sábado, 10 de junho de 2017

JEAN-BAPTISTE ROUSTAING: RÉPLICA SEGUNDA (44o. e.Book)


Fernando Rosemberg Patrocinio

(44o. e.Book)

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JEAN-BAPTISTE ROUSTAING:
RÉPLICA SEGUNDA

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INTRODUÇÃO SIMILAR

CRÍTICA E RÉPLICA SEGUNDA

DESPEDIDA FRATERNAL

A QUESTÃO ROUSTAING (Refutação)

RELAÇÃO NOSSOS E.BOOKS

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Introdução Similar Para
As Três Réplicas:

Não é novidade para nós, operosos espiritistas, que estamos lidando, estudando e trabalhando com um dos mais importantes aglomerados doutrinais da face terrena: o Espiritismo, ou, como queiram: Doutrina dos Espíritos Superiores ao comando de um Indiscutível Mestre Universal: o Cristo-Espírito-Puro: Uno com o Pai - o Supremo Criador.

De saberes profundos, de conhecimentos obtidos via mediunidade, o referido: Espiritismo é, pois, conjunto de ensinos dos Espíritos sobreviventes, e que surge no Mundo terreno como promessa daquele mesmo Jesus de nos enviar ‘O Consolador’: Terceira Revelação da Lei de Deus. Caracterizando-se como Ciência, Filosofia e Religiosidade-Moral, óbvio ficar evidente, que, por tal complexidade mesma, um dos equívocos espiritistas (máxime dos ortodoxos) mais recorrentes, rotineiros e usuais, diz respeito ao problema de se discernir, por exemplo, o que é apenas e tão-só a opinião de Allan Kardec, e o que é, do conjunto harmonioso, de ensinos vários, dos referidos Espíritos Reveladores.

O que é compreensível, pois que, afinal, o Espiritismo conta com tão-só 150 anos desde sua elaboração primeira, que se dera, como se sabe, em meados do Século 19, mais exatamente, a partir de 1857 com a publicação de sua obra principal: “O Livro dos Espíritos” (AK). Sendo que, a partir de então, até hoje, neste ano de 2017, conta-se, no movimento espírita, com cerca de duas mil obras verossímeis, (alguns falam em 5.000 obras mais ou menos confiáveis), prontas para serem digeridas e estudadas, mas digo, seriamente estudadas, refletidas e praticadas pelos seus mais distintos seguidores.

Pois, do contrário, continuaremos a fazer críticas de textos críticos, como, por exemplo, com o que faremos a partir deste, que implica em três partes distribuídas por três e.Books. Este, e, mais dois.

Assim, pois, das críticas levantadas pelo texto:

“Roustaing Sob a Ótica de Jose Passini, Astolfo Olegário e Leonardo Marmo”, do ‘Jornal O Rebate’, postado em 20.04.2015, em que tais espiritistas refutam a obra “Os Quatro Evangelhos”(1866 - João Batista Roustaing - Feb) ...

E, como é do nosso direito:

Estaremos a retrucá-lo com os referidos e.Books já citados, mas o faremos em perspectiva de alto nível, de modo simples, mas com a luz da verdade, pois, dos Amigos da Espiritualidade, que nos inspiram, nada vem de rasteiro, ou de inútil, mas tão só de algum proveito para os que hoje se debatem dissonantes, mas com esperança de nos tornarmos mais acordes no futuro, no amanhã espiritual de todos nós.

De tal modo que: não vai aqui nenhuma intenção de ultrajar tais pessoas, mas sim, e, tão-só, de esclarecer, de se estudar melhor referida questão que, como se nota, não partira de nós, mas dos críticos de Roustaing e de sua primorosa obra: ministrada pelos Espíritos dos próprios Evangelistas, dos demais Apóstolos, e, por Moisés. O que fazemos, pois, nada mais é que o nosso direito de resposta aos que se julgam bons catedráticos em Espiritismo, quando somos, todos nós, não mais que aprendizes de tão complexa, tão augusta e tão nobre Doutrina, sendo esta, não nossa, mas, repito, dos Espíritos Superiores.

Sendo que, em tal direito - de resposta – notar-se-á que a obra de Roustaing parte das obras básicas codificadas para informar mais, detalhando e acertando o que não pudera ser feito por Kardec, em face de tantos campos a serem pesquisados e desvendados pelos estudiosos da grande fenomenologia espirítica.

Logo, para os que desconhecem, informamos que Kardec e Roustaing foram contemporâneos, amigos espiritistas, tendo o primeiro organizado “O Livro dos Espíritos” e o publicado em 1857; e o segundo, organizado “Os Quatro Evangelhos” até 1866 quando o publicara; sendo ambos, pois, na França.


Sendo o que tínhamos a dizer nesta breve introdução, vamos ao que mais interessa de nossos estudos críticos e defensores da Verdade e do Bem.

CRÍTICA E RÉPLICA SEGUNDA

Assim, vamos ao que mais nos interessa: à nossa réplica, lembrando que: a Crítica de Leonardo Marmo, dirigida à obra Roustaing – “Os Quatro Evangelhos” (Feb), estará registrada na cor vermelha; e, nossa Refutação, na tonalidade azul.

Crítica:
Os erros metodológicos
de Roustaing

O benfeitor espiritual Erasto afirma em "O Livro dos Médiuns" que "É preferível rejeitar dez verdades a aceitar uma única mentira". Tal assertiva denota prudência e critério para a avaliação de qualquer conteúdo, mais notadamente os que são de origem mediúnica. A discussão em torno dos pontos controvertidos da obra de Roustaing nos remete não só à avaliação da diferença de conteúdo doutrinário em relação à obra de Kardec, mas igualmente à análise da metodologia empregada para a obtenção das mensagens mediúnicas que os dois autores utilizaram na compilação dos seus respectivos textos, pois, obviamente, os dois tópicos supracitados estão intrinsecamente relacionados. A partir da leitura do prefácio de "Os Quatro Evangelhos" (foto) é possível constatar os seguintes pontos:

NOSSA RÉPLICA:

Primeiro se diga, e se reconheça: Leonardo Marmo é um jovem espiritista dos mais estudiosos e inteligentes, em plena e diversa atuação no nosso movimento.

Mas defeitos: quem não os tem? Poderia, eu mesmo, citar aos montes os de minha pessoa. Mas se eu fosse perfeito eu não estaria por aqui. E, pois, sem querer depreciar o jovem Leonardo, digo, do que eu conheço de sua lavra, que o referido, quando empenha sua dinâmica cognitiva, e, sua veia intuitiva, para consolidar sua apreciação de livros e textos, o mesmo peca pela supervalorização de Kardec, de sua obra, quando, na contrapartida, deprecia quase tudo o mais de sua interpretação, muitas das vezes, preconcebida.

E o fato é que existem: apreciações, apreciações e apreciações, ao infinito mesmo das apreciações. Em nosso caso, ressalto que não estou limitado a uma forma mental rígida e ‘Concreta’, mas opero e trabalho no campo mais amplo de uma inteligência que supera, em sua dinâmica mesma, os aspectos diversos da ‘Inteligência Formal’: segundo Piaget.

Ora, é óbvio que somos iguais perante Deus!

Mas quero, com isto dizer, que estou dotado de um modesto e falho “aparelho” intuitivo que me permite alguma comunicação com meus superiores da hierarquia espiritual, que me guiam, me inspiram, mas também me abandonam se eu não fizer por merecer-Lhes. E o fato mais contundente é que somos, paradoxalmente, diferentes em termos mentais, axiológicos, éticos e comportamentais, mais iguais perante Deus: Supremo Criador.

E, portanto, como você mesmo, amigo leitor, e prezado espiritista: Leonardo Marmo: venho procurando me equilibrar, como posso, e, como devo, em minha positividade filosófica e científica, que abrangem, pois, a logicidade e matematicidade de todas as coisas, associadas, além do mais, à amável presença dos amigos espirituais, que, por intuição, tanto me guiam em palavras, como em atos, escritos e tudo o mais.

E, já que o jovem Leonardo faz citação do Espírito Erasto sobre a preferência de se rejeitar dez verdades a fim de não acatar-se uma só mentira, é de questionar-se por que:

“O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec, ministra o progresso e a evolução do ‘átomo ao arcanjo’, passando, tal centelha anímica, como é evidente, pelos vegetais, pelos animais, bem como pelos hominais, até à condição de Espírito Puro; e, como é que, se contrapondo à referida dinâmica evolutiva, este Espírito citado por Leonardo Marmo, Espírito, pois, de Erasto, como é que, dito Espírito, na obra “O Livro dos Médiuns”, também de Kardec, ministra algo muito estranho, pois que declara, formalmente, em relação aos animais, que o Soberano Criador:

“Deu-lhes certa dose de inteligência, porque, para vos ajudar, precisariam compreender, e proporcionou sua inteligência aos serviços que são chamados a fazer; mas, em Sua Sabedoria (Deus), não quis que estivessem submetidos à mesma Lei do Progresso; tais como foram criados, tais ficaram e ficarão até à extinção de suas raças”. (Opus Citado).

No que questiono a todos os estudiosos da questão:

-Allan Kardec não vira isto?

-Ora, se “OLM” é um seguimento natural de “OLE” como é que um contraria o outro?

E mais, o segundo, “OLM”, com tal ensino do Espírito de Erasto, não só está na contramão de “OLE” como também do neodarwinismo, um dos maiores e mais importantes campos científicos dos últimos tempos, que estuda, e comprova, sobejamente, o fenômeno evolutivo de todas as coisas, de mim, de você e de tudo o mais da natureza terrena.

Mas diga-se, a bem da verdade, que Kardec não pudera enxergar também: os muitos erros científicos de “A Gênese, os Milagres e as Predições” (AK), sobretudo no Capítulo 6 – Uranografia Geral.

Óbvio que eu poderia me alongar, e muito, na amostragem dos desajustes da obra kardequiana; mas este não é o nosso objetivo de agora: ficar apontando os seus erros; mas serve para alertar que toda grande obra contém seus desacertos e, se a obra de Roustaing estivera apresentando algum equívoco, diga-se, a bem da verdade, que a de Kardec também não pudera escapar de tal.

O que nos remete, precisamente, ao Mestre e Senhor Jesus quando nos repreende a todos: a mim, a você, ao Leonardo e a todos os demais:

“Por que vedes um argueiro no olho do vosso irmão, vós que não vedes uma trave no vosso olho? Ou como dizeis ao vosso irmão: Deixai-me tirar um argueiro do vosso olho, vós que tendes uma trave no vosso? Hipócritas, tirai primeiramente a trave do vosso olho, e então vereis como podereis tirar o argueiro do olho do vosso irmão”. (S. Mateus, cap. VII, v. 3, 4, 5.).

Crítica:

1) Roustaing superestimou a credibilidade dos textos bíblicos.

À semelhança de católicos e protestantes, Roustaing considerou a Bíblia "a palavra de Deus" e tentou explicar absolutamente tudo, sem se dar conta de que muito do que está escrito pode não ter acontecido exatamente da maneira como está narrado nos textos bíblicos. Roustaing consciente ou inconscientemente elaborou uma espécie de Reforma, semelhante à Reforma protestante. Assim, a partir da superestimação da Bíblia, a sua fusão desta com os seus limitados conhecimentos espíritas seria uma temeridade.

Reparem que, ao contrário da codificação kardequiana que nasce como ciência, a proposta roustainguista já nasce como religião, pois se trata de uma nova interpretação da Bíblia a partir da velha tese da infalibilidade dos seus textos. Tanto isso é verdade que a própria estruturação da obra "Os Quatro Evangelhos" é baseada nessa submissão aos textos bíblicos. Se a obra em questão foi realmente orientada pelos quatro evangelistas, assistidos pelos apóstolos, que foram as principais e mais preparadas testemunhas oculares dos fatos evangélicos, por que os apóstolos não contaram o que de fato aconteceu diretamente, ao invés de se basearem literalmente no que sobreviveu de registro na Bíblia e que, obviamente, sofreu com quase dois milênios de interpolações, adulterações, traduções grosseiras e outros problemas?!

Kardec, ao contrário, parte da análise do fenômeno mediúnico em um estudo criterioso sem nenhuma idéia preconcebida e, em princípio, não utilizando de maneira nenhuma a Bíblia como referencial. Aplicando o método experimental, através de análise qualitativo-quantitativa, por meio de vários médiuns previamente selecionados, busca a chamada "universalidade do ensino dos Espíritos", submetendo todos os autores espirituais ao mais crítico interrogatório e aplicando a mais rigorosa lógica na avaliação do conteúdo das mensagens.

Portanto, a codificação nasce como ciência, para gerar um corpo filosófico como conseqüência da verdade irrefutável da imortalidade da alma e da comunicabilidade dos Espíritos. E, finalmente, a filosofia espírita repercute nas inevitáveis conseqüências morais, que constituem o aspecto religioso do Espiritismo. Kardec jamais superestimou os textos evangélicos, o que é explícito tanto em "O Evangelho segundo o Espiritismo" como em "A Gênese".

É por essa necessidade de nascimento como ciência e, subseqüentemente, como filosofia antes de se aprofundar o seu aspecto religioso, nesse maravilhoso tríplice aspecto, que o primeiro e principal livro espírita é a obra "O Livro dos Espíritos" e o segundo livro publicado, considerado por Kardec como a continuação do primeiro, é "O Livro dos Médiuns". De fato, ao aplicar os princípios espíritas na elucidação dos pontos principais do Evangelho, toda a estrutura doutrinária já estava extremamente sólida, independentemente das inumeráveis controvérsias geradas pelas diferentes interpretações bíblicas. Portanto, o Espiritismo não é uma reforma, como a reforma Luterana, porque não nasce como uma releitura da Bíblia, mas como ciência através do estudo da mediunidade.

NOSSA RÉPLICA:

Analisemos e tracemos, por tópicos, nossa réplica e nossa opinião particular:

a) A obra de Roustaing baseia-se na obra de Kardec, e, pois, não quereria o Sr. Leonardo que Roustaing procedesse do mesmo modo que Kardec, porquanto nele mesmo se funda, conquanto possa ir, e, de fato o fora, um tanto além em alguns aspectos já firmados, sendo, estes, digamos: inaugurais, de uma nova metodologia distinta daquela de Kardec: do Consenso Universal, já inteiramente remodelado e iniciado com a obra de Roustaing, como veremos.

Nossa ‘Réplica Primeira’ (e.Book anterior: 43º.) mostra justamente isto: o fato da obra de Roustaing, em seus tópicos fundamentais, constar da obra de Kardec, ou seja: do Espiritismo como Doutrina dos Espíritos Superiores; sobretudo em “O Livro dos Espíritos” (AK), “O Livro dos Médiuns” (AK) e “O Evangelho Segundo o Espiritismo” (AK).

b) Ora, a metodologia de Kardec nunca, e jamais, fora colocada em prática nestes 150 anos de sua elaboração. Nenhum pesquisador espírita dela fez uso na prática. Logo, ela não pegou! Logo, o seu Consenso Universal (de Kardec) durou pouco; bem como a instituição da Razão (também de Kardec), por sua condicionalidade variante, de aspectos evolutivos, sendo, pois, a minha Razão: distinta da sua, da nossa, de todos nós. E, então, pergunta-se, qual a Razão ideal se ela mesma não se aquieta, mas evolve constante em mim, em você, em todos nós?

Logo, se a metodologia de Kardec fora, de certa forma, de alguma utilidade para ele, ela também se mostrara inútil, pois já nascera, doa a quem doer, para ser substituída por uma nova metodologia, ou seja: por um Novo Consenso Universal:

“Dos Espíritos Superiores, Proprietários Legais de Sua Doutrina ao Comando Magnânimo de Jesus”.

c) Assim, pois, o conjunto formidável de Espíritos da Nova Revelação, já ao tempo de Kardec mesmo, ou seja, em sua paralela mesma, já implantava uma nova metodologia, à qual, como sendo Obra dos Espíritos Superiores, eles, em sua Autonomia Gerencial de Tudo, e, sobretudo, das Coisas Espirituais, e, mais ainda, ao comando do Maior Espírito da gleba terrena: Jesus, instituíram a metodologia de que um só, e bom médium, poderia, por um novo Consenso – o dos Espíritos Superiores – trabalhar sua obra com altíssima lógica e confiabilidade, como o fora, no caso, da mediunidade excepcional de Mme. Collignon, ao tempo de Kardec mesmo, no Século 19, e, em tempo seguinte, no Século 20, como se verificara com as mediunidades ultra-moralizadas e moralizadoras de Divaldo P. Franco, Pietro Ubaldi e Francisco Cândido Xavier, dentre outros médiuns igualmente relevantes e confiáveis.

E, quanto as demais considerações do Sr. Leonardo, elas são de sua responsabilidade, cumprindo-nos, refletir, por aqui, o que a obra do Espírito Humberto de Campos, prefaciada pelo Espírito de Emmanuel, e, constante do trabalho do nosso confiável Xavier (“Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho” – Feb), falara do brilhante e excepcional trabalho de Jean-Baptiste Roustaing, de que o mesmo: “organizaria o trabalho da fé”. (Opus Citado). O que, aliás, ele o fez com abrilhantado louvor. E mais: firmado nos três primeiros livros de Kardec.

Óbvio que não discuto o que os detratores de tal obra, de Francisco Cândido Xavier, espalham aos quatro ventos; pois tais elementos, os detratores, nada de bom sabem construir, mas tão-só, com seus maus olhos, desconstruir. Não seria frustração, inveja e rancor de ver os best-sellers de Xavier galopando aos quatro ventos, e com tão altas vendas, quando os seus livretos – dos detratores - de duvidosa categoria, mal saem do lugar, quando não ficam, se publicados em livro físico, encalhados nas respectivas prateleiras?

Crítica:

2) Roustaing "decidiu" que era necessária uma nova revelação.


A partir da excessiva valorização dos textos evangélicos, Roustaing diz "...senti a impotência da razão humana para penetrar as trevas da letra e, desde então, a necessidade de uma revelação nova, de uma revelação da revelação". Note que, a partir de uma premissa equivocada, o próprio Roustaing decidiu que era necessária uma nova revelação, porque, segundo ele mesmo explica no prefácio de sua obra, a codificação explicava muito bem os aspectos morais e doutrinários da Bíblia, mas, em sua opinião, não explicava a figura de Jesus. Ora, decidir sobre a necessidade de uma nova revelação não era tarefa para ele, e nem para nenhum de nós, mas sim trabalho da Providência Divina.

Roustaing poderia elaborar o seu trabalho, mas daí a defini-lo, aprioristicamente, como a "revelação da revelação" foi um exagero. De fato, essa expressão "revelação da revelação" é repetida exaustivamente tanto no prefácio como na introdução e é quase sempre acompanhada pela expressão "revelação nova", em um esforço evidente para situar a obra realmente como uma revelação divina. Com efeito, na folha de rosto de "Os Quatro Evangelhos" Roustaing define sua obra como sendo "Revelação da Revelação" ou "Espiritismo Cristão", o que poderia sugerir que "há vários tipos de espiritismo" ou, até mesmo, que a Codificação não seria uma obra cristã. Se Roustaing pretendia que sua obra fosse considerada espírita, tendo mesmo enviado uma cópia para a análise de Kardec, conforme registrado na Revista Espírita, essa definição poderia ser considerada uma invigilância do advogado de Bordeaux.

A título de ilustração vale lembrar que da primeira revelação, personificada em Moisés, até a segunda, personificada em Jesus, foram aproximadamente 2 milênios e de Jesus até a codificação mais 18 séculos. Desta forma, seria muito estranho uma suposta quarta revelação começar a ser elaborada concomitantemente com a terceira revelação, já que a codificação do Espiritismo só seria concluída em 1868 com a publicação de "A Gênese", bem depois, portanto, do trabalho de Roustaing, que iniciou a confecção de sua obra em 1861 para publicá-la em 1866.

Na mensagem intitulada "Meu Sucessor", em "Obras Póstumas", Kardec indaga sobre o continuador da obra, em função de já se apresentar com a saúde comprometida, e os Espíritos respondem que não era o momento de que o sucessor aparecesse, pois era necessário que a Codificação ficasse acentuadamente centralizada nas mãos dele, Kardec, para que a obra básica tivesse alta homogeneidade. Segundo o professor J. Herculano Pires, o sucessor em questão se trata de Léon Denis, que ainda era muito moço nessa época. Portanto, nenhuma menção a Roustaing ou a qualquer outro trabalho concomitante à codificação, o que é bastante sugestivo para uma obra que se intitula a "revelação da revelação".

NOSSA RÉPLICA:

Isto, de extrair frases, aqui e ali, fora de seus contextos mais amplos, e, mais gerais, pode levar leitores menos atentos a trocar o certo pelo errado. E o fato é que: não se trata, a obra de Roustaing, de uma Revelação acima da Revelação de Kardec, ou seja: uma 4ª. Revelação que se posiciona acima da 3ª. Revelação da Lei de Deus instituída pela obra kardequiana. Ora, a obra de Roustaing afirma, categoricamente que:

“O Espiritismo, pela nova revelação, pela ‘revelação da revelação’, terceira e última explosão da Bondade de Deus para com os homens, é a luz que vos deve clarear a marcha, que dará vistas aos cegos”. (“Os Quatro Evangelhos” – Tomo 3 - Roustaing – Feb).

Ou, noutros termos, a obra de Roustaing, conquanto sua relevância em nosso meio, não é uma revelação superior à de Kardec, mas sim uma complementação e desenvolvimento natural de suas perspectivas doutrinais, estando inserida, pois, na 3ª. Revelação da Lei de Deus, como dito supra, pela própria obra de Roustaing, e, pois, como promessa de Jesus de nos enviar ‘O Consolador’.

Por outro lado, alega o caríssimo Leonardo:

“Com efeito, na folha de rosto de ‘Os Quatro Evangelhos’ Roustaing define sua obra como sendo "Revelação da Revelação" ou "Espiritismo Cristão", o que poderia sugerir que "há vários tipos de espiritismo" ou, até mesmo, que a Codificação não seria uma obra cristã”.

Sendo que, no caso, estive sublinhando ‘Espiritismo Cristão’, para dizer que tal não é prerrogativa de Roustaing, pois Kardec, na “Revista Espírita” (Edicel) de 1866, página 114, assim também denomina o Espiritismo: ‘Cristão’; bem como o faz noutras publicações da referida “RE” denominando-o, diversamente, nas adjetivações de:

-Espiritismo Legal,
-Espiritismo Prático,
-Espiritismo Experimental,
-Espiritismo Moderno,
-Espiritismo Religioso,
-Espiritismo Fenomênico,
-Espiritismo Independente,
-Espiritismo Experimental Natural, ...

E, nem por isto se admitia haver vários tipos de Espiritismo. E, mais ainda, caso queiram que eu cite: revista por revista, ano por ano, e mesmo: página por página, das muitas “RE” de Kardec, com tais citações suas, (acima mencionadas), comunique-se comigo que passarei tais adjetivos do Espiritismo com imenso prazer.

Crítica:

3) A Igreja Católica nas análises das obras de Roustaing e Kardec.

No terceiro tomo da obra "Os Quatro Evangelhos" (p.65) os autores ensinam que o futuro espiritual da humanidade estará focalizado na Igreja Católica e no Papa. Eles afirmam o seguinte: "O chefe da Igreja católica, nessa época em que este qualificativo terá a sua verdadeira significação, pois que ela estará em via de tornar-se universal, como sendo a Igreja do Cristo, o chefe da Igreja católica, dizemos, será um dos principais pilares do edifício. Quando o virdes, cheio de humildade, cingido de uma corda e trazendo na mão o cajado do viajante...".

Esse comentário estranhíssimo, para dizer o mínimo, entra claramente em choque com a opinião dos Espíritos que orientavam Allan Kardec.

Para citar apenas uma única fonte, basta ler as mensagens registradas em "Obras Póstumas" intituladas "Futuro do Espiritismo" e "A Igreja". Na primeira o autor espiritual assevera "...cabe-nos retificar os erros da história e apurar a religião do Cristo, transformada, nas mãos dos padres, em comércio e em vil tráfico. Instituirá (o Espiritismo) a verdadeira religião, a religião natural, a que parte do coração e vai diretamente a Deus, sem dependência das obras da sotaina ou dos degraus do altar".

Na segunda mensagem citada é comentado que "Chegou a hora em que a Igreja deve prestar contas do depósito que lhe foi confiado; do modo como praticou os ensinos do Cristo, do uso que fez da sua autoridade, da incredulidade, enfim, a que arrastou os homens". E mais à frente o autor é ainda mais incisivo quanto ao futuro da Igreja estabelecendo que "Deus a julgou e reconheceu-a imprópria, de hoje em diante, para a missão do progresso, que incumbe a toda autoridade espiritual".

Ainda sobre a Igreja Católica e o futuro da humanidade o Espírito d´ E... afirma que a Igreja "acha-se nesta alternativa: ou se transforma e suicida-se, ou fica estacionária e sucumbe esmagada pelo carro do progresso". Como se não bastasse, o autor ainda é mais peremptório asseverando que "a doutrina espírita é chamada a ferir de morte o papado..." e conclui seu artigo com a seguinte frase "A Igreja atira-se, por si mesma, ao precipício".

Essa gigantesca incoerência faz-nos questionar o motivo que levaria o mundo espiritual superior a enviar à Crosta uma terceira e uma quarta revelações se o futuro espiritual da Terra seria guiado pela representante do seu passado, que é a Igreja, com a sua trajetória dominadora, ritualística, inquisidora e obscurantista.

Para que Espiritismo como terceira revelação se a Doutrina Espírita discrepa profundamente da Igreja Católica em inumeráveis pontos?

Por outro lado, as perguntas mais simples e objetivas que surgem são as seguintes: Espíritos de mesma intenção e evolução (supostamente evolvidos intelecto e moralmente) poderiam ensinar conceitos tão discordantes um do outro?! E Roustaing não teria avaliado criticamente o conteúdo da mensagem e suspeitado dessa informação?!

NOSSA RÉPLICA:

Relativamente a tal, caro e culto Leonardo, temos de esperar o futuro para vermos o que será; logo, nos precipitarmos com informações, de uns e de outros, isto não leva a nada, pois que, cada qual, seja Espírito livre ou encarnado, tem sua opinião própria das coisas. E, nos seus termos críticos de que:

"O chefe da Igreja católica, nessa época em que este qualificativo terá a sua verdadeira significação, pois que ela estará em via de tornar-se universal, como sendo a Igreja do Cristo, o chefe da Igreja católica, dizemos, será um dos principais pilares do edifício”.

Pode ser que sim, afinal, nós não temos Bola-de-Cristal para ver o futuro; mas os Espíritos Superiores, da obra de Roustaing, tem mais saberes e mais perspectivas do que nos reserva dito futuro. Quanto a nós: Espíritos reencarnados, nós não somos mais que míseros Seres decaídos por insurreição espiritual. Por outro lado, não temos visto, a todo instante, os progressos que a Igreja faz em todos os sentidos, sendo de destaque:

a) mudança de sua visão de mundo: hoje, para eles, evolutiva, graças ao renomado trabalho do padre cientista: Teilhard de Chardin;

b) acatando a humildade cristã, como vemos no atual papado do digníssimo Papa Francisco;

c) substituição da pompa e da riqueza pela pobreza e simplicidade evangélicas, e, outros mais que, cá de fora, estamos, de modo positivo, a constatar!

Falta muito por fazer: Sim! Mas não nos cabe condenar, e sim aprovar os bons atos do Catolicismo moderno, como Igreja Universal, que, por sua vez, conta com milhões de praticantes no Mundo inteiro. Ao Espiritismo, penso eu, caberá a função de orientar com seus magnânimos princípios doutrinais, mas não por imposição dos mesmos!

Logo, tudo se ascensiona ao infinito, e, nós também, os espiritistas, precisam condenar menos e fazer mais, quando já adentramos o Século 21, havendo, pois, muito do Século 19 que já não nos interessa mais.

Ora, é fato incontestável, exceto pelos engessados, que a obra xavieriana, do Século 20, ampliara, modernizara, renovara e dera novos impulsos ao Espiritismo do Século 19; isto é, se estivermos atentos ao que se passa ao nosso derredor e não encabestrado ao passado de quase duzentos anos atrás.

Assim, pois, a obra de Xavier, associada à de Ubaldi, no Século 20, é, nada mais, nada menos que:

Luz, meus irmãos! Luz a todos os famintos de Luz!

Crítica:

4) Ao contrário de Kardec, Roustaing utiliza uma única médium.


Roustaing se isolou com a médium Émilie Collignon, evitando o intercâmbio com trabalhadores mais experientes que poderiam elaborar críticas aos textos e indagações mais exigentes e contundentes aos Espíritos orientadores da obra. Roustaing afirma "Mero instrumento, cumpri um dever executando tal ordem, entregando à publicidade esta obra...". Roustaing se mostra muito submisso e passivo em relação aos Espíritos que orientam a obra, o que pode ser facilmente constatado em várias passagens do prefácio da sua obra.

Aparentemente, Roustaing não eliminou nenhum texto, o que explicaria a grande extensão de sua obra de mais de 2.000 páginas em um prazo relativamente curto para um trabalho efetuado com uma única médium. Essa atitude é bem diferente da postura altamente crítica do Codificador. Vale lembrar que médiuns psicógrafos de conhecida credibilidade como Chico Xavier, Divaldo Franco e Raul Teixeira afirmam que "queimaram malas de mensagens" no início de suas tarefas, pois eram apenas exercícios mediúnicos, sem qualidade suficiente para publicar.

O próprio Allan Kardec, registra mensagens que ele considerou não condizentes com as assinaturas, mostrando que até mesmo ele estava sujeito às chamadas mistificações. O ponto-chave é que ele identificou essas mensagens como oriundas de Espíritos mistificadores e ainda as aproveitou como recurso didático.

NOSSA RÉPLICA:

Gostei e fiz questão de sublinhar sua frase supra:

Aparentemente, Roustaing não eliminou nenhum texto!

Ela diz tudo, e eu, também eu cá comigo: questiono: Teria Roustaing eliminado alguns textos inúteis de sua tão importante obra? Eu, pessoalmente, não sei! Talvez sim, talvez não, e, inclusive, ressalto sua inteligência, seu critério, sua responsabilidade como missionário de tão grande obra, e que, inclusive, ressalto seus muitos questionamentos levados até aos Espíritos Reveladores, como, a exemplo, o de nro. 56 do Tomo 1, que resultara em tantas páginas explicativas das dúvidas então levantadas.

Congratulações por sua obra: Sr. Roustaing!

Tu foste, como os demais de tão importante constelação de sábios: Kardec, Denis, Flammarion, Delanne, um missionário que muito bem trabalhara com sua tão digníssima obra; com sua tão importante e tão digníssima médium.

Deus seja convosco, como o é: com os demais sábios acima citados!

E torno a repetir: não há mais o tal do Consenso Universal de Kardec; e, sim, o Consenso Universal dos Espíritos Superiores, mesmo operando com um (uma) só médium: desde que confiável e dotado (dotada) de ética superior, legitimamente cristã.  

Crítica:

5) Roustaing não avaliou a potencialidade mediúnica e o conteúdo moral de Mme. Collignon.

Roustaing assevera no prefácio de sua obra: "O trabalho ia ser feito por dois entes que, oito dias atrás, não se conheciam". Está evidente que Roustaing não avaliou o nível moral de Émilie Collignon e nem sua capacidade mediúnica, pois não a conhecia e em um intervalo de 8 dias começou a obra sem um maior planejamento ou avaliação da viabilidade e dos perigos da empreitada. O critério da avaliação moral do médium é fundamental pois pela sintonia o médium convive predominantemente com os Espíritos que correspondem à sua elevação espiritual.

Emmanuel, em sua obra "Roteiro", é categórico, estabelecendo que "não existe bom médium sem homem bom". Todo dirigente de reuniões mediúnicas conhece minimamente a complexidade do fenômeno mediúnico e os riscos que procedimento semelhante à atitude de Roustaing pode acarretar.

NOSSA RÉPLICA:

A réplica da questão anterior responde, obviamente, e, logicamente, a esta questão levantada pelo preclaro Leonardo Marmo.

E, com relação aos demais tópicos: é lógico que: Emmanuel, em sua obra “Roteiro” (Feb), se dirigia, sem sombra de dúvidas, aos espiritistas do Século 20, pois que, no Século 19 de Kardec, Roustaing, Denis, Flammarion e Delanne, tais elementos não foram homens comuns, e, tampouco os médiuns foram instrumentos comuns, mas sim missionários designados pelo Cristo - Nosso Senhor. 

Crítica:

6) Roustaing evocou somente Apóstolos e o Precursor João Batista.

A assertiva conhecida no meio espírita de que "o telefone toca de lá para cá" não foi respeitada por Roustaing. Vale consultar a contundente desaprovação do procedimento de evocação nominal direta, enunciada pelo benfeitor Emmanuel na Questão 369 da obra "O Consolador". Realmente, há riscos óbvios de Espíritos embusteiros usarem nomes de grandes Espíritos para se fazerem mais respeitáveis e aceitos. Por outro lado, quanto mais evoluído é o Espírito, maior número de grandes responsabilidades ele tem no mundo espiritual, que acabam limitando sua capacidade de atender pessoalmente a todas as evocações, principalmente aquelas oriundas de pessoas pouco moralizadas e responsáveis.

NOSSA RÉPLICA:

Respeitamos a assertiva de Emmanuel para o Século 20; porém, há que ser vista e considerada a questão missionária dos homens do Século 19! Repito: de Kardec, de Roustaing, Delanne, Denis e Flammarion; tais Espíritos, reencarnados naquele tempo, não falharam com suas digníssimas missões; e tampouco seus importantes médiuns.

E, quando Leonardo diz:

“Roustaing evocou somente Apóstolos e o Precursor João Batista”.

Ficamos sem entender, porquanto a obra de Roustaing fora revelada pelos Espíritos dos Evangelistas, dos demais Apóstolos e por Moisés.

Crítica:

7) São João Evangelista seria co-autor tanto da obra de Kardec como da obra de Roustaing?!

São João Evangelista é co-autor da codificação, sendo citado até mesmo nos Prolegômenos de "O Livro dos Espíritos". Entretanto, supostamente, ele também seria co-autor da obra "Os Quatro Evangelhos" tanto pela sua condição de Evangelista como também pela sua condição de Apóstolo, tendo sido, inclusive, um dos mais participativos e próximos a Jesus em todo o Evangelho.

Assim sendo, como é que as obras em questão teriam pontos tão divergentes como, por exemplo, a questão da reencarnação, que para a Codificação é necessidade e para "Os Quatro Evangelhos" é castigo e o problema da metempsicose, rejeitada peremptoriamente pela Codificação e admitida pela obra de Roustaing? Essa questão da identidade dos autores merece ser analisada com cuidado pois as obras em questão não tratam de opiniões pessoais de Espíritos mas de Leis Universais e, ademais, sendo os autores, em princípio, da mais elevada evolução, eles não poderiam divergir tão intensamente em pontos capitais dos ensinos.

São João Evangelista não poderia ensinar algo em um lugar e outra coisa em outro, a não ser que em um desses lugares não fosse ele, mas alguém que se fizesse passar por ele, utilizando seu nome, algo bem comum em mediunidade, quando os cuidados fundamentais para a prática segura de tal intercâmbio não são considerados. Admitindo-se tal possibilidade, a credibilidade das informações contidas na obra em questão estaria comprometida.

Em suma, Roustaing demonstrou desconhecer as problemáticas da mediunidade, o que é facilmente explicável haja vista a pressa que ele demonstrou no estudo prévio das obras de Allan Kardec. O próprio Roustaing afirma no prefácio de "Os Quatro Evangelhos" que leu "O Livro dos Espíritos", "O Livro dos Médiuns" e um número enorme de obras sobre questões correlatas ao Espiritismo a partir de janeiro de 1861, o mesmo ano que ele começou a elaboração de "Os Quatro Evangelhos". Antes disso, ele nem sabia que é possível a comunicação com os Espíritos.

Certamente, essas leituras foram superficiais, tendo-se em vista a profundidade do conteúdo das mesmas e o número de obras lidas em um intervalo de tempo reduzidíssimo. Ademais, ler é uma coisa, ao passo que estudar e assimilar é outra completamente diferente, principalmente em se tratando de um assunto com tamanhas nuanças e problemas como é a mediunidade.

Desta forma, entende-se por que Allan Kardec considerou a obra "Os Quatro Evangelhos" apenas como opinião pessoal dos seus autores espirituais não podendo ser considerada como parte integrante da Doutrina Espírita, conforme exarado na Revista Espírita. Afinal, a priori, "é preferível rejeitar dez verdades a aceitar uma única mentira". "Na dúvida, abstém-te", nos ensina "O Evangelho segundo Espiritismo" e a obra de Roustaing apresenta várias dúvidas, incoerências e especulações sem comprovações científicas que não estão em coerência com o pensamento kardequiano.

NOSSA RÉPLICA:

Relativamente a esta questão, peço, ao Leonardo, bem como ao atento e estudioso Leitor deste nosso modesto e.Book, que leiam, ou melhor, estudem, com redobrada atenção, o Capítulo 24: Identidade dos Espíritos, constante de "O Livro dos Médiuns", de Allan Kardec. Nele ver-se-á que a tal da Identidade, é um dos mais complexos e mais intrincados problemas do Espiritismo. A leitura, o estudo de tal Capítulo explicará dita questão ora levantada por Leonardo que, penso eu, deveria saber da mesma, ou seja: da complexidade da questão.

Não retornarei, pois, à referida pelo fato de que, dela mesma, estivera a tratar na ‘Trilogia’ de e.Books já publicados em nosso blog:

-“Kardec, Roustaing e Pietro Ubaldi”;
-“Espiritismo e Livre Pensamento”; e:
-“Síntese Embriológica do Homem”.

Este último: que tivera a honrosa participação (póstuma, é claro) de um dos maiores conhecedores do Espiritismo dos últimos tempos, o preclaro sábio e grandessíssimo amigo: Luciano dos Anjos.

E, quando o preclaro Leonardo Marmo, alega que Jean-Baptiste Roustaing:

“... demonstrou desconhecer as problemáticas da mediunidade, o que é facilmente explicável haja vista a pressa que ele demonstrou no estudo prévio das obras de Allan Kardec. O próprio Roustaing afirma no prefácio de ‘Os Quatro Evangelhos’ que leu ‘O Livro dos Espíritos’, ‘O Livro dos Médiuns’ e um número enorme de obras sobre questões correlatas ao Espiritismo a partir de janeiro de 1861, o mesmo ano que ele começou a elaboração de ‘Os Quatro Evangelhos’. Antes disso, ele nem sabia que é possível a comunicação com os Espíritos”.

“Certamente, essas leituras foram superficiais, tendo-se em vista a profundidade do conteúdo das mesmas e o número de obras lidas em um intervalo de tempo reduzidíssimo. Ademais, ler é uma coisa, ao passo que estudar e assimilar é outra completamente diferente, principalmente em se tratando de um assunto com tamanhas nuanças e problemas como é a mediunidade”. (Leonardo Marmo).

Quando o Sr. Leonardo levanta tais acusações sem provas, e, inclusive, que “essas leituras foram superficiais”, fico eu, cá comigo, a refletir sobre a presunção e a imaturidade do Espírito humano, julgando e acusando sem maiores reflexões, julgando e emitindo opiniões suas, opiniões, quiçá, que são o reflexo de Si mesmo, tal como se o indivíduo estivesse a se olhar no espelho e imaginando o outro, que, mesmo não sendo um seu inimigo declarado, o descreve, o imagina e o julga mesmo ausente de uma mais dilatada perspectiva sua, o que, aliás, trata-se de um defeito nosso por corrigir, e que, se não o fizermos hoje, o faremos amanhã, na infinita escalada do nosso aperfeiçoamento que se dá aos moldes intelectivos, axiológicos, espirituais e morais.

Finalizando, penso que o ministrado até aqui, bem como pelos nossos e.Books - que hoje estão acima de cinqüenta volumes - respondem a todas estas questões, e, inclusive, sabemos que a mais importante obra do Século 20, com a superior equipe espiritual de Emmanuel, André Luiz, Bezerra de Menezes, dentre outros mais ou menos relevantes, não condenaram, em tempo algum, a obra de Roustaing, mas, sim, lhe aprovaram sobejamente como é público e notório; além, é claro, da obra mediúnica de Divaldo Franco, de Hernani T. Sant’Anna com os elevados Espíritos de Vianna de Carvalho, Joanna de Ângelis, Áureo, e etc. etc.

E, se, para Leonardo Marmo:

“A obra de Roustaing apresenta várias dúvidas, incoerências e especulações sem comprovações científicas que não estão em coerência com o pensamento kardequiano”.

Penso que a recíproca é verdadeira, pois que:

A obra de Kardec apresenta, modo semelhante, várias dúvidas, incoerências e especulações sem comprovações científicas que não estão em coerência com o pensamento moderno, como já visto, linhas atrás, no tocante ao evolucionismo.

Porém, vamos, de modo rápido, fazer mais algumas objeções, porém, sem querer depreciar ou ofender, mas sim: mostrar a falibilidade dos que pretendem a infalibilidade de Kardec. Vamos, pois, às oito alíneas: ‘r’, ‘s’, ‘t’, ‘u’, ‘v’, ‘x’, ‘y’ e ‘z’ de nossa exposição:

-‘r’: Fatos inexplicáveis como a mensagem de “O Livro dos Médiuns” (1861 - AK), assinada por ‘Jesus’, e que, por sua vez, reaparece modificada, ou, adulterada por Kardec em “O Evangelho Segundo o Espiritismo” (1864 - AK) com sendo do ‘Espírito de Verdade’;

-‘s’: A obra de Kardec: “A Gênese” (1868 – AK) informa, com todas as letras, que o planeta Marte não abriga Lua; mas hoje se sabe, pela Ciência, que Marte tem duas Luas: Fobos e Deimos;

-‘t’: Referida obra, ainda, alega que a Lua terrena se comporta como um ‘João Teimoso’ cujas partes mais densas se concentraram em sua parte inferior, e, as menos pesadas, e mais fluídicas, em sua parte superior. Todavia, a Ciência provara que isto não retrata a mais fiel verdade;

-‘u’: A “RE” de Kardec, de Outubro, 1860, alega que Marte é um planeta inferior à Terra, abrigando, pois, a encarnação e reencarnação dos primeiros Espíritos, ou seja, de indivíduos humano-espirituais rudimentares. Neste tópico, temos que Espíritos mais esclarecidos da obra de Ivonne Pereira, e, sobretudo da formidável equipe de Xavier, com Emmanuel, Maria João de Deus, dentre outros, informaram justamente o contrário: Marte é um planeta superior à Terra; e seus habitantes, como é óbvio, transcendem os habitantes espirituais terrenos;

-‘v’: De retorno à obra “A Gênese” (1868 - AK), vemos ainda que Kardec discorda da teoria do renomado cientista Buffon (Georges Louis Leclerc), que, em sua intuição, supôs que um cometa, tendo se chocado com o Sol, dele destacou uma porção de grandes fragmentos que, por sua vez, formaram os planetas. Entretanto, a obra de Xavier, com a equipe superior de Emmanuel, novamente, não concorda com Kardec, e sim, com Buffon; e, como damos enorme crédito à obra de Xavier-Emmanuel, cremos que Kardec estivera, mais uma vez, dando uma de suas derrapadas;

-‘x’: Já quase finalizando, todos sabem que Kardec era arredio, e, portanto, discordava das informações mediúnicas de uma possível queda espiritual, e de salvação, da criatura. Entretanto, referido fenômeno é Consenso Universal, pois que formulado no Velho Testamento, ministrado pelo Mestre Nazareno, revelado, por diversas vezes na obra mesma de Kardec (Espiritismo), e, por fim: ratificado por Ubaldi e Xavier com Sua-Voz, Emmanuel, André Luiz, dentre outros Espíritos mui elevados, e, pois, muitíssimo confiáveis.

(Vide: nossa ‘Trilogia’ de e.Books: “O Livro dos Espíritos: Queda Espiritual”. “O Livro dos Espíritos: Simples e Complexo”; e: “O Livro dos Espíritos: Níveis Filosóficos”).

Ora, se Kardec e sua obra contêm acertos indiscutíveis, detêm, igualmente, desacertos tão fáceis de serem constatados pelo estudioso espiritista, provando, com isso, que tudo é falível neste mundinho inferior de nossos progressos concomitantes.

Ora, vejamos ainda os itens:

-‘y’: “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, Capítulo 24, Item 12, e, por palavras de Kardec mesmo, que Deus Pune e Castiga seus filhos, quando, ao contrário, sabemos que Deus É Amor, e que, por Sua Misericórdia Infinita: educa, retifica e disciplina seus filhos tão amados, mesmo os mais rebeldes e mais empedernidos no mal.

E, veja-se, mais ainda:

-‘z’: A obra “O Céu e o Inferno” (AK – 1865), Primeira Parte, Item 19, quando Kardec ministra um “Deus Justo e Bom” e não “um Deus parcial, vingativo e sem piedade”; e, na Segunda Parte, Capítulo 4, Kardec se contradiz e endossa a mensagem do Espírito Georges que, por sua vez, usa dos termos precisos de um: “Deus Vingador”, quando Jesus, e seus apóstolos, referem a um “Deus-Amor”.

“Deus-Amor”, Este, que fora confirmado, ainda, por toda a equipe de Ubaldi e Xavier e pode ser detectado, aliás, por nós mesmos ao verificarmos a Matemática Esplendorosa, a Ordem Perfeita do Universo, bem como de sua Harmonia, que, logicamente, só podem resultar de um Deus Perfeito, rigorosamente Justo e Bom.

E, ainda assim, com tantos desacertos, penso que a obra de Kardec é fundamental, é importantíssima para o homem moderno, pois trata-se do início da ‘Terceira Revelação da Lei de Deus’.

E, quanto aos que não me conhecem, que não me leram mais atentamente, já o disse e torno a repetir que:

“Sou apenas um livre pensador espiritista”!


Quiçá, aprovado por Jesus! Mas, sendo, ou, não sendo, peço licença para encerrar esta nossa breve Réplica por aqui!

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DESPEDIDA FRATERNAL

Assim, pois, finalizo com um grande e fraterno abraço a todos, estendendo ao Sr. Leonardo Marmo, nosso pedido de desculpas, se, na presente ocasião, se ressentira conosco, ou seja: com nossa devida, mas necessária refutação ao vosso texto; mas tão-só o fizemos em defesa do livre pensamento, que, em tempo algum, e puxando para o nosso lado, desacreditaria de estar pautado na verdade e no bem.

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A QUESTÃO ROUSTAING (REFUTAÇÃO)

Na verdade, a Obra “Os Quatro Evangelhos” (Feb) de Jean Baptiste Roustaing conquistara mais amigos e simpatizantes do que opositores da magnânima obra, sendo os primeiros, obviamente, espiritistas esclarecidos, estudiosos, e, eu diria, até mesmo, elementos mais evolvidos que aqueles outros, que, pelo visto, não estudam, não refletem, mas tão só repetem a costumeira ladainha dos inimigos, dos rivais e perseguidores de plantão.

O maior exemplo de espiritistas sábios, dotados de uma cultura universal, e, por isto mesmo, defensores da importante obra tratou-se, a nosso ver, do saudoso amigo: Luciano dos Anjos (14.02.1933 – 03.05.2014).

Mas analisemos parte de um texto encontradiço em página espírita da internet, texto que, de cabo a rabo, nos faz apiedar do elemento perseguidor da grandiosa obra de Roustaing, como se tal texto, em sua estupidez, pudesse algo destronar das 2100 páginas de “Os Quatro Evangelhos” (Feb), quando, pelo contrário, qualquer um, desde que, um tanto mais esclarecido, pode constatar que o tiro saíra pela culatra, revelando a sabedoria da obra rustenista e a insolência vergonhosa do texto contrário que, nada construindo, pretende tão-só desacreditar e destruir.

Diz o petulante escrito que:

Aliás, os “evangelistas”, que ditaram “A Revelação da Revelação”, desconhecem mesmo a fisiologia humana, desde que igualmente afirmaram: “O que entra no homem vai aos intestinos e daí para o lugar secreto” (pág. 557, vol. 4). E é essa mística grassa que infelizmente ainda é divulgada em nossa doutrina, lastimavelmente, pois as incongruências filosóficas e cientificas são absurdas. (Vide texto: ‘A Questão Roustaing’ – Abril de 2017 - Luz Espírita – Espiritismo em Movimento).

Só neste trechinho, do perseguidor que se diz espírita, podemos encontrar, pelo menos, três equívocos lamentáveis, em que, intencionando destruir, apenas faz transparecer sua ignorância, sua frágil e tacanha argumentação.

Senão vejamos:

1) Notem que o sombrio texto fala dos “evangelistas”, sendo que, pelo “Livro” (“Os Quatro Evangelhos” - Feb), vemos tratar-se não dos apóstolos evangelistas, e sim, do Espírito Superior de Moisés, esclarecendo fatos dos Dez Mandamentos. (Mentira -1- do grosseiro articulista e perseguidor da renomada obra).

2) O articulista alega que tais “evangelistas” não conhecem a fisiologia humana, pois eles afirmaram que “o que entra no homem vai aos intestinos e daí para o lugar secreto”; notemos que, em tal caso, ocorrera, sim, um pequeno erro tipográfico da editora, pois que, na verdade, faltara a letra “r = erre” no “lugar secreto”, que, pois, trata-se: do “lugar secretor”. Logo, o pobre crítico faz severas advertências aos autores da importante obra de Roustaing, alegando que tais desconhecem a fisiologia humana, numa acusação descabida, falsa, e ainda mais, pouco fraterna, pois parte de um elemento que parece desconhecer um princípio básico de nossa doutrina que ministra: “fora da caridade não há salvação”; ou mesmo, o princípio socrático de que: “prudente serás não admitindo saber o que não sabes”. (Mentira -2- do articulista amador intentando destruir a renomada obra de Roustaing).
3) E conclui o “sapiente” articulista: “E é essa mística grassa que infelizmente ainda é divulgada em nossa doutrina, lastimavelmente, pois as incongruências filosóficas e científicas são absurdas”. Ora, como haver incongruência filosófica, ou científica, se o precipitado articulista nem sabe o que está lendo, nem percebe que houvera um equívoco notadamente tipográfico da editora? (Mentira -3- do principiante a articulista que não lera, não estudara, e, ainda assim, se declara um juiz implacável, quando, em verdade, se rebaixa por sua arrogância e insensatez).

E, pois, cá comigo, estou a questionar:

Como se pode dar crédito a um texto mesquinho deste, repleto de equívocos facilmente detectáveis, e equívocos, pois, não de Roustaing e tampouco dos sábios Espíritos dos Apóstolos, dos Evangelistas e de Moisés?

Mas, para encerrar nossa pequena refutação, vejamos, na íntegra, a sabedoria daquela página de Roustaing, atribuída ao Espírito Superior de Moisés:

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NONO MANDAMENTO

Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.

Não é o que entra no homem o que o macula, disse Jesus, porque o que entra no homem vai aos intestinos e daí para o lugar secretor. O que macula o homem são as palavras que lhe sobem do coração aos lábios. A verdade, em toda a sua simplicidade, deve inspirar as palavras daquele que teme a Deus e procura caminhar nas sendas por ele traçadas. Este Mandamento, apropriado a uma época em que, pelo testemunho de um só homem, um outro homem podia, em certos casos, ser condenado à morte, se estende, avolumando-se de princípios, a todos os séculos e clareia os que se aproximam. Vimos de dizer que ele era apropriado a uma época em que, pelo testemunho de um só homem, podia outro ser condenado à morte. Ainda nos dias de hoje as causas subsistem, porém, porque a justiça dos homens progrediu, como todas as coisas, mais raros são os fatos dessa natureza.

Na época de que falamos, quando este Mandamento apareceu, no período da era hebraica, bastava que um homem acusasse a outro de blasfemo, ou de um pecado, para que esse outro fosse lapidado. E esses costumes, essas tradições hebraicas, por longos séculos e sob diversos aspectos e de pontos de vista diferentes, com relação à era cristã, deixaram traços que ainda se notam nas vossas legislações humanas: civis, políticas e religiosas. Não dar falso testemunho é, em toda ocasião, em todo lugar e em todos os casos, render homenagem à verdade; é desfraldar sem vexame, nem vacilações, o estandarte da verdade; é não temer altear o facho de luz que aclara; é destruir o alqueire que a cobre, para fazê-la brilhar aos olhos de todos.

Não pronunciar falso testemunho é marchar sempre de acordo com a Consciência. (Vide: “Os Quatro Evangelhos” – Jean Baptiste Roustaing – Tomo 4 – Feb).

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E, pois, que nos desculpem por nossa rejeição inteira do defectivo texto de nossos comentários que, pelo visto, não estivera marchando de acordo com a Consciência, pois prestara: Falso Testemunho.

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Fernando Rosemberg Patrocinio
Fundador de Núcleo Espírita Cristão; Articulista; Coordenador de Estudos Doutrinários; Palestrante e Escritor com dezenas de e.Books gratuitos instalados em seu blog abaixo transcrito.

Relação dos e.Books de:
Fernando Rosemberg Patrocínio

01-Ciência Espírita: Tese Informal;
02-Espiritismo e Progressividade;
03-Espiritismo e Matemática;
04-Mecanismo Ontogenético;
05-Espaço-Tempo: Física Transcendental;
06-Corrente Mental;
07-Pietro Ubaldi e Chico Xavier;
08-Filosofia da Verdade;
09-Axiologia do Evangelho;
10-Espiritismo e Evolucionismo;
11-Fatos e Objeções;
12-O Médium de Deus;
13-A Grande Síntese e Mecanismo;
14-Evangelho da Ciência;
15-Codificação Espírita: Reformulação;
16-Kardecismo e Espiritismo;
17-Geometria e Álgebra Palingenésicas (web artigos);
18-Maiêutica do Século XXI;
19-Espiritismo: Fundamentações;
20-Ciência de Tudo: Big-Bang;
21-Evolução: Jornadas do Espírito;
22-O Homem Integral (Reflexões);
23-Espiritismo e Filosofia;
24-André Luiz e Sua-Voz;
25-O Livro dos Espíritos: Queda Espiritual;
26-Evidências do Espírito;
27-Construção Bio-Transmutável;
28-Mediunidade Genial (web artigos);
29-Conhecimento e Espiritismo;
30-O Paradigma Absoluto;
31-O Fenômeno Existencial;
32-Chico-Kardec: Franca Teorização;
33-O Maior dos Brasileiros;
34-Espiritismo: Síntese Filosófica;
35-O Livro dos Espíritos: Simples e Complexo;
36-O Livro dos Espíritos: Níveis Filosóficos;
37-Temas da Verdade Espírita;
38-Geometria Cósmica do Espiritismo;
39-Matemática da Reencarnação;
40-Kardec, Roustaing e Pietro Ubaldi;
41-Espiritismo e Livre Pensamento;
42-Síntese Embriológica do Homem;
43-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Primeira;
44-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Segunda;
45-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Terceira;
46-Consenso Universal: Tríplice Aspecto;
47-Método Pedagógico dos Evangelhos;
48-Cristo: de Roustaing a Pietro Ubaldi;
49-Estratégias da Revelação Espírita;
50-Trilogia Codificada e Rustenismo;
51-Cosmogênese do Terceiro Milênio;
52-Tertúlias Multidimensionais;
53-Cristianismo: Teologia Cíclica;
54-Análise de Temas Codificados;
55-Deus: Espírito e Matéria;
56-Razões e Funções da Dor;
57-Emmanuel: Insigne Revelador;
58-A Queda dos Anjos;
59-Homem: Vença-te a Ti Mesmo;
60-Evangelho: Evolução Salvífica;
61-O Espírito da Verdade;
62-Balizas do Terceiro Milênio;
63-Sentimento: Molde Vibrátil de Ideias;
64-Ciência do Século XX;
65-A Revolução Ética.
(Tais e.Books foram produzidos de 2010 a 2018).
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