segunda-feira, 26 de setembro de 2016

RAZÃO MEDIANA DO CODIFICADOR


RAZÃO MEDIANA DO CODIFICADOR (*)

Referida conjuntura, ao enquadrar a Inteligência de Kardec no formato de uma Razão mediana, estará a levantar a ira dos mais ortodoxos que vêem, na capacidade mental do mesmo, algo fora do comum, uma Inteligência superior e, por isto, monumental.

Ora, se Kardec atuara como pesquisador do Espírito, ele também recebera muitíssima coisa já pronta acerca do mesmo, dos fatos da mediunidade e, como conseqüência, de páginas e mais páginas da doutrina que trataria de organizar. E, portanto, por ser um pedagogo, óbvio que seu trabalho fora muito mais o de um organizador dos temas cogitados, quando, por conseqüência, emitia suas opiniões, muitas das vezes sapientes e respeitáveis, mas noutras: de suas idiossincrasias, seu caráter mesmo, e, portanto, de sua inegável faixa evolutiva: espiritual e moral.

Mas tratemos, primeiramente, de recordar que Razão é também sinônimo de Inteligência, sendo a referida, um Processo Mental contínuo, em dinâmica constante, que, de um pólo a outro, poder-se-ia, grosso modo, e, sem ofensa alguma, enquadra-la em três tipos fundamentais, sendo:

1-Razão Cética (dos incrédulos em geral);
2-Razão Mediana (como a de Allan Kardec); e:
3-Razão Superior (de Ubaldi e Xavier, por exemplos);

Onde tais Formas Mentais, ao âmbito da Inteligência Formal (Piaget), não se paralisam, e, por evolução, se transmudam (--->) de uma para outra forma alcançando níveis cognitivos diferenciados, mais altos, e, portanto, mais lógicos e mais racionais:

Razão Cética--->Razão Mediana--->Razão Superior

Sendo que, para tais Processos Cognitivos do Homem, poder-se-ia dar os seguintes exemplos para a nossa compreensão dos degraus psíquicos progressivos de nossa Consciência imortal:

1 - Razão Cética:

Trata-se da Razão de um incrédulo, de um cientista, filósofo, ou de qualquer outro pensador cético que se queira imaginar, que, por sua vez, descrê de Deus e se mostra contrário à Lei de Causalidade, pois chega ao absurdo de dizer que o Universo dispensa a ideia de Deus, quando, pelo contrário, ele exige a ideia de um Criador, pois que tal Universo, em se tratando de um efeito, e, não havendo efeito sem causa, a causa do mesmo só pode estar em Deus, de Tudo: Criador.

Já, a um passo acima da referida Razão Cética, vamos encontrar, como citado, o que se pode denominar:

2 - Razão Mediana (Allan Kardec: Século 19):

Trata-se da Razão do codificador e de muitos de seus seguidores mais ortodoxos deste nosso Século 21, que, afinal, se posicionam um passo acima da Razão Cética, pois que já entrevêem a Lei de Causalidade provando a existência de um Criador Supremo, e acata, mais ainda, a ideia de que o Homem é um Ser comandado pela Consciência, ou seja: pelo Espírito imortal, que, por sua vez, se enquadra na ordem palingenésica das coisas ditas universais.

Todavia, diga-se que Kardec, e, seguidores da referida forma de raciocinar, e, conquanto superior à Razão Cética, estes ainda acumulam suas contradições como, por exemplo, a de pensar que os Espíritos são criados na condição de indivíduos Simples e Ignorantes (ESI), tabula rasa, para, a partir de tal ponto, de ínfima cognicidade, e, ingenuidade, vivenciar as muitas dores, adversidades e atrocidades sanguinolentas dos reinos inferiores da criação, objetivando-se contínuos progressos seus, até que atinjam, vagarosamente, de espécie a espécie, Seres mais adiantados, como, por exemplo, das humanidades que, por sua vez, ainda consolida avanços para planos supra-hominais até os cumes altíssimos de Espíritos Puros e Conscientes (EPC).

Ora, dita Razão, conquanto superior à Cética, terá de subir mais, pois também, como sua predecessora, entra em contradições, ignora inúmeros fatos, como se pode ver na palavra mesma de Kardec assim formulada:

“O sofrimento dos animais (ESI) é constante. Mas é racional imputar esses sofrimentos à imprevidência de Deus ou a uma falta de bondade de sua parte pelo fato de a causa escapar à nossa inteligência”. (Vide: Revista Espírita – AK - 1864 – Edicel).

Como se vê: Kardec percebe o efeito, ou seja, o sofrimento constante dos animais (Espíritos Simples e Ignorantes reencarnados), como também imagina uma suposta causa para tal sofrimento, que, entretanto, lhe desconhece, pois sua Razão, sua Inteligência do fato em si, em sendo restrita e incompleta (tal como a de seus seguidores mais ortodoxos), terá de avançar mais, subir novos degraus para ver e, logicamente raciocinar, que:

Os Espíritos são criados na condição de Indivíduos Puros e Conscientes (EPC), que, por sua discórdia da Lei, que é Deus, tais elementos decaíram na condição de Espíritos Simples e Ignorantes (ESI) para, com a dor e as muitas adversidades dos Mundos materiais, fazer sua cura, e, portanto, seu retorno ao plano divino de sua origem espiritual.

E, então, temos, para tal raciocínio mais amplo, mais justo e mais lógico:

-Causa e Efeito;
-Rebelião e respectiva Cura; ou ainda:
-Involução e Evolução; ou, se o quisermos:
-Queda e Salvação;

Tal como ministrado pela espiritualidade superior do apóstolo Paulo (da gentilidade) e referendado em “O Evangelho Segundo o Espiritismo” (AK - Século 19) que alude:

“Fora da Caridade não há Salvação”

Ora, Salvação daquele que se quedara na Insurreição; ou, ainda: Evolução do que traíra a si próprio pela Involução, sendo a Evolução, pois, o efeito da causa, e, como já dito: não há efeito sem causa e a dor, pois, resulta da rebeldia que, por agora, trata de sua cura, pois que Deus não quer a morte do ímpio, mas que se converta e se salve. O que fora devidamente esclarecido, no Século 20, por Pietro Ubaldi (Sua-Voz) e Francisco Cândido Xavier (Emmanuel, André Luiz, dentre outros), respaldados, com certeza iniludível, pelo Divino Mestre e Senhor: Jesus.

Só por aí, pois, é que tudo se explica de forma lógica e precisa, ampla e racional por tratar-se de uma ideia bem mais justa que sua predecessora, amesquinhada em suas injustas pretensões.

Logo, a Razão é, de fato, evolutiva, e a Razão de Kardec (e engessados no Século 19), terá de evoluir para o plano mental que se lhe segue, ou seja, à:

3 - Razão Superior (Ubaldi, Xavier: Século 20):

Que é uma Razão superior à de Kardec, pois vê muito mais, não se contradiz, e, portanto, referida Razão é a mesma dos Espíritos Superiores da codificação, bem como já dito, de Pietro Ubaldi, de Francisco Cândido Xavier com os reluzentes Espíritos de Sua-Voz, Emmanuel, André Luiz, Bezerra e tantos outros que fizeram e estão fazendo os progressos do Espiritismo no Século 20, 21 e Séculos vindouros de nossa perene existencialidade.

Assim, pois, em ordem evolutiva, podemos detectar, dentre outros, os referidos degraus evolutivos do pensamento humano que nos revela, de pronto, que a Razão é, de fato, um Processo Mental de ordem crescente, saltando do degrau 1 para o 2, e, deste, para 3, revelando-nos, ainda, que o não percebido hoje será detectado amanhã, ou depois, ou mais distante ainda na ordem infinita das coisas universais.

Assim cogitando, é óbvio que a Razão de Kardec, não mais como homem do Século 19, e sim, como Espírito, já transcendera tais aspectos seus, pois que, afinal, já decorrera, neste ano de 2016, algo em torno de 150 anos desde a codificação espírita; e Kardec desencarnara em 1869; sendo cogitado por muitos - em face das notícias do seu retorno ao Mundo terreno para completar a sua obra - como sendo a reencarnação, no Século 20, do elevado Espírito de Francisco Cândido Xavier.

O que não é de todo inviável, pois Kardec, como se sabe, era também um eficiente médium como se pode notar nesta comunicação dirigida a ele quando trabalhava nos escritos de “O Evangelho Segundo o Espiritismo” (AK - Século 19):

“Quero falar-te de Paris, embora isso não me pareça de manifesta utilidade, uma vez que as minhas vozes íntimas se fazem ouvir em torno de ti e que teu cérebro percebe as nossas inspirações com uma facilidade de que nem tu mesmo suspeitas”.

E prossegue:

“Nossa ação, principalmente a do Espírito de Verdade, é constante ao teu derredor e tal que não a podes negar”. (Vide: “Obras Póstumas” – AK – Feb).

Kardec, pois, era sim um potente intermediário do astral, um médium inspirado, intuitivo e coisas que tais, sendo, portanto, muitíssimo influenciado pela espiritualidade que lhe dirigia os pensamentos, seus escritos e atos rumo a um determinado objetivo; conquanto não possam, os Espíritos, fazer tudo no tocante às ideias equivocadas do médium consciente, se restringindo, às vezes, como visto e citado, às ideias da Razão Mediana de Kardec que, por sua vez, não admitia a Causa, ou seja, a Involução como Queda Espiritual da criatura que errara na insurreição.

Em suma, Allan Kardec fora, pois, também um receptor sensível das injunções espirituais, não se podendo negar, pois, sua condição de medianeiro, fato que reforça a tese dos espiritistas simpáticos à sua reencarnação, no Século 20, como Francisco Cândido Xavier, dirigido pela alta falange espiritual de Emmanuel sob a tutela do Divino Mestre e Senhor Jesus.

(*) Vide e.Book: “Chico-Kardec: Franca Teorização”.

UM GRANDE ABRAÇO A TODOS:

Fernando Rosemberg Patrocinio
Blog: filosofia do infinito, ou, como queiram:
fernandorosembergpatrocinio.blogspot.com.br

Relação dos e.Books de:
Fernando Rosemberg Patrocínio

01-Ciência Espírita: Tese Informal;
02-Espiritismo Em Evolução;
03-Espiritismo e Matemática;
04-Mecanismo Ontogenético;
05-Espaço-Tempo: Física Transcendental;
06-Corrente Mental;
07-Pietro Ubaldi e Chico Xavier;
08-Filosofia da Verdade;
09-Axiologia do Evangelho;
10-Espiritismo e Evolucionismo;
11-Fatos e Objeções;
12-O Médium de Deus;
13-A Grande Síntese e Mecanismo;
14-Evangelho da Ciência;
15-Codificação Espírita: Reformulação;
16-Kardecismo e Espiritismo;
17-Geometria e Álgebra Palingenésicas (web artigos);
18-Maiêutica do Século XXI;
19-Espiritismo: Fundamentações;
20-Ciência de Tudo: Big-Bang;
21-Evolução: Jornadas do Espírito;
22-O Homem Integral (Reflexões);
23-Espiritismo e Filosofia;
24-André Luiz e Sua-Voz;
25-O Livro dos Espíritos: Queda Espiritual;
26-Evidências do Espírito;
27-Construção Bio-Transmutável;
28-Mediunidade Genial (web artigos);
29-Conhecimento e Espiritismo;
30-O Paradigma Absoluto;
31-O Fenômeno Existencial;
32-Chico-Kardec: Franca Teorização;
33-O Maior dos Brasileiros;
34-Espiritismo: Síntese Filosófica;
35-O Livro dos Espíritos: Simples e Complexo;
36-O Livro dos Espíritos: Níveis Filosóficos;
37-Espiritismo: Queda e Salvação;
38-Geometria Cósmica do Espiritismo;
39-Matemática da Reencarnação;
40-Kardec, Roustaing e Pietro Ubaldi;
41-Espiritismo e Livre Pensamento;
42-Síntese Embriológica do Homem;
43-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Primeira;
44-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Segunda;
45-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Terceira;
46-Consenso Universal: Tríplice Aspecto;
47-Método Pedagógico dos Evangelhos;
48-Cristo: de Roustaing a Pietro Ubaldi;
49-Estratégias da Revelação Espírita;
50-Trilogia Codificada e Rustenismo;
51-Cosmogênese do Terceiro Milênio;
52-Tertúlias Multidimensionais;
53-Cristianismo: Teologia Cíclica;
54-Análise de Temas Codificados;
55-Deus: Espírito e Matéria;
56-Razões e Funções da Dor;
57-Emmanuel: Notável Revelador;
58-A Queda dos Anjos;
59-Homem: Vença-te a Ti Mesmo;
60-Evangelho: Evolução Salvífica;
61-O Espírito da Verdade.;
62-Balizas do Terceiro Milênio;
63-Sentimento: Molde Vibrátil de Ideias;
64-Ciência do Século XX;

65-A Revolução Ética.
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segunda-feira, 5 de setembro de 2016

TRABALHO É EXPIAÇÃO


TRABALHO É EXPIAÇÃO! (#) (# #)

Já vimos, consoante Allan Kardec, o Codificador do Espiritismo na face terrena, que:

“’O Livro dos Espíritos’ não é um tratado completo do Espiritismo; apenas apresenta as bases e os pontos fundamentais, que se devem desenvolver sucessivamente pelo estudo e pela observação. (Vide: Revista Espírita – A.K. - Julho de 1866 – Edicel)”.

Assim, pois, certas expressões contidas em “O Livro dos Espíritos” (AK - 1857 – “edição definitiva de 1860” – Ide), em sua síntese, parecerão estranhas a certos leitores (sobretudo: mais sapientes), e que, portanto, tais expressões, só serão compreensíveis mais adiante, quando de sua mais completa e mais ampla visão doutrinária.

É que, para muitos outros espiritistas (mais ortodoxos e engessados), os Espíritos, Seres Inteligentes da Criação, ou seja: nós mesmos: os Espíritos humanos: foram criados na condição de Espíritos Simples e Ignorantes (ESI), o que, evidentemente, precisa ser revisto e analisado por perspectivas outras, mais amplas e mais Justas por parte do Pai, o Misericordioso Criador.

Por exemplo, a resposta à pergunta 676: sobre a Lei do Trabalho, às quais transcrevemos:

Pergunta:

-“Por que o trabalho é imposto ao homem?”.

Resposta:

-“É uma conseqüência de sua natureza corporal...”.

E explicitam taxativamente:

-“É uma expiação e, ao mesmo tempo, um meio de aperfeiçoar sua inteligência!”.

Ora, se fomos criados como Espíritos Simples e Ignorantes (ESI), e vamos progredindo aos poucos, como e porque a Lei do Trabalho vem a ser uma expiação? E, mais ainda: expiação é sinônimo de penitência, de resgate e de reparação de algum erro cometido preteritamente.

Ora, tal expressão só tem lógica se considerarmos a Queda Espiritual que, por sua vez, nos levara à condição de Espíritos faltosos, em expiação nos trabalhos forçados para devido resgate. 

Ou, noutros termos: se o trabalho é imposto a todos, como Lei, então, dita expiação não exclui a nenhum dos homens - Espíritos reencarnados - o que expressa, pois, que se trata de uma expiação de todos os Espíritos, não excluindo a nenhum de seus integrantes: Seres humanos da sociedade terrena.

Dita resposta de “O Livro dos Espíritos”, de modo inegável, explicita nossa condição de Espíritos decaídos de Planos Mentais Superiores, onde, e quando, todos foram, de fato, criados na condição de Espíritos Puros e Conscientes (EPC), e que, por perda de sintonia para com a Ordem da Lei, nos fragilizamos em nosso psiquismo mesmo, que, com tal estado de coisas, sobretudo de rebeldia e insurreição, a Lei reagira e colocara as coisas no seu justo lugar, sendo que: 

-Os obedientes permaneceram no 'Sistema'; e, 

-Os desobedientes, decaíram na condição de Espíritos Simples e Ignorantes (ESI) dos Mundos materiais, ou seja, do que se conhece como 'Anti-Sistema', incluindo-se, obviamente, o nosso Mundo terreno.

E mais: referida resposta de “O Livro dos Espíritos”, alega ainda que: além de expiação, a dinâmica consolidada pela Lei do Trabalho é: “um meio de aperfeiçoar sua inteligência”, ou seja, a inteligência do Espírito decaído que, por ela mesma, ou seja, pela inteligência faltosa, se fragilizara na rebeldia e insurreição.

Logo, a síntese contida em “O Livro dos Espíritos”, publicado no Século 19, teria e tem mesmo de ser desmembrada, o que já se fizera no Século 20, para o desgosto dos mais ortodoxos, com Francisco Cândido Xavier e Pietro Ubaldi nas vozes altaneiras de ‘Sua-Voz’, ‘Emmanuel’, ‘André Luiz’ e muitos outros luminares da Espiritualidade.

Logo: repetimos e frisamos que:

“’O Livro dos Espíritos’ não é um tratado completo do Espiritismo; apenas apresenta as bases e os pontos fundamentais, que se devem desenvolver sucessivamente pelo estudo e pela observação. (Vide: Revista Espírita – A.K. - Julho de 1866 – Edicel)”.

Assim, mais uma vez, confirma-se, na prática, o bom senso de Kardec ao constatar que referido “Livro” não é um Tratado Completo, mas sim, e, tão-só, uma base suscetível de aprofundamentos em seus ensinos e postulados.

(#) Vide muitos outros exemplos em nossa 'Trilogia' composta pelos e.Books já publicados aqui neste blog mesmo:

-“O Livro dos Espíritos: Queda Espiritual";
-"O Livro dos Espíritos: Simples e Complexo"; e:
-"O Livro dos Espíritos: Níveis Filosóficos".

(# #)
Deve-se esclarecer, ainda, que a Lei do Trabalho é universal, ou seja, fora estabelecida para a dinâmica de todos os Espíritos; e, mesmo Deus, como se sabe: trabalha. A diferença é que no 'Sistema' constata-se o trabalho dos Espíritos na felicidade e no prazer dos que observam a Divina Lei; e, no 'anti-Sistema', dos Mundos materiais, o trabalho verifica-se como expiação, ou seja, como algo forçado e imposto por inobservância da mesma Lei.

O que não significa que, no Trabalho dos Mundos materiais também não possamos do mesmo extrair nossa felicidade pelo bem estar e pelo dever plenamente cumprido para com a Justa e Soberana Lei.

Um GRANDE abraço do amigo de sempre:

Fernando Rosemberg Patrocínio
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19-Espiritismo: Fundamentações;
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36-O Livro dos Espíritos: Níveis Filosóficos;
37-Espiritismo: Queda e Salvação;
38-Geometria Cósmica do Espiritismo;
39-Matemática da Reencarnação;
40-Kardec, Roustaing e Pietro Ubaldi;
41-Espiritismo e Livre Pensamento;
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44-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Segunda;
45-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Terceira;
46-Consenso Universal: Tríplice Aspecto;
47-Método Pedagógico dos Evangelhos;
48-Cristo: de Roustaing a Pietro Ubaldi;
49-Estratégias da Revelação Espírita;
50-Trilogia Codificada e Rustenismo;
51-Cosmogênese do Terceiro Milênio;
52-Tertúlias Multidimensionais;
53-Cristianismo: Teologia Cíclica;
54-Análise de Temas Codificados;
55-Deus: Espírito e Matéria;
56-Razões e Funções da Dor;
57-Emmanuel: Notável Revelador;
58-A Queda dos Anjos;
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quinta-feira, 1 de setembro de 2016

ESPÍRITO: O QUE É?


ESPÍRITO: O QUE É?

Sabe-se, desde priscas eras que Deus: a Inteligência Suprema do Universo, proclama de Si mesmo:

“Eu Sou o que Sou”!

Na contrapartida, e, como filhos d’Ele, diríamos que:

“Somos o que Somos”:

Um Espírito imortal proveniente, até onde se fora abordado, da imensa fieira dos reinos mineral, vegetal, animal - reinos inferiores da criação - e, enfim, dos mais profundos “mistérios” que envolvem a Criação Espiritual em Deus (Vide, por exemplo, nosso 21º. e.Book: “Evolução: Jornadas do Espírito”.

E o fato é que pesquisadores da Metapsíquica, como, por exemplo, o sábio Gustave Geley, redefiniram tal Ser psicológico humano como um ‘dinamopsiquismo-essencial’; e a Parapsicologia de Joseph B. Rhine o substituíra por um componente ‘extra-físico’, reafirmando, portanto, que a Mente não pertence ao domínio das coisas físicas, mas sim, das não-físicas, e, portanto: Espirituais.

De tal forma que: o Espírito humano é, nada mais nada menos, que um Psiquismo dinâmico de natureza metafísica ou espirítico-imortal que, indubitavelmente, desconhecemo-lo em sua mais pura essência, sua natureza, de fato: Espiritual. Conquanto Ele mesmo, ou seja: o Espírito, em pessoa, esteja a nos expressar: intelectualmente e moralmente no Mundo a que pertencemos: como Homem e como Ser componente de uma sociedade universal.

Na verdade trata-se de um paradoxo!

E isto pelo fato de que:

-Nós não conhecemos, fundamentalmente, o Espírito, mas, na contrapartida, somos o Espírito: dele fazemos parte, fazemos uso, ou, noutros temos: o empregamos como meio de vida, de saber e de aquisições outras de nossas experiências mesmas, desde tempos remotíssimos de nossa presença no Mundo.

-É por meio do Espírito, pois, que eu conheço; mas, definitivamente, eu não me conheço;

-É com ele, pois, que Eu sei; mas, de mim mesmo, quase nada sei.

Essencialmente, pois, nada sabemos do Espírito; do que, intimamente, e, substancialmente, ele se constitui.

E mais:

-Como e porque o Espírito fora gerado?

-De onde e do que Ele procedera e para onde está sendo levado?

Contudo, é Nele mesmo, e, com Ele mesmo, que aprendemos; que operamos; que trabalhamos e, diuturnamente experienciamos; e, portanto, por um longo e dilatado período: nós lhe vivenciamos, ou, por Ele, somos vivenciados ou vivificados. É n’Ele mesmo, conquanto, é por meio d’Ele, portanto, e, é com Ele mesmo, entretanto, que laboramos, pensamos, evoluímos, tomamos atitudes aprováveis umas e condenáveis outras, boas ou más.

Ou seja:

Fazemos tudo quanto fazemos sem atinarmos para o fato de que não sabemos o que Ele é: de que tudo, ou quase tudo, desse tal de Espírito ignoramos, se nos mostrando Ele, pois, como a maior das incógnitas do nosso saber que, em suma, não sabe, mas que, um dia, para a nossa esperança, saberá.

Com efeito, não se pode negar que o Homem tem toda uma gama de progressos por fazer, do universo de Si mesmo e do seu exterior, de tudo quanto lhe toca, pois, interiormente e exteriormente, nos mais diversos Mundos, Sistemas estelares do espaço cósmico sideral, ou melhor: multidimensional.

Assim, repiso que: quase nada sabemos do Espírito, de sua natureza mais íntima, essencial. Mas sabemos com ele trabalhar, experienciar, desfrutar.

Ora, não se tem como compreender o Espírito nos seus mais diversos graus de progresso, de expansibilidade evolutiva no imenso e complexo terreno quântico, mineral, da vida vegetal e animal. Não se tem como defini-lo em tudo que se nos patenteia na natureza, repleta de tantas incógnitas, de tantas belezas, de cores diversificadas, de matizes e tons estonteantes, deixando-nos, pois, boquiabertos perante o espetáculo da criação, de algo que, no estado exterior, expressa seu estado interior, que se reflete na forma, ou seja, na entidade física da coisa notadamente metafísica.

E chego mesmo a frisar que: tal Princípio Anímico é, de fato, uma incógnita metafísica que não se tem como definir e entender, mas que, entretanto, e, paradoxalmente, se define e se expressa em nós mesmos, na natureza das coisas inorgânicas e biológicas, pois que: de tais coisas se veste, se desveste e se reveste; se compõe, se decompõe e se recompõe; se organiza, se desorganiza e se reorganiza, e, por tal constante palingenésica, já vivera outrora, revive ainda agora e se fará reviver noutro tempo, no lá e no acolá da imensa trajetória físico-espiritual.

De um ponto de vista filosófico-científico, pois, ficamos com a certeza de que somos ainda incompletos, de que muito ainda precisamos laborar e conhecer para podermos conhecer a nós próprios, nossa intimidade psíquica e espiritual.

Em resumo:

Somos Espíritos imortais, mas que, do mesmo, presentemente, e, paradoxalmente, pouco ou quase nada sabemos. A não ser, é claro, por intermédio de nós mesmos, nosso labor, nosso saber que tão pouco sabe, pois que nem mesmo se conhece, conquanto nele mesmo se reflita, se estabeleça, se ajusta e se reajusta como puder, ou, como pode e deve, segundo Normas da Lei, se ajustar.

Assim, esgotados todos os nossos recursos perquiridores, pode-se afirmar, numa sentença filosófica extremada, que:

“O Espírito é o Existir”!

Quando, então, em face dos paradoxos encontradiços em nós mesmos, nada temos mais a fazer senão encerrar, em nossa in-sapiência, mais um modesto texto de nossa autoria.

Fernando Rosemberg Patrocínio
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01-Ciência Espírita: Tese Informal;
02-Espiritismo Em Evolução;
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05-Espaço-Tempo: Física Transcendental;
06-Corrente Mental;
07-Pietro Ubaldi e Chico Xavier;
08-Filosofia da Verdade;
09-Axiologia do Evangelho;
10-Espiritismo e Evolucionismo;
11-Fatos e Objeções;
12-O Médium de Deus;
13-A Grande Síntese e Mecanismo;
14-Evangelho da Ciência;
15-Codificação Espírita: Reformulação;
16-Kardecismo e Espiritismo;
17-Geometria e Álgebra Palingenésicas (web artigos);
18-Maiêutica do Século XXI;
19-Espiritismo: Fundamentações;
20-Ciência de Tudo: Big-Bang;
21-Evolução: Jornadas do Espírito;
22-O Homem Integral (Reflexões);
23-Espiritismo e Filosofia;
24-André Luiz e Sua-Voz;
25-O Livro dos Espíritos: Queda Espiritual;
26-Evidências do Espírito;
27-Construção Bio-Transmutável;
28-Mediunidade Genial (web artigos);
29-Conhecimento e Espiritismo;
30-O Paradigma Absoluto;
31-O Fenômeno Existencial;
32-Chico-Kardec: Franca Teorização;
33-O Maior dos Brasileiros;
34-Espiritismo: Síntese Filosófica;
35-O Livro dos Espíritos: Simples e Complexo;
36-O Livro dos Espíritos: Níveis Filosóficos;
37-Espiritismo: Queda e Salvação;
38-Geometria Cósmica do Espiritismo;
39-Matemática da Reencarnação;
40-Kardec, Roustaing e Pietro Ubaldi;
41-Espiritismo e Livre Pensamento;
42-Síntese Embriológica do Homem;
43-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Primeira;
44-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Segunda;
45-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Terceira;
46-Consenso Universal: Tríplice Aspecto;
47-Método Pedagógico dos Evangelhos;
48-Cristo: de Roustaing a Pietro Ubaldi;
49-Estratégias da Revelação Espírita;
50-Trilogia Codificada e Rustenismo;
51-Cosmogênese do Terceiro Milênio;
52-Tertúlias Multidimensionais;
53-Cristianismo: Teologia Cíclica;
54-Análise de Temas Codificados;
55-Deus: Espírito e Matéria;
56-Razões e Funções da Dor;
57-Emmanuel: Notável Revelador;
58-A Queda dos Anjos;
59-Homem: Vença-te a Ti Mesmo;
60-Evangelho: Evolução Salvífica;
61-O Espírito da Verdade;
62-Balizas do Terceiro Milênio;
63-Sentimento: Molde Vibrátil de Ideias;
64-Ciência do Século XX;

65-A Revolução Ética.
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