domingo, 16 de setembro de 2018

O ESPIRITISTA E A POLÍTICA



O ESPIRITISTA E A POLÍTICA

O Espírito Emmanuel, no Item 60 de sua importante obra: “O Consolador” (Feb), elucida sobre como deverá comportar o espiritista perante a Política do Mundo.

============================

O sincero discípulo de Jesus está investido de missão mais sublime, em face da tarefa política saturada de lutas materiais.

Essa é a razão por que não deve provocar uma situação de evidência para si mesmo nas administrações transitórias do Mundo.

E, quando convocado a tais situações pela força das circunstâncias, deve aceita-­las não como galardão para a doutrina que professa, mas como  provação  imperiosa e árdua, onde todo êxito é sempre difícil.

O espiritista sincero deve compreender que a iluminação de uma Consciência é como se fora a iluminação de um mundo, salientando­-se a tarefa do Evangelho  junto das almas encarnadas na Terra, é a mais importante de todas, visto constituir uma realização definitiva e real. A missão da Doutrina é consolar e instruir, em Jesus, para que todos mobilizem as suas possibilidades divinas no caminho da vida.

Troca-­la por um lugar no banquete dos Estados é inverter o valor dos ensinos, porque todas as organizações humanas são passageiras em face da necessidade de renovação de todas as fórmulas do homem na lei do  progresso universal, depreendendo­-se daí que a verdadeira construção da felicidade geral só será efetiva com bases legítimas no espírito das criaturas. 

============================

O Espiritismo em si é apolítico; mas o espiritista tem o direito ao voto e, pois, deve votar com consciência do que faz, ou seja, como Cidadão do Mundo que quer ver sua mudança para melhor. O Brasil, tal como predito, será sim o Celeiro do Mundo, mas, muito mais que isso: será o Celeiro de Bênçãos Espirituais na condição de Pátria do Evangelho.

UM GRANDE ABRAÇO A TODOS:

Fernando Rosemberg Patrocinio
Fundador de Núcleo Espírita Cristão; Coordenador de Estudos Doutrinários; Articulista; Palestrante e Escritor de meia centena de e.Books gratuitos em seu blog abaixo transcrito.

Relação dos e.Books de:
Fernando Rosemberg Patrocínio

01-Ciência Espírita: Tese Informal;
02-Espiritismo Em Evolução;
03-Espiritismo e Matemática;
04-Mecanismo Ontogenético;
05-Espaço-Tempo: Física Transcendental;
06-Corrente Mental;
07-Pietro Ubaldi e Chico Xavier;
08-Filosofia da Verdade;
09-Axiologia do Evangelho;
10-Espiritismo e Evolucionismo;
11-Fatos e Objeções;
12-O Médium de Deus;
13-A Grande Síntese e Mecanismo;
14-Evangelho da Ciência;
15-Codificação Espírita: Reformulação;
16-Kardecismo e Espiritismo;
17-Geometria e Álgebra Palingenésicas (web artigos);
18-Maiêutica do Século XXI;
19-Espiritismo: Fundamentações;
20-Ciência de Tudo: Big-Bang;
21-Evolução: Jornadas do Espírito;
22-O Homem Integral (Reflexões);
23-Espiritismo e Filosofia;
24-André Luiz e Sua-Voz;
25-O Livro dos Espíritos: Queda Espiritual;
26-Evidências do Espírito;
27-Construção Bio-Transmutável;
28-Mediunidade Genial (web artigos);
29-Conhecimento e Espiritismo;
30-O Paradigma Absoluto;
31-O Fenômeno Existencial;
32-Chico-Kardec: Franca Teorização;
33-O Maior dos Brasileiros;
34-Espiritismo: Síntese Filosófica;
35-O Livro dos Espíritos: Simples e Complexo;
36-O Livro dos Espíritos: Níveis Filosóficos;
37-Espiritismo: Queda e Salvação;
38-Geometria Cósmica do Espiritismo;
39-Matemática da Reencarnação;
40-Kardec, Roustaing e Pietro Ubaldi;
41-Espiritismo e Livre Pensamento;
42-Síntese Embriológica do Homem;
43-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Primeira;
44-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Segunda;
45-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Terceira;
46-Consenso Universal: Tríplice Aspecto;
47-Método Pedagógico dos Evangelhos;
48-Cristo: de Roustaing a Pietro Ubaldi;
49-Estratégias da Revelação Espírita;
50-Trilogia Codificada e Rustenismo;
51-Cosmogênese do Terceiro Milênio;
52-Tertúlias Multidimensionais;
53-Cristianismo: Teologia Cíclica;
54-Análise de Temas Codificados;
55-Deus: Espírito e Matéria;
56-Razões e Funções da Dor;
57-Emmanuel: Insigne Revelador;
58-A Queda dos Anjos;
59-Homem: Vença-te a Ti Mesmo;
60-Evangelho: Evolução Salvífica;
61-O Espírito da Verdade;
62-Balizas do Terceiro Milênio;
63-Sentimento: Molde Vibrátil de Ideias;
64-Ciência do Século XX;

65-A Revolução Ética.
------------------------------------------------------
BLOG: Filosofia do Infinito
http://fernandorosembergpatrocinio.blogspot.com.br
.................................................................................................

sábado, 15 de setembro de 2018

PREFÁCIO DE: "UNIVERSO E VIDA" (Feb)



PREFÁCIO DE: "UNIVERSO E VIDA" (Feb)

"Visto que muitos intentaram narrar ordenadamente as coisas que se hão verificado entre nós outros, tal como nô-las transmitiram os que desde o princípio foram testemunhas oculares e servidores da Palavra, decidi, eu também, depois de haver investigado diligentemente tudo desde as origens, dar-te-ás por escrito, ilustre Teófilo, na devida ordem, para que conheças a solidez dos ensinos que recebeste." 
(LUCAS, 1:1 a 4.)

Escrever prefácios para obras de editoração da Casa de Ismael tem-se-nos constituído tarefa honrosa e espiritualmente gratificante, nos últimos anos, por força da responsabilidade que assumimos ao lançar ou reeditar livros realmente marcantes, neste fim de século, em nome da venerável instituição que presidimos. "Universo e Vida", de Áureo (psicografia de Hernani T. Sant’Anna), por inúmeras razões que preferimos silenciar, conservando-as, quase todas, no escrínio do coração, é empreendimento que nos merece afetuosos cuidados.

A elaboração da obra foi dificílima e correu riscos enormes, tantas foram as tentativas de impedir-lhe a divulgação plena. Os "aborrecidos da luz", que outros não são senão os que se opõem, acobertados pelas ardilosidades do Mundo Invisível negativo, aos esforços desenvolvidos no sentido de dotar a Humanidade da instrumentalidade precisa à sua mais fácil orientação na jornada terrena, não pouparam o médium nem deixaram de armar-lhe situações que ele houve de superar ao preço de muitas vigílias, dores e sacrifícios. Mas, se não faltaram dias de acerbas lutas, não rarearam também os de compensadoras satisfações e momentos de grandes vitórias, porque o Bem vence sempre.

Ultrapassadas as mais sérias barreiras magnéticas e superadas penosas agruras, o trabalho mediúnico foi reencetado e os capítulos voltaram a ser recebidos em condições adequadas, embora não sem novos testemunhos de perseverança e de idealismo do medianeiro. A 9 de julho de 1979 foram-nos remetidos os três últimos capítulos, do total de doze, do livro de Áureo, alguns deles já publicados em "Reformador".

Um dos grandes méritos da obra que apresento ao público estudioso das letras espíritas mediúnicas é o que consiste em haver conseguido o seu Autor Espiritual, eloqüentemente, encadear os argumentos lógicos de Allan Kardec, "Sua Voz" (de "A Grande Síntese"), J.-B. Roustaing, Emmanuel e André Luiz, dentre outros, com fulcro nos mais recentes enunciados da Ciência, na Filosofia e no Evangelho de Jesus-Cristo, a respeito de algumas problemáticas pouco estudadas e vastamente discutidas.

A par de conhecimentos que foram reunidos e conciliados em robustas e cristalinas súmulas, sínteses magistrais do conhecimento científico, filosófico e histórico, Áureo soube transmitir-nos igualmente transcendentais conceituações das realidades extrafísicas, tradições e fatos da historiografia de Além-Túmulo e valiosas revelações.

Os leitores de "Reformador", habituados com as páginas de Áureo, se conhecem alguns destes escritos, agora enfeixados em livro, ignoram, todavia, muitos dos que reservamos para apresentação nesta oportunidade, dada a conveniência de sua leitura na ordem ditada pelo Autor Espiritual.

Falamos em eloqüente encadeamento de argumentos lógicos. Querendo tornar mais preciso o raciocínio, diremos, com palavras de Pascal ("Pensamentos", nº 16, tradução de Sérgio Milliet, Editor Victor Civita, "Abril Cultural", lª edição, S. Paulo (SP), 1973), que: "A eloqüência é a arte de dizer as coisas de maneira: 1 º que aqueles a quem falamos possam entendê-las sem dificuldade e com prazer; 2 º que nelas se sintam interessados, a ponto de serem impelidos mais facilmente pelo amor-próprio a refletir sobre elas.

Consiste, portanto, em uma correspondência que procuramos estabelecer entre o espírito e o coração daqueles a quem falamos, por um lado, e, por outro, entre os pensamentos e as expressões de que nos servimos; o que pressupõe termos estudado muito bem o mecanismo do coração do homem a fim de conhecer-lhe as molas e encontrar, em seguida, as proporções certas do discurso que desejamos ajustar-lhe.

Cumpre colocarmo-nos no lugar dos que devem ouvir-nos, e experimentar também em nosso próprio coração a forma dada ao discurso, para ver se um se adapta ao outro e se podemos ter a certeza de que o ouvinte será forçado a render-se.

É preciso, na medida do possível, confinarmo-nos dentro da naturalidade mais singela; não fazermos grande o que é pequeno, nem pequeno o que é grande. Não basta que uma coisa seja bela, é necessário que seja adequada ao assunto, que nada tenha demais, nem que nada lhe falte.

No contexto e nas proporções e objetivo do trabalho, a que Áureo se propôs, não há faltas nem sobras. Daí a eloqüência dos seus escritos. Sem dúvida que o livro foi minuciosamente examinado e achado certo pelos que se incumbiram, a nosso rogo, de esquadrinhá-lo em todas as direções.

Quanto, porém, às revelações, estas sempre foram e serão ainda matéria de foro intimo, de sagrada decisão de cada individualidade. Nos domínios da Fé Raciocinada e da Intuição, no entanto, os Espíritos despreconceituosos sempre encontraram, e prosseguirão encontrando, pistas para sua própria elucidação e edificação.

Já que falamos em Pascal, vale reproduzir aqui algumas linhas da Mensagem por ele ditada, em reunião pública da Federação Espírita Brasileira, no Rio de Janeiro (RJ), na noite de 9 de abril 1920 — há quase sessenta anos, portanto —, profetizando sobre a destinação da Humanidade terrena:

"Sabeis que o seu fardo é leve e suave o seu jugo (referindo-se ao Cordeiro de Deus). Carregai, pois, a vossa cruz com paciência e resignação e vos tomareis dignos de habitar a Terra quando, regenerada, atingir as campinas siderais da Constelação de Hércules, para a qual se dirige em marcha acelerada, devendo lá chegar logo que a Humanidade estiver em condições de habitar essas regiões do infinito. Então, não mais tereis a noite e o dia, alternando-se gradualmente. Tereis as claridades a se irradiarem dos vossos próprios espíritos redimidos, despidos dos andrajos do crime e cobertos pelas vestes alvíssimas das virtudes celestes." (De "Reformador" de dezembro de 1978 e 16 de agosto de 1920.)

Áureo, em "Universo e Vida", acolhe e repete algumas profecias, de todos os tempos, particularmente deste período em que o Consolador Prometido pelo Cristo ensaia os seus primeiros passos na Crosta Planetária, confirmando por outras palavras aquilo que Emmanuel e vários eminentes Espíritos disseram por diferentes médiuns. A inteligência esclarecida e humilde do médico Lucas (Evangelista) relatou as "coisas" que pôde certificar, graças às observações e pesquisas que realizou, recorrendo aos núcleos das tradições mais puras e às vividas recordações de Maria Santíssima, por delegação de Paulo, Apóstolo dos Gentios.

E Áureo, por sua vez, narrou-nos as "coisas" que viu e viveu ao longo de múltiplas existências fecundas. Ambos, fazendo bem mais que bela literatura espiritualista, conduzem-nos, sob a magia sublime do pensamento universalista, pelas veredas do Cristianismo, em espírito, na direção da "porta estreita" que um dia há de ser por todos transposta, no findar-se da milenar caminhada de retorno à Casa Paterna. Para que saibamos da solidez dos ensinos que recebemos!

Rio de Janeiro (RJ), 12 de julho de 1979.
Francisco Thiesen Presidente da Feb:
Federação Espírita Brasileira.

============================================

PÁGINA POSTADA POR:

Fernando Rosemberg Patrocinio
Fundador de Núcleo Espírita Cristão; Coordenador de Estudos Doutrinários; Articulista; Palestrante e Escritor de dezenas de e.Books gratuitos em seu blog abaixo transcrito.

Relação dos e.Books de:
Fernando Rosemberg Patrocínio

01-Ciência Espírita: Tese Informal;
02-Espiritismo Em Evolução;
03-Espiritismo e Matemática;
04-Mecanismo Ontogenético;
05-Espaço-Tempo: Física Transcendental;
06-Corrente Mental;
07-Pietro Ubaldi e Chico Xavier;
08-Filosofia da Verdade;
09-Axiologia do Evangelho;
10-Espiritismo e Evolucionismo;
11-Fatos e Objeções;
12-O Médium de Deus;
13-A Grande Síntese e Mecanismo;
14-Evangelho da Ciência;
15-Codificação Espírita: Reformulação;
16-Kardecismo e Espiritismo;
17-Geometria e Álgebra Palingenésicas (web artigos);
18-Maiêutica do Século XXI;
19-Espiritismo: Fundamentações;
20-Ciência de Tudo: Big-Bang;
21-Evolução: Jornadas do Espírito;
22-O Homem Integral (Reflexões);
23-Espiritismo e Filosofia;
24-André Luiz e Sua-Voz;
25-O Livro dos Espíritos: Queda Espiritual;
26-Evidências do Espírito;
27-Construção Bio-Transmutável;
28-Mediunidade Genial (web artigos);
29-Conhecimento e Espiritismo;
30-O Paradigma Absoluto;
31-O Fenômeno Existencial;
32-Chico-Kardec: Franca Teorização;
33-O Maior dos Brasileiros;
34-Espiritismo: Síntese Filosófica;
35-O Livro dos Espíritos: Simples e Complexo;
36-O Livro dos Espíritos: Níveis Filosóficos;
37-Espiritismo: Queda e Salvação;
38-Geometria Cósmica do Espiritismo;
39-Matemática da Reencarnação;
40-Kardec, Roustaing e Pietro Ubaldi;
41-Espiritismo e Livre Pensamento;
42-Síntese Embriológica do Homem;
43-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Primeira;
44-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Segunda;
45-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Terceira;
46-Consenso Universal: Tríplice Aspecto;
47-Método Pedagógico dos Evangelhos;
48-Cristo: de Roustaing a Pietro Ubaldi;
49-Estratégias da Revelação Espírita;
50-Trilogia Codificada e Rustenismo;
51-Cosmogênese do Terceiro Milênio;
52-Tertúlias Multidimensionais;
53-Cristianismo: Teologia Cíclica;
54-Análise de Temas Codificados.
55-Deus: Espírito e Matéria;
56-Razões e Funções da Dor;
57-Emmanuel: Insigne Revelador;
58-A Queda dos Anjos;
59-Homem: Vença-te a Ti Mesmo;
60-Evangelho: Evolução Salvífica;
61-O Espírito da Verdade;
62-Balizas do Terceiro Milênio;
63-Sentimento: Molde Vibrátil de Ideias;
64-Ciência do Século XX;

65-A Revolução Ética.
........................................................................

Blog: Filosofia do Infinito
.............................................................

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

BALIZAS DO TERCEIRO MILÊNIO (62o. e.Book)


Fernando Rosemberg Patrocinio

(62º. e.Book)

==========================

BALIZAS
do
TERCEIRO MILÊNIO

===========================================

-Introdução

-Parte 1: DOR CONSCIENCIAL E SIGNIFICADOS

-Parte 2: O SENTIR E O RACIONAL NO HOMEM

-Parte 3: MAIS TÓPICOS DA QUESTÃO, AINDA.
               
-Parte 4: LEGADO DO PESQUISADOR KARDEC

-Parte 5: ESPÓLIO DO ADVOGADO ROUSTAING
                                     
-Parte 6: BALIZAS DE ESPÍRITOS SUPERIORES

-Bibliografia

-Relação Nossos e.Books

=======================================

Introdução

Conquanto muito nos entristeça, é público e notório que a unificação do meb: movimento espírita brasileiro, está longe de fazer-se em face do diverso nível de inteligência, e, pois, de compreensão de seus adeptos, haja vista estudar-se e operar-se ao âmbito de uma das doutrinas mais complexas da face terrena, que, além de fundamentar-se em tríplice aspecto: de Ciência, de Filosofia e de Religião, ainda incorpora, ou, pelo menos admite, que o Espiritismo e a Ciência (mundana) se completam mutuamente, o que lhe dá, por tal mesmo, um caráter doutrinário ainda bem mais amplo e mais complexo ainda.

Ora, apenas ao âmbito do primeiro, do seu tríplice aspecto, os espiritistas não se entendem, verificando-se, pois, pelo menos: três níveis fundamentais:

1-Espíritas kardecistas ortodoxos: muitíssimo ligados à obra organizada por Allan Kardec, e, pois, ligados à sua digníssima pessoa, bem como aos seus escritos e textos de ordem pessoal, e, por isto, recusantes de tudo o que lhe viera a complementar no Século 20, ou seja, posterior à Codificação Espírita que se dera no Século 19 da Era Cristã;

Mas, dentre tais, ainda, enquadram-se aqueles que não sabem separar o que é de:

1a: Allan Kardec, ou seja, de suas pesquisas, crenças e ideias pessoais, do que é da plêiade do:

1b: Espiritismo, ou seja: da Doutrina dos Espíritos Superiores, cujos ensinos vão muito além das pesquisas, crenças e ideias pessoais de Kardec.

Por outro lado, ainda, Kardec detinha, como todo Ser humano, espiritista ou não, o direito de se expressar por sua crenças, suas ideias mais ou menos precisa das coisas, e, pois, do Espiritismo que, como já visto, é bem mais amplo e bem mais profundo, pois incorpora, em sua doutrina, o ‘Complexo Fenomênico Involutivo-Evolutivo’ que, obviamente, o organizador Allan Kardec não poderia tudo compreender de tal fenomenologia, contida, em gérmen, e mesmo ratificada, no bojo do Espiritismo nascente como já estudamos em muitos textos e.Books de nossa autoria, e, sobretudo, no 61º. de título: “O Espírito da Verdade”.

2-Espíritas kardecistas e rustenistas, estes últimos, um tanto mais esclarecidos, que se permitem ter Kardec e Roustaing como dois dos maiores organizadores mediúnicos da renascente obra cristã em meados do Século 19; sendo o primeiro, Allan Kardec: mais conciso em suas exposições doutrinárias se permitindo cortes e correções várias nas mensagens dos Espíritos; e, o segundo, Roustaing: um tanto mais prolixo, entretanto, mais justo, nós diríamos, ao organizar sua obra tal como viera dos Espíritos mensageiros, não os retocando, e, pois, permitindo-se prevalecesse a autoria e o consenso dos seus maiores espirituais, ou seja, do que hoje se cogita como ‘Consenso Universal dos Espíritos Superiores’ (de sigla CUES - vide nossos e.Books; e, que não se confunda com CUEE).

3-Espíritas que, além de tais parâmetros do Item 2, e, modo conseqüente, admitem a doutrina humanista de Francisco Cândido Xavier, mas recusam, por sua vez, a obra monista de Pietro Ubaldi, ignorando que, ambos, são os maiores divulgadores do ‘Fenômeno Involutivo-Evolutivo’, que, por sua vez, encontra-se no bojo mesmo do Espiritismo codificado, sendo, pois, a exposição da verdade pura e cristalina do que somos: Espíritos decaídos de altos planos da espiritualidade, e, presentemente, se recuperando e se reeducando pelas normas salvíficas da evolução redentora do Evangelho de Jesus.

Logo, o Século 20, de Ubaldi e Xavier, é a extensão correta e plena do Século 19, conquanto a teimosia e ignorância dos que, ainda, não tem uma visão mais ampla e mais profunda do Espiritismo com Jesus. Do que deduzo, com lógica e precisão matemática, que a extensíssima obra de Ubaldi e Xavier apenas, e, tão-só, completa, ratifica e implementa em todos os sentidos, a Doutrina dos Espíritos Superiores Codificada no Século 19.

Isto, pois, é um pouco do que veremos no presente trabalho sobre o Espírito humano e sobre o Legado de Kardec, de Roustaing e do Espiritismo, como já dito: Doutrina dos Espíritos Superiores, na condição de ‘Balizas Para o Terceiro Milênio’, quando, então, estaremos de retorno ao Pai pela vivência prática dos seus ensinos.

O modesto autor.
Como Você: Prezado Leitor!

= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =

Parte 1:

DOR CONSCIENCIAL E SIGNIFICADOS

Seria o Eu que há mim, em você, em todos nós, apenas um produto ou subproduto cerebral? Neste caso, não seria Eu um Ser responsável, autor de meus atos, de meu Ser, de tudo quanto Sou como Homem, como cidadão terreno, e, pois, de uma esfera muito mais ampla, qual seja: universal.

Pois que: se o cérebro é o comandante de tudo que há em mim, ele parece sobrepor-se ao Homem, ao Ser, ao Consciencial, sendo ele, pois, o autor de Mim, de tudo quanto sou, como espécie superior, porém, não superior ao meu cérebro de que dependo, de que Sou - mas não Sou -, pois que, afinal, sou apenas um produto, ou subproduto, pois que não existo, a não-ser como alvo de um fabrico cerebral.

Eis, pois, ao que nos leva a concepção anômala e céptica dos pensam pelo cérebro e não por Si, como Ser Consciente, como Espírito, como Alma, sendo esta, ou, este, o Ser pensante, Único e, pois, Consciencial do que há em meu corpo, em meu cérebro, algo secundário de Mim mesmo: o Ser principal.

Acatando, como acato, as ideias de um dos principais sábios do Século 20: o Espírito Superior e principal articulador da obra xavieriana: Emmanuel, temos que o materialista, o céptico, o ateu, e coisas de igual teor, tais, simplesmente, inexistem, ou, só existiriam: “no jogo de palavras dos cérebros desesperados, porque, no íntimo, todos os Espíritos se identificam com a ideia de Deus e da sobrevivência do Ser, que lhes é inata”. (Vide: “O Consolador” – FCX – 1940 - Feb).

Logo, descarta-se de mim, a ideia de que Eu não existo, de que Eu não Sou, e, de que, portanto: nada Serei.

Não seria por isto mesmo que:

Me constrange, e me rebaixa, muitíssimo, a ideia de achar que este componente secundário, o cérebro, é quem comanda, quem pensa e age sobre mim, sobrepondo-se ao meu Eu, que, assim sendo, pois, Eu não sei, não penso e não comando absolutamente nada, sendo, pois, Eu mesmo, apenas e tão-só: figura secundária e sombra daquele outro, ou seja, do cérebro, e do veículo somático como um Todo, o Responsável por tudo em mim, até do Racional, do Consciencial, do Propósito Moral.

Mas assim não é!

O cérebro, e o estrutural biológico e somático como um todo, vem a ser, apenas e tão-só, a representação mínima do que Sou, como Ser e como expressão fenomênica do Existir, acrescentando-se, mais ainda, que um dos fatos mais comprobatórios do nosso Eu, como Ser e como Individualidade Imortal, está na Dor que, aliás, não é só minha, mas de todos nós.

Óbvio que outros tantos fatores constituintes e representantes da Individualidade Anímica são igualmente relevantes, tais como: a Consciência, os Valores Éticos, a Cognição. Mas quando me refiro à dor, não me refiro à dor em minúsculo: à dor física, advinda do fenômeno biológico e estritamente material.

Refiro-me à Dor em maiúsculo, a algo mais Substancial, Irreal e Real, Abstrato, mas Sensível, que só se dirige a Mim, que responde e corresponde, pois, à minha Intimidade Consciencial: que Sente, que Sabe, e, da qual, não temos como nos ocultar, pois que está em Mim como também Lhe estou, e inclusive, nesta confabulação íntima, que, entretanto, não revela dois, pois que sou apenas Um: Indivisível e Pessoal.

E esta Dor, Eu a tenho comigo desde longa data; todos a têm! E, se ela não corresponde ao estritamente físico, ao que fora traumatizado, ferido ou machucado, óbvio que se refere a algo mais profundo e mais íntimo de Mim, aliás, de nós todos: algo que é, pois, Espiritual.

Ora, quem não a sentiu? Quem não a viveu? Não a experimentou? Quem com ela não sorriu, não choramingou, com ela não se disfarçou? Sim; porque há muitos modos de se senti-la, de se vivê-la, experimentá-la: sorrindo ou chorando, cantando ou lamentando, bendizendo ou excomungando!

Entretanto, e, com justa razão, questiona-se:

Donde ela vem?

Por que se manifesta em mim, em você, em todos nós?

O que é a dor?

É coisa da Evolução?

Ou culpa da Consciência, de minha controversa atitude Moral?

Mas tudo não é matéria? Não somos amontoado de átomos? Células aos trilhões..., resultando no Eu, Comandante desta Máquina sem Alma, sem Coração, sem Ética e sem Pudor?

São questões, hoje, como é óbvio, não inerentes a mim, porquanto já em mim: solucionadas, quando, introspectivamente, colocando-me como sujeito e objeto do conhecimento: pude rebuscar-Me e encontrar-Me no aspecto completo do que sou, algo divino e verdadeiro, concluindo que, de fato:

“EU SOU”!

Logo, penso que sejam tais questões inerentes a você, ou, a outrem: que descrê da Alma, do Princípio Anímico Pensante, o Princípio em tudo: Principal, e tão disseminado pelos campos: Religiosos, Psicológicos, Filosóficos, como também Científicos, pois que hoje, ao cético que pede provas, o Espírito é também suscetível de ser provado, medido, experimentado.

E Ele já o fora! Não o duvideis!

Salvo se sua descrença for tão grande que, misturando-se à tão alta estima que faz de Si, o coloca a ponto de ser capaz de tudo recusar, para tão somente satisfação ao vosso EGO dar.

Mas, neste caso, não se trata de sabedoria: mas tão somente irreflexão de um falso cogitar.

Ora, cuidado, meu amigo, meu irmão! Existem infinitos meios de se provar a existência de Deus, da Alma, da sua Alma que, estando tão perto de você, e sendo ela Você, mesmo assim d’Ela debocha, duvida, quando D’ela mesma se utiliza, pensa, trabalha, sendo Ela, assim, a razão do vosso viver, do vosso ontem, do vosso hoje, do vosso amanhã!

Logo, a Consciência pesada, a dor nela sentida, vivida, experimentada, é algo que está falando com Você, lhe pedindo contas de seus atos, suas más ações; mas se não a sentiu, se não a sente, parabéns, és apenas um dentre tantos milhões, e, se assim for, é algo um tanto inacreditável, pois o melhor dos homens a sente, não havendo, pois, dentre tais, quem nunca pecou, nunca errou, em seus pensamentos, em seus atos: ontem, hoje, ou, certamente, amanhã.

Recordemos o poeta:

“Quem passou pela vida e não sofreu, não foi homem, foi espectro de homem: não viveu”.

Mais não existe espectro de homem! Somos todos, sim, de carne e osso, porém, todavia, contudo: regido pela Consciência, o Espírito imortal que há em mim, em você, em todos nós.

Valendo a pena, pois, buscar as origens da dor Consciencial que há em nós, pois que nela havereis de encontrar algo relativo a Ti mesmo: o Eu imortal, palingenésico: pois que vivera ontem, vive ainda hoje e para sempre no futuro que nos espera no amanhã, no acolá de todos nós.

Valendo a pena cogitar-se, pois, do confirmado pelos cânones mais rígidos da Ciência mundana, o de que:

“O materialismo está morto por falta de matéria!”

Sendo o cérebro, pois, regido pela Energia Mental que há em mim, em você, em todos nós.

= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =

Parte 2:

O SENTIR E O RACIONAL NO HOMEM

Reflitemos, por agora, sobre uma pequena-grande questão de nós mesmos, extraída de uma das mais importantes obras do Século 19: “O Livro dos Espíritos” (1857 - AK):

Questão 6:

“O sentimento íntimo, que temos em nós mesmos, da existência de Deus, não seria o fato da educação e o produto de ideias adquiridas?”.

Resposta dos Espíritos Superiores:

“Se assim fosse, porque os vossos selvagens teriam esse sentimento?”.

Notemos que, pela pergunta, se parte do princípio de que todos nós, os Seres humanos, possuem o sentir íntimo da existência de Deus, de um Ser Supremo, e, portanto, negá-lo, implica em negar um sentimento inato ao Ser; ou seja: sentimento que já nasce conosco e, pois, nos transcende, como uma marca do obreiro em sua obra: a marca do divino que há em nós, sendo, pois, negá-lo, infringir-se a Si próprio e, como conseqüência, infringir a Deus, o Criador.

E, sendo a tentativa de negação de Si - e, pois, negação de Deus, algo antinatural, pois que fere o sentimento íntimo de Si - uma conduta que reflete, no homem, algo de patológico na sua Consciência, de rebeldia do Ser ao Criador, sendo tal, um estado anômalo do Espírito jacente em situação emborcada, anti-natural, em estado de negação, quando, o natural, é o estado de aceitação, de submissão, que, aliás, o Espírito rebelde recusa por anomalia psíquica do Eu doentio, a ser tratado e curado por métodos infalíveis da natureza, sendo a dor a mais excelente mestra do Ser instável, em desequilíbrio de Si, mas suscetível de mudança, de progresso, de evolução.

Entretanto, se não lograrmos nossa cura por hoje, não tem problema, pois que, para tal, apenas vos pedimos um tanto mais de calma, pois a cura virá, certamente, no amanhã, no depois do Ser emborcado, porquanto, a Inteligência Suprema não tem pressa: é Calma e Benfazeja, aguardando, do filho pródigo, seu convencimento, seu arrepender-se, sua aceitação.

= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =

Parte 3:

MAIS TÓPICOS DA QUESTÃO, AINDA

Todavia, analisemos algo mais ainda da questão proposta pelos Espíritos Superiores na obra kardequiana que, no Século 19, estivera sendo, aos poucos, organizada; mas, nunca, finalizada; pois o Espiritismo é ‘Ciência do Infinito’, estando todos nós, portanto, cuidando apenas do início que, aos poucos, vai se completando com novas instruções e com os progressos do homem e de tudo o mais.

Pergunta 6 de “O Livro dos Espíritos” (1857 – AK):

“O sentimento íntimo, que temos em nós mesmos, da existência de Deus, não seria o fato da educação e o produto de ideias adquiridas?”.

Resposta dos Espíritos Superiores:

“Se assim fosse, porque os vossos selvagens teriam esse sentimento?”.

Analisemos, por agora, duas questões mui importantes que se podem extrair de tais ensinos.

Primeira:

O Sentir íntimo, ou seja, de nossa Consciência, da existência de Deus, e de que, tal sentimento, não é fato da educação ou produto de ideias adquiridas; logo, como dito, e, como visto, os selvagens, modo igual, também expressam o mesmo sentimento: da existência de Deus.

Segunda:

Que: além do Sentir íntimo da existência de Deus, hoje, pelos progressos de nossa inteligência, se tem, o homem, mais que sentir, tem ele outros meios de se provar a existência de Deus, meios, estes, infalíveis, pois que: matemáticos, lógicos e experimentais. Ora, não tempos, por exemplo, o axioma científico de que:

“Não Há Efeito Sem Causa!”?!?

Logo, o Universo físico e astronômico de nossa viagem pelos espaços siderais, há de ter uma causa, pois, neste Universo constatam-se Leis: quânticas, atômicas, físicas, biológicas e matemáticas que, não sendo produzidas pelo nada, e, tampouco pelo acaso, tais, em sendo um efeito, hão de haver sido pensadas e elaboradas por uma Causa, pois que, afinal: “Não Há Efeito Sem Causa”, e, pois, todo efeito inteligente deriva de uma causa inteligente, o que se prova, agora, por método científico, a existência de Deus, do nosso Criador.

Salvo se quisermos atropelar o bom senso e supor, irracionalmente, a possibilidade de um efeito sem causa; o que seria não apenas insensatez, mas também asnice de um homo-sapiens pouco sábio se rebelando ao que há de mais natural em Si mesmo, tanto pelo ‘Sentir’ como pelo ‘Raciocinar’ de que ‘Não Há Efeito Sem Causa’; que implicam, sem dúvida possível: na existência de Deus, do nosso Criador.

Logo, temos, atualmente, pelo menos, duas formas de provarmos a existência de Deus: pelo:

-‘Sentir’ e pelo:
-‘Raciocinar’ de nós mesmos;

Exceto se quisermos atropelar o nosso ‘Sentir’, o nosso ‘Racional’, que, apesar de tais advertências íntimas, os temos visto tanto por aí, não nos competindo julgar, mas sim, e tão-só, compreender por vossa deliberada escolha de sentir, e de, tropegamente, raciocinar.

= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =

Parte 4:

LEGADO DO PESQUISADOR KARDEC

Sabe-se que o Espiritismo representa a Doutrina dos Espíritos Superiores, tendo sido Allan Kardec o seu organizador doutrinário, ou seja: o missionário codificador do Espiritismo como promessa de Jesus de nos enviar o Consolador, o Espírito da Verdade que nos recordaria tudo quanto Ele mesmo havia dito e feito, e mais: que ficaria eternamente conosco.

Logo, quando se estuda suas obras mais importantes, ou seja: a Codificação Espírita organizada em cinco volumes principais – “O Livro dos Espíritos”, “O Livro dos Médiuns”, “O Evangelho”, “O Céu e o Inferno” e “A Gênese”, e mais os doze volumes da “Revista Espírita” - é possível sim separar-se as coisas e notar, com muita clareza, que Kardec atuara muito mais como um cientista, um observador e analista dos fatos espiríticos, e não como um crente acordeirado (ingênuo) que tudo acata das coisas sem uma análise mais fria e mais racionalista do que se observa.

Assim, é possível ver que, para as coisas não observáveis e sem provas mais contundentes, ou seja, para aspectos doutrinários de cunho tão só filosóficos, de suas causas e de suas origens, Kardec, com lucidez razoável, preferia não acatá-las, alegando que tais coisas estão nos segredos de Deus e que, portanto, só se podem criar, sobre tais, teorias, sistemas mais ou menos corretos que, de sua parte, estarão por aguardar a obra do tempo para nos dar mais rigorosa e mais precisa solução.

Neste sentido, sobretudo, se pode destacar a posição científica do Codificador, de não passar o carro na frente dos bois, e sim, de aguardar-se que novos informes e novos estudos venham a confirmar-se por fatos e não por conjeturas sejam elas de quem quer que sejam; mesmo dos seus superiores hierárquicos, ou seja, dos Espíritos que ditaram Sua Obra, porém, organizada, literariamente, por Allan Kardec.

Logo, Kardec fora sim: um cientista espírita algo incrédulo de certas informações ditadas pelos seus Maiores que, por sua vez, se tal medida lhe trouxera alguma vantagem no campo científico, também lhe minimizara os aprofundamentos filosóficos, tornando-o distante das grandes sínteses unificadoras, cuja lógica e matematicidade intrínsecas retratam sua verdade universal.

O Kardecismo, pois, no sentido científico da palavra, ou seja, de Ciência Espírita criada por Kardec, se repete ainda hoje, e se repetirá por alguns séculos adiante, pois estivera sendo copiada - conquanto algo modificada em seus métodos - pela Metapsíquica, pela Parapsicologia e por muitos estudiosos do nosso tempo tais como: Hamendras Nat Banerjee, Ian Stevenson, Hernani Andrade e outros tantos que investigaram e ainda investigam a realidade do Espírito e de suas transmigrações (reencarnações) pelos Orbes universais.

Logo, Kardec atuara como cientista na proposição de suas teses, suas teorias respaldadas pela verdade dos fatos, e não como filósofo especificamente, que, como tal, produziria obra mesclada por fatos comprovados e por outros ainda não suscetíveis de comprovação, que fora, aliás, como livre pensador, uma escolha das mais acertadas em face da incredulidade científica do seu tempo que descambava para um materialismo insensato e opressor da ética e moralidade humanas.

Neste nível mesmo, pois, dir-se-ia que Allan Kardec paralisara sua pesquisa nos termos precisos da:

1-Comprovação da existência de Deus pelos efeitos de Sua obra: não há efeito inteligente sem uma causa inteligente. Dizia que: “desde a organização do mais pequenino inseto e da mais insignificante semente, até à Lei que rege os mundos que circulam no espaço, tudo atesta uma ideia diretora, uma combinação, uma previdência, uma solicitude que ultrapassam todas as combinações humanas. A causa é, pois, Soberanamente Inteligente”; e mais:

2-Comprovação do Mundo Espiritual, do seu estado, dos seus costumes, e etc., e, portanto, dos seus habitantes: os Espíritos humanos e, pois, sobreviventes aos despojos de sua corporeidade física; e mais ainda:

3-Comprovação de suas transmigrações, ou seja, de tais Espíritos que, afinal, somos nós mesmos, via reencarnação.

Nisto, pois, se paralisara as comprovações do cientista Allan Kardec que se mostrara algo desinteressado das informações prestadas por esta plêiade de Espíritos que ditaram Sua Doutrina, aliás, Doutrina Superior, Cósmica e Universal tal como o Código de Ética Divina contido no Evangelho de Cristo Jesus.

Allan Kardec, pois, se mostrara muito mais como cientista, e, na contrapartida, muito menos como filósofo ao descrer da possibilidade do Espírito humano ter suas raízes plantadas e originadas nos Seres inferiores da criação; opinião que levara adiante até o fim de sua vida, pois que, em sua última obra alegara:

“Sem, pois, procurar a origem da Alma, e as fieiras pelas quais pôde passar, nós a tomamos em sua entrada na Humanidade, no ponto em que, dotada do senso moral e do livre-arbítrio, ela começa a incorrer na responsabilidade de seus atos”. (Vide: “A Gênese” – 1868 – AK).

Logo, conquanto discutisse a questão, patenteia-se o fato de Kardec não procurar a origem da Alma, de admiti-la, pois, apenas e tão-só no campo das Humanidades; o que difere, e muito, do Espiritismo, ou seja: dos Ensinamentos dos Espíritos Superiores que preconizaram a Alma como uma Entidade, ou, um Ser espiritual em progressos nos mais diversos reinos da natureza, ou seja, ‘do átomo ao arcanjo’, e, pois, passando pelo homem, evidentemente.

Mas disseram muito mais: que somos todos nós, de todos os planos da natureza, (do átomo ao arcanjo), somos todos nós, em nossa origem, um Espírito Puro e Consciente (EPC) que, por sua própria deliberação, falhara ou sucumbira para com os planos de Deus, e, pois, decaíra na condição de Espírito Simples e Ignorante (ESI), para, então, nas normas evolutivas e redentoras dos Mundos siderais, consolidar o retorno aos planos de sua origem espiritual.

Logo, por escolha sua, e, como é do seu direito, Kardec preferira não se embrenhar por tais caminhos preferindo uma postura mais científica, porém, mais cômoda, apesar dos prejuízos de ser menos filosófica ausentando-se das grandes sínteses universais ministradas pelos nossos Maiores da Superior e Divina Espiritualidade.

Assim, pois, Kardec é, em sua postura científica, didática, e, mais ainda, como Ser humano, uma pessoa suscetível de falha como qualquer um de nós, conquanto se respeite sua digníssima missão.

Logo, não somos dos que escondem os fatos, ou seja, da condição humana do Sr. Kardec, de suas falhas, como, por exemplo, as constantes da “Revista Espírita” de Abril de 1862, sobre a questão das raças humanas, que, aliás, são posições suas, equivocadas, pois somos todos da raça humana, e, o Espiritismo, muito mais vasto, e, muito superior às posturas erradas de Kardec, já dizia em ‘Prolegômenos’ de “O Livro dos Espíritos” (1857):

“Ocupa-te com zelo e perseverança no trabalho que empreendeste com o nosso concurso. Nele pusemos as bases do novo edifício que se eleva e deve um dia reunir todos os homens num mesmo sentimento de amor e de caridade”. (Opus Cit.).

Isto, pois, do Espiritismo, ou seja, dos Espíritos Superiores, já derruba aquela posição equivocada do Sr. Kardec sobre as raças humanas, inferiores e/ou superiores, pois que somos irmãos de uma mesma raça: a humana: que deveremos, mais ou mais tarde, nos reunirmos ‘num mesmo sentimento de amor e de caridade’, sem distinção de raças, culturas, etnias ou cores.

No que, infelizmente, falhara o Sr. Kardec.

Logo é preciso se tome a medida racional, distintiva, e, urgentíssima, de que há sim:

-Kardecismo: de ideias e posturas mais ou menos corretas do Sr. Allan Kardec;

E, obviamente, do:

-Espiritismo: Doutrina dos Espíritos Superiores.

Como já visto e já alertado em nosso 16º. e.Book de título: ‘Kardecismo e Espiritismo’ para que se coloque as coisas em seu justo e específico lugar que lhes competem na:

-Ordem Humana, (Kardec), e na Ordem Metafísica, (dos Espíritos Superiores).

Ou ainda, da:

-Sociedade Terrena, (Kardec), e da Sociedade Cósmica, Ética e Universal em Cristo-Jesus, (repetimos: dos Espíritos Superiores, ou seja: do Espiritismo).

= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =

Parte 5:

ESPÓLIO DO ADVOGADO ROUSTAING

A importante obra de “Os Quatro Evangelhos” (Feb), da mediunidade altaneira de Mme. Collignon, e, organizada pelo cultíssimo Jean Baptiste Roustaing, se fundamenta na ‘Trilogia Codificada’ de Kardec constante dos tratados de:

-“O Livro dos Espíritos”;
-“O Livro dos Médiuns”; e:
-“O Evangelho Segundo o Espiritismo”...

Como já vimos em diversos textos e e.Books de nossa modesta autoria. Mas, apenas para reafirmar conceitos, tratemos de relembrar tais pontos e tais preceitos comprobatórios.

Ora, no que se fundamenta a obra de Roustaing?

No conceito fundamental de que Jesus, quando estivera dentre nós: os terrícolas, ele não portara um corpo de carne e osso tal como os de nossa constituição biológica; mas sim: um corpo de “carne relativa”, ou seja, um veículo instrumental superior, um veículo que, em ultramoderna concepção, se poderia denominá-lo: “corpo quântico”, pois que estruturado por energias e forças que permitiriam ao Mestre sua desmaterialização e recomposição quando assim ordenasse sua poderosíssima Vontade.

Ora, Espíritos Puros como Jesus: não reencarnam!

E o próprio:

-“O Livro dos Espíritos” (1857 - AK) assim o diz no Item 113, alegando que tais Espíritos não mais se sujeitam a reencarnação em corpos perecíveis, o que expressa, noutros termos, que o corpo de Jesus teria sido diferente dos nossos corpos carnais.

Já, o segundo livro de Kardec:

-“O Livro dos Médiuns” (1861 - AK), Segunda Parte, Capítulo 6, ao informar que:

“O Espírito quer ou pode aparecer revestido, algumas vezes, de uma forma ainda mais nítida, tendo todas as aparências de um corpo sólido, a ponto de produzir uma ilusão completa e fazer crer que se está diante de um Ser corporal. Em alguns casos, enfim, e sob o império de certas circunstâncias, a tangibilidade pode tornar-se real, quer dizer, se o pode tocar, apalpar, sentir a mesma resistência, o mesmo calor como da parte de um corpo vivo, o que não impede de se desvanecer com a rapidez do relâmpago”;... (Opus Cit.).

É óbvio, claro e patente, que tal possibilidade, implica no fato de que Jesus, modo igual, e, pois, com muito maior potência de suas faculdades, poderia, como o fizera, ter se utilizado de tal para a Sua manifestação dentre os terrícolas; o que se confirma, por exemplo, com informações de Espíritos elevadíssimos das mais renomadas obras do Século 20, obras, pois, de Francisco Cândido Xavier, de Divaldo Pereira Franco, de Hernani T. Sant’Anna; e etc.

E, por sua vez, o terceiro livro da codificação kardequiana:

-“O Evangelho Segundo o Espiritismo” (1864 - AK), Capítulo 3, modo igual, também se refere aos corpos dos Espíritos de Mundos Superiores, corpos, obviamente, similares ao que Jesus usara para sua manifestação quando de sua presença física dentre nós, para o cumprimento de sua Missão redentora dos Espíritos humanos.

Logo, a ‘Trilogia Codificada’ no Século 19 confirma a obra de Roustaing; bem como se confirma pelas mais diversas e mais importantes obras do Século 20.    

E, até mesmo quando a obra de Roustaing: “Os Quatro Evangelhos” (Feb) se refere aos criptógamos carnudos, cujos invólucros grosseiros se arrastam pelos Mundos primitivos, “O Evangelho Segundo o Espiritismo” (1864 - AK), Capítulo 3, também alude a tais Seres inferiorizados que, em expiação, se deslocam ”penosamente sobre o solo” de tais Mundos.

Eis, pois, mais um grande legado do Século 19 de Allan Kardec: a magnânima obra de Jean Baptiste Roustaing que, por desconhecê-la, e, não estuda-la, alguns espiritistas hodiernos, em sua ortodoxia, a condena por ouvir dizer, e, por completa ignorância da mesma.

Santa ingenuidade e falta de estudos mais precisos, e, pois, mais consistentes!!!                       

= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =

Parte 6:

BALIZAS DE ESPÍRITOS SUPERIORES

Ditas balizas, tais como bússolas orientadoras de nossos procederes no Mundo terreno, poderiam cingir-se tanto a um menor como a um maior aspecto de sua conformação doutrinária, sendo o aqui exposto não mais que o básico do que se apurara nos Séculos 19 e 20 dos Mestres da Espiritualidade Amiga e Benfazeja.

Logo, se Kardec fora algo restritivo das informações prestadas pelos nossos Maiores, estes, por sua vez, avançaram e aprofundaram vastamente sua doutrina. Do que se depreende que o Kardecismo (como doutrina de Kardec) é um ponto menor; e o Espiritismo (Doutrina dos Espíritos Superiores) é um ponto vastamente maior como agora estaremos a ver e a constatar; vamos, pois, a tais ditados dos nossos Instrutores da Espiritualidade:

ITEM 1:

Deus é a Inteligência Suprema, Causa Primária de todas as coisas. Sua existência se prova por dois métodos infalíveis:

-O Sentimento comprovável de sua existência em nós mesmos e;

-O Raciocinar científico de que: ‘não há efeito sem causa’, e, portanto, a Natureza, o Homem, o Mundo e o Universo, em sua totalidade, sendo repleto de Leis, de Ordem, de Harmonia e Matematicidade dão a prova incontestável de um Criador que se define pelos atributos de: Eternidade, Imutabilidade, Imaterialidade, Unicidade, e, revelando, mais ainda: Poder Supremo, sendo Ele, pois, soberanamente Justo e Bom, cuja Sabedoria se revela nas mínimas como nas maiores coisas, não nos permitindo duvidar de sua Justiça, e, portanto, de sua Extrema e Máxima bondade. Logo: Deus É, de fato: a Inteligência Suprema, Causa Primária de todas as coisas.

ITEM 2:

Logo, mais do que revelar-se exteriormente, pois que Deus se revela por suas obras, Ele também se revela ao nosso Interior, nosso Sentir, ou, se o quiserem, em nossa própria Consciência, pois que todos, do menor ao maior, sem exceções, sabem de sua existência e, portanto, negar-Lhe da boca para fora é fácil, sendo difícil, senão impossível, retirá-Lo de sua criação, ou seja, de nós mesmos, de nossa intimidade espirítica, ou, como dito: de nossa vígil Consciência.

ITEM 3:

Doutra parte, alega-se que: sendo Deus Infinito em Tudo, em Si e em Sua criação, então a Mente de Deus é Infinita, e, portanto, abarca Tudo e Todos, nada Lhe escapando de Sua Alta e Infinita Jurisdição. E é bem possível que seja, de fato, assim, pois se imaginássemos um termo para o Universo físico e espiritual, Morada Divina de Tudo e de todos nós, óbvio que, ainda assim, não o encontraríamos, pois se o encontrássemos em determinado ponto de sua finitude, o que teríamos após tal finito: o nada?

Ora, o nada não existe e, portanto, há que haver algo além do referido ponto finito de nossa imaginação, além do Universo físico e espiritual; algo, pois, que há de ser Infinito, sem começo nem fim, mesmo que não compreendamos o que tal possa representar por nossas Mentes finitas, mas que já compreendem algo do Infinito, do Espaço que, não tendo um início tampouco terá um fim, dado suas dimensões infinitas. Logo, poder-se-ia, um tanto equivocado dizer, mas buscando obviamente entender, que:

“Deus é Espírito: um Ser de Inteligência Infinita que, obviamente, ocupa o infinito espacial”.

ITEM 4:

Mais recentemente o Homem descobrira um dos maiores fenômenos da natureza: o da evolução de todas as coisas, espécies e seres do Universo; e mais: referido Universo, postula-se, como sendo finito no infinito de Universos, resultando daí, a ideia do Multiverso, o que implica, mais uma vez, que Deus é, de fato, de Dimensão Infinita que, não comportando início também não comportaria fim, um Seu termo de finalização. Logo, se somos Seres finitos, Deus, por sua vez, há de ser Infinito, não comportando início e tampouco fim, obrando, eternamente, no Infinito de Sua Imensurabilidade.

ITEM 5:

E, se dantes pensávamos no Fixismo das coisas, hoje, mais crescidos e mais maduros, constatamos que somos Seres em evolução; sendo óbvio, pois, que aquela moderna compreensão da Divindade, já citada, ir-se-á ampliando mais e mais, nos mostrando, gradativamente, outras facetas Suas, ou seja, na medida exata de nossos progressos concomitantes: espirituais e morais.

ITEM 6:

Relativamente, ainda, ao Criador Supremo, já se obteve, pelo Espiritismo, o axioma de sua operosidade e trabalho constante nos termos de que:

‘Deus há criado sempre, cria incessantemente e jamais deixará de criar’. (“AG”-ak)

O que explicita, com clareza, o eterno trabalho do Criador que, para o nosso entendimento temos: para o passado de nossa compreensão: ‘Deus há criado sempre’; e, para o presente da mesma compreensão: ‘cria incessantemente’; e, para o futuro: ‘jamais deixará de criar’.

ITEM 7:

Deus, pois, sendo Espírito, há criado, sempre, filhos espirituais, ou seja: os Espíritos Simples e Ignorantes (ESI) que, de início, assim se pode defini-los; porém, são eles suscetíveis de rápidos e de grandes progressos cognitivos e morais até à condição de Espíritos Puros e Conscientes; sendo que tais progressos se fazem, de início, no seu Mundo de origem mesmo, ou seja: no Mundo Espiritual (Sistema). Assim, pois, os (ESI), em sua operosidade e trabalho, conquistam saberes multifacetários, e, portanto, Consciência própria, se transformando, pois, em Espíritos Puros e Conscientes (EPC), agora senhores de Si mesmos para a escolha do seu destino ao âmbito da Inteligência Suprema, o Criador.

ITEM 8:

Assim, pois, os Espíritos são criados Simples e Ignorantes (ESI) no seu Mundo originário mesmo: Mundo Espiritual (ou Sistema Espiritual); sendo que, por sua educação, e escolaridade de tal Mundo, eles adquirem saberes, experiência, e, portanto, Consciência que, a partir daí, definirá seu destino.

Ou seja: os obedientes, e que, portanto, por sua Consciência, se sujeitam à Lei, que é Deus, permanecem no Mundo Espiritual (Sistema) de sua origem; e, os insubmissos, não se sujeitando à mesma Lei, se desqualificam de sua Consciência e de suas potências percorrendo mais rudes provas na condição de Simples e Ignorantes (ESI) - tal como foram criados - porém, agora, nos Mundos materiais do Universo físico e astronômico, (ou Anti-Sistema), para a sua re-educação e retorno ao Mundo Espiritual de origem.

Sendo que daí resulta duas conseqüências óbvias:

-As provas para aquisição da Consciência no Mundo Espiritual (Sistema) são mais brandas, pois se trata de educar crianças espirituais em aprendizado das lições do Amoroso Criador; sendo que:

-As provas para a reaquisição da Consciência dos que se quedaram nos Mundos materiais (Anti-Sistema) são mais rudes, já que não se dera o devido valor ao que se conquistara, Amorosamente, do Criador no seu Mundo de origem.

ITEM 9:

O que se confirma com um dos maiores instrutores espirituais do Século 20 – Emmanuel - da confiável lavra xavieriana:

Pergunta 248:

“Como se verifica a Queda do Espírito?”

Resposta:

“Conquistada a Consciência e os Valores Racionais, todos os Espíritos são investidos de uma Responsabilidade, dentro das suas possibilidades de ação; porém, são raros os que praticam seus legítimos Deveres Morais, aumentando os seus Direitos divinos no patrimônio universal”.

“Colocada por Deus no caminho da vida, como discípulo que termina os estudos básicos, a Alma nem sempre sabe agir em correlação com os bens recebidos do Criador, caindo pelo orgulho ou pela vaidade, pela ambição ou pelo egoísmo, quebrando a harmonia divina pela primeira vez e penetrando em experiências penosas, a fim de restabelecer o equilíbrio de sua existência”. (“O Consolador” – 1940 - Feb).

ITEM 10:

Assim, pois, Deus: Justo e Misericordioso, governa Tudo do Universo Espiritual (Sistema) e do Universo Material (Anti-Sistema), por esquemas perfeitos e imutáveis denominados, coletivamente, como Lei Suprema, ou, simplesmente, como Lei: que provê a Ordem e corrige os abusos permitidos, pois que somos livres, porém, sujeitos às conseqüências de tudo quanto laborarmos (Lei de Causalidade). Do que se deduz que a desordem no Mundo terreno, por exemplo, é local e transitória, e só existe, pois, como condição de uma Ordem superior, a referida Lei.

Dita Lei, pois, como Providência, está a funcionar de modo permanente em nossas vidas, e, assim: quem se coloca sob sua tutela e lhe observa, tem e terá dela Sua proteção. Portanto, nossas provas e expiações podem ser atenuadas quando méritos são adquiridos.

E, se a Lei diz: ‘Amar a Deus acima de todas as coisas e ao teu semelhante como a ti mesmo’, isto quer dizer que: faltar com respeito ao semelhante é desrespeitar a Deus, bem como Suas Leis, o que implica, em novas provas e novas expiações; até que, pelo constante aprendizado, arrependimento, e devidos reparos dos danos, se possa galgar novos degraus da escalada evolutiva, ou, redencional.

Daí resulta que: pelo cumprimento dos nossos deveres para com a Lei, estaremos adorando a Deus ao íntimo de nós mesmos, e d’Ele obtendo a respectiva proteção, por que Deus, como ministrara Jesus: ‘É Amor’.

ITEM 11:

E, como já visto supra que: Deus opera e trabalha de modo incessante, deve-se dizer, pois, que referida Lei: do Trabalho, é divina e universal, ou seja, fora estabelecida para a dinâmica divina, bem como de seus filhos espirituais, ou seja: os Espíritos. A diferença é que no Sistema Espiritual Divino, dos que não se quedaram com a Involução, constata-se o trabalho dos Espíritos na felicidade e no prazer dos que observam a Divina Lei; e, no Anti-Sistema dos Mundos materiais, o trabalho verifica-se como expiação, ou seja, como algo forçado e imposto por inobservância da mesma Lei.

Para tanto, vide nossa ‘Trilogia’ de e.Books:

-“O Livro dos Espíritos: Queda Espiritual”;
-“O Livro dos Espíritos: Simples e Complexo” e:
-“O Livro dos Espíritos: Níveis Filosóficos”.

ITEM 12:

Assim, pois, o trabalho impulsiona nossa escalada evolutiva pelos Mundos materiais, escalada que se faz de modo palingenésico, ou, pelo que se convencionara como reencarnação; e, doutra parte, ainda, e, como Espíritos reencarnados, estamos em estreito contato com os Espíritos livres, isto é, fora da matéria biológica dos Orbes universais. Tais contatos, diga-se, são governados pelas nossas afinidades diversas, ou seja: intelectuais, afetivas e morais que não estão ocultas de nada, pois que se difundem e se espargem ao nosso derredor revelando nossas mais íntimas disposições.

Daí o adágio popular: semelhante atrai semelhante. O que resulta, pois, de nossa proteção pelos bons Espíritos, ou, de obsessões por Espíritos enfermos e perturbados, necessitando, tais Elementos, encarnados e desencarnados, de doutrinação pelo Evangelho do Mestre Nazareno Jesus.

ITEM 13:

O Homem, pois, é um Espírito reencarnado à matéria biológica (BioMatéria) do Mundo terreno, sendo que a sua fórmula matemática se define por:

[( Homem ) = ( Espírito + BioMatéria )]

Ou seja: se retirarmos a Bio-Matéria do Homem teremos o Espírito que, matematicamente, se define:

[( Homem – BioMatéria ) = ( Espírito )]

Ou seja: retirando-se a BioMatéria do Homem, o que se verifica com a morte do corpo, (aliás: transformação, pois nada se cria, tudo se transforma), o Espírito sobrevive noutro plano de sua existencialidade; e, concluindo a operação supra, temos:

[( Espírito ) = ( Espírito )]

Ou seja: o Ser palingenésico livre nos espaços espirituais de sua imortalidade.

ITEM 14:

Diga-se, ao demais, que o Espírito é detentor de um organismo fluídico, ou, perispirítico, organismo semi-material e, não impressionável pelos olhos humanos, pois pertencente a outra faixa vibratória, ou, espiritual. Dito perispírito recebera, recentemente, o nome de campo morfogenético, ou, ainda, de corpo bioplásmico ou bioplasmático: uma espécie de ‘base de campos biológicos’, segundo cientistas russos que o detectaram e o pesquisaram exaustivamente.

É por intermédio de tal organismo, extremamente plástico, que, todas as noites, ao adormecermos, nós todos, Espíritos reencarnados, nos desprendemos do corpo físico e adentramos o Mundo Espiritual a nossa volta, onde, e quando, fazemos nossos contatos com os Espíritos livres, ou seja, com os chamados “mortos”, que, por sua vez, estão mais vivos que nós mesmos; bem como fazemos nossos contatos com os demais Espíritos reencarnados que, de modo igual, se desprendem do carro biológico e penetram a Dimensão Espiritual.

Logo, o sonho, dos Espíritos humanos, é nada mais que uma recordação parcial, ou confusa, de sua atividade extracorpórea. Podendo ainda misturar-se, dita recordação, com preocupações momentâneas, fatos e cenas da vida comum, bem como cenas e quadros de vidas anteriores. Tais fatos, ao demais, ao se transferirem para o consciente cerebral, eles podem deformar-se e, com isso, tornar-se confusos e sem sentido para o sujet sonhador.

ITEM 15:

É, por meio do perispírito, ainda, que se estabelecem as comunicações diversas, e, inclusive, mediúnicas entre o Espírito encarnado e o desencarnado, sendo tais, desde simples inspirações, para o bem ou para o mal, e, até mesmo, comunicações ostensivas, ou seja, que não se tem como duvidar das mesmas por sua realidade comprobatória e, portanto, de ordem física, ou, se o quiserem: material (mesas girantes, por ex.). Noutros termos, a mediunidade, de modo científico, está definida como sendo de efeitos físicos ou de efeitos intelectuais.

ITEM 16:

Mais recentemente, e, no Século 20, sobretudo, difundiu-se no Mundo, mas, sobretudo no Brasil, a mediunidade intelectual como, por exemplo, de Divaldo P. Franco, Pietro Ubaldi e Francisco Cândido Xavier, sendo este último, com a produção literária mediúnica que se aproxima dos 500 livros de ordem doutrinária multifacetária: científica, filosófica, histórica (do Brasil e do Mundo), contos, poesias, sonetos, que, em conjunto, ou, isoladamente, abrangem a ética e a moral prescrita pelo Cristianismo Puro, surpreendendo, até mesmo, literatos acadêmicos ou universitários.

ITEM 17:

Assim, pois, se pode discernir, com alguma clareza, os Espíritos inferiores dos superiores; os primeiros são ignorantes, levianos e pseudo-sábios; já, os segundos, se manifestam pela elevação de conceitos, correção na linguagem e na escrita superior, na atitude cristã, demonstrando, por tudo, amor à verdade, e, por conseguinte, ausência de paixões mundanas; o que não se verifica com aqueles outros de nossa citação.

ITEM 18:

Como já dito, o Espírito humano vem a ser um Elemento palingenésico, e, portanto, imortal, sendo a morte, pois, não menos e não mais que sua libertação da matéria biológica do Mundo terreno. Logo, o Espírito conserva sua personalidade psíquica tal como dantes, ou seja, como homem, sendo que o Objetivo-Mor da Lei é a sua constante melhora: mental, espiritual e moral para o seu retorno aos cumes do Sistema, ou seja: da Espiritualidade.

ITEM 19:

Assim, pois, o destino do Espírito em trânsito evolutivo poderá ser, pelo seu desencarne, mais ou menos feliz, dependendo, pois, do bem ou do mal praticado durante a vida terrena. Paraíso e inferno, sob tal ótica, são estados de consciência agradáveis ou penosos, dependentes, logicamente, de suas (nossas) atuações anteriores. Assim, pois, o livre arbítrio exercido por todos nós, Espíritos encarnados e desencarnados, nos vai conduzindo pelos caminhos do bem ou do mal, e, pela Soberana Lei, se vai determinando os efeitos felizes ou desditosos de nossa atuação.

ITEM 20:

O que implica, ainda, que a rapidez de nossa evolução e aperfeiçoamento encontra-se na dependência do nosso próprio esforço, alçando-se, mais rapidamente, os mais aplicados pela sua melhoria; e, mais tardamente, os menos aplicados à Lei. Portanto, quanto maior nossa boa vontade em estudar e trabalhar, mais rapidamente se galga os degraus de nossa evolução, e se retorna, por conseguinte, à Pátria Celestial pelos progressos consolidados neste ou noutros Mundos habitados, materiais e espirituais.

ITEM 21:

Apregoa-se, por referida ótica do Espiritismo, que duas são as vias do progresso espiritual do Ser: o saber e o sentir, o conhecimento e o coração, por meio, pois, do intelecto e do nosso emocional. Tais vias, no curso evolutivo, muita das vezes se destoa, avançando de modo irregular, um na frente do outro e vice-versa. Mas o que se pretende é o equilíbrio dentre tais; e, por isto, recomenda-se: estudo, trabalho e conduta pessoal orientada pelo Evangelho Redentor.

ITEM 22:

Em cada existência no Mundo, pois, o Espírito traz consigo, por aptidões próprias, e inclinações, suas conquistas intelecto-morais, bem como suas deficiências e vícios, os quais, não pudera ainda se despojar. Pela educação dos pais, primeiramente, e, das escolas, em segundo lugar, e, de ambos, doravante, vai o Espírito-filho se melhorando, e, por conseguinte, conquistando novos hábitos que, sendo melhores que os de antanho, ele se matura por ordem e determinação da Soberana Lei.

ITEM 23:

Assim, pois, inumeráveis são os níveis evolutivos dos Espíritos terrenos que, obviamente, se substituem, ora aqui (encarnados), ora acolá (desencarnados), verificando-se, pois, diversos níveis de progresso e evolução num e noutro sentido. Isto posto, diga-se que varia, enormemente, tais Espíritos, havendo os muito atrasados (maldosos, belicosos, trambiqueiros, e etc.) e os muito avançados (altruístas, pacifistas, honestos, e etc.) em meio da maioria que, por sua vez, ocupa um nível médio generalizado.

ITEM 24:

E o certo é que, uma vez esgotada nossa evolução em certo plano (Terra, por exemplo), passa-se a um plano superior a tal (de Mundos mais avançados). Por aí, em novas Moradas, prossegue o Espírito em mais altas sendas evolutivas, até superar todos os progressos por fazer-se no infinito do Multiverso; sua meta, como já explicitado: o seu retorno às origens como Espírito Puro e Consciente (EPC); porém, não mais rebelde, não mais faltoso, mas sim concorde para com a Divina, Sábia e Justa Lei.

ITEM 25:

De retorno à nossa morada atual: planeta Terra, diga-se que Espíritos pouco evolvidos de nossa faixa intelecto-moral, não são capazes, de sozinhos, alçarem-se àquelas condições primeiras, de (EPC). Por tal condição, a Misericórdia Divina determinara, para cada um dos filhos faltosos, um guia espiritual, ou, o que se denomina vulgarmente por: anjo da guarda.

Felizes são os que lhe seguem os conselhos direcionados, sempre, ao Amor e ao Bem; infelizes os que não lhes ouvem as santas inspirações. Sendo que a prece é o nosso meio comum de comunicação com os referidos guias e protetores da humanidade terrena.

ITEM 26:

Mais ainda: Jesus é um Espírito muito elevado que a um tempo incalculável atingira a perfeição. É, pois, nosso irmão; com a diferença, porém, que recebera a determinação divina de ser o governador do Mundo terreno desde sua formação a quatro e meio bilhões de anos atrás. Ele orienta, pois, sua evolução, ou, nossa evolução, tendo, a certo momento, vindo pessoalmente ao Orbe para trazer, de viva voz, os ensinos éticos, religiosos e práticos que, com tais atos seus, constituem o Evangelho. Por isto, ministra-se que, a conformidade de sua vida pública com suas lições orais, fora, e é, indubitavelmente, a garantia da validade e aplicabilidade dos ensinos por Ele doados.

ITEM 27:

Conforme instrução do confiável Espírito Emmanuel, com Chico Xavier, numa de suas divinas revelações:

“Todas as entidades espirituais encarnadas no Orbe terrestre são Espíritos que se resgatam ou aprendem nas experiências humanas, após as quedas do passado, com exceção de Jesus - Cristo, fundamento de toda a verdade neste Mundo, cuja evolução se verificou em Linha Reta para Deus, e em cujas mãos angélicas repousam o governo espiritual do Planeta, desde os seus primórdios”. (Vide: “O Consolador” – Psicografia Xavieriana – Feb).

O mesmo preconiza Divaldo Pereira Franco, dentre outros, ou seja: Jesus consolidara seus progressos em Linha Reta para Deus.

ITEM 28:

Trata-se, pois, do que já fora ministrado linhas atrás, onde, e quando, vimos que os Espíritos são criados Simples e Ignorantes (ESI) em seu Mundo originário: Mundo Espiritual (ou Sistema); sendo que, por sua educação, e escolaridade em tal Mundo, eles adquirem saberes, experiências, e, portanto, Consciência própria que, a partir daí, definirá seu destino doravante.

Ou seja: os obedientes, e que, portanto, se sujeitam à Lei, que é Deus, permanecem no Mundo Espiritual (Sistema) de sua origem, e, pois, percorrem uma Evolução a que se denomina: Linha Reta de sua destinação; e, os insubmissos, não se sujeitando à mesma Lei, se desqualificam de sua Consciência e de suas potências psíquicas percorrendo mais rudes provas na condição de Simples e Ignorantes (ESI) - tal como foram criados - porém, agora, nos Mundos materiais do Universo físico e astronômico (Anti-Sistema).

ITEM 29:

Ou seja, todos nós somos, de fato, Espíritos decaídos do Sistema, e, pelo visto, não só de tal Queda Primordial, mas também de Quedas várias durante o processo evolutivo. E a instrução de Emmanuel, por Chico Xavier, revela que o Espírito do Cristo não sofrera quedas em tempo algum, pois sua:

“... evolução se verificou em Linha Reta para Deus”.

Sendo o mesmo garantido por Divaldo Pereira Franco.

Noutros termos, pois, o Espírito do Cristo fizera sua evolução tão-só no Sistema, pois que não decaíra, como nós todos, no Anti-Sistema dos Mundos materiais.

Logo: há sim: duas formas de evolução do Espírito imortal:

-Evolução de Linha Reta: no Mundo Espiritual mesmo, ou seja, dos Espíritos não faltosos; e:

-Evolução de Linha Quebrada, ou Linha Cíclica, de altos e baixos da via palingenésica, ou, reencarnatória nos Mundos materiais: o que é, pois, de nossa condição mesma: Espíritos faltosos, e, pois, decaídos de uma condição reluzente por culpa e rebeldia de nós mesmos.

ITEM 30:

Eis aí, pois, uma síntese doutrinária dos Espíritos Superiores, isto é: do Espiritismo, que, obviamente, não se restringe ao Século 19, pois que já ampliara suas noções do infinito no Século 20 findado, e, obviamente, se dirige, com os novos missionários já reencarnados, e, por reencarnar no Orbe terreno no decurso deste Século 21, e, portanto, aos tempos vindouros de um Mundo Melhor: o que se propaga como: Regenerador.

Assim, para encerrar, transcrevo aqui as ponderações de um grande sábio da humanidade terrena:

= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =

INSTRUÇÕES DE LAMMENAIS

“Pobres ovelhas desgarradas, sabei pressentir, junto a vós, o Bom Pastor que, longe de vos querer banir para sempre de Sua Presença, vem Ele mesmo ao vosso encontro para vos RECONDUZIR ao aprisco”.

“Filhos pródigos, abandonai vosso exílio voluntário; voltai vossos passos para a morada paterna: o Pai vos estende os braços e mantém-se sempre pronto para festejar vosso RETORNO à família”. (Vide: “O Livro dos Espíritos” – 1857 - AK)

=========================================

FINALIZANDO COM UM GRANDE ABRAÇO

=========================================

Fernando Rosemberg Patrocinio
Fundador de Núcleo Espírita Cristão; Articulista; Coordenador de Estudos Doutrinários; Palestrante e Escritor com dezenas de e.Books gratuitos instalados na Web-Artigos e em seu blog abaixo transcrito.

Bibliografia

-“Obra Completa de Allan Kardec”: Diversas Editoras;
-“Obra Completa de Pietro Ubaldi”: Fundapu;
-“Obra Completa de Chico Xavier”: Editoras Diversas; Diversos Sites da Internet;
-“Os Quatro Evangelhos”: J.B. Roustaing: Feb;
-“Obras Diversas de Divaldo P. Franco”: Diversas Editoras;
-“Universo e Vida”: Hernani T. Sant’Anna: Feb;
-“Bíblia Sagrada”: Edições Católica e Pentecostal.

Relação dos e.Books de:
Fernando Rosemberg Patrocínio

01-Ciência Espírita: Tese Informal;
02-Espiritismo e Progressividade;
03-Espiritismo e Matemática;
04-Mecanismo Ontogenético;
05-Espaço-Tempo: Física Transcendental;
06-Corrente Mental;
07-Pietro Ubaldi e Chico Xavier;
08-Filosofia da Verdade;
09-Axiologia do Evangelho;
10-Espiritismo e Evolucionismo;
11-Fatos e Objeções;
12-O Médium de Deus;
13-A Grande Síntese e Mecanismo;
14-Evangelho da Ciência;
15-Codificação Espírita: Reformulação;
16-Kardecismo e Espiritismo;
17-Geometria e Álgebra Palingenésicas (web artigos);
18-Maiêutica do Século XXI;
19-Espiritismo: Fundamentações;
20-Ciência de Tudo: Big-Bang;
21-Evolução: Jornadas do Espírito;
22-O Homem Integral (Reflexões);
23-Espiritismo e Filosofia;
24-André Luiz e Sua-Voz;
25-O Livro dos Espíritos: Queda Espiritual;
26-Evidências do Espírito;
27-Construção Bio-Transmutável;
28-Mediunidade Genial (web artigos);
29-Conhecimento e Espiritismo;
30-O Paradigma Absoluto;
31-O Fenômeno Existencial;
32-Chico-Kardec: Franca Teorização;
33-O Maior dos Brasileiros;
34-Espiritismo: Síntese Filosófica;
35-O Livro dos Espíritos: Simples e Complexo;
36-O Livro dos Espíritos: Níveis Filosóficos;
37-Temas da Verdade Espírita;
38-Geometria Cósmica do Espiritismo;
39-Matemática da Reencarnação;
40-Kardec, Roustaing e Pietro Ubaldi;
41-Espiritismo e Livre Pensamento;
42-Síntese Embriológica do Homem;
43-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Primeira;
44-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Segunda;
45-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Terceira;
46-Consenso Universal: Tríplice Aspecto;
47-Método Pedagógico dos Evangelhos;
48-Cristo: de Roustaing a Pietro Ubaldi;
49-Estratégias da Revelação Espírita;
50-Trilogia Codificada e Rustenismo
51-Cosmogênese do Terceiro Milênio;
52-Tertúlias Multidimensionais;
53-Cristianismo: Teologia Cíclica;
54-Análise de Temas Codificados;
55-Deus: Espírito e Matéria;
56-Razões e Funções da Dor;
57-Emmanuel: Insigne Revelador;
58-A Queda dos Anjos;
59-Homem: Vença-te a Ti Mesmo;
60-Evangelho: Evolução Salvífica;
61-O Espírito da Verdade;
62-Balizas do Terceiro Milênio;
63-Sentimento: Molde Vibrátil de Ideias;
64-Ciência do Século XX;
65-A Revolução Ética.
(Tais e.Books foram produzidos de 2010 a 2018).
...............................................
Blog: Filosofia do Infinito
.....................................................................................