer parte do instrumento carnal de que se utilize. Isto quando
falamos de Espíritos Superiores educados e dotados de uma capacidade mental
altamente desenvolvida. Aqui, neste estudo, estamos tratando do Cristo, a mais
elevada essência espiritual que este Planeta conheceu. A respeito do sofrimento
de Jesus, esclarece-nos, ainda, o iluminado Emmanuel:
"De modo algum poderíamos fazer um estudo psicológico de Jesus,
estabelecendo dados comparativos entre o Senhor e o homem." [2]
Tivesse sido a dor corporal o sofrimento maior do Cristo e
poder-se-ia quase dizer que ele nada sofrera. Houvesse sido essa a sua dor
maior, e já estaria Ele totalmente liberto do amargor da cruz. Ainda
não faz muito tempo, a televisão apresentou a terrível imagem de um homem
religioso pertencente a determinada seita (se não nos enganamos - oriental)
que, em sinal público de protesto, fez incendiar o próprio corpo físico,
mantendo-se sentado, de pernas cruzadas, em posição característica, até que o
corpo ficasse completamente carbonizado. Já alguém imaginou a capacidade mental
de superação da dor daquele místico? Não havia ali um santo. Sua conduta era a
de um suicida. A propósito, recordemos as seguintes palavras do companheiro, já
desencarnado, Ismael Gomes Braga:
"(...) Com seu ilimitado poder sobre a matéria e o magnetismo,
mesmo que tivesse um corpo material, gerado, Jesus poderia torná-Io insensível,
como fazem hoje médicos e dentistas em operações cirúrgicas."[3]
Quanto ao Cristo, por que não ajudá-Io a libertar-se do sofrimento
maior que ainda o aflige? Bastaria que nos
ajustássemos à sabedoria de seu Evangelho, libertando-nos, por nossa vez, das
cadeias perniciosas que nos prendem aos vícios, ao ódio, às paixões. Amemo-nos
em pensamento, em gestos, em atos de bondade em favor de toda a Humanidade.
Ao dizer que Jesus não sofreu fisicamente, não nega os Espíritos a
sensibilidade do Mestre. Afirmam o seu extraordinário poder de vontade e
soberania espiritual. Ele sentiu, sim, a dor que a maldade humana lhe impingiu.
Apenas não teve tempo para se preocupar com ela, porquanto na intimidade de seu Ser ocorria um suplício muito maior,
para ele muito mais profundo: o suplício de ver-nos indiferentes e a fazer
pouco caso do código de sabedoria com que presenteara o mundo:
“O Evangelho”!
Ele trouxe o Evangelho à Terra para que a
Humanidade aprendesse a amar e a ser feliz. E alertou: "Conhecereis a
verdade e a verdade vos tornará livres" (João, 8: 32). E concluiu mais
tarde, quase à hora do sacrifício: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a
vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim" (João, f4:16).
Não sejamos ingratos. Se Jesus se utilizou ou não de sua capacidade
de auto-superação das dores físicas que lhe foram infligidas, não nos compete
exigir dele qualquer explicação. Ainda aí estamos agindo e estaríamos agindo à maneira de fariseus hipócritas. Isto é, se ele
respondesse aos seus inquiridores: "Não, não sofri" - teria enganado
aos homens, e seria réu de falsidade; por outro lado, se ele informasse:
"Sofri, sim, todas as dores físicas, todas as torturas" - seria
tachado de masoquista, porquanto tinha o poder de superar as dores que lhe
aplicaram ao corpo fluídico, mas tangível, e não quis fazê-Io.
Bem mais importante do que discutir sobre os sofrimentos de Jesus
seria refletir em torno de seu intraduzível sacrifício em favor de todos nós. Por que ao invés disso tudo não o
libertamos da dor espiritual que continua a cruciar-lhe o sublime
coração? Para tanto bastaria elidir de nossas almas o egoísmo avassalador
e cruel, causa indubitável de todos os males que fustigam incessantemente a
Humanidade. Foi para isso que Ele veio, que se deixou imolar. E é em função
disso que Ele ainda sofre, como se crucificado permanecesse. Reflitamos,
espiriticamente, sobre tudo isso. E, brandos e pacíficos, de corações limpos,
engajemo-nos, incondicionalmente, na sabedoria de Seu Evangelho.
Autor: Inaldo Lacerda Lima
Reformador – Dezembro de 1985
(1) J-B Roustaing – “Os Quatro Evangelhos”, Vol. 2, pp. 455/456,
6ª. Edição - Feb
(2) Emmanuel – “O Consolador”, Questão 287, 11ª. Edição – Feb
(3) I. G. Braga – “Elos Doutrinários”, p. 134 (Rodapé), 3ª. Edição
– Feb
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PARTE 7:
PARTE 7:
NOTAS DE LUCAS, MATEUS E PAULO
Assim, pois, finalizamos mais de nossos modestos e.Books com os
seguintes esclarecimentos: o autor da parte 6, Inaldo Lacerda Lima, ao dizer:
corpo fluídico, mas tangível: devemos compreender algo similar ao corpo humano,
de características físicas as mesmas, inclusive com fluidos humanos ou animalizados, porém, construído, coordenado e dirigido
pelo mais Alto Ser, ou Espírito, já concebido pela mentalidade infante dos
homens.
“Que o homem não se insurja contra a possibilidade desses fatos,
por não poder ainda compreender e explicar uma composição que se efetua fora
das leis materiais da sua natureza”. (Tomo 1 de Roustaing).
Quanto às demais dúvidas do conteúdo deste e.Book, devemos recordar
que:
Paulo, em Hebreus: em 7: (3), em se referindo a Jesus exclamava:
“Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo nem princípio de dias
nem fim de vida, mas tendo sido feito semelhante ao filho de Deus, permanece
sacerdote perpetuamente”. (Opus Citado).
E Lucas, em 1: (34:35), descreve:
“Maria, porém, disse ao Anjo: Como se há de dar isso, visto que não
tenho relações com um homem? No que o Anjo disse-lhe em resposta: o Espírito
Santo virá sobre ti e o Poder do Altíssimo te encobrirá. Por esta razão,
também, o nascido será chamado Santo, o Filho de Deus”. (Opus Citado). Logo,
Jesus, como também dito em Paulo, é sem pai, sem mãe, sem genealogia humana.
E, Mateus,
por sua vez, relata em 1 (18):
“Mas, o
nascimento de Jesus Cristo deu-se da seguinte maneira: durante o tempo em que a
sua mãe Maria estava prometida em casamento a José, ela foi achada grávida por
Espírito Santo, antes de se unirem”. (Opus Citado).
Além do mais, o próprio Cristo, de viva-voz, dissera que não fora
nascido de mulher, e o declara em Mateus, Capítulo 11, v.11:
“Em verdade vos digo que, entre os que de mulher tem nascido não
apareceu alguém maior que João o Batista”,... (Gideões Internacionais).
Ou, ainda:
“Entre os nascidos de mulher não se levantou ninguém maior do que João
Batista”;... (Torre de Vigia).
Ou, se quiserem, ainda:
“De todos os homens que já nasceram, nenhum é maior do que João Batista”.
(Bíblia Católica).
Ora, todos sabem que Jesus, desde tempos imemoriais é Espírito
Puro, o mais elevado Ser que já aportara por aqui, no Mundo terreno. E, pois,
Ele mesmo informa que não fora nascido de mulher, e que, dentre os nascidos de
tal forma e modo, João fora o Espírito mais elevado dentre tais.
Com as Mais
Altas e Mais Salutares Reflexões dos Vossos Senhores, Encerro Com Um Grande e Forte
Abraço a Todos:
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Fernando Rosemberg
Patrocinio
Fundador de Núcleo Espírita Cristão; Articulista; Coordenador de
Estudos Doutrinários; Palestrante e Escritor com dezenas de e.Books gratuitos
instalados em seu blog abaixo transcrito.
Bibliografia
-“Obra Completa
de Allan Kardec”: Diversas Editoras;
-“Obra
Completa de Pietro Ubaldi”: Fundapu;
-“Obra
Completa de Chico Xavier”: Diversas Editoras; Diversos Sites Internet; sendo de
destaque no e.Book:
-“Brasil,
Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”: Chico Xavier: Espírito Humberto de
Campos: Feb;
-“Mecanismos
da Mediunidade”: Chico Xavier: Espírito André Luiz: Feb;
-“Os Quatro
Evangelhos”: J.B. Roustaing: Feb;
-“Universo
e Vida”: Hernani T. Sant’Anna: Espírito Áureo: Feb;
-“À Luz do
Espiritismo”: Divaldo P. Franco: Espírito Vianna de Carvalho: Livraria Espírita
Alvorada Editora;
-“Testemunhos
de Chico Xavier”: Suely Schubert: Feb;
-“Elucidações Evangélicas”: Antonio Luiz Sayão: Feb;
-“O Cristo de Deus”: Manuel Quintão: Feb;
-“O Corpo Fluídico”: Wilson Garcia: Correio Fraterno;
-“Pureza Doutrinária”: Ary Lex: Feesp;
-“O Consolador”: Revista Eletrônica nr. 373: Texto: ‘Roustaing e Ubaldi: Uma
Estranha União de Forças Cismáticas’;
-“O Reformador”: Feb: Texto: ‘O Sacrifício de Jesus’; e:
-“Bíblia
Sagrada”: Católica e Pentecostal.
Relação
dos e.Books de:
Fernando
Rosemberg Patrocínio
01-Ciência Espírita: Tese Informal;
02-Espiritismo e Progressividade;
03-Espiritismo e Matemática;
04-Mecanismo Ontogenético;
05-Espaço-Tempo: Física Transcendental;
06-Corrente Mental;
07-Pietro Ubaldi e Chico Xavier;
08-Filosofia da Verdade;
09-Axiologia do Evangelho;
10-Espiritismo e Evolucionismo;
11-Fatos e Objeções;
12-O Médium de Deus;
13-A Grande Síntese e Mecanismo;
14-Evangelho da Ciência;
15-Codificação Espírita: Reformulação;
16-Kardecismo e Espiritismo;
17-Geometria e Álgebra Palingenésicas (web
artigos);
18-Maiêutica do Século XXI;
19-Espiritismo: Fundamentações;
20-Ciência de Tudo: Big-Bang;
21-Evolução: Jornadas do Espírito;
22-O Homem Integral (Reflexões);
23-Espiritismo e Filosofia;
24-André Luiz e Sua-Voz;
25-O Livro dos Espíritos: Queda Espiritual;
26-Evidências do Espírito;
27-Construção Bio-Transmutável;
28-Mediunidade Genial (web artigos);
29-Conhecimento e Espiritismo;
30-O Paradigma Absoluto;
31-O Fenômeno Existencial;
32-Chico-Kardec: Franca Teorização;
33-O Maior dos Brasileiros;
34-Espiritismo: Síntese Filosófica;
35-O Livro dos Espíritos: Simples e Complexo;
36-O Livro dos Espíritos: Níveis Filosóficos;
37-Temas da Verdade Espírita;
38-Geometria Cósmica do Espiritismo;
39-Matemática da Reencarnação;
40-Kardec,
Roustaing e Pietro Ubaldi;
41-Espiritismo e Livre Pensamento;
42-Síntese Embriológica do Homem;
43-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Primeira;
44-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Segunda;
45-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Terceira;
46-Consenso Universal: Tríplice Aspecto;
47-Método Pedagógico dos Evangelhos;
48-Cristo: de Roustaing a Pietro Ubaldi;
49-Estratégias da Revelação Espírita;
50-Trilogia Codificada e Rustenismo;
http://fernandorosembergpatrocinio.blogspot.com.br
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41-Espiritismo e Livre Pensamento;
42-Síntese Embriológica do Homem;
43-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Primeira;
44-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Segunda;
45-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Terceira;
46-Consenso Universal: Tríplice Aspecto;
47-Método Pedagógico dos Evangelhos;
48-Cristo: de Roustaing a Pietro Ubaldi;
49-Estratégias da Revelação Espírita;
50-Trilogia Codificada e Rustenismo;
51-Cosmogênese do Terceiro Milênio;
52-Tertúlias Multidimensionais;
53-Cristianismo: Teologia Cíclica;
54-Análise de Temas Codificados;
55-Deus: Espírito e Matéria;
56-Razões e Funções da Dor;
57-Emmanuel: Notável Revelador;
58-A Queda dos Anjos;
59-Homem: Vença-te a Ti Mesmo;
60-Evangelho: Evolução Salvífica;
61-O Espírito da Verdade;
62-Balizas do Terceiro Milênio;
63-Sentimento: Molde Vibrátil de Ideias;
64-Ciência do Século XX;
65-A Revolução Ética.
(Tais e.Books foram produzidos de2010 a 2018).
(Tais e.Books foram produzidos de
...............................................
Blog: Filosofia do Infinitohttp://fernandorosembergpatrocinio.blogspot.com.br
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Excelente trabalho, irmão, li e apreciei cada linha. Parabéns!
ResponderExcluirNOSSOS PEQUENOS ESFORÇOS ESTARÃO COMPENSADOS, MESMO QUE UM SÓ DOA AMIGOS INTERNAUTAS, NOS LER E NOS COMPREENDER. AGRADECIDO
ResponderExcluirIMENSO PELAS PALAVRAS:
Rosemberg
Obrigado pelo excelente estudo, os três citados são a luz esclarecedora. Abraço.
ResponderExcluirAlberto Pereira:
ResponderExcluirPrazer em conhecê-lo.
Quanto "excelente estudo", de vossa citação, estendo-o
ao nosso querido Mestre: Jesus e seus prepostos que tanto
nos auxiliam nestes momentos de tanta turbulência ética
e doutrinária.
Rosemberg