domingo, 5 de agosto de 2018

O ESPÍRITO DA VERDADE (61o. e.Book)



Fernando Rosemberg Patrocinio

(61º. e.Book)

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O ESPÍRITO 
da 
VERDADE

(“QUEDA E SALVAÇÃO”)

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-Promessa do Mestre Nazareno

-Introdução ao Espírito da Verdade

QUEDA E SALVAÇÃO EM: “O LIVRO DOS ESPÍRITOS” (AK)

-Referência I  -  Mundo Espiritual Pré-Existe

-Referência II – A Grande Figura e Realidade

-Referência III - Queda do Homem Espiritual

-Referência IV - Nossa Consciência Registra

-Referência V – A Reencarnação é Expiação

-Referência VI - Lei do Trabalho no Universo

-Referência VII - Como Ovelhas Desgarradas

-Referência VIII - Expiação das Humanidades

QUEDA E SALVAÇÃO EM:
“O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO” (AK)

-Referência IX – O Mestre Intenciona Salvar

-Referência X – Origem, Queda e Salvação

-Referência XI  -  Outras Quedas do Espírito

-Referência XII – Recorda O Que Salva e Mais

-Referência XIII – Outras Quedas Mais Ainda

-Referência XIV – Brancura do Espírito Criado

-Referência XV – Marcha de Queda em Queda

-Referência XVI – Nos Caminhos da Salvação

-Referência XVII – As Virtudes e Dita Salvação

-Referência XVIII – Caridade Reflete Salvação

-Referência XIX – Expiação Garante Salvação

QUEDA E SALVAÇÃO EM:
“REVISTA ESPÍRITA” (AK): ANOS 1858 E 1862”

-Referência XX – A Decadência de Lúcifer

-Referência XXI – Espírito Puro, Mas Falido.

PALAVRAS ADICIONAIS

-Bibliografia

-Relação Nossos e.Books

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Promessa do Mestre Nazareno

“Se vós me amais, guardai meus mandamentos; e eu pedirei a meu Pai, e ele vos enviará um outro Consolador, a fim de que permaneça eternamente convosco: o Espírito da Verdade que o mundo não pode receber, porque não o vê e não o conhece. Mas quanto a vós, conhecê-lo-eis porque permanecerá convosco e estará em vós. Mas o Consolador, que é o Santo Espírito, que meu Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará relembrar de tudo aquilo que vos tenho dito”. (Promessa de Jesus no Evangelho de João, Cap. 14, vs. 15, 16, 17 e 26).

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Introdução ao Espírito da Verdade

Para nós, o Espiritismo, ou Doutrina dos Espíritos Superiores, tem todos os caracteres representativos do ‘Consolador’, do ’Espírito da Verdade’ da promessa de Jesus de nos enviar o complemento de sua doutrina, que nos faria lembrar de tudo o que Ele mesmo havia dito e feito, e mais, que ficaria eternamente conosco.

E o fato de, por vezes, patentear-se a presença, ou, a assinatura do ‘Espírito da Verdade’, (ou, ‘Espírito de Verdade’) nalgumas mensagens que o revelam como Individualidade específica, e, pois, de ordem pessoal, isto, ainda assim, não importa muito, pois, de qualquer modo, pode-se compreendê-lo como figura ou como imagem representativa do ’Consolador’, ou seja: como uma plêiade de Espíritos incumbidos da Nova Revelação, como já dito, e, já visto: prometida pelo Mestre Nazareno Jesus.

Mesmo por que: “os Espíritos Superiores formam, por assim dizer, um todo coletivo, do qual as Individualidades nos são, com poucas exceções, completamente desconhecidas”. (Vide: “O Livro dos Médiuns”- 1861 - AK). Logo: “a questão da identidade é, pois, como disse, quase indiferente quando se trata de instruções gerais, uma vez que os melhores Espíritos podem se substituir uns aos outros sem que isso tenha conseqüência”. (Opus Cit.).

Logo, entendo o ‘Espírito da Verdade’ nos precisos termos de uma plêiade, de uma equipe ou conjunto de Espíritos Superiores incumbidos da implantação do Espiritismo na face terrenal.

Assim, pois, este modesto autor, apoiado pelos seus inspiradores, damos preferência à conjunção ‘Espírito da Verdade’, ou seja, à ‘Alma da Verdade’, à ‘Essência da Verdade’, ou, ainda, à ‘Pureza da Verdade’, se contrapondo às impurezas, leviandades e mentiras das coisas terrenas, tão passageiras e tão perecíveis quando comparadas às coisas inextinguíveis do Espírito e, portanto, de sua Imortalidade.

E o fato é que, personificando o ‘Consolador’, o Espiritismo encerra, nos campos do saber, o título que o descreve como: ‘Ciência do Infinito’, revelando, por tal mesmo, verificar-se uma multidão de saberes por fazer, conquanto a soberba de alguns pares do meb, (movimento espírita brasileiro), no sentido de pensar que sabe tudo, quando, em verdade, muito pouco sabe, e, portanto, quase tudo tem por fazer, adquirir, conquistar, tudo consolidando ao campo íntimo que implica valores cognitivos e sentimentais, ou seja: éticos e comportamentais que se acham na base de nossa estrutura ôntica, intelectiva, racional.

De outro modo não nos garantiria “O Livro dos Espíritos” (1857 - AK), em sua resposta ao item 169, de que “o progresso é quase infinito”; sendo, pois, suas revelações do Século 19, apenas o início de uma multidão de informes por fazer nos vindouros, ou seja, no Século 20 já transcorrido, neste novo Século 21, e, portanto, nos Séculos 22, 23, 24,... , e assim por diante, nos tempos por vindouros; exceto, se quisermos nos paralisar, ou, nos engessar ao Século 19, e, por lá mesmo ficar estacionado quando, discorde, o Mundo e o Universo como um Todo nos conclama à renovação constante e salutar; sobretudo no campo da ética que sobreleva o campo intelectual.

E, a realidade é que alguns dos auto-proclamados “intelectuais” do Espiritismo, que, por sua vez, se estacionam tão só na obra de Kardec - em suas palavras e cogitações pessoais, ou, ainda, em seus escritos tão limitados, recusando tudo o mais que lhes viera a acrescentar posteriormente - tais elementos alegam que Kardec fora um positivista, um intelectual que, por sua razão, não admitia nada, absolutamente nada do que se refere à uma tal de ‘Queda do Espírito’, de ‘Pecado Original’, e outras sinonímias mais.

O que denota, pois, tanto de Kardec, como de tais seguidores engessados, sua ignorância de tais temáticas que, aliás, o Espiritismo: como Doutrina dos Espíritos Superiores - como ‘Espírito da Verdade’ que encerra em si - não lhe recusava, e portanto, lhe reportava por toda parte de sua obra, a obra codificada.

O que implica em dizer que há sim:

-Kardecismo: das ideias limitadas, mui restritas do Sr. Allan Kardec; ou, do paradigma apenas e tão-só do que se considera ‘Modelo Evolutivo’;

Bem como há, evidentemente:

-Espiritismo: Doutrina dos Espíritos Superiores, de ideias não limitadas e, pois, bem mais completas e bem mais avantajadas que aquelas outras do citado Kardecismo; ideias, pois, de um modelo amplíssimo, ou, do que hoje se entende como: ‘Paradigma Involutivo-Evolutivo’ como já descrito em nossos diversos textos e e.Books, e, inclusive, no 16º. de título: “Kardecismo e Espiritismo”.

Logo, os espiritistas que desconhecem o ‘Modelo Involutivo-Evolutivo’, (doutrina cíclica), constante do Espiritismo, e, pois, do trabalho espiritual codificado, tais espiritistas apenas denotam sua insapiência de tal obra, e, pois, não lhe conhece mais a fundo, sendo da mesma, apenas, um conhecedor pelas metades, algo insuficiente e superficial.

Para melhor análise da questão, estaremos a recordar e descrever no presente e.Book: vinte e uma (21) referências ou situações de tal ‘Paradigma’ ou, como queiram: do ‘Modelo Fenomênico Involutivo-Evolutivo’, ou, do que se entende, mais facilmente, como Queda Espiritual do Ser e de sua Salvação retratadas, pois, nas obras mesmas do Espiritismo Codificado e na Revista Espírita; obras que, aliás, tem tudo a ver com nossa situação de Filhos universais, porém decaídos, involutivamente, pelo pecado primeiro, (de nossas origens), e que, no presente instante terreno, tais filhos estão se salvando pela cíclica redentora da evolução palingenésica, ou, reencarnatória.

Logo, temos, em terminologia mais simplificada:

‘Queda e Salvação’...

Ou, em terminologia cíclica moderna:

‘Involução e Evolução’...

Ou, ainda, em terminologia cíclica moderna, porém, mais adequada aos campos científicos e filosóficos, caso queiram:

‘Complexo Fenomênico Involutivo/Evolutivo’.

Noutros termos: nós, os Espíritos humanos, somos, sim, Espíritos Puros e Conscientes (EPC) que, outrora livres nos espaços espirituais, hoje nos achamos encarcerados a densos corpos animais, porquanto desprezamos tal liberdade por nossa incúria, nossa soberba, que, entrando em dissonância para com a Ordem da Lei, esta reagira para a sua correção, salvando-nos, a todos, da perdição, da rebeldia, da soberba, da covardia e do desamor.

Mais uma vez, porém, devo recordar que o presente livro digital nada tem de inédito, pois que, de tal tema, já tratamos noutros textos e e.Books, como, por exemplos, em nossa trilogia de títulos:

-O Livro dos Espíritos: Queda Espiritual;
-O Livro dos Espíritos: Níveis Filosóficos; e:
-O Livro dos Espíritos: Simples e Complexo.

Nada obstante, a Espiritualidade Amiga estivera nos sugerindo uma descrição mais completa de sua Doutrina – dos Espíritos Superiores no Século 19 de Allan Kardec – sobre tal questão, em algumas páginas e citações, no caso com 21 (vinte e uma) ‘Referências’ da problemática questão, que, talvez, venha a servir de lume aos mais diversos estudiosos, e, inclusive, aos negadores de plantão, sejam eles espiritistas ou não.

E entendo, mais ainda, que o presente escrito vem a tratar-se de uma melhor elaboração de um nosso e.Book anterior construído pelas correrias e pressas do nosso tempo; sendo que, a partir da publicação do presente, ou seja, deste nosso 61º. e.Book: “Espírito da Verdade – Queda e Salvação”, temos tal escrito como sendo mais completo e, penso, melhor e mais didático; tendo-se-lhe juntado, ainda, nosso 60º. e.Book: “Evangelho: Evolução Salvífica”, estando tudo, pois, baseado na Obra Codificada do Espiritismo como Doutrina dos Espíritos Superiores.

Despretensiosamente:
Rosemberg 

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QUEDA E SALVAÇÃO EM: “O LIVRO DOS ESPÍRITOS” (AK)
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Referência I:

MUNDO ESPIRITUAL PRÉ-EXISTE

Em “O Livro dos Espíritos” (1857 - AK), no Item 85, e, também na Introdução do mesmo, temos:

-Pergunta:

-“Qual dos dois, o Mundo Espírita ou o Mundo Corpóreo, é o principal na ordem das coisas?”.

-Resposta:

-“O Mundo Espírita, que pré-existe e sobrevive a tudo”.

E resumindo os principais pontos do Espiritismo, ou seja: dos Espíritos Superiores, na Introdução da referida obra, observamos que:

“O Mundo Espírita é o Mundo normal, primitivo, eterno, pré-existente e sobrevivente a tudo. O Mundo Corporal é secundário; poderia deixar de existir ou não ter jamais existido, sem que por isso se alterasse a essência do Mundo Espírita”. (Opus Cit.).

Ora, sabemos que o Mundo Espírita é o que também se denomina Mundo Espiritual. E o Mundo Corporal, daquela expressão, vai comportar o Universo Físico como um todo, o Universo de Matéria espalhado pelos espaços siderais.

E, temos, pelas instruções referidas, que o Mundo Espiritual é o pré-existente, que já existia em tempo anterior, ou seja, antes mesmo que surgissem os grandes astros de matéria do Universo sideral. E, se o Mundo Espiritual existia antes que o referido Universo físico e material, então deveria existir, forçosamente, Seres inteligentes da criação para habitá-lo: os Espíritos, pois do contrário não se justificaria um Mundo Espiritual, um Mundo sem os seus habitantes primordiais, quais sejam: os Espíritos.

Todavia, questionemos: se o Mundo Espiritual fora o primeiro na ordem da criação, seus integrantes eram Espíritos Simples e Ignorantes (ESI) ou eram Espíritos Puros e Conscientes (EPC), detentores de algum saber por sua plena vida consciencial e moral?

E creio que a resposta está no próximo Item do livro codificado e também com o próprio parecer de Kardec ao ministrar que o Universo composto pelos mundos materiais:

“... poderia deixar de existir ou não ter jamais existido, ...”
(Opus Cit.).

Ora, se os mundos corporais, ou materiais, poderia não ter jamais existido, algo então ocorrera para que o mesmo passasse a existir, secundariamente, na ordem das coisas espirituais. E daí, pergunta-se: o que teria ocorrido no Mundo Espiritual para que tal fato pudesse concretizar-se?

Teria sido uma possível ‘Queda’ ou Involução psíquica da criatura EPC que, não sendo tão perfeita quão Perfeito é o Criador, seria suscetível de erro, de dissonâncias para com a Ordem da Lei, e, portanto, de desqualificar-se na desordem e na insurreição?

E, se assim o fora, nunca e jamais poderia ter sido a ‘Queda’ de criaturas ESI, não suscetíveis, por sua Simplicidade e Ignorância, de obrar com conhecimento de causa e de, portanto, errar e sucumbir involutivamente com a sua derrocada consciencial. O que nos leva à dedução de que a suposta ‘Queda’, em havendo se dado, ela verificou-se com Seres EPC, e, portanto, com Seres Conscientes e responsáveis pelos seus atos, fossem eles quais fossem: bons ou maus.

Por outro lado, se Deus houvera de criar, em primeiro lugar, o Mundo Espiritual, e, ainda sem cogitações de se criar o Mundo Corporal (Universo físico), que, afinal, poderia não ter jamais existido, cogito, por aí, que, o que seria mais lógico e natural é que Ele, Deus:

Teria obrado em sua primeira criação os Espíritos Puros e Conscientes (EPC) e não os Simples e Ignorantes (ESI); o que é uma questão deveras evidente, que nós próprios, espiritistas, ou não, podemos, com alguma dose de racionalidade, cogitar.

Assim temos, em primeiro lugar:

-Criação de infinitos Seres ou Espíritos Puros e Conscientes (EPC) habitantes do Mundo Espiritual.

Que:

-Perdendo sintonia para com a Ordem da Lei, uma parte dos habitantes de tal Mundo se desqualificara de sua condição espiritual reluzente, e, com isso, tais elementos EPC reaparecem como ESI de condições espirituais rebaixadas, involuidas, para tudo recomeçar do átomo ao homem, e deste, ao super-homem, se corrigindo, então, pelas adversidades das normas evolucionais.

Com isso, vemos o completar-se da instrução 540 de “O Livro dos Espíritos” (1857 - AK) que alude:

“É assim que tudo serve, que tudo se coordena na natureza, desde o átomo primitivo ao arcanjo, pois que ele mesmo começou por ser átomo. Admirável Lei de Harmonia da qual vosso espírito limitado não pode ainda abranger o conjunto”. (Opus Cit.).

Mas tal se dera no Século 19, e, pois, no Século 20, já podemos abranger o conjunto, e, portanto, não só do “átomo ao arcanjo”, mas também, da referida gênese de tudo, ou seja: “do arcanjo ao átomo e do átomo ao arcanjo”, num ciclo involutivo-evolutivo, em que, mais uma vez, esclarecemos:

Que o ‘arcanjo’: trata-se de um Espírito Puro e Consciente (EPC) que, por sua discórdia da Lei, obscurecera sua plenitude psíquica e se transmudara para uma forma menos potente, ou seja, de um Espírito Simples e Ignorante (ESI), para, a partir daí, refazer sua jornada evolutiva, ou salvífica, às fontes altaneiras de sua Espiritualidade perdida.

Referência II:

A GRANDE FIGURA E REALIDADE

Já a questão e resposta do Item 122 de “O Livro dos Espíritos” (1857 - AK) são, ainda, mais explícitas no tocante ao tema ora cogitado: da Queda Espiritual. Apenas não vêem aqueles que não querem ver, ou, não entendem nem um pouco de lógica gramatical, ou, ainda, querem combater por interesses escusos, apesar de fatos tão claros, tão evidentes e tão notórios.

Assim, pois, vejam, mais uma vez, que a questão e resposta a seguir, estão tratando dos Espíritos em sua origem, e, pois, em seu estado nascente no Mundo Espiritual; e, pois, o que lhes ocorrera.

-Pergunta 122:

-“Como podem os Espíritos, em sua origem, quando não tem Consciência de Si mesmos, desfrutar da liberdade de escolha entre o bem e o mal? Existe neles um princípio, uma tendência qualquer que os incline mais para um caminho que para outro?”.

-Resposta 122:

“O livre arbítrio se desenvolve à medida que o Espírito adquire a Consciência de Si mesmo. Ele não teria mais liberdade se a escolha fosse determinada por uma causa independente de sua vontade. A causa não está nele, está fora dele, nas influências a que cede em virtude de sua vontade livre. É a grande figura da queda do homem e do pecado original; alguns cederam a tentação, outros resistiram.”. (Opus Cit.).

Noutros termos, o Espírito nascente antes de descer à matéria, (por sucumbir ou quedar-se), desenvolve a Consciência no seu Mundo de origem, ou, no Mundo Espiritual mesmo. E assim, como Espírito já Consciente de Si, e, por vontade livre, poderá, pelos seus atos: ceder à tentação, caindo, ou resistir à mesma, prosseguindo sua evolução de Linha Reta no Mundo Espiritual de origem.

E notem que dita situação é comparada com “a grande figura da queda do homem e do pecado original”.

Noutros termos, para um bom entendedor, inclusive de gramática, (repito), o texto compara tal ‘figura’ (representação alegórica, não real da queda do homem e do pecado original, no caso bíblico de Adão e Eva), com o que realmente ocorrera com o Espírito no seu Mundo de origem; e atesta com todas as letras:

alguns cederam à tentação, outros resistiram”.

O que significa, noutros termos, que, de fato, os Espíritos que cederam à tentação: se traíram, ou, restringiram em suas potências para o devido resgate, ou seja, a vida expiatória nos Mundos materiais; e, os que lhe resistiram: permaneceram incólumes à mesma.

Assim, pois, a representação alegórica (figura) da queda do homem e do pecado original de Adão e Eva, não são mais que reminiscências ou lembranças do que, de fato, ocorrera nos primórdios da ontogênese, ou seja, de nossa criação espiritual e de nossa decadência nos planos da matéria universal.

Ora, quem, ou, o que são, os autores das páginas bíblicas?

Eles não são senão médiuns que captaram de seus superiores espirituais, suas instruções e seus mais diversos saberes. E quando tais médiuns fizeram a captação de tais saberes, eles, em sua condição psicológica, mais ou menos maturada, transferiram para seus papiros, (precursor do papel), a realidade do pecado original, e da respectiva queda dos Espíritos, na forma das pessoas imaginárias de Adão e Eva; o que constitui, tais pessoas, pois, uma figura ou uma representação da realidade, pois tais elementos, (Adão e Eva), não existiram, mas sim: o Espírito livre e sua tentação, verificando-se que alguns cederam, outros resistiram.

Vejam os que tenham: “olhos de ver”; ou seja: racionalidade mais dilatada, e um pouco, mas só um pouquinho mais de estudo e de saberes atinentes às estruturas e mecanismos da lógica gramatical portuguesa.

Referência III:

QUEDA DO HOMEM ESPIRITUAL

Vejamos agora a resposta ao item 262, do mesmo “O Livro dos Espíritos” (1857 - AK), em que: o Homem que se extraviara, tomando o mau caminho, tivera a conseqüência explicitada nos termos de que:

“... é o que podemos chamar a Queda do Homem”. (Opus Cit.).

Ora: Queda do Homem é Queda do Espírito, seu comandante, afinal. E, ao quedar-se, é o próprio Espírito que se humilha em sua correção, pois que sua Consciência, sendo responsável pelos seus atos, assim o exige e assim o quer.

Apenas para recordar: muito antes da Codificação do Espiritismo, o nosso Mestre Jesus se referira à Queda Espiritual em muitas passagens do Novo Testamento. Referindo-se à Queda Primordial (desmoronamento de altos planos espirituais), no início dos tempos, que - para o nosso entendimento, torna-se mais fácil compreender como uma Queda de Espíritos Puros e Conscientes (EPC) que se tornaram Espíritos Simples e Ignorantes (ESI) nos Mundos materiais - sintetiza o Mestre Nazareno:

“Eu vi Satanás CAIR do Céu como um relâmpago”. (Vide: “Bíblia Sagrada” - Lucas – Capítulo 10, versículo 18).

Mas, entenda-se, que: “Satanás” expressa, para nós, não mais que uma representação simbólica daquele Espírito Puro e Consciente (EPC) que perdera sintonia para com a Ordem da Lei, que se rebelara, e, por conseqüência, restringira suas potências reaparecendo como Espírito Simples e Ignorante (ESI) para então ascender, ou seja, evoluir pelas adversidades e dores encontradiças nos longos processos de sua cura, de sua redenção espiritual, quando, então, retorna à sua anterior condição de EPC redimido de seus atos de antanho, quando errara para com os Planos de Deus.

Mas, durante tal redenção verifica-se que o Espírito, novamente, poderá enfraquecer-se e novamente quedar-se, (Queda do Homem), como já explicitado logo atrás; e Jesus também se refere a tal Queda quando separa as ovelhas dos bodes, conduzindo estes para a sua esquerda e aqueles para a sua direita.

E completa que os injustos irão para o “inferno eterno”; sendo que o termo: “eterno” está a expressar um tempo indefinido, mas não eterno, pois que Deus, sendo AMOR, não imporia ao filho amado tamanha expiação pela eternidade. (Vide: “Bíblia Sagrada” – Mateus – Capítulo 25 – versículos 31 a 46).

Jesus, pois, ministra ensinos alusivos às diversas Quedas do Espírito, ou seja:

1-Queda Espiritual Primordial ou Geral: do início dos tempos, retratando o ‘Fenômeno Involutivo-Evolutivo’, ou, no que se pode expressar como Queda e Salvação da Criatura (EPC) que errara se condicionando como (ESI); e seu retorno como (EPC) após longos períodos de redenção evolutiva; e,

2-Queda Espiritual Parcial: durante o processo evolutivo mesmo, ou seja, de uma “nova” Salvação da criatura durante sua Redenção; é o que se dá justamente agora, neste momento transitório do Mundo terreno, onde os Espíritos maus serão degredados, por sua Queda, em Mundos inferiores, e os bons prosseguirão sua jornada evolutiva num Mundo melhor: o de Regeneração.

Referência IV:

NOSSA CONSCIÊNCIA REGISTRA

Se rebuscarmos, ainda, a questão 621 do citado “O Livro dos Espíritos” (1857 – AK), veremos que, de fato, nossa gênese se dera em planos da Espiritualidade, ou seja, no referido ‘Sistema’, que é plano mui distinto da materialidade física e biológica dos Mundos astronômicos, a que denominamos: ‘Anti-Sistema’:

-Pergunta 621:

-“Onde está escrita a Lei de Deus?”.

-Resposta:

-“Na Consciência”.

-Pergunta 621-a:

-“Posto que o homem carrega na sua Consciência a Lei de Deus, que necessidade haveria de a revelar?”.

-Resposta:

-“Ele a esquecera e menosprezara: Deus quis que ela lhe fosse lembrada”. (Opus Cit.).

Com isto, pois, vemos que os homens, dos mais distintos níveis evolutivos, encerram em Si mesmos, ou seja, na Consciência, e, portanto, nos próprios Espíritos imortais, a ideia de Deus e de suas Leis Soberanas, posto que tal (Consciência) fora obtida em seus processos ontogenéticos, onde, e, quando, os Espíritos recém criados foram devidamente instruídos, pelos seus mestres, acerca de Si mesmos, de seus deveres, labores e missões; e, portanto, de sua origem como filhos de um Deus que é Espírito, Pai Justo e Amoroso Criador.

Entretanto, nem todos os Espíritos criados foram, ou, são, obedientes, e muitos, pois, se insurgiram, e, em seu orgulho, e prepotência, se rebelaram contra as coisas divinas arruinando sua espiritualidade e decaindo nos Mundos materiais, quando, então, encarnando, e reencarnando, o Ser se educa e se reeduca, se transforma e muda de forma, refazendo sua Consciência da Soberana Lei que:

-“Ele a esquecera e menosprezara” (OLE supra);

Mas o Pai não se esquece do filho, e, portanto:

-“Deus quis que ela lhe fosse lembrada” (OLE supra)...

Ou seja: lembrada, e recordada, pois, em sua nova morada nos Mundos materiais; e, onde tal recordação, da Eterna e Soberana Lei, tratará de ressurgir no homem por meio, sobretudo, da Religião que, como se sabe, consolida a Re-Ligação do Ser rebelde que pretendera isolar-se do Pai que, ainda assim, não quer a morte do ímpio, mas quer que ele viva e se salve nos termos mesmos de Vosso Amor.

Referência V:

A REENCARNAÇÃO É EXPIAÇÃO

Assim, pois, quais seriam os objetivos fundamentais da reencarnação? O referido “O Livro dos Espíritos” (1857 – AK) é taxativo no concernente a tal com a seguinte pergunta e respectiva resposta:

Pergunta 167:

-Qual é o objetivo da reencarnação?

E, sua resposta é curta, e, mais ainda, resume tudo de nossa situação humana de Seres culpados e, pois, decaídos de inconcebíveis planos espirituais, uma vez constatar-se a taxativa resposta dos Espíritos Sábios no tocante ao objetivo das vidas sucessivas nos Mundos materiais: trata-se, pois, a reencarnação, de:

-Expiação, aprimoramento progressivo da Humanidade, sem o que, onde estaria a justiça?

E, vemos, pois, assim, que a resposta se refere a uma expiação de todos, ou seja: da Humanidade inteira, e, se aprofundarmos um tanto mais ainda, veremos que se trata da expiação de tudo, do átomo ao arcanjo, pois que ele mesmo começou por ser átomo.

Devendo-se entender, como já visto anteriormente, que o referido arcanjo vem a ser um Espírito Puro e Consciente (EPC), que, dotado de livre arbítrio, incorrera no erro, e, pois, se rebaixara às condições diversas das coisas materiais conforme o grau de responsabilidade que detinha no ‘Sistema’, no Mundo Originário, para, então, aprimorar-se por expiação de suas faltas de antanho e progredir para o retorno à pátria espiritual que fora desprezara por orgulho, por egoísmo, bases da insurreição, que, afinal, o Mestre Nazareno insistira em apregoar como faltas máximas de nossa condição terrena e cosmológica.

Apenas para corroborar, notemos que “O Evangelho Segundo o Espiritismo” (1864 – AK) repete o mesmo no Capítulo 5, Instruções dos Espíritos, Item 27:

“Resumamos assim: estais todos na Terra para expiar; mas, todos, sem exceção, deveis empregar todos os vossos esforços para abrandar a expiação de vossos irmãos, segundo a Lei de Amor e de Caridade”.
(Opus Citado).

Logo, estamos aqui, no ‘Anti-Sistema’ dos Mundos materiais, para expiar, remir ou resgatar nossos pecados pela dor, pelas decepções, amarguras e outros meios educacionais da Lei, ou seja, de Deus: Pai Amoroso e Sábio que não quer a morte do filho transgressor, mas sim que ele quite seu débito, se arrependa e se salve.

Referência VI:

LEI DO TRABALHO NO UNIVERSO

Assim, pois, se: “Reencarnação é Expiação”, como visto na Referência V, (anterior), a presente Referência VI: “Lei do Trabalho no Universo”, confirma tudo quanto já descrito anteriormente.

Mas devemos esclarecer que a Lei do Trabalho é Universal, ou seja, fora estabelecida para a dinâmica de todos os Espíritos; e, mesmo Deus, como se sabe: opera e trabalha.

A diferença é que, em Deus, ou seja, no ‘Sistema da Espiritualidade Maior’, constata-se o trabalho dos Espíritos na felicidade e no prazer dos que observam a Divina Lei; e, nos Mundos materiais, no ‘Anti-Sistema’, o trabalho verifica-se como expiação, ou seja, como algo forçado e imposto por inobservância da mesma Lei.

E, o referido “O Livro dos Espíritos” (1857 - AK) no-lo reafirma na resposta à questão 676, sobre a Lei do Trabalho, que transcrevo:

-Pergunta:

-“Por que o trabalho é imposto ao homem?”.

-Resposta:

-“É uma conseqüência de sua natureza corporal...”.

E explicitam taxativamente:

-“É uma expiação e, ao mesmo tempo, um meio de aperfeiçoar sua inteligência!”. (Opus Cit.).

O que significa expressar que:

Se o trabalho é imposto a todos os homens, então, a expiação não exclui a nenhum dos seus pares - Espíritos reencarnados - o que expressa, pois, que se trata de uma expiação de todos os homens, não excluindo a nenhum de seus integrantes humanos, e mesmo, subumanos.

Dita resposta, mais uma vez, explicita nossa condição de Espíritos decaídos de Planos Mentais da Mais Relevante Espiritualidade, onde, e quando, fomos, de fato, criados na condição de Espíritos Puros e Conscientes (EPC), e que, por perda de sintonia para com a Ordem da Lei, esta reagira e colocara as coisas no seu justo lugar; ou seja: os obedientes se fixaram no ‘Sistema’; e, os desobedientes, por expiação, decaíram na condição de Espíritos Simples e Ignorantes (ESI) do ‘Anti-Sistema’, dos referidos Mundos materiais.

E mais: referida resposta alega ainda que, além de expiação, o trabalho é: “um meio de aperfeiçoar sua inteligência”, ou seja, a inteligência do Espírito decaído que, por ela mesma, se fragilizara na insurreição. 

Referência VlI:

COMO OVELHAS DESGARRADAS

Comentemos, por agora, as palavras atribuídas ao Espírito do notável filósofo Lammenais, da questão 1009 do mesmo “O Livro dos Espíritos” (1857 - AK) que, sem dúvida, tratam daquele nosso afastamento do ‘Sistema’, nossa ‘Morada Divina’ de que gozávamos no início dos tempos, ou seja, de nossa gênese espiritual ao Seio do Justo e Amoroso Pai:
 
“Pobres ovelhas desgarradas, sabei pressentir, junto a vós, o Bom Pastor que, longe de vos querer banir para sempre de Sua Presença, vem Ele mesmo ao vosso encontro para vos RECONDUZIR ao aprisco”. (Opus Cit.).

Nesta primeira parte de seu excelente ensino, vemos que o sábio se refere à nossa situação de ‘ovelhas desgarradas’, e que o Senhor, por Sua Bondade, não nos quer banir de Sua Presença, pois vem ao nosso encontro para nos reconduzir ao aprisco, ao Lar Espiritual que outrora desprezamos.

E confirma o sábio Lammenais, na segunda parte do texto, em se referindo ao nosso abandono voluntário do Lar Espiritual da eterna Divindade:

“Filhos pródigos, abandonai vosso exílio voluntário; voltai vossos passos para a morada paterna: o Pai vos estende os braços e mantém-se sempre pronto para festejar vosso retorno à família”. (Opus Cit.).

E notemos mais: que o grande filósofo se baseia em textos do próprio Mestre Nazareno para ministrar seus ensinos, provando, pois, ser um mensageiro do próprio Cristo que, ao seu tempo, nos falara de quase tudo, e, inclusive, da Queda Espiritual como já visto, que, presentemente, estamos aptos a uma mais dilatada compreensão de todas as coisas, bem como de nós mesmos e do nosso retorno ao Aprisco do Justo e Amoroso Pai.

Referência VIII:

EXPIAÇÃO DAS HUMANIDADES

Comentemos algo, ainda, das palavras atribuídas ao Espírito de outro grande filósofo terreno: as do discípulo de Sócrates: Platão, extraída da mesma questão 1009 de “O Livro dos Espíritos” (1857 – AK), e que, tal como as palavras de Lammenais, parecem tratar daquele nosso afastamento do ‘Sistema’, ou seja, da ‘Morada Divina’ de que gozávamos no início dos tempos, de nossa gênese espiritual ao Seio do Justo e Amoroso Pai:

“Humanidade! Humanidade!”
(Opus Cit.).

Notemos, primeiramente, a exortação do sábio Espírito: ele se refere à Humanidade, ou seja, a nós todos! O que não exclui, pois, a nenhum dos Espíritos humanos.

E, notemos mais, que se trata do mesmo ensino de Emmanuel que, no Século 20, esteve a reafirmar o mesmo, ou seja: somos, todos nós, da Humanidade no Mundo terreno, Espíritos decaídos; e, mais ainda, notemos que Emmanuel era também partícipe dessa plêiade de Espíritos que, no Século 19, e, pois, com Platão, Lammenais e muitos outros Sábios da Espiritualidade, tratavam de codificar a referida obra, intitulada: “O Livro dos Espíritos” (1857 – AK).

Mas prossigamos com Platão:

“Humanidade! Humanidade! Não mergulhes, pois, mais teus melancólicos olhares nas profundezas da Terra para aí procurar os castigos; chora, espera, expia e refugia-te no pensamento de um Deus Intimamente Bom, Absolutamente Poderoso, Essencialmente Justo”. (Opus Cit.).


Ou, noutros termos, todos nós, ou seja, toda a nossa Humanidade, estabelecida no Universo de matéria, ou, no ‘Anti-Sistema’ terreno, esta mesma Humanidade, como descrito supra: – chora, espera, expia - e aguarda do Poder, da Justiça e da Bondade de Deus, a hora de sua libertação para o retorno à ‘Morada Espiritual’, onde, e quando, o Pai nos estenderá os braços para festejar nosso retorno à família.

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QUEDA E SALVAÇÃO EM:
“O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO” (AK)
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Referência IX:

O MESTRE INTENCIONA SALVAR

Bem no início da renomada obra, ou seja, no Capítulo 1, ‘Instruções dos Espíritos’ contidos em “O Evangelho Segundo o Espiritismo” (1864 - AK), Item 10, em página assinada pelo Espírito Fénelon, se nota a ênfase dos nossos Maiores no sentido de se divulgar a verdade acerca de nós mesmos: os Espíritos reencarnados no Mundo como filhos pródigos, decaídos, visando-lhes a evolução redentora, salvífica, pelo Evangelho de Jesus:

“O Reino do Cristo, após dezoito séculos, e malgrado o sangue de tantos mártires, ainda não chegou. Cristãos, tornai ao Mestre que quer vos salvar. Tudo é fácil àquele que crê e que ama; o amor enche-o de uma alegria inefável”. (Opus Cit.).

Referência X:

ORIGEM, QUEDA E SALVAÇÃO

Já no Capítulo 3, Item 16, do mesmo “O Evangelho” (1864 - AK), temos, com todas as letras a real posição do Espírito humano no contexto universal: somos Seres decaídos como este terceiro livro francamente nos revela:

“Já vos falaram desses Mundos (espirituais) onde a Alma nascente é colocada, quando, ignorante ainda do bem e do mal, pode caminhar para Deus, senhora de Si mesma, na posse do seu livre arbítrio; já foi dito de que imensas faculdades a Alma está dotada para fazer o bem; mas, ah! Existem as que sucumbem, e Deus, não querendo seu aniquilamento, lhes permite ir para esses Mundos (materiais) onde, de encarnação em encarnação, elas se depuram, se regeneram, e se tornarão dignas da glória que lhes estava reservada”. (Opus Cit.).

Ora, em se comentando dita Instrução dos Espíritos, note-se que a mesma nos fala que nós, Espíritos humanos, estávamos lá: no Mundo Espiritual, pois preconiza claramente e com todas as letras:

 “Já vos falaram desses Mundos (espirituais) onde Alma nascente é colocada, quando, ignorante ainda do bem e do mal,”. (Opus Citado).

Ou seja: os Espíritos, ainda Simples e Ignorantes, em estado nascente, ou, noutros termos, quando nascem das mãos de Deus, tais Espíritos, ou Alma nascente:

“... pode caminhar para Deus, senhora de Si mesma, na posse do seu livre arbítrio”. (Opus Citado).

Mas dentre tais Espíritos livres (e Conscientes, pois, são senhores de Si mesmos), dentre tais Espíritos, ou, Almas:

Existem as que sucumbem, e Deus, não querendo seu aniquilamento, lhes permite ir para esses Mundos onde, de encarnação em encarnação, elas se depuram, se regeneram, e se tornarão dignas da glória que lhes estava reservada”. (Opus Citado).

Ou seja, aos Espíritos ou Almas que sucumbem, ou, que se quedam ou fraquejam na luta, tais são, a partir daí, exiladas nos Mundos materiais para mais pronta depuração, se regenerando para o retorno ao Mundo Espiritual de origem.

Penso que os Espíritos Superiores, nesta sua breve lição, não precisariam ser mais claros e mais evidentes, não é mesmo?

Referência XI:

OUTRAS QUEDAS DO ESPÍRITO

E, ainda neste mesmo Capítulo 3 do citado "Evangelho" (1864 - AK), Item 18, referindo-se aos Mundos de Regeneração, nossa próxima de evolução planetária, tem-se das ‘Instruções dos Espíritos’ que:

"Mas, ah! nesses Mundos (Regeneradores), o homem ainda é falível, e o Espírito do mal não perdeu, ali, completamente seu império. Não avançar é recuar, e se não está firme no caminho do bem, 
PODE VOLTAR A CAIR (queda espiritual) NOS MUNDOS DE EXPIAÇÃO, onde o esperam novas e mais terríveis provas". (Opus Citado).

E eis, de novo, o que somos os Espíritos terrenos: Seres em expiação por nossa culpa mesma; e, pois, suscetíveis de novas quedas se nos ausentarmos de Jesus: do Amor, da Humildade e da Caridade.

Referência XII:

RECORDA O QUE SALVA E MAIS

Já no Capítulo 7, Item 11, ‘Instruções dos Espíritos’, página de ‘O Orgulho e a Humildade’, um sábio da Espiritualidade ministra:

“Recordai Aquele que nos SALVA; recordai sua humildade que o fez tão grande, e o colocou acima de todos os profetas”. (Opus Cit.).

Referência XIII:

OUTRAS QUEDAS MAIS AINDA

E, no mesmo Capítulo 7, Item 11, ‘Instruções dos Espíritos’, da mesma página de ‘O Orgulho e a Humildade’, outro Espírito da mesma plêiade do Nazareno, ensina-nos a todos os aprendizes da excelsa doutrina:

“Não esqueças que tal estado de coisas é sempre um sinal de decadência moral. Quando o orgulho atinge os últimos limites é indício de uma QUEDA PRÓXIMA, porque Deus pune sempre os soberbos. Se os deixa algumas vezes subir é para lhes dar tempo de refletirem e de se emendarem sob os golpes que, de tempo em tempo, ele dá em seu orgulho para adverti-los; mas, ao invés de se humilharem, se revoltam; então, quando a medida está cheia, ele os abate inteiramente, e a sua QUEDA É TANTO MAIS TERRÍVEL quanto tenham subido mais alto”. (Opus Cit.).

Referência XIV:

BRANCURA DO ESPÍRITO CRIADO

Repassemos, agora, a instrução constante do mesmo “O Evangelho Segundo o Espiritismo” (1864 - AK), Capítulo 8, Item 20, que, mais uma vez, se reporta às nossas origens, e, logo adiante, às situações patológicas de todos nós, os Espíritos humanos em expiação:

“Meu Pai, curai-me, mas fazei que minha Alma doente seja curada antes das enfermidades do meu corpo; que minha carne seja castigada, se preciso for, para que minha Alma se eleve até Vós com a BRANCURA que tinha quando a CRIASTES”. (Opus Cit.).

E, tal situação, se dá pelo fato de que Deus – O Misericordioso e Justo Criador – nos permitira a Vida como o maior prêmio do Ser que então se cria de misteriosa fonte universal; ou seja: o não-Ser se torna, na ontogênese, de modo lento e progressivo: Ser Evidente, Notório, Manifesto, e, portanto, Consciente de Si, do seu Semelhante e do seu Bondoso Criador.

Os que não compreenderam a Deus, estão hoje se re-educando pelas normas adversas da subida espiritual contida na evolução de todos nós: Espíritos Puros (EPC), mas falidos e doentes, pois, na condição de Espíritos Simples e Ignorantes (ESI), estão se curando, lentamente, de sua desobediência à Soberana Lei.

Referência XV:

MARCHA DE QUEDA EM QUEDA

Já, agora, no Capítulo 10 do mesmo ‘Livro’ que estamos em consulta, ou seja, de: “O Evangelho Segundo o Espiritismo” (1864 - AK), citemos o Item 18 intitulado ‘A Indulgência’ que, em suma, recomenda:

“Caros amigos, sede severos para convosco, indulgentes para com as fraquezas dos outros; é ainda uma prática da santa caridade que bem poucos observam. Todos tendes más tendências a vencer, defeitos a corrigir, hábitos a modificar; todos tendes um fardo mais ou menos pesado a depor para escalar o cume da montanha do progresso. Porque, pois, serdes tão clarividentes para com o próximo e cegos em relação a vós mesmos. Quando, pois, cessareis de perceber no olho do vosso irmão o argueiro que o fere, sem olhar no vosso a trave que o cega e vos faz marchar de QUEDA EM QUEDA?  Credes em vossos irmãos os Espíritos: todo homem bastante orgulhoso para se crer superior, em virtude e em mérito, aos seus irmãos encarnados, é insensato e culpável, e Deus o castigará no dia de sua justiça. O verdadeiro caráter da caridade é a modéstia e a humildade que consistem em não ver, senão superficialmente, os defeitos de outrem por se interessar em fazer valer neles o que há de bom e virtuoso; porque se o coração humano é um abismo de corrupção, existe sempre em algumas de suas dobras mais ocultas o germe de alguns bons sentimentos, centelha vivaz da essência espiritual”. (Opus Cit.).


Referência XVI:

NOS CAMINHOS DA SALVAÇÃO

Ora, se nossa trajetória progressiva pelos Mundos materiais se evidencia como ‘Caminho de Salvação’, ou, ‘Caminhos de Salvação’, consoante Capítulo 13 do mesmo “Evangelho”, revelado e codificado pelos nossos Maiores, torna-se preciso, mais uma vez, o exercício de nossas reflexões sobre tais ‘Caminhos’, que, senão hoje, mas, quem sabe, amanhã, nos levará à compreensão de caminhos anteriores, ou seja: trôpegos e emborcados, refletindo, pois, redução psíquica do Espírito, que, em suma, patenteia o binômio cíclico: Involução/Evolução.

E, Cáritas, após longa e sábia instrução constante no Item 13, do referido Capítulo mencionado, tudo resume em tais palavras:

“Segui-me, pois, meus amigos, a fim de que vos conte entre os que se alistam sob a minha bandeira; sede corajosos; Eu Vos Conduzirei no CAMINHO da SALVAÇÃO, porque eu sou a Caridade”. (Cáritas, martirizada em Roma).

Referência XVII:

AS VIRTUDES E DITA SALVAÇÃO

Já, no Capítulo 15, Item 4, de titulo: ‘O Maior Mandamento’, o próprio Kardec, muitíssimo inspirado pelo ‘Espírito da Verdade’, ele mesmo preconiza:

“Caridade e Humildade, tal é, pois: ‘O ÚNICO CAMINHO DA SALVAÇÃO’; egoísmo e orgulho, tal o da perdição”. (Opus cit.).

Referência XVIII:

CARIDADE REFLETE SALVAÇÃO

Queremos crer que os dados do Item anteriormente citado, da pessoa de Kardec, fora inspirado pelo sábio Espírito de Paulo, o apóstolo dos gentios, que, neste mesmo Capítulo 15, Item 10, institui, pelo ‘Espírito da Verdade’ que firma definitivamente a Codificação na face obscura do Mundo terreno, um dos lemas mais importantes do Espiritismo:

“Fora da Caridade Não Há SALVAÇÃO!”...

Que, ao encerramento de sua altaneira dissertação, nos brinda com tais palavras:

“Meus amigos, agradecei a Deus que vos permitiu pudésseis gozar da luz do Espiritismo; não porque só aqueles que a possuem podem ser SALVOS, mas porque vos ajudando a melhor compreender os ensinamentos do Cristo, elas vos faz melhores cristãos; fazei, pois, que em vos vendo, se possa dizer que o verdadeiro espírita e o verdadeiro cristão são uma só e a mesma coisa, porque todos aqueles que praticam a caridade são os discípulos de Jesus, qualquer seja o culto a que pertençam”. (Opus Cit.).

Referência XIX:

EXPIAÇÃO GARANTE SALVAÇÃO

E, já, no encerramento das citações de “O Evangelho Segundo o Espiritismo” (1864 – AK) sobre a Salvação de todos, devemos recordar o Capítulo 20 do mesmo que, consonante a”O Livro dos Espíritos” (1857 - AK), informa que, de fato, o trabalho é uma ‘EXPIAÇÃO TERRESTRE’; e, se todos somos forçados ao trabalho, óbvio que vivemos, todos nós, repito, os Espíritos terrenos, uma expiação tal como bem resume importante amigo da Espiritualidade no mesmo “Evangelho”, Capítulo 5, Item 27:

“Resumamos assim: ESTAIS TODOS NA TERRA PARA EXPIAR; mas todos, sem exceção, deveis empregar todos os vossos esforços para abrandar a expiação de vossos irmãos, segundo a Lei de Amor e de Caridade”. (Opus Cit.).

Ora, se todos nós, os Espíritos terrenos, estão em expiação, logo, somos, todos nós, repetimos, Seres decaídos de uma situação da qual infringimos sua Lei, ou seja, a Lei de Deus, Nosso Pai, Nosso Criador; o que significa dizer alto e bom som que:

“Expiação É Norma de Salvação”.


E que vivemos, presentemente, uma ‘Evolução Salvífica’, ou seja, uma expiação decorrente de uma ‘Restrição Psíquica’ anterior, cujo grande ciclo: ‘Involutivo-Evolutivo’, hoje se verifica o tempo todo ao nosso derredor, via palingenésica, ou seja, em ciclos menores, com todos os Espíritos terrenos, desde a mônada ao homem, que nascem e renascem, ininterruptamente, ao nosso derredor, onde, e quando, se contraem no esquecimento de Si mesmos para retornar à matéria, e, pós-nascer, se distendem, progressivamente, para evoluir, num vai e vem que tão somente o citado ‘Complexo Fenomênico Involutivo-Evolutivo’, de nossas origens mais remotas, pode racionalmente, e, filosoficamente, e, mais ainda, em ‘Espírito e Verdade’, explicar. 

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QUEDA E SALVAÇÃO EM:
“REVISTA ESPÍRITA” (AK): ANOS DE 1858 E 1862
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Referência XX:

A DECADÊNCIA DE LÚCIFER

Criado à imagem e semelhança de Deus, como Espírito Puro, Livre, Manifesto e Consciente (EPC), estamos vendo o que se passara com o Criado Espiritual, para hoje, reencarnado no Mundo terreno como Espírito Simples (ESI), em lenta escalada cognitiva, e, pois, evolucional, se defrontar com tantos problemas, dores e dificuldades da vida biológica e material.

Afiançam: o Velho, o Novo Testamento, o Espiritismo codificado no Século 19, e confirmado no Século 20, que algo se dera com o Ser Espiritual, Puro e Consciente (EPC), para uma tão triste reprimenda dos Mundos materiais. Este algo fora o fato de que o Ser perdera, ou, retraíra em Si, os bens divinos ali implantados para a Sua manifestação, ou seja: nos tempos primordiais de sua criação.

E preconiza o Espiritismo de Allan Kardec:

“Sua punição é justamente retrogradar; é o próprio inferno. Eis a punição de Lúcifer, do homem espiritual descido à matéria, isto é, o véu que daí por diante lhe oculta os dons de Deus e sua divina proteção”.

E, aconselha:

“Esforçai-vos, pois, na reconquista desses bens perdidos: tereis reconquistado o paraíso que o Cristo veio abrir para vós. É a presunção, é o orgulho do homem (referindo-se ao Espírito faltoso), que queria conquistar aquilo que só Deus podia ter”. (Vide: “Revista Espírita” – Allan Kardec – Outubro de 1858 – Edicel).

Ou seja: se decaímos - de Altos Planos da Consciência - na condição de Espíritos Simples e Ignorantes (ESI), fora por nossa própria incúria e falta de cuidados para com as coisas divinas, as coisas de Deus, nosso Criador; fora, pois, pela doença de que nos fala o “Evangelho” (1864 - AK) supra mencionado; ou, mais ainda, pela presunção, pelo orgulho de que nos recorda a “Revista Espírita” (1858 - AK) em destaque, lembrando que os problemas da vida biológica e material não foram criados por Deus, e sim, por nós mesmos que falhamos para com Sua Justa e Amorosa Lei.

Referência XXI:

ESPÍRITO PURO, MAS FALIDO

E, mais uma vez, temos que a Obra Codificada por Allan Kardec, bem como seus mais importantes complementos, se reporta à verdade irrecusável da Involução e da conseqüente Evolução, ou, noutros termos: da Queda e da Salvação da criatura que errara, ou seja, de que:

“... Somos uma essência criada Pura, mas decaída; pertencemos a uma pátria onde tudo é pureza; culpados, fomos exilados por algum tempo, mas só por algum tempo”. (Vide: “RE” – AK – Junho de 1862 - Edicel).

Assim, pois, da ‘Referência I’, supra citada, temos, da obra kardequiana, que o Mundo Espiritual é o Mundo normal, primitivo, eterno, pré-existente e sobrevivente a tudo; tal Mundo é o que a obra ubaldiana denomina ‘Sistema’; e, o Mundo Corporal, secundário, ou Universo físico e astronômico da mesma obra kardequiana, é o que aquela outra, de Ubaldi, denomina ‘Anti-Sistema’, que poderia, como já visto, deixar de existir ou não ter jamais existido, sem que por isso se alterasse a essência do Mundo Espiritual.

Logo, onde é que a obra ubaldiana entra em contradição com a obra kardequiana?

E, não entra pelo simples fato de que a obra do Século 19 (kardequiana) fora algo reticente em suas informações, e a do Século 20 (ubaldiana e xavieriana), foram nítidas e claras em suas informações de que o Espírito humano é um Ser decaído por rebeldia, o que se constata por sua historicidade terrena:

-Violenta, belicosa e infernal.

E mais, referido Ser humano, é:

-Pretensioso, rebelde e negador, tal como um reflexo psicológico de sua origem espiritual, e, como tal, tem de se resolver e de se re-equilibrar em sua estrutura ôntica, se ordenando e se re-ordenando na Sabedoria e Justiça da Eterna e Primorosa Lei.


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PALAVRAS ADICIONAIS

Assim, pois, o fenômeno da Queda Espiritual consta por toda parte da obra kardequiana codificada no Século 19, e, no Século 20 subseqüente, que, da mesma forma, pois, nós estivemos a ratificá-la, sobretudo, com ‘Sua-Voz’ e Espíritos outros da obra ubaldiana, bem como por toda uma consensualidade universal da obra xavieriana.

De ‘Sua-Voz’, e demais Espíritos, (de venerandas vozes), da obra de Pietro Ubaldi, temos:

-“A Grande Síntese” (Fundapu);
-“Deus e Universo” (Fundapu);
-“O Sistema” (Fundapu); e:
-“Queda e Salvação” (Fundapu); dentre outras diversas citações em outras obras.

E, do Espírito Emmanuel, temos, sobretudo:

-“O Consolador” (Feb).

Já, do Espírito André Luiz, prefaciado e autorizado por Emmanuel, sabemos que o mesmo cita aqui, e ali, tudo quanto se encontra na obra de Sua-Voz (Pietro Ubaldi); e, para tanto, citemos, por exemplo: “Missionários da Luz” (1945 – Feb), no Capítulo 17 de título: ‘Doutrinação’, que ministra:

“Quase todas as escolas religiosas fala do inferno de penas angustiosas e horríveis, onde os condenados experimentam torturas eternas. São raras, todavia, as que ensinam a verdade da QUEDA CONSCIENCIAL (grifo nosso) dentro de nós mesmos, esclarecendo que o plano infernal e a expressão diabólica encontram início na esfera interior de nossas próprias Almas”. (Opus Cit.).

Aqui, pois, temos de modo iniludível: Queda Espiritual ou ‘CONSCIENCIAL’ da criatura que, por sua vez, se salva pela ascensão redentora da Evolução salvífica; ou seja: o ciclo completo da ‘Grande Equação da Substância’ de Sua-Voz em “A Grande Síntese”, e demais de sua autoria.

Em uma outra obra sua: “E a Vida Continua” (1968 – Feb), André Luiz, no Capítulo 21, ‘Retorno ao Passado’, alega algo parecido com os dizeres do Espírito Lammenais de “O Livro dos Espíritos” (AK – 1857); ou seja, ele informa que:

“A Evolução é a nossa lenta CAMINHADA DE RETORNO (grifo nosso) para Deus”. (Opus Cit.).

Ou seja: se estamos de ‘RETORNO’, o referido só se dá pelo fato de que, em determinado tempo de outrora, nós nos ‘distanciamos’, nos ‘afastamos’, nos ‘quedamos’, para, agora, fazermos um movimento inverso de ‘retorno’ e, para onde? Senão para os Planos de nossa Espiritualidade perdida, agora em recuperação salvífica ou redentora.

Já, em “Obreiros da Vida Eterna” (1946 – Feb), Capítulo 4 de ‘A Casa Transitória’, vemos de modo claro e inteligível a todos que:

“A tragédia bíblica da QUEDA DOS ANJOS (grifo nosso) luminosos, em abismos das trevas, REPETE-SE (grifo nosso) todos os dias, sem que o percebamos em sentido direto”. (Opus Cit.).

Ou seja, se a ‘QUEDA DOS ANJOS’ ou Queda Espiritual, ou Involução, verificara-se na origem dos tempos, na ontogênese espiritual, ela ainda há de verificar-se, caso nos descuidemos, durante o processo de nossa Salvação, ou seja, da Evolução, tal como descreve André Luiz e sua equipe; o que pode ser visto, igualmente, em outras obras suas, tais como em “Os Mensageiros” (André Luiz - 1944 – Feb) com Capítulos expressivos como, por exemplo: ‘A Queda de Otávio’ e etc.; e também “No Mundo Maior” (André Luiz – Feb), Capítulo 4, onde se lê:

“Importa reconhecer, porém, que a nossa Mente aqui age no organismo perispirítico com poderes muitos mais extensos, mercê da singular natureza e elasticidade da matéria que presentemente nos define a forma. Isto, contudo, em nossos círculos de ação, não nos evita as manifestações grosseiras, AS QUEDAS LASTIMÁVEIS, as doenças complexas, porque a Mente, o Senhor do corpo, mesmo aqui, é acessível ao vício, ao relaxamento e às paixões arruinantes”. (Opus Cit.).

Portanto, não será preciso maiores citações de nossa derrocada espiritual por Involução Psíquica, ou seja, um restringimento cognitivo da criatura para, novamente, expandi-la por ‘Evolução Salvífica’ tal como já vimos em muitos de nossos singelos artigos e tão despretensiosos e.Books.

Finalizo, pois, com um Grande Abraço a Todos, e, no desejo de suas mais excelentes reflexões acerca do momentoso tema que, no mais íntimo de mim mesmo, se trata de uma Verdade Inabalável, exceto para os que demandam novos surtos evolutivos para, enfim, compreender-se a sua origem e o seu trabalhoso retorno aos Planos Altíssimos da Espiritualidade.

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GRANDE ABRAÇO, BOA REFLEXÃO!

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Fernando Rosemberg Patrocinio
Fundador de Núcleo Espírita Cristão; Articulista; Coordenador de Estudos Doutrinários; Palestrante e Escritor com dezenas de e.Books gratuitos instalados na Web-Artigos e em seu blog abaixo transcrito.

Bibliografia

-“Obra Completa de Allan Kardec”: Diversas Editoras;
-“Obra Completa de Pietro Ubaldi”: Fundapu;
-“Obra Completa de Chico Xavier”: Diversas Editoras; Internet; sendo de destaque no presente e.Book:
-“O Consolador”: Emmanuel – Feb;
-“Missionários da Luz”: André Luiz – Feb;
-“E a Vida Continua”: André Luiz – Feb;
-“Obreiros da Vida Eterna”: André Luiz – Feb;
-“Os Mensageiros”: André Luiz – Feb;
-“No Mundo Maior”: André Luiz – Feb; e:
-“Bíblia Sagrada”: Versões Católica e Pentecostal.

Relação dos e.Books de:
Fernando Rosemberg Patrocínio

01-Ciência Espírita: Tese Informal;
02-Espiritismo e Progressividade;
03-Espiritismo e Matemática;
04-Mecanismo Ontogenético;
05-Espaço-Tempo: Física Transcendental;
06-Corrente Mental;
07-Pietro Ubaldi e Chico Xavier;
08-Filosofia da Verdade;
09-Axiologia do Evangelho;
10-Espiritismo e Evolucionismo;
11-Fatos e Objeções;
12-O Médium de Deus;
13-A Grande Síntese e Mecanismo;
14-Evangelho da Ciência;
15-Codificação Espírita: Reformulação;
16-Kardecismo e Espiritismo;
17-Geometria e Álgebra Palingenésicas (web artigos);
18-Maiêutica do Século XXI;
19-Espiritismo: Fundamentações;
20-Ciência de Tudo: Big-Bang;
21-Evolução: Jornadas do Espírito;
22-O Homem Integral (Reflexões);
23-Espiritismo e Filosofia;
24-André Luiz e Sua-Voz;
25-O Livro dos Espíritos: Queda Espiritual;
26-Evidências do Espírito;
27-Construção Bio-Transmutável;
28-Mediunidade Genial (web artigos);
29-Conhecimento e Espiritismo;
30-O Paradigma Absoluto;
31-O Fenômeno Existencial;
32-Chico-Kardec: Franca Teorização;
33-O Maior dos Brasileiros;
34-Espiritismo: Síntese Filosófica;
35-O Livro dos Espíritos: Simples e Complexo;
36-O Livro dos Espíritos: Níveis Filosóficos;
37-Temas da Verdade Espírita;
38-Geometria Cósmica do Espiritismo;
39-Matemática da Reencarnação;
40-Kardec, Roustaing e Pietro Ubaldi; e:
41-Espiritismo e Livre Pensamento;
42-Síntese Embriológica do Homem;
43-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Primeira;
44-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Segunda;
45-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Terceira;
46-Consenso Universal: Tríplice Aspecto;
47-Método Pedagógico dos Evangelhos;
48-Cristo: de Roustaing a Pietro Ubaldi;
49-Estratégias da Revelação Espírita;
50-Trilogia Codificada e Rustenismo;
51-Cosmogênese do Terceiro Milênio;
52-Tertúlias Multidimensionais;
53-Cristianismo: Teologia Cíclica;
54-Análise de Temas Codificados;
55-Deus: Espírito e Matéria;
56-Razões e Funções da Dor;
57-Emmanuel: Notável Revelador;
58-A Queda dos Anjos;
59-Homem: Vença-te a Ti Mesmo;
60-Evangelho: Evolução Salvífica;
61-O Espírito da Verdade (Queda e Salvação);
62-Balizas do Terceiro Milênio;
63-Sentimento: Molde Vibrátil de Ideias;
64-Ciência do Século XX;
65-A Revolução Ética.
(Tais e.Books foram produzidos de 2010 a 2018).
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Blog: Filosofia do Infinito – endereço cibernético:
fernandorosembergpatrocinio.blogspot.com.br
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