quinta-feira, 5 de julho de 2018

EMMANUEL: NOTÁVEL REVELADOR (57o. e.Book)


Fernando Rosemberg Patrocinio

(57º. e.Book)

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EMMANUEL
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NOTÁVEL REVELADOR

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-INTRODUÇÃO

-Mensagem do Espírito de Verdade

-Capítulo 1: REPASSANDO ALGO DO CUES

-Capítulo 2: REVELAÇÃO AOS BRASILEIROS

-Capítulo 3: O EVANGELHO E SEU FUTURO

-Capítulo 4: ENCADEAMENTO DAS COISAS

-Capítulo 5: NOSSAS ORIGENS ESPIRITUAIS

-Capítulo 6: A EVOLUÇÃO DE LINHA RETA

-Capítulo 7: CORPO TANGÍVEL DO CRISTO

-Capítulo 8: EVOLUÇÃO SALVÍFICA DO SER

-Bibliografia

-Relação Nossos e.Books

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Introdução

E o fato é que o Século 20, dos notáveis: Francisco Cândido Xavier (Emmanuel) e Pietro Ubaldi (Sua-Voz) atualizam e desenvolvem o Século 19 de Allan Kardec (Espírito de Verdade), consolidando de vez o ‘Espiritismo’, ou seja, o que se compreende como ‘Doutrina dos Espíritos Superiores’.

Ora, já vimos que as posições intelectuais de Kardec são um tanto distintas, e, sobretudo, algo restritas, se comparadas à vastidão e profundidade dos princípios que dimanam do Espiritismo. Para tanto, pudemos divulgar nosso singelo e 16º. e.Book: “Kardecismo e Espiritismo” para que se retire todas as dúvidas sobre tal questão, que, por sinal, muitos espiritistas, e até mesmo os proclamados “intelectuais”, desconhecem, ou, parecem ignorar.

O que, aliás, não seria de se estranhar em face de uma Doutrina tão nova e tão complexa abrangendo aspectos doutrinários não só de tríplice aspecto, (Ciência, Filosofia e Religião), mas também, de feição multíplice por admitir que o Espiritismo e a Ciência, (mundana), se completam mutuamente, o que torna o Espiritismo mais vasto e mais complexo ainda.

Acrescentando-se, além do mais, que o Espiritismo é Revelação em franco desenvolvimento de seus princípios, se nos mostrando, progressivamente, ao longo do continuum: tempo-evolução.

Logo, querer paralisar e reduzir o Espiritismo apenas e tão-só ao Século 19, como querem alguns “eruditos” do meb, (movimento espírita brasileiro), é algo um tanto mórbido e muito pouco natural.

Mais ainda, tais elementos se defendem, ou, querem defender-se com o que Kardec implantara como Consenso Universal no Ensino dos Espíritos (CUEE), ou seja, no ensino dado pelos Espíritos através dos mais diversos e mais numerosos médiuns, quando se sabe, presentemente, que tal Consenso não é a medida das coisas, sobretudo num Mundo provacional como a Terra onde, e quando, Espíritos menos avançados (e seus médiuns) se imiscuem nas comunicações não permitindo ampla e total confiabilidade de suas instruções.

E Kardec mesmo vivera isto em pessoa e nos orientara sobre tal questão; tanto é que o princípio da reencarnação, consoante “O Livro dos Espíritos” (1857 - AK) mesmo, tivera de ser confrontado pela inteligência e pela racionalidade das coisas no Mundo terreno, se ausentando, por momentos, das instruções dos Espíritos por não haver consenso dentre tais. (Opus Citado).

Logo, o tal do Consenso (CUEE) não é regra infalível e, digo mais, não pegara em tempo algum neste sesquicentenário da Terceira Revelação da Lei, e, pois, o que estivera a prevalecer, a partir de 1857, fora o Consenso Universal dos Espíritos Superiores (CUES): efetivos e reais proprietários de Sua Doutrina ao comando de um Espírito Magnânimo: Jesus.

Sendo que, tais Espíritos, por Sua Soberana Vontade, se autorizam a escolha de um só médium, eticamente confiável, e de saberes consolidados pela súmula palingenésica, para a divulgação de seus princípios e ensinos universais; como vimos pela mediunidade impar de Francisco C. Xavier e pela intuitividade de Pietro Ubaldi, assistidos, ambos, por vasta equipe de Espíritos Superiores, ao comando, óbvio, de Jesus.

Logo, temos razões para crer que este novo Consenso, o CUES, (tão desconhecido do meb), é o que há de mais relevante no Século 20 agora há pouco findado, e, digo mais ainda, que ele se iniciara no Século 19, ao lado de  Kardec mesmo, com o ilustríssimo Dr. Jean Baptiste Roustaing, com sua médium Mme. Collignon, e se difundira espaços adiante no tempo, enquanto que a CUEE de Kardec se interrompera com a sua partida para os espaços espirituais em 1869.

Sem ofensas, é claro, vejo que a consensualidade do CUEE tivera vida curta; enquanto que a do CUES permanece como obra dos Espíritos Superiores ao comando relevantíssimo do Mestre Nazareno.

Isto é parte do que veremos no presente e.Book!

O modesto autor:
Rosemberg

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MENSAGEM DO ESPÍRITO DE VERDADE

Os Espíritos do Senhor, que são as virtudes dos Céus, qual imenso exército que se movimenta ao receber as ordens do seu comando, espalham-se por toda a superfície da Terra e, semelhantes a estrelas cadentes, vêm iluminar os caminhos e abrir os olhos aos cegos.
Eu vos digo, em verdade, que são chegados os tempos em que todas as coisas hão de ser restabelecidas no seu verdadeiro sentido, para dissipar as trevas, confundir os orgulhosos e glorificar os justos.
As grandes vozes do Céu ressoam como sons de trombetas, e os cânticos dos anjos se lhes associam. Nós vos convidamos, a vós homens, para o divino concerto. Tomai da lira, fazei uníssonas vossas vozes, e que, num hino sagrado, elas se estendam e repercutam de um extremo a outro do Universo.
Homens, irmãos a quem amamos, aqui estamos juntos de vós. Amai-vos, também, uns aos outros e dizei do fundo do coração, fazendo as vontades do Pai, que está no Céu: Senhor! Senhor!... e podereis entrar no Reino dos Céus. (Mensagem do Espírito de Verdade - “O Evangelho Segundo o Espiritismo” – AK - 1864).

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CAPÍTULO 1:

REPASSANDO ALGO DO CUES

Para tanto, sobre ideia modelar do ‘CUES’, que se consultem nossos mais diversos e.Books, e, principalmente, o 46º. de título: “Consenso Universal: Tríplice Aspecto” para retirar-se todas as dúvidas atinentes a tal.

Todavia, de um modo mais simples, e menos abrangente, repassemos algo de sua ideia e concepção, qual seja, a de um Consenso Maior e Superior ao de Kardec, e, cuja sigla se nos mostra, filosoficamente, como:

“CUES: Consenso Universal dos Espíritos Superiores”. (frp).

Ora, se exceto por Kardec, a metodologia do CUEE nunca, e jamais, fora colocada em prática nestes mais de um Século e meio (160 anos) de sua elaboração, depreende-se que ela fracassara, não funcionara em tempo algum! Se a metodologia de Kardec fora, de certa forma, e mesmo de alguma utilidade para ele, ela, pelo visto, se mostrara inútil, pois já nascera, doa a quem doer, para ser substituída por novas metodologias, ou, por novos Consensos, donde, por agora, ressaltamos o que se pode compreender como ‘CUES’ que, afinal, trata-se de um paradigma estabelecido, enfatizo novamente, pelo:

“Consenso Universal dos Espíritos Superiores, Proprietários Legais de Sua Doutrina ao Comando Magnânimo de Jesus”!
(frp).

Ora, o fato é que os Espíritos da Nova Revelação, já ao tempo de Kardec mesmo, no Século 19, ou seja, ao seu paralelismo mesmo, já tratavam de instituir uma nova metodologia, à qual, e, por ser Obra deles: dos Espíritos Altíssimos, eles, por Sua Autonomia, Seu Controle e Gerência de Tudo, e, mais ainda, como Mandatários Divinos ao Comando de Jesus, estiveram a instituir sua metodologia própria, que assim se nos mostra objetivamente:

“O paradigma estabelecido pelo CUES entende que: um só, e, excelente médium, há de facultar, por tal Consenso – dos Espíritos Superiores mesmo – operar e divulgar sua obra com Verdade e Amor, Presteza e Lógica, Ordem e Sabedoria, pois se trata de Obra Deles, e, não de homens falíveis e transgressores da Lei: que É Deus”.
(frp).

Este novo Consenso (CUES), como já dito, fora implantado no Século 19, e, na paralela mesma do consenso kardequiano (CUEE), tendo como exemplo, de forma mais específica, a mediunidade excepcional de Mme. Collignon, e, em seguida, se mostrara de modo mais consistente, e mais evidente ainda, no Século 20, como verificado com as altas mediunidades, moralizadas e moralizadoras de Yvonne Pereira, de Divaldo Franco, Pietro Ubaldi e Francisco Cândido Xavier, dentre outros excelentes médiuns.

E quanto aos detratores da obra de Mme. Collignon, obra de “Os Quatro Evangelhos” (Feb), organizada pelo sábio missionário: Jean-Baptiste Roustaing, devemos, a bem da verdade, informar aos leigos que a referida fora aprovada, ao demais, pela magnânima obra de Divaldo P. Franco bem como pela de Francisco Cândido Xavier em muitos de seus trabalhos; e, inclusive, pelo Espírito de Humberto de Campos, prefaciado pelo Espírito de Emmanuel: “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho” (Feb).

Nela mesma, pois, temos que a obra de Roustaing: “organizaria o trabalho da fé” junto a outros sábios missionários coadjuvantes (Denis, Delanne e Flammarion) da obra de Kardec no referido Século 19 de nossos estudos. Por outro lado, é óbvio que não discutimos - a não ser se formos convencidos a tal - o que os difamadores da referida obra de Xavier, espalham aos quatro ventos.

Ora, tais elementos nada de bom sabem fazer ou construir, mas tão-só, em sua insapiência, desconstruir. E, neste caso, questiono: não seria frustração, inveja e rancor de ver os best-sellers de Xavier galopando aos quatro ventos, e com tão altas vendas, quando os seus livretos – dos detratores – de duvidosa categoria, não saem do lugar, quando não ficam, se publicados em livro físico, encalhados nas prateleiras?

Noutra paralela, ainda, como já vimos noutros escritos, a obra de Roustaing baseia-se na obra de Kardec, em seus tópicos fundamentais, sobretudo em “O Livro dos Espíritos” (AK), “O Livro dos Médiuns” (AK) e “O Evangelho Segundo o Espiritismo” (AK); o que se pode ver e constatar em nossos e.Books de títulos:

-“Kardec, Roustaing e Pietro Ubaldi”;
-“Espiritismo e Livre Pensamento”;
-“Síntese Embriológica do Homem”;
-“Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Primeira”;
-“Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Segunda”; e:
-“Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Terceira”;

E outros de nossa singela autoria.

Mas, de retorno ao referido Consenso Universal, já vimos noutros trabalhos que os Espíritos Superiores, antevendo que o Consenso instituído por Kardec: não decolaria, eles, por Sua Sabedoria, Sua Previdência, trataram, logo, de instituir o seu próprio e confiabilíssimo Consenso, este sim: um Reluzente Consenso Universal: o CUES.

Entretanto, devemos reconhecer, que estivera valendo aí, a boa intenção de Kardec na tentativa de estribar a Ciência Espírita nascente nos moldes por ele apresentados; intenção, e intuição, creio eu, deste Consenso Maior, repito, do:

“CUES: Consenso Universal dos Espíritos Superiores, Proprietários Legais de Sua Doutrina ao Comando Magnânimo de Jesus”!
(frp).

Assim, pois, demos uma pincelada no que se pode compreender como ‘CUES’. E, se a ‘Concordância’, ou CUEE, de Allan Kardec: fora suspensa, temos de contar com este Consenso Maior: o Consenso Magnânimo dos Espíritos Superiores que nos dirigem a cíclica palingenésica de retorno a Deus: Nosso Pai.

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CAPÍTULO 2:

REVELAÇÃO AOS BRASILEIROS

Pois bem: sabemos que Emmanuel é um dos Espíritos mui elevados que compunha a falange do ‘Espírito Verdade’ que, no Século 19, implantara o Espiritismo na face terrena. O Espírito Emmanuel, portanto, era partícipe dos:

“Espíritos do Senhor, que são as virtudes dos Céus, qual imenso exército que se movimenta ao receber as ordens do seu comando, espalham-se por toda a superfície da Terra e, semelhantes a estrelas cadentes, vêm iluminar os caminhos e abrir os olhos aos cegos”. (Espírito de Verdade).

Em “O Evangelho Segundo o Espiritismo” (1864 - AK) consta uma mensagem atribuída a Emmanuel no Capítulo 11, Item 11, de título: ‘O Egoísmo’. Logo, ao que nos consta, este sábio Espírito vem trabalhando nas hostes do Cristo por dois milênios consecutivos, e, no Século 19, colaborara com a Codificação do Espiritismo na face terrena, e mais ainda, recebera do próprio Senhor Jesus a magna missão de direcionar a mais importante obra do Século 20: a de Francisco Cândido Xavier; obra que, aliás, se entrosa a outra muitíssimo importante, a de Pietro Ubaldi. 

Uma das grandes, e sucessivas revelações de Emmanuel ao mundo espiritista brasileiro, constam do prefácio contido em “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho” (Espírito Humberto de Campos – 1938 – Feb). Senão vejamos:

“Meus caros filhos. Venho falar-vos do trabalho em que agora colaborais com o nosso amigo desencarnado, no sentido de esclarecer as origens remotas da formação da Pátria do Evangelho, a que tantas vezes nos referimos em nossos diversos comunicados”.

“O nosso irmão Humberto tem, nesse assunto, largo campo de trabalho a percorrer, com as suas facilidades de expressão e com o espírito de simpatia de que dispõe, como escritor, em face da mentalidade geral do Brasil. Os dados que ele fornece nestas páginas foram recolhidos nas tradições do mundo espiritual, onde falanges desveladas e amigas se reúnem constantemente para os grandes sacrifícios em prol da Humanidade sofredora. Este trabalho se destina a explicar a missão da terra brasileira no Mundo moderno”.

“Humboldt, visitando o vale extenso do Amazonas, exclamou, extasiado, que ali se encontrava o celeiro do Mundo. O grande cientista asseverou uma grande verdade; precisamos, porém,”:
                                                               
“, desdobrá-la, estendendo-a do seu sentido econômico à sua significação espiritual.”

“O Brasil não está destinado somente a suprir as necessidades materiais dos povos mais pobres do planeta,”:

“, mas também a facultar ao Mundo inteiro uma expressão consoladora de crença e de fé raciocinada e a ser o maior celeiro de claridades espirituais do Orbe inteiro”.

“Nestes tempos de confusionismo amargo, consideramos de utilidade um trabalho desta natureza e, com a permissão dos nossos maiores dos planos elevados, empreendemos mais esta obra humilde, agradecendo a vossa desinteressada e espontânea colaboração”.

“Nossa tarefa visa a esclarecer o ambiente geral do país, argamassando as suas tradições de fraternidade com o cimento das verdades puras, porque, se a Grécia e a Roma da Antigüidade tiveram a sua hora, como elementos primordiais das origens de toda a civilização do Ocidente; se o império português e o espanhol se alastraram quase por todo o planeta; se a França, se a Inglaterra têm tido a sua hora proeminente nos tempos que assinalam as etapas evolutivas do Mundo, o Brasil terá também o seu grande momento, no relógio que marca os dias da evolução da Humanidade”.

“Se outros povos atestaram o progresso, pelas expressões materializadas e transitórias, o Brasil terá a sua expressão imortal na vida do Espírito, representando a fonte de um pensamento novo, sem as ideologias de separatividade, e inundando todos os campos das atividades humanas com uma nova luz. Eis, em síntese, o porquê da nossa atuação nesse sentido”.

“O nosso irmão encontra mais facilidade para vazar o seu pensamento em soledade com o médium, como se ainda se encontrasse no seu escritório solitário; daí a razão por que as páginas em apreço foram produzidas de molde a se aproveitarem as oportunidades do momento”.

“Peçamos a Deus que inspire os homens públicos, atualmente no leme da Pátria do Cruzeiro, e que, nesta hora amarga em que se verifica a inversão de quase todos os valores morais, no seio das oficinas humanas, saibam eles colocar muito alto a magnitude dos seus precípuos deveres. E a vós, meus filhos, que Deus vos fortaleça e abençoe, sustentando-vos nas lutas depuradoras da vida material”. (Prefácio do Espírito: Emmanuel na obra: “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho” – do Espírito Humberto de Campos – 1938 - Feb).

Doutra parte, ainda, ‘Sua-Voz’, tal como Emmanuel e Humberto de Campos, estivera ministrando que o Brasil é realmente o país mais propício ao grande movimento de transformação da Terra rumo à nova civilização do terceiro milênio, tal como descrito em “Profecias” (Pietro Ubaldi – Fundapu).

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CAPÍTULO 3:

O EVANGELHO E SEU FUTURO

‘Brasil: Pátria do Evangelho’!?!

Ora, se o ‘Evangelho’ nascera, geograficamente, no oriente, como entender que o Brasil, situado no ocidente, possa ter algo a ver com o mencionado supra de: ‘Pátria do Evangelho’?

Diga-se, entretanto, que o termo ‘pátria’ exprime uma ideia, ou, um valor simbólico representativo dos vínculos afetivos e culturais de um povo, no caso, por exemplo, do miscigenado povo brasileiro. E, se Jesus, na sua Augusta e Soberana Vontade, resolve transmudar, e conferir ao Brasil, a condição de se viver, na prática, os ensinos do seu Evangelho - bem como o de difundi-lo mundo afora pela riqueza de seus princípios, de suas claridades espirituais - não nos cumpre discutir, e sim, de acatar a Sua Vontade, aliás, Soberana Vontade do Mestre Nazareno.

Por outro lado, ainda, sabe-se que os Espíritos, em sua imortalidade, sua condição palingenésica, vem e vão, estagiam aqui e ali, transferem-se de um ponto a outro, “sopra aonde quer”, em obediência à Vontade Maior que, assim, vai consolidando no Espírito, o incremento de novas culturas, novos saberes e novos procederes éticos e comportamentais, que, mais adiante, numa espécie de súmula, constituirá: Sabedoria.

Diga-se: Sabedoria que não mais é que uma Somatória (vide Fórmula Somatória logo abaixo) de conhecimento e moralidade, que, grosso modo, e, em termos matemáticos, vão expressar-se no Ser que, de um ponto ínfimo, vai progredindo, lentamente, até ao seu cume, ou seja, de um Espírito Simples e Ignorante, (ESI=simbolicamente igual a Um=1), que, aos poucos, vai expandindo suas potências até ao ponto máximo de sua grandeza como Espírito Puro e Consciente, (figuradamente igual a Dez=10).

O que, de modo matemático, se poderia assim expressá-lo para a nossa mais devida e pronta compreensão, que, como já vimos, ao seu ponto máximo, reúne Sabedoria e Amor, numa espécie de:

Fórmula Somatória:

 4
S i = 1 + 2 + 3 + 4 = 10
i=1

Mas, de retorno ao tema ora tratado, e, assim como o Quer o Mestre Nazareno, a árvore frondosa do Evangelho, de fato, está se transferindo para o nosso País, nosso ‘Brasil: Coração do Mundo, Pátria do Evangelho’. Todavia, em face das tantas dificuldades pelas quais passam o nosso País, e o Mundo em sua generalidade e, como se sabe, de sua mudança para um Mundo Melhor: o Regenerador, pergunta-se:

Será fácil tal mudança de planos tornando o nosso País: Pátria do Evangelho?

Damos a resposta a Emmanuel mesmo que num dos capítulos de obra que encerra o seu nome, Capítulo II: ‘A Ascendência do Evangelho’, tópico ‘O Evangelho e o Futuro’, elucida:

“Raças e povos ainda existem, que o desconhecem, porém não ignoram a Lei de Amor da sua doutrina, porque todos os homens receberam, nas mais remotas plagas do Orbe, as irradiações do seu espírito misericordioso, através das palavras inspiradas dos seus mensageiros”.

“O Evangelho do Divino Mestre ainda encontrará, por algum tempo, a resistência das trevas. A má-fé, a ignorância, a simonia, o império da força conspirarão contra ele, mas tempo virá em que a sua ascendência será reconhecida. Nos dias de flagelo e de provações coletivas, é para a sua ‘Luz Eterna’ que a humanidade se voltará tomada de esperança”.

“Então, novamente se ouvirão as palavras benditas do Sermão da Montanha e, através das planícies, dos montes e dos vales, o homem conhecerá o Caminho, a Verdade e a Vida”. (Vide: “Emmanuel” – 1937 – Feb).
                                                         
Logo, não nos precipitemos com a implantação definitiva do Evangelho em nosso país. Ora, tudo tem seu tempo, sua hora, seu lugar; tudo se tem feito, tudo se faz, e, tudo se fará, conquanto lentamente, de forma justa e sábia, ordenada e sem pressa, pois o Espírito humano caminha, conquanto lento, rumo ao seu destino de luz; onde, e quando, o Nazareno nos aguarda a todos com serenidade, certo de nossa mudança de planos que ora se faz: do inferno ao paraíso, das trevas à luz, inextinguível, porque imortal.    

Como dito por Emmanuel,

“Nos dias de flagelo e de provações coletivas, é para a sua ‘Luz Eterna’ que a humanidade se voltará tomada de esperança”.

Assim, pois: tudo quanto vivenciado no presente instante, de tantas dificuldades espalhadas pelo Mundo terreno, tem sua razão, tem como expressão final a sua mudança para melhor, em que a humanidade não terá outra via senão a de voltar-se para a ‘Luz Eterna’: como ‘Guia e Solução’ de todos os seus problemas.

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CAPÍTULO 4:

ENCADEAMENTO DAS COISAS

Uma das mais felizes, sábias e importantes sínteses de nossas origens encontra-se em “O Livro dos Espíritos” (1857 - AK), final da resposta 540, quando tudo resume no que consideramos, bem como, partilhamos, por dois itens, 1 e 2:

“(1): É assim que tudo serve, tudo se coordena na natureza, desde o átomo primitivo até o arcanjo que, ele mesmo, começou por ser átomo. (2): Admirável Lei de Harmonia da qual vosso Espírito limitado não pode ainda entender o conjunto”. (Opus Cit.).

Pelo Item 1, pois, vemos que tudo serve, tudo se liga, se coordena na natureza: do átomo (ESI) ao arcanjo, passando aquele átomo, pois, pelas mais adversas condições dos reinos da natureza: vegetal, animal, hominal do Mundo terreno, supra-hominal dos Mundos superiores e, finalmente, até atingir as cumeadas de um Arcanjo, um Espírito Puro (EPC) que, nem sempre, temos condições de atinar e de compreender.

Primeiramente se questiona:

O que o Arcanjo fazia dentro do Átomo?

Lógico que, o primeiro entendimento é de que o Arcanjo estaria numa condição espiritual que se denominaria: ESI (Espírito Simples e Ignorante); que, evoluindo, vagarosamente, atingirá sua condição futura suprema: de Arcanjo, ou: EPC (Espírito Puro e Consciente).

Assim, pois, o átomo é representativo de forças ainda pouco compreensíveis pelo homem moderno; e o Espírito André Luiz, prefaciado por Emmanuel mesmo, estivera ministrando que:

“A matéria, congregando milhões de vidas embrionárias, é também a condensação da energia, atendendo aos imperativos do “eu” que lhe preside a destinação”. (Vide: “Libertação” – 1949 - Feb).

Logo, vemos que a Matéria, mesmo em suas porções infinitesimais, é Matéria que, por sua vez, se distingue do “eu” espiritual, ou seja, ali temos Matéria e também temos Espírito, sendo tais elementos distintos como corpo e alma, soma e ente espiritual. E, esmiuçando mais, declara ainda André Luiz:

“Do hidrogênio às mais complexas unidades atômicas, é o poder do espírito eterno a alavanca diretora de prótons, nêutrons e elétrons, na estrada infinita da vida”. (Opus citado).

Mas pergunta-se: como se daria a passagem do Espírito (ESI) - condicionado à matéria - para o reino dos vegetais, logo acima de sua condicionalidade ínfima e, nos parecendo: tão comprimida e tão pressionada? Se buscarmos elucidações de Emmanuel, outra vez, estaremos, a saber, de sua Primeira Parte, de Item e Resposta a seguir, que:

-Item 09: A Radioatividade opera a destruição ou a evolução da matéria?

-Resposta: Através da Radioatividade, verifica-se a evolução da matéria. É nesse contínuo desgaste que se observam os processos de transformação das individuações químicas, convertidas em energia, movimento, eletricidade, luz, na ascensão para novas modalidades evolutivas, em obediência às Leis que regem o Universo. (Vide: “O Consolador” – 1940 – Feb).

Logo, o que não pudera ser alvo de maiores luzes e elucidações por “O Livro dos Espíritos” (1857 - AK) no Século 19, notamos que, no Século 20, com as novas revelações de André Luiz, e de Emmanuel, sobretudo, vemos uma ampliação de ideias, o que se confirma, além do mais, pela prestigiosa obra do intuitivo das úmbrias que, como sabemos:

“Pietro Ubaldi interpreta o pensamento de altas esferas espirituais de onde ele provêm”.
(Emmanuel).

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CAPÍTULO 5:

NOSSAS ORIGENS ESPIRITUAIS

“(1): É assim que tudo serve, tudo se coordena na natureza, desde o átomo primitivo até o arcanjo que, ele mesmo, começou por ser átomo. (2): Admirável Lei de Harmonia da qual vosso Espírito limitado não pode ainda entender o conjunto”. (Vide: “OLE” – 1857 - AK).

E, se estivéramos a resolver, nos Capítulos 3 e 4, algo deste tópico (1), da coordenação e evolução de todas as coisas da natureza universal, note-se, entretanto, que há mais, uma vez que o tópico (2) de “OLE” alude que nosso Espírito limitado não pode, ainda, compreender o conjunto.

Mas isto fora no Século 19; e, no Século 20, já se pode algo abranger, e, mais detalhadamente, deste conjunto de que nos fala o referido e sábio “Livro” codificado.

Óbvio que nossos mais diversos e.Books já trataram do tema em notável abrangência; nosso 25º., por exemplo, de título: “O Livro dos Espíritos: Queda Espiritual”, buscara e constatara tal realidade do Espírito humano. Ou seja: somos Espíritos rebeldes, decaídos de um Plano Maior; o que expressa, pois, um processo de mais ampla visão universal, ou seja, o que se fizera conhecer, no Século 20, por ‘Mecanismo Fenomênico Involutivo-Evolutivo’.

E, o reluzente Espírito de Emmanuel, em suas obras, também nos auxilia em dita compreensão das coisas, ou seja, de nossa real condição genética, ou, ontogenética, ao âmbito de Deus: Nosso Criador.

Em trecho do Item 64, de sua Primeira Parte, revela o preclaro instrutor:

Quem estiver sem pecado atire a primeira pedra – é a sentença que deveria lembrar, sempre, a nossa situação comum de Espíritos decaídos, para não condenar esse ou aquele dos nossos semelhantes. Vai e não peques mais – deve ser a nossa norma de conduta dentro do próprio coração, afastando-se a erva do mal que nele viceje”. (Vide: “O Consolador” – 1940 – Feb).

E aprofundando logo mais a temática, vemos no Item 248, de sua Segunda Parte:

-Pergunta: Como se verifica a queda do Espírito?

-Resposta: Conquistada a Consciência e os valores racionais, todos os Espíritos são investidos de uma responsabilidade, dentro de suas possibilidades de ação; porém, são raros os que praticam seus legítimos deveres morais, aumentando os seus direitos divinos no patrimônio universal. Colocada por Deus no caminho da vida, como discípulo que termina os estudos básicos, a Alma nem sempre sabe agir em correlação com os bens recebidos do Criador, caindo pelo orgulho e pela vaidade, pela ambição ou pelo egoísmo, quebrando a harmonia divina pela primeira vez e penetrando em experiência penosa, a fim de restabelecer o equilíbrio de sua existência. (Opus Cit.).

Logo, somos Espíritos que, criados no Mundo Espiritual mesmo, e, pois, Livres e Conscientes, estivéramos a deturpar as Leis Divinas, e, por tal mesmo, sucumbimos, ou, decaímos nas experiências penosas da vida material, para, então, como Espíritos Simples e Ignorantes, (ESI), fazermos o nosso retorno evolutivo ao Mundo de origem: o Mundo Espiritual.

O que implica em afirmar que: existe Evolução de Linha Reta, (no Mundo Espiritual mesmo), e, Evolução de Linha Quebrada, (no Mundo material), ou seja, dos altos e baixos da natureza biológica onde o Espírito encarna e desencarna, torna a encarnar e desencarnar, subindo e descendo à matéria dos Mundos, até que se processe, numa Linha Quebrada, ou Cíclica, sua purificação ou evolução salvífica espiritual.

Mas, se pudéramos, no Capítulo 3, cogitar de uma sugestiva formulação matemática para a nossa subida redencional, ou, evolutiva, expressa como:

Fórmula Somatória:

 4
S i = 1 + 2 + 3 + 4 = 10
i=1

E, se, de fato, ocorrera uma fenomenologia inversa, ou seja, de Involução ou de Queda do Espírito à matéria, então se deveria, ou, se deve, da mesma forma, instituir uma espécie de:

Fórmula Dedutória:

D = 10 – 4 – 3 – 2 = 1

Mas, como o fenômeno da Involução se liga, e, se transforma, no fenômeno da Evolução, tais formulações também deveriam, ou devem, se conectar numa espécie de conexão conversiva (=cc=), em que um fenômeno se transforma no outro. E, então, temos o que se pode chamar:

Fórmula Integral do Espírito Humano:

                                                       4
 [D=10 – 4 – 3 – 2 = 1 ](=cc=)[Si=1 + 2 + 3 + 4 = 10 ]
                                                                        i=1

E isto pelo fato do Mestre Nazareno afirmar que: “Eu vi satanás (*) cair do céu como um relâmpago”; do que se depreende que a Queda Involutiva, aqui representada pela Fórmula Dedutória, também se nos mostra algo rápida, invertendo, célere, os valores reais do Espírito sujeitando-o à matéria; enquanto que a Fórmula Somatória, de modo mui lento, trata de recompor tais valores do Espírito, corrigindo-o nas dores e adversidades da vida material.

(*)
Satanás representa um cancro que se formara naquele Universo Espiritual; cancro, ao que sabemos, fora implantado por Espíritos Puros e Conscientes (EPC), em que, perdendo sintonia para com a Ordem da Lei, decaíram, ou melhor, despotencializaram suas estruturas anímicas por Involução, o que, certamente, resultara em sua nova condição psíquica, a dos Espíritos Simples e Ignorantes (ESI) que tratarão de sua cura nas vias evolutivas dos mais diversos Mundos siderais, por Evolução.

Logo, somos todos nós, Seres dos mais diversos estágios da natureza terrena, não mais que Espíritos decaídos de altas esferas espirituais, como, aliás, encontra-se mui bem descrito pelas obras básicas do Espiritismo codificado, e que, nem todo espiritista, mesmo “intelectuais”, em face da complexidade de sua Doutrina, pode conceber, e, publicamente, admitir.

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CAPÍTULO 6:

A EVOLUÇÃO DE LINHA RETA

Na paralela da importantíssima obra de Francisco Cândido Xavier, e, consonante à mesma, se estabelecera, no Século 20, um novo Monismo por intermédio da filosofia científica de Pietro Ubaldi, destacando-se, sobretudo, os volumes:

-“A Grande Síntese” (PU - Fundapu);
-“Deus e Universo” (PU - Fundapu);
-“O Sistema” (PU - Fundapu); e:
-“Queda e Salvação” (PU - Fundapu).

Em dita obra, ou, obras, se nos mostra que a criação primeira, de Espíritos Puros e Conscientes (EPC), se verificara, de fato, no Mundo Espiritual; e, como dois dos princípios que regem a criação, tratam-se: do Amor e da Liberdade, óbvio que o Ser deveria, por Consciência e por Responsabilidade, conformar-se ao “Amai-vos uns aos outros”, ou seja, à matemática divina disposta pela “Triangulação Ética Universal” em que o ‘AMOR’ deve imperar em suas vidas, tanto no tocante a Deus como também no referente ao próximo, seu irmão, seu vizinho, seu semelhante, o que implica na seguinte proposição:

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            Deus
              /  \
            /      \
          / amor \
        /               \
      / - - - - - - - - \
Espírito         Semelhante

=====================

Logo, os ensinos de Jesus, quando, em corpo tangível se nos mostrara no Mundo terreno, são de todos os tempos e, pois, se ministrara, primeiramente, no Mundo Espiritual, e, secundariamente, na Terra, para os Espíritos decaídos daquele sistema inicial, como estamos, grosso modo, e, em resumo, nos reportando.

-Evolução de Linha Reta, pois, se dera com os Espíritos obedientes à Lei, ou seja, dos que se conformaram aos planos de Deus;

E, pois:

-Evolução de Linha Quebrada, se dera, ou, se dá, com os Espíritos insurgentes, decaídos à matéria dos Mundos para a sua redenção dolorosa, mas salvífica, conforme ditames da Justa e Soberana Lei.

Com efeito, o nosso sapiente Emmanuel, também comenta sobre um de tais Espíritos não decaídos, informando na Segunda Parte, questão 243, de sua magistral autoria:

Pergunta:
Todos os Espíritos que passaram pela Terra tiveram as mesmas características evolutivas, no que se refere ao problema da dor?

Resposta:
Todas as Entidades espirituais encarnadas no Orbe terrestre são Espíritos que se resgatam ou aprendem nas experiências humanas, após as quedas do passado, com exceção de Jesus-Cristo, fundamento de toda a verdade neste Mundo, cuja evolução se verificou em Linha Reta para Deus, e em cujas mãos angélicas repousa o governo espiritual do planeta, desde os seus primórdios. (Vide: “O Consolador” – Feb).

Logo, temos, indubitavelmente:

-Evolução de Linha Reta, no Mundo Espiritual mesmo;

Bem como temos:

-Evolução de Linha Quebrada, ou, de Linha Cíclica, dos Espíritos decadentes dos Mundos materiais por sua insurgência à Lei: que é Deus, Nosso Pai.

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CAPÍTULO 7:

CORPO TANGÍVEL DO CRISTO

A discussão relativa ao corpo de Jesus, encarnado à matéria, ou, apenas tangível por uma “carne relativa”, e, pois, materializado por eflúvios diversos da condicionalidade terrena, e, inclusive, biológicos e vitais, vem de longa data.

No Século 19, e, na paralela mesma da Codificação, surgira uma obra espírita magistral: “Os Quatro Evangelhos”, da potente e missionária mediunidade de Émilie Collignon, organizada pelo cultíssimo Dr. Jean Baptiste Roustaing. Nela, temos a informação celestial de que o Cristo não encarnara à matéria propriamente falando. Seu corpo fora do que poderíamos chamar de “carne relativa”, ou seja, dos eflúvios diversos acima colocados, materializando-o temporariamente.

E a ‘Trilogia Codificada’ por Kardec, de “O Livro dos Espíritos”, “O Livro dos Médiuns” e “O Evangelho Segundo o Espiritismo” não discorda da obra de Roustaing; veja-se, por exemplo, a questão 113 do citado “O Livro dos Espíritos” (1857 – AK); nela, temos a informação de que os Espíritos Puros, (e Jesus é Espírito Puro), não mais se sujeitam à reencarnação em corpos perecíveis. No que a obra xavieriana, com Emmanuel, André Luiz, dentre outros iluminados Espíritos, tais como: Joanna de Ângelis, Vianna de Carvalho, e etc., se posicionam de modo igual como se pode constatar pela obra de Divaldo P. Franco.

Lembrando que - tal como Emmanuel - o Espírito Joanna de Ângelis também atuara na Codificação Kardequiana no Século 19 com mensagens expressivas em “O Evangelho Segundo o Espiritismo” (1864 – AK). Logo, tais Espíritos, (Emmanuel e Joanna), são Seres de nossa mais inteira confiabilidade, pois foram habilitados pelas hostes do Cristo desde tempos imemoriais, e que, portanto, escapam à nossa frágil compreensão das coisas, sejam do Mundo terreno ou da mais reluzente Espiritualidade.

Assim, pois, a obra: “Os Quatro Evangelhos” (Feb) de J-B Roustaing, está inteiramente confirmada pelos Espíritos Superiores em que pese sua redundância gramatical e doutrinária.

É que Roustaing atuara de modo diverso de Kardec, que, por sua vez, como pedagogo que o era, corrigia, cortava e sintetizava ao máximo as lições dos Espíritos; e, Roustaing, de sua parte, mantivera sua obra tal como viera dos Espíritos Elevados e, pois, sem correções, devidas, obviamente, à filtragem pelo cérebro de sua potente médium.

Logo, se a obra de Kardec parecer mais elegante e concisa, a de Roustaing, por sua vez, nos parecerá um tanto mais prolixa, mais redundante, o que, em tempo algum, lhe desmerece ou lhe desacredita, pois tanto há mérito e demérito de um e de outro, (de Kardec e de Roustaing), pelos seus procederes, estando num:

-Em Kardec, o mérito de suas correções gramaticais, pedagógicas, e etc., porém, suscetíveis de equívocos humanos, como, por exemplo: “O Livro dos Médiuns” (1861 – AK) estampa uma mensagem assinada por Jesus, que, por sua vez, o Codificador lhe transplantara devidamente corrigida para “O Evangelho Segundo o Espiritismo” (1864 – AK) com a assinatura adulterada de o Espírito de Verdade.

E, no outro, ou seja:

-Em Roustaing, tivemos o grande mérito de não produzir correções de suas páginas mediúnicas, mantendo sua pureza doutrinária sem o equívoco mais ou menos condenável de espúrios humanos.

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CAPÍTULO 8:

EVOLUÇÃO SALVÍFICA DO SER

No tocante à Salvação da Alma, ou, do Espírito que se desenvolve em planos diversos da natureza até ao Homem, o fato é que muitos espiritistas - em seu orgulho e insensatez, pra não dizer: obscurantismo doutrinário - detestam o termo ‘Salvação’, permutando-o por ‘Evolução’.

Ora, se dessem uma “olhadinha” um tanto mais atenciosa numa das principais obras codificadas: “O Evangelho Segundo o Espiritismo” (1864 – AK), veriam que o termo ‘salvar’, ou, ‘salvação’, está disseminado por toda parte em tal obra, e, até mesmo Kardec faz uso da mesma como, por exemplo, no Capítulo 15, Item 4, quando alude:

“Caridade e Humildade, tal é, pois, o único caminho da Salvação; egoísmo e orgulho, tal o da perdição”.
(Opus Citado).

Lembrando, ainda, que um dos principais axiomas do Espiritismo: Doutrina dos Espíritos Superiores, no mesmo Capítulo 15, Item 10, preconiza:

“Fora da Caridade Não Há Salvação”.
(Opus Cit.).

Logo, não se trata de substituir o termo salvação, (por detestá-lo), por evolução, (por adorá-lo), e sim, de entendermos que estamos em processo de evolução salvífica, o que melhor expressa nossa real condição de Espíritos decaídos, porém, sendo salvos, evolutivamente, por Jesus.

E, Emmanuel, na Segunda Parte de “O Consolador” (1940 - Feb), no Item ‘Trabalho’, ilustra sabiamente:

-Pergunta:

-“Como entender a salvação da Alma e como consegui-la?”.

-Resposta:

-“Dentro das claridades espirituais que o Consolador vem espalhando nos bastidores religiosos e filosóficos do Mundo, temos de traduzir o conceito de salvação por iluminação de Si mesma, a caminho das mais elevadas aquisições e realizações no Infinito”.

“Considerando esse aspecto real do problema de ‘Salvação da Alma’, somos compelidos a reconhecer que, se a Providência Divina movimentou todos os recursos indispensáveis ao progresso material do homem físico na Terra, o Evangelho de Jesus é a Dádiva Suprema do Céu para a redenção do homem espiritual, em marcha para o Amor e Sabedoria universais”.

“Jesus é o Modelo Supremo”.

“O Evangelho é o roteiro para a ascensão de todos os Espíritos em luta, o aprendizado na Terra para os planos superiores do Ilimitado”.

“De sua aplicação decorre a luz do Espírito”.

“No turbilhão das tarefas de cada dia, lembrai a afirmativa do Senhor: - ‘Eu  sou o Caminho, a Verdade e a Vida’. Se vos cercam as tentações de autoridade e poder, de fortuna e inteligência, recordai ainda as suas palavras: - ‘Ninguém pode ir ao Pai senão por mim’”.

“E se vos sentis tocados pelo sopro frio da adversidade e da dor, se estais sobrecarregados de trabalhos no Mundo, buscai ouvi-Lo sempre no imo d’Alma”:

“Quem deseja encontrar o Reino de Deus tome a sua cruz e siga os meus passos”. (Opus Cit.).

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GRANDE E FORTE ABRAÇO:
Fernando Rosemberg Patrocinio
Fundador de Núcleo Espírita Cristão; Articulista; Coordenador de Estudos Doutrinários; Palestrante e Escritor com dezenas de e.Books gratuitos instalados na Web-Artigos e em seu blog abaixo transcrito.

Bibliografia

-“Obra Completa de Allan Kardec” – Divs. Editoras;
-“Obra Completa de Pietro Ubaldi” – PU – Fundapu;
-“Os Quatro Evangelhos” – J-B Roustaing – Feb;
-“Obra Completa de Chico Xavier” – Diversas Editoras; Diversos Sites da Internet; destacando-se no e.Book:
-“Emmanuel” – Chico Xavier – Emmanuel - Feb;
-“Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho” – Chico Xavier – Humberto de Campos – Feb;
-“O Consolador” – Chico Xavier – Emmanuel – Feb;
-“Libertação” – Chico Xavier – André Luiz - Feb;
-“À Luz do Espiritismo” – Divaldo Franco – Vianna de Carvalho – Livraria Espírita Alvorada Editora;
-“Diversos e.Books de Nossa Autoria” – F.R.P.;
-“Bíblia Sagrada” – Versões Católica e Pentecostal;

Relação dos e.Books de:
Fernando Rosemberg Patrocínio

01-Ciência Espírita: Tese Informal;
02-Espiritismo e Progressividade;
03-Espiritismo e Matemática;
04-Mecanismo Ontogenético;
05-Espaço-Tempo: Física Transcendental;
06-Corrente Mental;
07-Pietro Ubaldi e Chico Xavier;
08-Filosofia da Verdade;
09-Axiologia do Evangelho;
10-Espiritismo e Evolucionismo;
11-Fatos e Objeções;
12-O Médium de Deus;
13-A Grande Síntese e Mecanismo;
14-Evangelho da Ciência;
15-Codificação Espírita: Reformulação;
16-Kardecismo e Espiritismo;
17-Geometria e Álgebra Palingenésicas (web artigos);
18-Maiêutica do Século XXI;
19-Espiritismo: Fundamentações;
20-Ciência de Tudo: Big-Bang;
21-Evolução: Jornadas do Espírito;
22-O Homem Integral (Reflexões);
23-Espiritismo e Filosofia;
24-André Luiz e Sua-Voz;
25-O Livro dos Espíritos: Queda Espiritual;
26-Evidências do Espírito;
27-Construção Bio-Transmutável;
28-Mediunidade Genial (web artigos);
29-Conhecimento e Espiritismo;
30-O Paradigma Absoluto;
31-O Fenômeno Existencial;
32-Chico-Kardec: Franca Teorização;
33-O Maior dos Brasileiros;
34-Espiritismo: Síntese Filosófica;
35-O Livro dos Espíritos: Simples e Complexo;
36-O Livro dos Espíritos: Níveis Filosóficos;
37-Temas da Verdade Espírita;
38-Geometria Cósmica do Espiritismo;
39-Matemática da Reencarnação;
40-Kardec, Roustaing e Pietro Ubaldi;
41-Espiritismo e Livre Pensamento;
42-Síntese Embriológica do Homem;
43-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Primeira;
44-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Segunda;
45-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Terceira;
46-Consenso Universal: Tríplice Aspecto;
47-Método Pedagógico dos Evangelhos;
48-Cristo: de Roustaing a Pietro Ubaldi;
49-Estratégias da Revelação Espírita;
50-Trilogia Codificada e Rustenismo
51-Cosmogênese do Terceiro Milênio;
52-Tertúlias Multidimensionais;
53-Cristianismo: Teologia Cíclica;
54-Análise de Temas Codificados;
55-Deus: Espírito e Matéria;
56-Razões e Funções da Dor;
57-Emmanuel: Insigne Revelador;
58-A Queda dos Anjos;
59-Homem: Vença-te a Ti Mesmo;
60-Evangelho: Evolução Salvífica;
61-O Espírito da Verdade;
62-Balizas do Terceiro Milênio;
63-Sentimento: Molde Vibrátil de Ideias;
64-Ciência do Século XX;
65-A Revolução Ética.
(Tais e.Books foram produzidos de 2010 a 2018).
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Blog: Filosofia do Infinito
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Um comentário:

  1. Bom dia, Rosemberg,

    Parabéns pelo seu texto.
    Só como sugestão: por que não usar, em vez de CUES, que soa um tanto mal, por CEEJ (Consenso dos Espíritos com o Evangelho de Jesus)?
    Apenas sugestão, irmão, pois entendo que o Evangelho de Jesus, guia da humanidade, já é universal, e todo Espírito que esteja em consenso com Ele é Superior,como Emmanuel, Joana e outros.
    Grande abraço,
    Jorge Leite

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