CRISTO, EINSTEIN E EMMANUEL
“Pedi e se vos dará; buscai e achareis; batei à porta e se vos
abrirá; porque todo aquele que pede recebe, quem procura acha, e se abrirá
àquele que bater à porta”. ...
... “Se, pois, sendo maus como sois, sabeis dar boas coisas aos
vossos filhos, com quanto mais forte razão vosso Pai, que está nos céus, dará
os verdadeiros bens àqueles que lhos pedem”.
(Jesus, em Mateus, Cap. 7, v. 7 a 11),
Os Espíritos Superiores, tanto da Codificação como das mais
confiáveis obras que lhe sucedem no tempo, ou seja, do Século 19 ao Século 21
desta nossa jornada evolutiva, tem afirmado e confirmado que as coisas do Mundo
Terreno (Anti-Sistema) são passageiras, fugidias, irreais, sendo as do Mundo
Espiritual, (Sistema), ao contrário daquele outro, o que poderíamos chamar de
coisas definitivas, reais e imperecíveis para a nossa vida verdadeira, a vida
espiritual.
Mas isto vem de longa data!
E Jesus, o Mestre dos Mestres, por muitas vezes, tocara em
tal princípio fundamental de Sua Doutrina, mostrando-nos, a todos, que somos
Espíritos imortais, palingenésicos por necessidade evolutiva, e, pois, de nossa
salvação.
Notemos que Jesus, nesta passagem acima, fala dos
“verdadeiros bens”, dos bens, pois, do Céu e não da Terra, que são bens falsos,
perecíveis, e, portanto, menos reais que os verdadeiros bens de que somos
suscetíveis de obter e de alcançar.
Mas por que tal estado de coisas?
Pelo simples fato de que somos Espíritos rebelados, decaídos
de uma condição real para uma condição irreal e fantasiosa de nós mesmos, que
erramos em nossas pretensões de tudo querer, tudo poder, e de, até mesmo, nos posicionarmos
acima do Pai, trocando-o por nós mesmos, nossa egoística loucura de filho adoentado:
centrado no orgulho, na rebeldia, na transgressão.
Vejamos esta passagem muito elucidativa de tal:
“Eis a punição de Lúcifer, do homem espiritual, descido à matéria,
isto é, o véu que daí por diante lhe oculta os Dons de Deus e de Sua Divina
Proteção. Esforçai-vos, pois, na reconquista desses bens perdidos; tereis
reconquistado o paraíso que o Cristo veio abrir para vós. É a presunção, é o orgulho
do homem, que queria conquistar aquilo que só Deus podia ter”. (Vide: “Revista
Espírita” – Allan Kardec – Outubro de 1858 – Edicel).
-E, por isto, esta nossa vida passageira na matéria ao invés
de uma vida verdadeira, a vida espiritual;
-E, por isto, esta nossa vida enganosa, algo decepcionante,
de nossa doença psíquica, angustiosa e muito pouco real;
-E, por isto, estas nossas idas e retornos, de vidas e de
mortes incessantes para se corrigir, se despertar para a realidade do que somos
e que perdemos;
-A vida, pois, na matéria, parece-nos, muito mais, um
pesadelo de dores, de problemas, de angústias, sobretudo, se não ouvirmos e não
praticarmos as máximas do Evangelho do Cristo, do Mestre Redentor.
Por outro lado, o que é que mais nos toca, em termos cognitivos,
(na dimensão biológica), senão o Mundo, o Tempo e o Espaço das coisas físicas que
nos empolgam como se fossem reais, mas, em realidade, não o são! Porém, tais
irrealidades, por sua falsidade, tais, um dia, por constantes progressos do Homem,
do Espírito imortal, tais, um dia, vão desaparecer definitivamente de nossas vidas,
pois serão substituídas por algo mais real, mais verdadeiro, de definitivas
situações da Alma sobrevivente, nos mais altos planos espirituais.
E a própria Ciência, por exemplo, vai aperfeiçoando e melhorando nossas
ideias e concepções das coisas, abeirando-as de novas realidades, se
enriquecendo com novas descobertas, mais amplas realizações.
Hoje temos, pelo menos, três importantes escolas em Física: a
Clássica, a Relativística e a Quântica, em que tais, observando fenômenos
distintos, parecem separadas e distantes umas das outras, mas, no conjunto,
dir-se-ia que elas se completam no paradoxo de suas competências, desigualdades
e semelhanças, e também, porque não, de suas limitações.
Assim, se a Física de Einstein vai um tanto além da Concepção de
Newton, dir-se-ia, modo um tanto inapropriado, e, portanto, de minha
deliberação, que a Física Transcendente de Emmanuel vai um tanto além daqueles
outros, e que, de certa forma, os superam por tão poucas, mas complexas
abstrações. Mas antes de Emmanuel, retornemos ao eminente matemático que assim
cogitava:
“A imaginação é mais importante do que o conhecimento”. (Einstein).
Assim como também se referia, sabiamente:
“Minhas idéias levaram pessoas a reexaminar a Física de Newton.
Naturalmente, alguém, um dia, irá reexaminar minhas próprias ideias. Se isto
não acontecer haverá uma falha grosseira em algum lugar”. (Einstein).
E, portanto, se o próprio Einstein admitia o reexame de suas ideias,
vamos ao que Emmanuel, em sucinto texto de uma das mais importantes obras de
Francisco Cândido Xavier intitulada “Emmanuel” (1937 - Feb), cogita sobre tais
questões:
“No esquema das realidades eternas e absolutas, Tempo e Espaço
não tem expressões objetivas; se são propriamente formas viciosas do vosso
intelecto, elas são precisas ao homem como expressões de controle dos fenômenos
da sua existência”. (Opus Cit.).
E prossegue falando das novas realidades:
“As figuras, em cada plano de aperfeiçoamento da vida, são
correspondentes à organização através da qual o Espírito se manifesta”. (Opus
Cit.).
Vejam a estupenda altura de tais concepções:
O iluminado Emmanuel infere que, mais além: “Tempo e Espaço não tem
expressões objetivas”, dando, com isso, um giro brusco de cento e oitenta graus
em nosso intelecto, forçando-nos a rever nossas mais sólidas interpretações de
Tempo e de Espaço newtonianos, e, da conjunção Espaço-Tempo einsteiniana, ao
plano do absoluto e da eternidade.
Se as teorias de Newton e de Einstein, para muitos de nós, são um
tanto complexas em suas ideias e formulações matemáticas, com o Espírito
Emmanuel, observa-se, para nossa perplexidade, que tudo se complica numa órbita
muito além de nossas corriqueiras ideações.
Não há objetividade para Tempo, e, para Espaço: diz Emmanuel!
A primeira parte do problema até que não é um grande problema,
afinal, o Tempo não existe, sendo ele uma criação estritamente psicológica, e
imposta ao Ser humano terreno, em função dos giros rotacionais e translacionais
do Orbe terreno; se bem que, já por aí, assiste-se à demolição do Tempo
Invariável de Newton e do Espaço-Tempo de Einstein, pela exclusão do Tempo.
Porém, sua segunda parte, (de Emmanuel), é que traduz um verdadeiro
e grande dilema:
-Espaço não tem objetividade?
-Mas como assim?
-Isto não seria o mesmo que afirmar-se que o Espaço não existe?
E penso eu, cá comigo, e, com todas as mentes saudáveis e bem
pensantes, que ele existe sim!
Mas observemos que Emmanuel sinaliza para algo mais, sendo bastante
claro quanto a isso, pois suas palavras e seus referenciais estão um tanto além
de nossa compreensão, pois estamos no plano da relatividade terrena, dos seus
enganos e traições, e ele, por sua vez, reporta-se a esquemas de: “realidades
eternas e absolutas”.
Mesmo assim, para nós, da relatividade de nossas interpretações
fenomênicas, o Espaço não deixa de existir, de ter objetividade própria e
específica mesmo em planos de Absoluta e Eterna realidade. Mas como o relativo
de nossas Mentes enclausuradas é uma forma enganosa de nossas percepções na
matéria, (como também citado por Jesus), conquanto, evolutivamente,
necessários, é possível, também, com Emmanuel, compreendê-lo e admiti-lo como um
superador da Física moderna, de Newton e de Einstein.
Porém, e, a bem da verdade, o Cristo, como lembrado supra, já havia
citado o que, na exata hora, estamos vendo e revendo com Emmanuel,
Para finalizar, em nosso
5º. e.Book: “Espaço-Tempo: Física Transcendental”, expusemos algo acerca do ‘espaço’
não existir, ou, não mais existir nos altos planos de nossa existencialidade, sendo
que, de momento, apenas espicaço a curiosidade do Leitor acerca de tal,
levando-o a consultar aquele nosso pequeno e despretensioso escrito.
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Fernando Rosemberg Patrocinio
Fundador de Núcleo Espírita Cristão; Articulista; Coordenador de
Estudos Doutrinários; Palestrante e Escritor com dezenas de e.Books gratuitos
instalados na Web-Artigos e no seu Blog abaixo transcrito.
Relação dos e.Books de:
Fernando Rosemberg Patrocínio
01-Ciência Espírita: Tese Informal;
02-Espiritismo e Progressividade;
03-Espiritismo e Matemática;
04-Mecanismo Ontogenético;
05-Espaço-Tempo: Física Transcendental;
06-Corrente Mental;
07-Pietro Ubaldi e Chico Xavier;
08-Filosofia da Verdade;
09-Axiologia do Evangelho;
10-Espiritismo e Evolucionismo;
11-Fatos e Objeções;
12-O Médium de Deus;
13-A Grande Síntese e Mecanismo;
14-Evangelho da Ciência;
15-Codificação Espírita: Reformulação;
16-Kardecismo e Espiritismo;
17-Geometria e Álgebra Palingenésicas (web artigos);
18-Maiêutica do Século XXI;
19-Espiritismo: Fundamentações;
20-Ciência de Tudo: Big-Bang;
21-Evolução: Jornadas do Espírito;
22-O Homem Integral (Reflexões);
23-Espiritismo e Filosofia;
24-André Luiz e Sua-Voz;
25-O Livro dos Espíritos: Queda Espiritual;
26-Evidências do Espírito;
27-Construção Bio-Transmutável;
28-Mediunidade Genial (web artigos);
29-Conhecimento e Espiritismo;
30-O Paradigma Absoluto;
31-O Fenômeno Existencial;
32-Chico-Kardec: Franca Teorização;
33-O Maior dos Brasileiros;
34-Espiritismo: Síntese Filosófica;
35-O Livro dos Espíritos: Simples e Complexo;
36-O Livro dos Espíritos: Níveis Filosóficos;
37-Temas da Verdade Espírita;
38-Geometria Cósmica do Espiritismo;
39-Matemática da Reencarnação;
40-Kardec, Roustaing e Pietro Ubaldi;
41-Espiritismo e Livre Pensamento;
42-Síntese Embriológica do Homem;
43-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Primeira;
44-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Segunda;
45-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Terceira;
46-Consenso Universal: Tríplice Aspecto;
47-Método Pedagógico dos Evangelhos;
48-Cristo: de Roustaing a Pietro Ubaldi;
49-Estratégias da Revelação Espírita;
50-Trilogia Codificada e Rustenismo
51-Cosmogênese do Terceiro Milênio;
52-Tertúlias Multidimensionais;
53-Cristianismo: Teologia
Cíclica;
54-Análise de Temas Codificados;
55-Deus: Espírito e Matéria;
56-Razões e Funções da Dor;
57-Emmanuel: Insigne Revelador;
58-A Queda dos Anjos;
59-Homem: Vença-te a Ti Mesmo;
60-Evangelho: Evolução Salvífica;
61-O Espírito da Verdade;
62-Balizas do Terceiro Milênio;
63-Sentimento: Molde Vibrátil de Ideias;
64-Ciência do Século XX;
65-A Revolução Ética.
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Blog: Filosofia do Infinito
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