Fernando
Rosemberg Patrocinio
(61º.
e.Book)
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O ESPÍRITO
da
VERDADE
da
VERDADE
(“QUEDA E SALVAÇÃO”)
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-Promessa
do Mestre Nazareno
-Introdução
ao Espírito da Verdade
QUEDA E
SALVAÇÃO EM: “O LIVRO DOS ESPÍRITOS” (AK)
-Referência
I -
Mundo Espiritual Pré-Existe
-Referência
II – A Grande Figura e Realidade
-Referência
III - Queda do Homem Espiritual
-Referência
IV - Nossa Consciência Registra
-Referência
V – A Reencarnação é Expiação
-Referência
VI - Lei do Trabalho no Universo
-Referência
VII - Como Ovelhas Desgarradas
-Referência
VIII - Expiação das Humanidades
QUEDA E
SALVAÇÃO EM:
“O
EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO” (AK)
-Referência
IX – O Mestre Intenciona Salvar
-Referência
X – Origem, Queda e Salvação
-Referência
XI -
Outras Quedas do Espírito
-Referência
XII – Recorda O Que Salva e Mais
-Referência
XIII – Outras Quedas Mais Ainda
-Referência
XIV – Brancura do Espírito Criado
-Referência
XV – Marcha de Queda em Queda
-Referência
XVI – Nos Caminhos da Salvação
-Referência
XVII – As Virtudes e Dita Salvação
-Referência
XVIII – Caridade Reflete Salvação
-Referência
XIX – Expiação Garante Salvação
QUEDA E
SALVAÇÃO EM:
“REVISTA ESPÍRITA”
(AK): ANOS 1858 E 1862”
-Referência
XX – A Decadência de Lúcifer
-Referência
XXI – Espírito Puro, Mas Falido.
PALAVRAS
ADICIONAIS
-Bibliografia
-Relação
Nossos e.Books
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Promessa do Mestre Nazareno
“Se vós me
amais, guardai meus mandamentos; e eu pedirei a meu Pai, e ele vos enviará um
outro Consolador, a fim de que permaneça eternamente convosco: o Espírito da Verdade que o mundo
não pode receber, porque não o vê e não o conhece. Mas quanto a vós,
conhecê-lo-eis porque permanecerá convosco e estará em vós. Mas o Consolador, que é o Santo Espírito, que meu Pai
enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará relembrar de tudo
aquilo que vos tenho dito”. (Promessa de Jesus no Evangelho de João, Cap. 14,
vs. 15, 16, 17 e 26).
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Introdução ao Espírito da Verdade
Para nós, o Espiritismo, ou
Doutrina dos Espíritos Superiores, tem todos os caracteres representativos do ‘Consolador’,
do ’Espírito da Verdade’ da promessa de Jesus de nos enviar o complemento de
sua doutrina, que nos faria lembrar de tudo o que Ele mesmo havia dito e feito,
e mais, que ficaria eternamente conosco.
E o fato de, por vezes, patentear-se
a presença, ou, a assinatura do ‘Espírito da Verdade’, (ou, ‘Espírito de
Verdade’) nalgumas mensagens que o revelam como Individualidade específica, e,
pois, de ordem pessoal, isto, ainda assim, não importa muito, pois, de qualquer
modo, pode-se compreendê-lo como figura ou como imagem representativa do ’Consolador’,
ou seja: como uma plêiade de Espíritos incumbidos da Nova Revelação, como já
dito, e, já visto: prometida pelo Mestre Nazareno Jesus.
Mesmo por que: “os Espíritos
Superiores formam, por assim dizer, um todo coletivo, do qual as
Individualidades nos são, com poucas exceções, completamente desconhecidas”. (Vide:
“O Livro dos Médiuns”- 1861 - AK). Logo: “a questão da identidade é, pois, como
disse, quase indiferente quando se trata de instruções gerais, uma vez que os
melhores Espíritos podem se substituir uns aos outros sem que isso tenha
conseqüência”. (Opus Cit.).
Logo, entendo o ‘Espírito da
Verdade’ nos precisos termos de uma plêiade, de uma equipe ou conjunto de
Espíritos Superiores incumbidos da implantação do Espiritismo na face terrenal.
Assim, pois, este modesto
autor, apoiado pelos seus inspiradores, damos preferência à conjunção ‘Espírito
da Verdade’, ou seja, à ‘Alma da Verdade’, à ‘Essência da Verdade’, ou, ainda,
à ‘Pureza da Verdade’, se contrapondo às impurezas, leviandades e mentiras das
coisas terrenas, tão passageiras e tão perecíveis quando comparadas às coisas
inextinguíveis do Espírito e, portanto, de sua Imortalidade.
E o fato é que,
personificando o ‘Consolador’, o Espiritismo encerra, nos campos do saber, o
título que o descreve como: ‘Ciência do Infinito’, revelando, por tal mesmo, verificar-se
uma multidão de saberes por fazer, conquanto a soberba de alguns pares do meb,
(movimento espírita brasileiro), no sentido de pensar que sabe tudo, quando, em
verdade, muito pouco sabe, e, portanto, quase tudo tem por fazer, adquirir,
conquistar, tudo consolidando ao campo íntimo que implica valores cognitivos e
sentimentais, ou seja: éticos e comportamentais que se acham na base de nossa
estrutura ôntica, intelectiva, racional.
De outro modo não nos
garantiria “O Livro dos Espíritos” (1857 - AK), em sua resposta ao item 169, de
que “o progresso é quase infinito”; sendo, pois, suas revelações do Século 19,
apenas o início de uma multidão de informes por fazer nos vindouros, ou seja,
no Século 20 já transcorrido, neste novo Século 21, e, portanto, nos Séculos
22, 23, 24,... , e assim por diante, nos tempos por vindouros; exceto, se
quisermos nos paralisar, ou, nos engessar ao Século 19, e, por lá mesmo ficar
estacionado quando, discorde, o Mundo e o Universo como um Todo nos conclama à
renovação constante e salutar; sobretudo no campo da ética que sobreleva o
campo intelectual.
E, a realidade é que alguns dos
auto-proclamados “intelectuais” do Espiritismo, que, por sua vez, se estacionam
tão só na obra de Kardec - em suas palavras e cogitações pessoais, ou, ainda,
em seus escritos tão limitados, recusando tudo o mais que lhes viera a
acrescentar posteriormente - tais elementos alegam que Kardec fora um
positivista, um intelectual que, por sua razão, não admitia nada, absolutamente
nada do que se refere à uma tal de ‘Queda do Espírito’, de ‘Pecado Original’, e
outras sinonímias mais.
O que denota, pois, tanto de
Kardec, como de tais seguidores engessados, sua ignorância de tais temáticas
que, aliás, o Espiritismo: como Doutrina dos Espíritos Superiores - como
‘Espírito da Verdade’ que encerra em si - não lhe recusava, e portanto, lhe
reportava por toda parte de sua obra, a obra codificada.
O que implica em dizer que
há sim:
-Kardecismo: das ideias limitadas, mui restritas do Sr. Allan
Kardec; ou, do paradigma apenas e tão-só do que se considera ‘Modelo Evolutivo’;
Bem como há, evidentemente:
-Espiritismo: Doutrina dos Espíritos Superiores, de ideias
não limitadas e, pois, bem mais completas e bem mais avantajadas que aquelas
outras do citado Kardecismo; ideias, pois, de um modelo amplíssimo, ou, do que
hoje se entende como: ‘Paradigma Involutivo-Evolutivo’ como já descrito em
nossos diversos textos e e.Books, e, inclusive, no 16º. de título: “Kardecismo
e Espiritismo”.
Logo, os espiritistas que
desconhecem o ‘Modelo Involutivo-Evolutivo’, (doutrina cíclica), constante do
Espiritismo, e, pois, do trabalho espiritual codificado, tais espiritistas
apenas denotam sua insapiência de tal obra, e, pois, não lhe conhece mais a
fundo, sendo da mesma, apenas, um conhecedor pelas metades, algo insuficiente e
superficial.
Para melhor análise da
questão, estaremos a recordar e descrever no presente e.Book: vinte e uma (21)
referências ou situações de tal ‘Paradigma’ ou, como queiram: do ‘Modelo
Fenomênico Involutivo-Evolutivo’, ou, do que se entende, mais facilmente, como
Queda Espiritual do Ser e de sua Salvação retratadas, pois, nas obras mesmas do
Espiritismo Codificado e na Revista Espírita; obras que, aliás, tem tudo a ver
com nossa situação de Filhos universais, porém decaídos, involutivamente, pelo
pecado primeiro, (de nossas origens), e que, no presente instante terreno, tais
filhos estão se salvando pela cíclica redentora da evolução palingenésica, ou,
reencarnatória.
Logo, temos, em terminologia mais simplificada:
‘Queda e Salvação’...
Ou, em terminologia cíclica moderna:
‘Involução e Evolução’...
Ou, ainda, em terminologia cíclica moderna, porém, mais adequada
aos campos científicos e filosóficos, caso queiram:
‘Complexo Fenomênico Involutivo/Evolutivo’.
Noutros termos: nós, os Espíritos humanos, somos, sim, Espíritos
Puros e Conscientes (EPC) que, outrora livres nos espaços espirituais, hoje nos
achamos encarcerados a densos corpos animais, porquanto desprezamos tal
liberdade por nossa incúria, nossa soberba, que, entrando em dissonância para
com a Ordem da Lei, esta reagira para a sua correção, salvando-nos, a todos, da
perdição, da rebeldia, da soberba, da covardia e do desamor.
Mais uma vez, porém, devo
recordar que o presente livro digital nada tem de inédito, pois que, de tal
tema, já tratamos noutros textos e e.Books, como, por exemplos, em nossa
trilogia de títulos:
-O Livro dos Espíritos: Queda
Espiritual;
-O Livro dos Espíritos:
Níveis Filosóficos; e:
-O Livro dos Espíritos:
Simples e Complexo.
Nada obstante, a
Espiritualidade Amiga estivera nos sugerindo uma descrição mais completa de sua
Doutrina – dos Espíritos Superiores no Século 19 de Allan Kardec – sobre tal
questão, em algumas páginas e citações, no caso com 21 (vinte e uma)
‘Referências’ da problemática questão, que, talvez, venha a servir de lume aos
mais diversos estudiosos, e, inclusive, aos negadores de plantão, sejam eles
espiritistas ou não.
E entendo, mais ainda, que o presente escrito vem a tratar-se de
uma melhor elaboração de um nosso e.Book anterior construído pelas correrias e
pressas do nosso tempo; sendo que, a partir da publicação do presente, ou seja,
deste nosso 61º. e.Book: “Espírito da Verdade – Queda e Salvação”, temos tal
escrito como sendo mais completo e, penso, melhor e mais didático; tendo-se-lhe
juntado, ainda, nosso 60º. e.Book: “Evangelho: Evolução Salvífica”, estando
tudo, pois, baseado na Obra Codificada do Espiritismo como Doutrina dos
Espíritos Superiores.
Despretensiosamente:
Rosemberg
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QUEDA E SALVAÇÃO EM: “O LIVRO DOS ESPÍRITOS” (AK)
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Referência I:
MUNDO ESPIRITUAL
PRÉ-EXISTE
Em “O
Livro dos Espíritos” (1857 - AK), no Item 85, e, também na Introdução do mesmo,
temos:
-Pergunta:
-“Qual dos
dois, o Mundo Espírita ou o Mundo Corpóreo, é o principal na ordem das
coisas?”.
-Resposta:
-“O Mundo
Espírita, que pré-existe e sobrevive a tudo”.
E
resumindo os principais pontos do Espiritismo, ou seja: dos Espíritos Superiores,
na Introdução da referida obra, observamos que:
“O Mundo
Espírita é o Mundo normal, primitivo, eterno, pré-existente e sobrevivente a
tudo. O Mundo Corporal é secundário; poderia
deixar de existir ou não ter jamais existido, sem que por isso se
alterasse a essência do Mundo Espírita”. (Opus Cit.).
Ora,
sabemos que o Mundo Espírita é o que também se denomina Mundo Espiritual. E o
Mundo Corporal, daquela expressão, vai comportar o Universo Físico como um
todo, o Universo de Matéria espalhado pelos espaços siderais.
E, temos,
pelas instruções referidas, que o Mundo Espiritual é o pré-existente, que já
existia em tempo anterior, ou seja, antes mesmo que surgissem os grandes astros
de matéria do Universo sideral. E, se o Mundo Espiritual existia antes que o
referido Universo físico e material, então deveria existir, forçosamente, Seres
inteligentes da criação para habitá-lo: os Espíritos, pois do contrário não se
justificaria um Mundo Espiritual, um Mundo sem os seus habitantes primordiais,
quais sejam: os Espíritos.
Todavia,
questionemos: se o Mundo Espiritual fora o primeiro na ordem da criação, seus
integrantes eram Espíritos Simples e Ignorantes (ESI) ou eram Espíritos Puros e
Conscientes (EPC), detentores de algum saber por sua plena vida consciencial e
moral?
E creio
que a resposta está no próximo Item do livro codificado e também com o próprio
parecer de Kardec ao ministrar que o Universo composto pelos mundos materiais:
“... poderia deixar de existir ou não ter jamais existido, ...”
(Opus Cit.).
Ora, se os
mundos corporais, ou materiais, poderia não ter jamais existido, algo então
ocorrera para que o mesmo passasse a existir, secundariamente, na ordem das
coisas espirituais. E daí, pergunta-se: o que teria ocorrido no Mundo
Espiritual para que tal fato pudesse concretizar-se?
Teria sido
uma possível ‘Queda’ ou Involução psíquica da criatura EPC que, não sendo tão
perfeita quão Perfeito é o Criador, seria suscetível de erro, de dissonâncias
para com a Ordem da Lei, e, portanto, de desqualificar-se na desordem e na
insurreição?
E, se
assim o fora, nunca e jamais poderia ter sido a ‘Queda’ de criaturas ESI, não
suscetíveis, por sua Simplicidade e Ignorância, de obrar com conhecimento de
causa e de, portanto, errar e sucumbir involutivamente com a sua derrocada
consciencial. O que nos leva à dedução de que a suposta ‘Queda’, em havendo se
dado, ela verificou-se com Seres EPC, e, portanto, com Seres Conscientes e
responsáveis pelos seus atos, fossem eles quais fossem: bons ou maus.
Por outro
lado, se Deus houvera de criar, em primeiro lugar, o Mundo Espiritual, e, ainda
sem cogitações de se criar o Mundo Corporal (Universo físico), que, afinal,
poderia não ter jamais existido, cogito, por aí, que, o que seria mais lógico e
natural é que Ele, Deus:
Teria
obrado em sua primeira criação os Espíritos Puros e Conscientes (EPC) e não os
Simples e Ignorantes (ESI); o que é uma questão deveras evidente, que nós
próprios, espiritistas, ou não, podemos, com alguma dose de racionalidade,
cogitar.
Assim temos,
em primeiro lugar:
-Criação
de infinitos Seres ou Espíritos Puros e Conscientes (EPC) habitantes do Mundo
Espiritual.
Que:
-Perdendo
sintonia para com a Ordem da Lei, uma parte dos habitantes de tal Mundo se
desqualificara de sua condição espiritual reluzente, e, com isso, tais
elementos EPC reaparecem como ESI de condições espirituais rebaixadas,
involuidas, para tudo recomeçar do átomo ao homem, e deste, ao super-homem, se
corrigindo, então, pelas adversidades das normas evolucionais.
Com isso, vemos o completar-se da instrução 540 de “O Livro dos
Espíritos” (1857 - AK) que alude:
“É assim que tudo serve, que tudo se coordena na natureza, desde o
átomo primitivo ao arcanjo, pois que ele mesmo começou por ser átomo. Admirável
Lei de Harmonia da qual vosso espírito limitado não pode ainda abranger o
conjunto”. (Opus Cit.).
Mas tal se dera no Século 19, e, pois, no Século 20, já podemos
abranger o conjunto, e, portanto, não só do “átomo ao arcanjo”, mas também, da
referida gênese de tudo, ou seja: “do arcanjo ao átomo e do átomo ao arcanjo”,
num ciclo involutivo-evolutivo, em que, mais uma vez, esclarecemos:
Que o ‘arcanjo’: trata-se de um Espírito Puro e Consciente (EPC)
que, por sua discórdia da Lei, obscurecera sua plenitude psíquica e se transmudara
para uma forma menos potente, ou seja, de um Espírito Simples e Ignorante
(ESI), para, a partir daí, refazer sua jornada evolutiva, ou salvífica, às
fontes altaneiras de sua Espiritualidade perdida.
Referência II:
A GRANDE FIGURA E
REALIDADE
Já a questão e resposta do Item 122 de “O Livro dos Espíritos” (1857
- AK) são, ainda, mais explícitas no tocante ao tema ora cogitado: da Queda
Espiritual. Apenas não vêem aqueles que não querem ver, ou, não entendem nem um
pouco de lógica gramatical, ou, ainda, querem combater por interesses escusos,
apesar de fatos tão claros, tão evidentes e tão notórios.
Assim, pois, vejam, mais uma vez, que a questão e resposta a
seguir, estão tratando dos Espíritos em sua origem, e, pois, em seu estado
nascente no Mundo Espiritual; e, pois, o que lhes ocorrera.
-Pergunta 122:
-“Como podem os Espíritos,
em sua origem, quando não tem Consciência de Si mesmos, desfrutar da liberdade
de escolha entre o bem e o mal? Existe neles um princípio, uma tendência
qualquer que os incline mais para um caminho que para outro?”.
-Resposta 122:
“O livre arbítrio se
desenvolve à medida que o Espírito adquire a Consciência de Si mesmo. Ele não
teria mais liberdade se a escolha fosse determinada por uma causa independente
de sua vontade. A causa não está nele, está fora dele, nas influências a que
cede em virtude de sua vontade livre. É a grande figura da queda do homem e
do pecado original; alguns cederam a tentação, outros resistiram.”. (Opus
Cit.).
Noutros termos, o Espírito nascente antes de descer à matéria, (por
sucumbir ou quedar-se), desenvolve a Consciência no seu Mundo de origem, ou, no
Mundo Espiritual mesmo. E assim, como Espírito já Consciente de Si, e, por
vontade livre, poderá, pelos seus atos: ceder à tentação, caindo, ou resistir
à mesma, prosseguindo sua evolução de Linha Reta no Mundo Espiritual de
origem.
E notem que dita situação é comparada com “a grande figura
da queda do homem e do pecado original”.
Noutros termos, para um bom entendedor, inclusive de gramática,
(repito), o texto compara tal ‘figura’ (representação alegórica, não
real da queda do homem e do pecado original, no caso bíblico de Adão e Eva),
com o que realmente ocorrera com o Espírito no seu Mundo de origem; e atesta
com todas as letras:
“alguns cederam à tentação, outros resistiram”.
O que significa, noutros termos, que, de fato, os Espíritos que cederam
à tentação: se traíram, ou, restringiram em suas potências para o devido
resgate, ou seja, a vida expiatória nos Mundos materiais; e, os que lhe
resistiram: permaneceram incólumes à mesma.
Assim, pois, a representação alegórica (figura) da queda do homem e
do pecado original de Adão e Eva, não são mais que reminiscências ou lembranças
do que, de fato, ocorrera nos primórdios da ontogênese, ou seja, de nossa
criação espiritual e de nossa decadência nos planos da matéria universal.
Ora,
quem, ou, o que são, os autores das páginas bíblicas?
Eles não são senão médiuns que captaram de seus
superiores espirituais, suas instruções e seus mais diversos saberes. E quando
tais médiuns fizeram a captação de tais saberes, eles, em sua condição
psicológica, mais ou menos maturada, transferiram para seus papiros, (precursor
do papel), a realidade do pecado original, e da respectiva queda dos Espíritos,
na forma das pessoas imaginárias de Adão e Eva; o que constitui, tais pessoas,
pois, uma figura ou uma representação da realidade, pois tais elementos, (Adão
e Eva), não existiram, mas sim: o Espírito livre e sua tentação, verificando-se
que alguns cederam, outros resistiram.
Vejam os que tenham: “olhos de ver”; ou seja:
racionalidade mais dilatada, e um pouco, mas só um pouquinho mais de estudo e
de saberes atinentes às estruturas e mecanismos da lógica gramatical portuguesa.
Referência III:
QUEDA DO HOMEM ESPIRITUAL
Vejamos agora a
resposta ao item 262, do mesmo “O Livro dos Espíritos” (1857 - AK), em que: o
Homem que se extraviara, tomando o mau caminho, tivera a conseqüência
explicitada nos termos de que:
“... é o que podemos chamar a Queda do Homem”. (Opus Cit.).
Ora: Queda do Homem é
Queda do Espírito, seu comandante, afinal. E, ao quedar-se, é o próprio
Espírito que se humilha em sua correção, pois que sua Consciência, sendo
responsável pelos seus atos, assim o exige e assim o quer.
Apenas para recordar:
muito antes da Codificação do Espiritismo, o nosso Mestre Jesus se referira à
Queda Espiritual em muitas passagens do Novo Testamento. Referindo-se à Queda
Primordial (desmoronamento de altos planos espirituais), no início dos tempos,
que - para o nosso entendimento, torna-se mais fácil compreender como uma Queda
de Espíritos Puros e Conscientes (EPC) que se tornaram Espíritos Simples e
Ignorantes (ESI) nos Mundos materiais - sintetiza o Mestre Nazareno:
“Eu vi Satanás CAIR do Céu como um relâmpago”. (Vide:
“Bíblia Sagrada” - Lucas – Capítulo 10, versículo 18).
Mas, entenda-se, que:
“Satanás” expressa, para nós, não mais que uma representação simbólica daquele
Espírito Puro e Consciente (EPC) que perdera sintonia para com a Ordem da Lei,
que se rebelara, e, por conseqüência, restringira suas potências reaparecendo
como Espírito Simples e Ignorante (ESI) para então ascender, ou seja, evoluir
pelas adversidades e dores encontradiças nos longos processos de sua cura, de
sua redenção espiritual, quando, então, retorna à sua anterior condição de EPC
redimido de seus atos de antanho, quando errara para com os Planos de Deus.
Mas, durante tal
redenção verifica-se que o Espírito, novamente, poderá enfraquecer-se e
novamente quedar-se, (Queda do Homem), como já explicitado logo atrás; e Jesus
também se refere a tal Queda quando separa as ovelhas dos bodes, conduzindo
estes para a sua esquerda e aqueles para a sua direita.
E completa que os
injustos irão para o “inferno eterno”; sendo que o termo: “eterno” está a
expressar um tempo indefinido, mas não eterno, pois que Deus, sendo AMOR, não
imporia ao filho amado tamanha expiação pela eternidade. (Vide: “Bíblia
Sagrada” – Mateus – Capítulo 25 – versículos 31 a 46).
Jesus, pois, ministra
ensinos alusivos às diversas Quedas do Espírito, ou seja:
1-Queda Espiritual
Primordial ou Geral: do início dos tempos, retratando o ‘Fenômeno
Involutivo-Evolutivo’, ou, no que se pode expressar como Queda e Salvação da
Criatura (EPC) que errara se condicionando como (ESI); e seu retorno como (EPC)
após longos períodos de redenção evolutiva; e,
2-Queda Espiritual
Parcial: durante o processo evolutivo mesmo, ou seja, de uma “nova” Salvação da
criatura durante sua Redenção; é o que se dá justamente agora, neste momento
transitório do Mundo terreno, onde os Espíritos maus serão degredados, por sua
Queda, em Mundos inferiores, e os bons prosseguirão sua jornada evolutiva num
Mundo melhor: o de Regeneração.
Referência IV:
NOSSA CONSCIÊNCIA REGISTRA
Se rebuscarmos, ainda, a questão 621
do citado “O Livro dos Espíritos” (1857 – AK), veremos que, de fato, nossa
gênese se dera em planos da Espiritualidade, ou seja, no referido ‘Sistema’,
que é plano mui distinto da materialidade física e biológica dos Mundos
astronômicos, a que denominamos: ‘Anti-Sistema’:
-Pergunta 621:
-“Onde está escrita a Lei de Deus?”.
-Resposta:
-“Na Consciência”.
-Pergunta 621-a:
-“Posto que o homem carrega na sua Consciência a Lei de Deus, que
necessidade haveria de a revelar?”.
-Resposta:
-“Ele a esquecera e menosprezara: Deus quis que ela lhe fosse
lembrada”. (Opus Cit.).
Com isto, pois, vemos que os homens,
dos mais distintos níveis evolutivos, encerram em Si mesmos, ou seja, na
Consciência, e, portanto, nos próprios Espíritos imortais, a ideia de Deus e de
suas Leis Soberanas, posto que tal (Consciência) fora obtida em seus processos
ontogenéticos, onde, e, quando, os Espíritos recém criados foram devidamente
instruídos, pelos seus mestres, acerca de Si mesmos, de seus deveres, labores e
missões; e, portanto, de sua origem como filhos de um Deus que é Espírito, Pai
Justo e Amoroso Criador.
Entretanto, nem todos os Espíritos
criados foram, ou, são, obedientes, e muitos, pois, se insurgiram, e, em seu
orgulho, e prepotência, se rebelaram contra as coisas divinas arruinando sua
espiritualidade e decaindo nos Mundos materiais, quando, então, encarnando, e
reencarnando, o Ser se educa e se reeduca, se transforma e muda de forma,
refazendo sua Consciência da Soberana Lei que:
-“Ele a esquecera e menosprezara” (OLE supra);
Mas o Pai não se esquece do filho,
e, portanto:
-“Deus quis que ela lhe fosse lembrada” (OLE supra)...
Ou seja: lembrada, e recordada,
pois, em sua nova morada nos Mundos materiais; e, onde tal recordação, da
Eterna e Soberana Lei, tratará de ressurgir no homem por meio, sobretudo, da
Religião que, como se sabe, consolida a Re-Ligação do Ser rebelde que
pretendera isolar-se do Pai que, ainda assim, não quer a morte do ímpio, mas
quer que ele viva e se salve nos termos mesmos de Vosso Amor.
Referência V:
A REENCARNAÇÃO É EXPIAÇÃO
Assim, pois, quais seriam os objetivos fundamentais da
reencarnação? O referido “O Livro dos Espíritos” (1857 – AK) é taxativo no
concernente a tal com a seguinte pergunta e respectiva resposta:
Pergunta 167:
-Qual é o objetivo da reencarnação?
E, sua resposta é curta, e, mais ainda, resume tudo de nossa
situação humana de Seres culpados e, pois, decaídos de inconcebíveis planos
espirituais, uma vez constatar-se a taxativa resposta dos Espíritos Sábios no
tocante ao objetivo das vidas sucessivas nos Mundos materiais: trata-se, pois,
a reencarnação, de:
-Expiação, aprimoramento progressivo da Humanidade,
sem o que, onde estaria a justiça?
E, vemos, pois, assim, que a resposta se refere a uma expiação de
todos, ou seja: da Humanidade inteira, e, se aprofundarmos um tanto mais ainda,
veremos que se trata da expiação de tudo, do átomo ao arcanjo, pois que ele
mesmo começou por ser átomo.
Devendo-se entender, como já visto anteriormente, que o referido
arcanjo vem a ser um Espírito Puro e Consciente (EPC), que, dotado de livre
arbítrio, incorrera no erro, e, pois, se rebaixara às condições diversas das
coisas materiais conforme o grau de responsabilidade que detinha no ‘Sistema’,
no Mundo Originário, para, então, aprimorar-se por expiação de suas faltas de
antanho e progredir para o retorno à pátria espiritual que fora desprezara por
orgulho, por egoísmo, bases da insurreição, que, afinal, o Mestre Nazareno
insistira em apregoar como faltas máximas de nossa condição terrena e
cosmológica.
Apenas para corroborar, notemos que “O Evangelho Segundo o
Espiritismo” (1864 – AK) repete o mesmo no Capítulo 5, Instruções dos
Espíritos, Item 27:
“Resumamos assim: estais todos na Terra para expiar; mas,
todos, sem exceção, deveis empregar todos os vossos esforços para abrandar a
expiação de vossos irmãos, segundo a Lei de Amor e de Caridade”.
(Opus Citado).
Logo, estamos aqui, no ‘Anti-Sistema’ dos Mundos materiais, para
expiar, remir ou resgatar nossos pecados pela dor, pelas decepções, amarguras e
outros meios educacionais da Lei, ou seja, de Deus: Pai Amoroso e Sábio que não
quer a morte do filho transgressor, mas sim que ele quite seu débito, se
arrependa e se salve.
Referência VI:
LEI DO TRABALHO NO
UNIVERSO
Assim, pois, se: “Reencarnação é Expiação”, como visto na
Referência V, (anterior), a presente Referência VI: “Lei do Trabalho no
Universo”, confirma tudo quanto já descrito anteriormente.
Mas devemos esclarecer que a Lei do Trabalho é Universal, ou seja,
fora estabelecida para a dinâmica de todos os Espíritos; e, mesmo Deus, como se
sabe: opera e trabalha.
A diferença é que, em Deus, ou seja, no ‘Sistema da Espiritualidade
Maior’, constata-se o trabalho dos Espíritos na felicidade e no prazer dos que
observam a Divina Lei; e, nos Mundos materiais, no ‘Anti-Sistema’, o trabalho
verifica-se como expiação, ou seja, como algo forçado e imposto por
inobservância da mesma Lei.
E, o referido “O Livro
dos Espíritos” (1857 - AK) no-lo reafirma na resposta à questão 676, sobre a
Lei do Trabalho, que transcrevo:
-Pergunta:
-“Por que o
trabalho é imposto ao homem?”.
-Resposta:
-“É uma
conseqüência de sua natureza corporal...”.
E
explicitam taxativamente:
-“É uma
expiação e, ao mesmo tempo, um meio de aperfeiçoar sua inteligência!”. (Opus
Cit.).
O que significa expressar
que:
Se o trabalho é imposto a
todos os homens, então, a expiação não exclui a nenhum dos seus pares -
Espíritos reencarnados - o que expressa, pois, que se trata de uma expiação de
todos os homens, não excluindo a nenhum de seus integrantes humanos, e mesmo,
subumanos.
Dita resposta, mais uma vez,
explicita nossa condição de Espíritos decaídos de Planos Mentais da Mais
Relevante Espiritualidade, onde, e quando, fomos, de fato, criados na condição
de Espíritos Puros e Conscientes (EPC), e que, por perda de sintonia para com a
Ordem da Lei, esta reagira e colocara as coisas no seu justo lugar; ou seja: os
obedientes se fixaram no ‘Sistema’; e, os desobedientes, por expiação, decaíram
na condição de Espíritos Simples e Ignorantes (ESI) do ‘Anti-Sistema’, dos
referidos Mundos materiais.
E mais: referida resposta
alega ainda que, além de expiação, o trabalho é: “um meio de aperfeiçoar sua
inteligência”, ou seja, a inteligência do Espírito decaído que, por ela mesma,
se fragilizara na insurreição.
Referência VlI:
COMO OVELHAS DESGARRADAS
Comentemos, por agora, as palavras atribuídas ao Espírito do
notável filósofo Lammenais, da questão 1009 do mesmo “O Livro dos Espíritos” (1857
- AK) que, sem dúvida, tratam daquele nosso afastamento do ‘Sistema’, nossa
‘Morada Divina’ de que gozávamos no início dos tempos, ou seja, de nossa gênese
espiritual ao Seio do Justo e Amoroso Pai:
“Pobres ovelhas
desgarradas, sabei pressentir, junto a vós, o Bom Pastor que, longe de vos
querer banir para sempre de Sua Presença, vem Ele mesmo ao vosso encontro para
vos RECONDUZIR ao aprisco”. (Opus Cit.).
Nesta primeira parte de seu excelente ensino, vemos que o sábio se
refere à nossa situação de ‘ovelhas desgarradas’, e que o Senhor, por Sua
Bondade, não nos quer banir de Sua Presença, pois vem ao nosso encontro para
nos reconduzir ao aprisco, ao
Lar Espiritual que outrora desprezamos.
E confirma o sábio Lammenais, na segunda parte do texto, em se
referindo ao nosso abandono voluntário do Lar Espiritual da eterna Divindade:
“Filhos pródigos, abandonai
vosso exílio voluntário; voltai vossos passos para a morada paterna: o Pai
vos estende os braços e mantém-se sempre pronto para festejar vosso retorno
à família”. (Opus Cit.).
E notemos mais: que o grande filósofo se baseia em textos do
próprio Mestre Nazareno para ministrar seus ensinos, provando, pois, ser um
mensageiro do próprio Cristo que, ao seu tempo, nos falara de quase tudo, e,
inclusive, da Queda Espiritual como já visto, que, presentemente, estamos aptos
a uma mais dilatada compreensão de todas as coisas, bem como de nós mesmos e do
nosso retorno ao Aprisco do
Justo e Amoroso Pai.
Referência VIII:
EXPIAÇÃO DAS HUMANIDADES
Comentemos algo, ainda, das palavras atribuídas ao Espírito de
outro grande filósofo terreno: as do discípulo de Sócrates: Platão, extraída da
mesma questão 1009 de “O Livro dos Espíritos” (1857 – AK), e que, tal como as
palavras de Lammenais, parecem tratar daquele nosso afastamento do ‘Sistema’,
ou seja, da ‘Morada Divina’ de que gozávamos no início dos tempos, de nossa
gênese espiritual ao Seio do Justo e Amoroso Pai:
“Humanidade! Humanidade!”
(Opus Cit.).
Notemos, primeiramente, a exortação do sábio Espírito: ele se
refere à Humanidade, ou seja, a nós todos! O que não exclui, pois, a nenhum dos
Espíritos humanos.
E, notemos mais, que se trata do mesmo ensino de Emmanuel que, no
Século 20, esteve a reafirmar o mesmo, ou seja: somos, todos nós, da Humanidade
no Mundo terreno, Espíritos decaídos; e, mais ainda, notemos que Emmanuel era
também partícipe dessa plêiade de Espíritos que, no Século 19, e, pois, com
Platão, Lammenais e muitos outros Sábios da Espiritualidade, tratavam de codificar
a referida obra, intitulada: “O Livro dos Espíritos” (1857 – AK).
Mas prossigamos com Platão:
“Humanidade! Humanidade!
Não mergulhes, pois, mais teus melancólicos olhares nas profundezas da Terra
para aí procurar os castigos; chora,
espera, expia e refugia-te no
pensamento de um Deus Intimamente Bom, Absolutamente Poderoso, Essencialmente
Justo”. (Opus Cit.).
Ou, noutros termos, todos nós, ou seja, toda a nossa Humanidade,
estabelecida no Universo de matéria, ou, no ‘Anti-Sistema’ terreno, esta mesma
Humanidade, como descrito supra: – chora,
espera, expia - e aguarda do
Poder, da Justiça e da Bondade de Deus, a hora de sua libertação para o retorno
à ‘Morada Espiritual’, onde, e quando, o Pai nos estenderá os braços para
festejar nosso retorno à família.
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QUEDA E SALVAÇÃO EM:
“O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO” (AK)
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Referência IX:
O MESTRE INTENCIONA SALVAR
Bem no início da renomada obra, ou seja, no Capítulo 1, ‘Instruções
dos Espíritos’ contidos em “O Evangelho Segundo o Espiritismo” (1864 - AK),
Item 10, em página assinada pelo Espírito Fénelon, se nota a ênfase dos nossos
Maiores no sentido de se divulgar a verdade acerca de nós mesmos: os Espíritos
reencarnados no Mundo como filhos pródigos, decaídos, visando-lhes a evolução
redentora, salvífica, pelo Evangelho de Jesus:
“O Reino do Cristo, após dezoito séculos, e malgrado o sangue de
tantos mártires, ainda não chegou. Cristãos,
tornai ao Mestre que quer vos salvar. Tudo é fácil àquele que
crê e que ama; o amor enche-o de uma alegria inefável”. (Opus Cit.).
Referência X:
ORIGEM, QUEDA E SALVAÇÃO
Já no Capítulo 3, Item 16, do mesmo “O Evangelho” (1864 - AK),
temos, com todas as letras a real posição do Espírito humano no contexto
universal: somos Seres decaídos como este terceiro livro francamente nos
revela:
“Já vos
falaram desses Mundos (espirituais) onde a Alma nascente é
colocada, quando, ignorante ainda do bem e do mal, pode caminhar para Deus, senhora
de Si mesma, na posse do seu livre arbítrio; já foi dito de que
imensas faculdades a Alma está dotada para fazer o bem; mas, ah! Existem as
que sucumbem, e Deus, não querendo seu aniquilamento, lhes permite ir para
esses Mundos (materiais) onde, de encarnação em encarnação, elas se
depuram, se regeneram, e se tornarão dignas da glória que lhes estava
reservada”. (Opus Cit.).
Ora, em se
comentando dita Instrução dos Espíritos, note-se que a mesma nos fala que nós,
Espíritos humanos, estávamos lá: no Mundo Espiritual, pois preconiza claramente
e com todas as letras:
“Já vos
falaram desses Mundos (espirituais) onde Alma nascente é colocada,
quando, ignorante ainda do bem e do mal,”. (Opus Citado).
Ou seja: os
Espíritos, ainda Simples e Ignorantes, em estado nascente, ou, noutros
termos, quando nascem das mãos de Deus, tais Espíritos, ou Alma
nascente:
“... pode
caminhar para Deus, senhora de Si mesma, na posse do seu livre
arbítrio”. (Opus Citado).
Mas dentre
tais Espíritos livres (e Conscientes, pois, são senhores de Si mesmos), dentre
tais Espíritos, ou, Almas:
”Existem
as que sucumbem, e Deus, não querendo seu aniquilamento, lhes permite ir
para esses Mundos onde, de encarnação em encarnação, elas se depuram, se
regeneram, e se tornarão dignas da glória que lhes estava reservada”. (Opus
Citado).
Ou seja,
aos Espíritos ou Almas que sucumbem, ou, que se quedam ou fraquejam na
luta, tais são, a partir daí, exiladas nos Mundos materiais para mais pronta
depuração, se regenerando para o retorno ao Mundo Espiritual de origem.
Penso que os
Espíritos Superiores, nesta sua breve lição, não precisariam ser mais claros e
mais evidentes, não é mesmo?
Referência XI:
OUTRAS QUEDAS DO ESPÍRITO
E, ainda neste mesmo Capítulo 3 do citado
"Evangelho" (1864 - AK), Item 18, referindo-se aos Mundos de
Regeneração, nossa próxima de evolução planetária, tem-se das ‘Instruções dos
Espíritos’ que:
"Mas, ah! nesses Mundos (Regeneradores), o homem ainda é falível, e o Espírito do mal não perdeu, ali, completamente seu império. Não avançar é recuar, e se não está firme no caminho do bem, PODE VOLTAR A CAIR (queda espiritual) NOS MUNDOS DE EXPIAÇÃO, onde o esperam novas e mais terríveis provas". (Opus Citado).
E eis, de novo, o que somos os Espíritos terrenos: Seres em
expiação por nossa culpa mesma; e, pois, suscetíveis de novas quedas se nos
ausentarmos de Jesus: do Amor, da Humildade e da Caridade.
Referência XII:
RECORDA O QUE SALVA E MAIS
Já no Capítulo 7, Item 11, ‘Instruções dos Espíritos’, página de ‘O
Orgulho e a Humildade’, um sábio da Espiritualidade ministra:
“Recordai Aquele que nos SALVA; recordai sua humildade
que o fez tão grande, e o colocou acima de todos os profetas”. (Opus Cit.).
Referência XIII:
OUTRAS QUEDAS MAIS AINDA
E, no mesmo Capítulo 7, Item 11, ‘Instruções dos Espíritos’, da
mesma página de ‘O Orgulho e a Humildade’, outro Espírito da mesma plêiade do
Nazareno, ensina-nos a todos os aprendizes da excelsa doutrina:
“Não esqueças que tal estado de coisas é sempre um sinal de
decadência moral. Quando o orgulho atinge os últimos limites é indício de uma QUEDA PRÓXIMA, porque Deus pune sempre os soberbos. Se
os deixa algumas vezes subir é para lhes dar tempo de refletirem e de se
emendarem sob os golpes que, de tempo em tempo, ele dá em seu orgulho para
adverti-los; mas, ao invés de se humilharem, se revoltam; então, quando a
medida está cheia, ele os abate inteiramente, e a sua QUEDA É TANTO MAIS TERRÍVEL quanto tenham subido
mais alto”. (Opus Cit.).
Referência XIV:
BRANCURA DO ESPÍRITO
CRIADO
Repassemos, agora, a instrução constante do mesmo “O Evangelho
Segundo o Espiritismo” (1864 - AK), Capítulo 8, Item 20, que, mais uma vez, se
reporta às nossas origens, e, logo adiante, às situações patológicas de todos nós,
os Espíritos humanos em expiação:
“Meu Pai, curai-me, mas fazei que minha Alma
doente seja curada antes
das enfermidades do meu corpo; que minha carne seja castigada, se preciso for,
para que minha Alma se eleve
até Vós com a BRANCURA que tinha quando a CRIASTES”. (Opus Cit.).
E, tal situação, se dá pelo fato de que Deus – O Misericordioso e
Justo Criador – nos permitira a Vida como o maior prêmio do Ser que então se
cria de misteriosa fonte universal; ou seja: o não-Ser se torna, na ontogênese,
de modo lento e progressivo: Ser Evidente, Notório, Manifesto, e, portanto,
Consciente de Si, do seu Semelhante e do seu Bondoso Criador.
Os que não compreenderam a Deus, estão hoje se re-educando pelas
normas adversas da subida espiritual contida na evolução de todos nós:
Espíritos Puros (EPC), mas falidos e doentes, pois, na condição de Espíritos
Simples e Ignorantes (ESI), estão se curando, lentamente, de sua desobediência
à Soberana Lei.
Referência XV:
MARCHA DE QUEDA EM QUEDA
Já, agora, no Capítulo 10 do mesmo ‘Livro’ que estamos em consulta,
ou seja, de: “O Evangelho Segundo o Espiritismo” (1864 - AK), citemos o Item 18
intitulado ‘A Indulgência’ que, em suma, recomenda:
“Caros amigos, sede severos para convosco, indulgentes para com as
fraquezas dos outros; é ainda uma prática da santa caridade que bem poucos
observam. Todos tendes más tendências a vencer, defeitos a corrigir, hábitos a
modificar; todos tendes um fardo mais ou menos pesado a depor para escalar o
cume da montanha do progresso. Porque, pois, serdes tão clarividentes para com o
próximo e cegos em relação a vós mesmos. Quando,
pois, cessareis de perceber no olho do vosso irmão o argueiro que o fere, sem
olhar no vosso a trave que o cega e vos faz marchar de QUEDA EM QUEDA? Credes em vossos irmãos os Espíritos: todo
homem bastante orgulhoso para se crer superior, em virtude e em mérito, aos
seus irmãos encarnados, é insensato e culpável, e Deus o castigará no dia de
sua justiça. O verdadeiro caráter da caridade é a modéstia e a humildade que
consistem em não ver, senão superficialmente, os defeitos de outrem por se
interessar em fazer valer neles o que há de bom e virtuoso; porque se o coração
humano é um abismo de corrupção, existe sempre em algumas de suas dobras mais
ocultas o germe de alguns bons sentimentos, centelha vivaz da essência
espiritual”. (Opus Cit.).
Referência XVI:
NOS CAMINHOS DA SALVAÇÃO
Ora, se nossa trajetória progressiva pelos Mundos materiais se
evidencia como ‘Caminho de Salvação’, ou, ‘Caminhos de Salvação’, consoante
Capítulo 13 do mesmo “Evangelho”, revelado e codificado pelos nossos Maiores,
torna-se preciso, mais uma vez, o exercício de nossas reflexões sobre tais
‘Caminhos’, que, senão hoje, mas, quem sabe, amanhã, nos levará à compreensão
de caminhos anteriores, ou seja: trôpegos e emborcados, refletindo, pois, redução
psíquica do Espírito, que, em suma, patenteia o binômio cíclico:
Involução/Evolução.
E, Cáritas, após longa e sábia instrução constante no Item 13, do
referido Capítulo mencionado, tudo resume em tais palavras:
“Segui-me, pois, meus amigos, a fim de que vos conte entre os que
se alistam sob a minha bandeira; sede corajosos; Eu Vos Conduzirei no CAMINHO da SALVAÇÃO, porque eu sou a
Caridade”. (Cáritas, martirizada em Roma).
Referência XVII:
AS VIRTUDES E DITA
SALVAÇÃO
Já, no Capítulo 15, Item 4, de titulo: ‘O Maior Mandamento’, o
próprio Kardec, muitíssimo inspirado pelo ‘Espírito da Verdade’, ele mesmo
preconiza:
“Caridade e Humildade, tal é, pois: ‘O ÚNICO CAMINHO DA SALVAÇÃO’; egoísmo e orgulho, tal
o da perdição”. (Opus cit.).
Referência XVIII:
CARIDADE REFLETE SALVAÇÃO
Queremos crer que os dados do Item anteriormente citado, da pessoa
de Kardec, fora inspirado pelo sábio Espírito de Paulo, o apóstolo dos gentios,
que, neste mesmo Capítulo 15, Item 10, institui, pelo ‘Espírito da Verdade’ que
firma definitivamente a Codificação na face obscura do Mundo terreno, um dos
lemas mais importantes do Espiritismo:
“Fora da Caridade Não Há SALVAÇÃO!”...
Que, ao encerramento de sua altaneira dissertação, nos brinda com
tais palavras:
“Meus amigos, agradecei a Deus que vos permitiu pudésseis gozar da
luz do Espiritismo; não porque só aqueles que a possuem podem ser SALVOS, mas porque vos ajudando a melhor compreender os
ensinamentos do Cristo, elas vos faz melhores cristãos; fazei, pois, que em vos
vendo, se possa dizer que o verdadeiro espírita e o verdadeiro cristão são uma
só e a mesma coisa, porque todos aqueles que praticam a caridade são os
discípulos de Jesus, qualquer seja o culto a que pertençam”. (Opus Cit.).
Referência XIX:
EXPIAÇÃO GARANTE SALVAÇÃO
E, já, no encerramento das
citações de “O Evangelho Segundo o Espiritismo” (1864 – AK) sobre a Salvação de
todos, devemos recordar o Capítulo 20 do mesmo que, consonante a”O Livro dos
Espíritos” (1857 - AK), informa que, de fato, o trabalho é uma ‘EXPIAÇÃO TERRESTRE’; e, se
todos somos forçados ao trabalho, óbvio que vivemos, todos nós, repito, os
Espíritos terrenos, uma expiação tal como bem resume importante amigo da
Espiritualidade no mesmo “Evangelho”, Capítulo 5, Item 27:
“Resumamos assim: ESTAIS TODOS NA TERRA PARA EXPIAR; mas todos, sem
exceção, deveis empregar todos os vossos esforços para abrandar a expiação de
vossos irmãos, segundo a Lei de Amor e de Caridade”. (Opus Cit.).
Ora, se todos nós, os
Espíritos terrenos, estão em expiação, logo, somos, todos nós, repetimos, Seres
decaídos de uma situação da qual infringimos sua Lei, ou seja, a Lei de Deus,
Nosso Pai, Nosso Criador; o que significa dizer alto e bom som que:
“Expiação É Norma de Salvação”.
E que vivemos, presentemente, uma ‘Evolução Salvífica’, ou seja,
uma expiação decorrente de uma ‘Restrição Psíquica’ anterior, cujo grande
ciclo: ‘Involutivo-Evolutivo’, hoje se verifica o tempo todo ao nosso derredor,
via palingenésica, ou seja, em ciclos menores, com todos os Espíritos terrenos,
desde a mônada ao homem, que nascem e renascem, ininterruptamente, ao nosso
derredor, onde, e quando, se contraem no esquecimento de Si mesmos para
retornar à matéria, e, pós-nascer, se distendem, progressivamente, para evoluir,
num vai e vem que tão somente o citado ‘Complexo Fenomênico
Involutivo-Evolutivo’, de nossas origens mais remotas, pode racionalmente, e,
filosoficamente, e, mais ainda, em ‘Espírito e Verdade’, explicar.
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QUEDA E
SALVAÇÃO EM:
“REVISTA
ESPÍRITA” (AK): ANOS DE 1858 E 1862
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Referência XX:
A DECADÊNCIA DE LÚCIFER
Criado à imagem e semelhança de Deus, como Espírito Puro, Livre, Manifesto
e Consciente (EPC), estamos vendo o que se passara com o Criado Espiritual,
para hoje, reencarnado no Mundo terreno como Espírito Simples (ESI), em lenta
escalada cognitiva, e, pois, evolucional, se defrontar com tantos problemas,
dores e dificuldades da vida biológica e material.
Afiançam: o Velho, o Novo Testamento, o Espiritismo codificado no
Século 19, e confirmado no Século 20, que algo se dera com o Ser Espiritual,
Puro e Consciente (EPC), para uma tão triste reprimenda dos Mundos materiais.
Este algo fora o fato de que o Ser perdera, ou, retraíra em Si, os bens divinos
ali implantados para a Sua manifestação,
ou seja: nos tempos primordiais de sua criação.
E preconiza o Espiritismo de Allan Kardec:
“Sua punição é justamente
retrogradar; é o próprio inferno. Eis a punição de Lúcifer, do homem espiritual
descido à matéria, isto é, o véu que daí por diante lhe oculta os dons de Deus e
sua divina proteção”.
E, aconselha:
“Esforçai-vos, pois, na reconquista desses bens perdidos: tereis
reconquistado o paraíso que o Cristo veio abrir para vós. É a presunção, é o
orgulho do homem (referindo-se ao Espírito faltoso), que queria conquistar
aquilo que só Deus podia ter”. (Vide: “Revista Espírita” – Allan Kardec –
Outubro de 1858 – Edicel).
Ou seja: se decaímos - de Altos Planos da Consciência - na condição
de Espíritos Simples e Ignorantes (ESI), fora por nossa própria incúria e falta
de cuidados para com as coisas divinas, as coisas de Deus, nosso Criador; fora,
pois, pela doença de que nos fala o “Evangelho” (1864 - AK) supra mencionado;
ou, mais ainda, pela presunção, pelo orgulho de que nos recorda a “Revista
Espírita” (1858 - AK) em destaque, lembrando que os problemas da vida biológica
e material não foram criados por Deus, e sim, por nós mesmos que falhamos para
com Sua Justa e Amorosa Lei.
Referência XXI:
ESPÍRITO PURO, MAS FALIDO
E, mais uma vez, temos que a Obra Codificada por Allan
Kardec, bem como seus mais importantes complementos, se reporta à verdade
irrecusável da Involução e da conseqüente Evolução, ou, noutros termos: da
Queda e da Salvação da criatura que errara, ou seja, de que:
“... Somos uma essência criada Pura, mas decaída; pertencemos
a uma pátria onde tudo é pureza; culpados, fomos exilados por algum tempo, mas
só por algum tempo”. (Vide: “RE” – AK – Junho de 1862 - Edicel).
Assim,
pois, da ‘Referência I’, supra citada, temos, da obra kardequiana, que o Mundo
Espiritual é o Mundo normal, primitivo, eterno, pré-existente e sobrevivente a
tudo; tal Mundo é o que a obra ubaldiana denomina ‘Sistema’; e, o Mundo
Corporal, secundário, ou Universo físico e astronômico da mesma obra
kardequiana, é o que aquela outra, de Ubaldi, denomina ‘Anti-Sistema’, que
poderia, como já visto, deixar de existir ou não ter jamais existido, sem que
por isso se alterasse a essência do Mundo Espiritual.
Logo, onde é que a obra ubaldiana entra em contradição com a
obra kardequiana?
E, não entra pelo simples fato de que a obra do Século 19
(kardequiana) fora algo reticente em suas informações, e a do Século 20
(ubaldiana e xavieriana), foram nítidas e claras em suas informações de que o Espírito
humano é um Ser decaído por rebeldia, o que se constata por sua historicidade
terrena:
-Violenta, belicosa e infernal.
E mais, referido Ser humano, é:
-Pretensioso, rebelde e negador, tal como um reflexo
psicológico de sua origem espiritual, e, como tal, tem de se resolver e de se re-equilibrar
em sua estrutura ôntica, se ordenando e se re-ordenando na Sabedoria e Justiça
da Eterna e Primorosa Lei.
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PALAVRAS ADICIONAIS
Assim, pois, o fenômeno da Queda Espiritual consta por toda
parte da obra kardequiana codificada no Século 19, e, no Século 20 subseqüente,
que, da mesma forma, pois, nós estivemos a ratificá-la, sobretudo, com
‘Sua-Voz’ e Espíritos outros da obra ubaldiana, bem como por toda uma
consensualidade universal da obra xavieriana.
De ‘Sua-Voz’, e demais Espíritos, (de venerandas vozes), da
obra de Pietro Ubaldi, temos:
-“A Grande Síntese” (Fundapu);
-“Deus e Universo” (Fundapu);
-“O Sistema” (Fundapu); e:
-“Queda e Salvação” (Fundapu); dentre outras diversas citações
em outras obras.
E, do Espírito Emmanuel, temos, sobretudo:
-“O Consolador” (Feb).
Já, do
Espírito André Luiz, prefaciado e autorizado por Emmanuel, sabemos que o mesmo
cita aqui, e ali, tudo quanto se encontra na obra de Sua-Voz (Pietro Ubaldi);
e, para tanto, citemos, por exemplo: “Missionários da Luz” (1945 – Feb), no
Capítulo 17 de título: ‘Doutrinação’, que ministra:
“Quase todas
as escolas religiosas fala do inferno de penas angustiosas e horríveis, onde os
condenados experimentam torturas eternas. São raras, todavia, as que ensinam a
verdade da QUEDA CONSCIENCIAL
(grifo nosso) dentro de nós mesmos, esclarecendo que o plano infernal e a
expressão diabólica encontram início na esfera interior de nossas próprias
Almas”. (Opus Cit.).
Aqui, pois,
temos de modo iniludível: Queda Espiritual ou ‘CONSCIENCIAL’ da criatura que, por sua vez, se salva pela ascensão
redentora da Evolução salvífica; ou seja: o ciclo completo da ‘Grande Equação
da Substância’ de Sua-Voz em “A Grande Síntese”, e demais de sua autoria.
Em uma
outra obra sua: “E a Vida Continua” (1968 – Feb), André Luiz, no Capítulo 21,
‘Retorno ao Passado’, alega algo parecido com os dizeres do Espírito Lammenais
de “O Livro dos Espíritos” (AK – 1857); ou seja, ele informa que:
“A Evolução
é a nossa lenta CAMINHADA DE RETORNO (grifo nosso) para Deus”. (Opus Cit.).
Ou seja: se
estamos de ‘RETORNO’, o referido só se dá pelo fato de que, em determinado tempo
de outrora, nós nos ‘distanciamos’, nos ‘afastamos’, nos ‘quedamos’, para,
agora, fazermos um movimento inverso de ‘retorno’ e, para onde? Senão para os
Planos de nossa Espiritualidade perdida, agora em recuperação salvífica ou
redentora.
Já, em
“Obreiros da Vida Eterna” (1946 – Feb), Capítulo 4 de ‘A Casa Transitória’,
vemos de modo claro e inteligível a todos que:
“A tragédia
bíblica da QUEDA DOS ANJOS (grifo nosso) luminosos, em abismos das trevas, REPETE-SE
(grifo nosso) todos os dias, sem que o percebamos em sentido direto”. (Opus
Cit.).
Ou seja, se
a ‘QUEDA DOS ANJOS’ ou Queda Espiritual, ou Involução, verificara-se na origem
dos tempos, na ontogênese espiritual, ela ainda há de verificar-se, caso nos
descuidemos, durante o processo de nossa Salvação, ou seja, da Evolução, tal
como descreve André Luiz e sua equipe; o que pode ser visto, igualmente, em
outras obras suas, tais como em “Os Mensageiros” (André Luiz - 1944 – Feb) com
Capítulos expressivos como, por exemplo: ‘A Queda de Otávio’ e etc.; e também
“No Mundo Maior” (André Luiz – Feb), Capítulo 4, onde se lê:
“Importa
reconhecer, porém, que a nossa Mente aqui age no organismo perispirítico com
poderes muitos mais extensos, mercê da singular natureza e elasticidade da
matéria que presentemente nos define a forma. Isto, contudo, em nossos círculos
de ação, não nos evita as manifestações grosseiras, AS QUEDAS LASTIMÁVEIS,
as doenças complexas, porque a Mente, o Senhor do corpo, mesmo aqui, é
acessível ao vício, ao relaxamento e às paixões arruinantes”. (Opus Cit.).
Portanto,
não será preciso maiores citações de nossa derrocada espiritual por Involução
Psíquica, ou seja, um restringimento cognitivo da criatura para, novamente,
expandi-la por ‘Evolução Salvífica’ tal como já vimos em muitos de nossos
singelos artigos e tão despretensiosos e.Books.
Finalizo, pois, com um Grande Abraço a Todos, e, no desejo de
suas mais excelentes reflexões acerca do momentoso tema que, no mais íntimo de
mim mesmo, se trata de uma Verdade Inabalável, exceto para os que demandam
novos surtos evolutivos para, enfim, compreender-se a sua origem e o seu
trabalhoso retorno aos Planos Altíssimos da Espiritualidade.
====================================
GRANDE ABRAÇO, BOA REFLEXÃO!
====================================
Fernando Rosemberg
Patrocinio
Fundador de Núcleo Espírita Cristão; Articulista; Coordenador de
Estudos Doutrinários; Palestrante e Escritor com dezenas de e.Books gratuitos
instalados na Web-Artigos e em seu blog abaixo transcrito.
Bibliografia
-“Obra Completa de Allan Kardec”: Diversas Editoras;
-“Obra Completa de Pietro Ubaldi”: Fundapu;
-“Obra Completa de Chico Xavier”: Diversas Editoras; Internet;
sendo de destaque no presente e.Book:
-“O Consolador”: Emmanuel – Feb;
-“Missionários da Luz”: André Luiz – Feb;
-“E a Vida Continua”: André Luiz – Feb;
-“Obreiros da Vida Eterna”: André Luiz – Feb;
-“Os Mensageiros”: André Luiz – Feb;
-“No Mundo Maior”: André Luiz – Feb; e:
-“Bíblia Sagrada”: Versões Católica e Pentecostal.
Relação
dos e.Books de:
Fernando
Rosemberg Patrocínio
01-Ciência Espírita: Tese Informal;
02-Espiritismo e Progressividade;
03-Espiritismo e Matemática;
04-Mecanismo Ontogenético;
05-Espaço-Tempo: Física Transcendental;
06-Corrente Mental;
07-Pietro Ubaldi e Chico Xavier;
08-Filosofia da Verdade;
09-Axiologia do Evangelho;
10-Espiritismo e Evolucionismo;
11-Fatos e Objeções;
12-O Médium de Deus;
13-A Grande Síntese e Mecanismo;
14-Evangelho da Ciência;
15-Codificação Espírita: Reformulação;
16-Kardecismo e Espiritismo;
17-Geometria e Álgebra Palingenésicas (web
artigos);
18-Maiêutica do Século XXI;
19-Espiritismo: Fundamentações;
20-Ciência de Tudo: Big-Bang;
21-Evolução: Jornadas do Espírito;
22-O Homem Integral (Reflexões);
23-Espiritismo e Filosofia;
24-André Luiz e Sua-Voz;
25-O Livro dos Espíritos: Queda Espiritual;
26-Evidências do Espírito;
27-Construção Bio-Transmutável;
28-Mediunidade Genial (web artigos);
29-Conhecimento e Espiritismo;
30-O Paradigma Absoluto;
31-O Fenômeno Existencial;
32-Chico-Kardec: Franca Teorização;
33-O Maior dos Brasileiros;
34-Espiritismo: Síntese Filosófica;
35-O Livro dos Espíritos: Simples e Complexo;
36-O Livro dos Espíritos: Níveis Filosóficos;
37-Temas da Verdade Espírita;
38-Geometria Cósmica do Espiritismo;
39-Matemática da Reencarnação;
40-Kardec,
Roustaing e Pietro Ubaldi; e:
41-Espiritismo
e Livre Pensamento;
42-Síntese Embriológica do Homem;
43-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Primeira;
44-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Segunda;
45-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Terceira;
46-Consenso Universal: Tríplice Aspecto;
47-Método Pedagógico dos Evangelhos;
48-Cristo: de Roustaing a Pietro Ubaldi;
49-Estratégias da Revelação Espírita;
50-Trilogia Codificada e Rustenismo;
51-Cosmogênese do Terceiro Milênio;
52-Tertúlias Multidimensionais;
53-Cristianismo: Teologia Cíclica;
54-Análise de Temas Codificados;
55-Deus: Espírito e Matéria;
56-Razões e Funções da Dor;
57-Emmanuel: Notável Revelador;
58-A Queda dos Anjos;
59-Homem: Vença-te a Ti Mesmo;
60-Evangelho: Evolução Salvífica;
61-O Espírito da Verdade (Queda e Salvação);
62-Balizas do Terceiro Milênio;
63-Sentimento: Molde Vibrátil de Ideias;
64-Ciência do Século XX;
65-A Revolução Ética.
(Tais e.Books foram produzidos de 2010 a 2018).
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