sábado, 21 de maio de 2016

JESUS CRISTO: O MODELO MOR


JESUS CRISTO: O MODELO MOR

Ministrava Kardec, Codificador do Espiritismo, em um de seus célebres trabalhos do Pentateuco Codificado, que:

“Deus não se mostra, mas se revela por suas obras”.

De fato, Deus se prova pela Lógica Matemática do Universo, pela Ordem dos Mundos flutuando pelos Espaços Siderais, pela Engenhosidade de todas as coisas da Criação, pela Inteligência diversificada na forma, em todas as formas; e, por outro lado, do átomo ao vírus, deste ao organismo unicelular que se dirige para as formas pluricelulares do vegetal, do animal e do Homem, provou-se, sobejamente, que tais expressam Matrizes Causais de Tudo, uma energia bioplasmática, ou, perispirítica, que dirige a matéria, organiza a forma e sobrevive à morte expressando, afinal, que o Espírito é mais que o Homem e merecedor, igualmente, de todos os nossos cuidados que, de vida a vida, numa série de aprendizados universais, Ele progride e se eleva sublimando-se em inteligência e moralidade pelo infinito cósmico da espiritualidade.

E repiso que a Sobrevivência do Espírito se confirmara de modo experimental. E a Palingenesia, de forma semelhante, também experimentara e experimenta positivas ratificações, não crendo, pois, os que não querem crer, e certezas obter, preferindo a obscuridade à Luz. E, portanto: o Espírito é fato comprovado! E, mais ainda: é um fato também palingenésico por contingências do seu progresso: intelectual e moral.

Assim, Eu existo agora, mas experimentara, outrora, outros veículos corporais. Antes do presente, pois, Sou desde longas eras: forma viajora, sem dúvida: perenal. De tal modo que, para o Espiritismo não há meio termo, não há apenas e tão só o componente material, mas associado a ele, avulta-se o componente intelectual na mais ampla e completa definição do Espírito, do Ser perene que há em mim, em você, em todos nós.

Existimos, pois, desde ontem; somos o que somos hoje pelos produtos de outrora; e seremos, amanhã, a precisa contabilidade do agora, sendo tal ideia muitíssimo simples, mas tão ampla e tão complexa também! Isto porque o simples, mesmo que tão simples, é, de certa forma, complexo! Os estudiosos quânticos que o digam, que o falem da simplicidade do átomo, mas também de sua inédita e extravagante complexidade! Eis, pois, o que se nos revela a intimidade do átomo: tão simples, mas tão complexo também!

De forma igual: para o Ser: há que se compreendê-lo como um Indivíduo simples, mas profundamente complexo. Isto porque, simplesmente, ou, complexamente, penso, sinto, opero, realizo, comporto-me, mas não sei, sobretudo, da gênese do pensar e do sentir, conquanto tais se verifiquem em mim, em você, em todos nós Seres pensantes, e sensíveis, e, no caso em questão, do plano das humanidades, sem que cogitemos, todavia, das razões primeiras ou primordiais de tais processos: de como se produz a dinâmica contínua do nosso cogitar e a incessante emotividade de nós mesmos em seus moldes genéticos tão imperscrutáveis, mas estamos já, desde hoje e sempre, questionando, e, de alguma sorte: chegando lá.

Ora, se fui, e, se fomos educados para o bom proceder, que inclui postura ética de boa conduta; se fomos educados pelo excelente pensar, positivo e francamente racional, o fato é que tais procedimentos, do pensar e do sentir, não são explicados de forma razoável pelos nossos pais, nossos amigos, nem pelos nossos mestres, se aparentando tão ignorantes como nós mesmos; ora, eles também não sabem os motivos genéticos de um e tampouco do outro, ou, se sabem, não conseguem explicar, ou, se explicam, não convencem, e isto pelo simples fato de que não sabem, e que, portanto, não podem, com mais exatidão, explicar. Falta a eles e, a nós próprios, questionadores, sentidos outros para explicar o que ainda é inexplicável, mas não custa tentar.

Com efeito, buscando-se as obras de confiáveis Espíritos, Emmanuel e André Luiz, por exemplos, as mesmas dúvidas persistem, pois também desconhecem, ou, se sabem, não revelam, aguardando novos surtos de progresso espiritual.

Portanto, se eu não sei, se tu não sabes, se ele não sabe - como pessoas do singular - presumo que as do plural também se debatam nas mesmas dúvidas, significando expressar, pelo menos para mim, que eu seja mais prudente e equilibrado, humilde e asserenado, pois tudo expressa uma hora exata para se dar, e, na hora exata, se dará.

Mas os soberbos que tudo sabe externarão sofismas, mentiras maquiadas de argumentos que parecem verdadeiros, mas são falsos, não retratam a mais fiel verdade, pois que, afinal, eles desconhecem como todos nós desconhecemos, não sabemos, ignoramos.

Sendo a diferença dentre tais e nós, é que trabalhamos nossos Espíritos no sentido de reconhecer nossa impotência para tudo saber, seja de Nós mesmos, do Mundo ou do Universo, quando aqueles outros se contentam em fingir que tudo sabe quando tudo ignora e até mesmo das mais comezinhas verdades, e, inclusive, de sua existencialidade, sua franca perenidade.

Em suma, e, pelo menos no momento, digo que: Sou o que Sou, aguardando a hora de saber mais, sobretudo do que: fundamentalmente Sou: Centelha Anímica Perene, Inteligente, Dinâmica, de Valores Cognitivos e Morais.

“Penso, Logo Existo”

Proclamava Descartes.

O que dantes já havia sido constatado pelos mais importantes sábios do Mundo, inclusive e, sobretudo, por Sócrates, que não só sabia de sua existência perene, como também da palingenesia, ou Reencarnação do Ser, que nos é: o Elemento principal.

Entretanto, tais sábios: Sócrates, Descartes, Kardec, bem como outros contemporâneos tais como Einstein, Ubaldi e Francisco Cândido Xavier, ao que parece, ficam atrás, apenas, de Jesus, o Maior Gênio da Humanidade terrestre, o Propagador e Mestre da Ética Universal do Evangelho, o Livro-Mor dos livros terrenos, hoje desenvolvido e codificado como obra central do Pentateuco kardequiano propagando o “AMAI-VOS”: assim como Eu vos amei.

Ora: “Qual o tipo mais perfeito que Deus ofereceu ao Homem para lhe servir de guia e de modelo?”, proferira a maiêutica kardequiana ao seu item 625 de “O Livro dos Espíritos” (AK - 1857 - Ide).

E, como resposta obtivera:

“Vede Jesus”.

Quando, então, observa Kardec que:

“Jesus é, para o Homem, o modelo de perfeição moral que a Humanidade pode pretender sobre a Terra. Deus no-lo oferece como o mais perfeito modelo e a Doutrina que ensinou é a mais pura expressão da sua Lei, porque Ele estava animado do Espírito Divino e foi o Ser mais puro que apareceu sobre a Terra”.


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