Emmanuel,
Perispírito e Corpo Mental
Adentramos, pois, o terceiro milênio com a compreensão científica e experimental de que o Homem não é tão só Biomatéria, ou seja: uma matéria biológica pensante; e, sim, que o Homem, antes de tudo, é Espírito, centelha anímica palingenésica, de características infindáveis e imorredouras. Portanto, trata-se de uma revolução no campo das mais diversas ciências, sejam: antropológicas, sociais, biológicas, da psique e da medicina, mudando-lhes os paradigmas para sempre, conquanto não se lhes despreze as conquistas de até então, cumprindo-nos apenas e tão só retificar-lhes os mais diversos capítulos, ampliando-lhes vastamente as perspectivas e concepções.
Entretanto, da nova Equalização Humana, onde:
[(Homem) = (Espírito + Biomatéria)],
Cumpre-nos anotar que o Espiritismo codificado,
dentro dos limites a ele concedidos, estudara mais profundamente a Alma –
este Espírito reencarnado –, às tramas biológicas da matéria, descerrando-lhe e
distinguindo-lhe outro organismo mais sutil, energético, que recebera a
designação de perispírito, sendo hoje demonstrável por seus eflúvios
bioplasmáticos a se irradiarem da fisicalidade humana, animal, vegetal e mesmo
de estruturações tão só e exclusivamente materiais, tais como uma pedra e
objetos inanimados outros do nosso cotidiano.
Mas, no Século 20, causara estranheza e grande
discussão no movimento espírita uma página de notável instrutor cristão contido
no opúsculo que traz o seu nome mesmo: “Emmanuel” (psicografia de F. C. Xavier
– 1937 - Feb), mais exatamente em seu capítulo vinte e quatro, intitulado: ‘O
Corpo Espiritual’. E a polêmica alastrou-se culminando na publicação de textos
e mais textos e até mesmo de livros defensores da pureza doutrinária em Kardec
e condenando Emmanuel e suas posições ditas equivocadas, ilógicas e pouco
compreensíveis; e, mais ainda, tratando de igual maneira, André Luiz, Yvonne
Pereira, Joanna de Ângelis e grandes clássicos como Gabriel Delanne e Léon
Denis.
Ora, o fato de todos eles se harmonizarem não
traduziria Consenso Universal (CUEE)? De minha parte, confesso que não sou dado
a polêmicas descabidas que, num personalismo doentio, se considera um “Doutor
Kardec”, condenando a tudo o que lhe possa, aparentemente ou não, deturpar-lhe
a consoladora mensagem, exemplificando-se: obras de Espíritos atrasados, inconseqüentes,
obsessores, falsos profetas da erraticidade. Eles existem? Óbvio que sim! E
quando se revelam de forma objetiva, clara e patente, recomenda-se denunciá-los
e isso até já o fiz como é público e notório.
Todavia, no caso específico de Emmanuel, penso
duas vezes antes de denegri-lo, de denunciá-lo, pois, para mim, pela folha de
excelentes serviços prestados à humanidade, bem como à Doutrina, creio que o
autor está a merecer de todos nós, pelo menos, o benefício da dúvida, de
refletirmos bem antes de acusá-lo, difamá-lo, desacreditá-lo. Portanto, com
relação à obra de Emmanuel, e Chico Xavier, digo e afirmo sempre que sou deles
um eterno aprendiz, sendo, pois, eternamente grato a tais e, por conseguinte,
sempre favorável à ideia de se estudá-los mais, adotando posturas de
simplicidade e humildade aditadas pela consciência plena e lúcida de que estou
em constante aprimoramento, e, sobretudo, de reforma moralizante no campo das inolvidáveis
máximas cristãs.
E o fato é que muito pouco ou quase nada
sabemos, neste abafadouro temporário de nossas faculdades. E, pois, como
poderia um Espírito de escol, da envergadura e naipe de um Emmanuel errar, nos
confundir, nos desviar? Sendo assim, me recuso a pensar que o referido autor
tenha errado, pois que o mesmo, além de uma sabedoria e moralidade
incontestáveis, fazia parte de uma das mais importantes falanges do Cristo,
tendo até mesmo participado da plêiade de Espíritos que colaboraram com a
Codificação Espírita, e, mesmo se levarmos em conta um possível distúrbio
ocorrido na filtragem mediúnica com Xavier, mesmo assim, creio eu, que o
referido e iluminado autor não errara, e tampouco nos levara, como conseqüência,
a algum imbróglio filosófico e doutrinário na comparação de suas instruções com
as de Allan Kardec.
Mas vamos ao referido texto de Emmanuel,
capítulo “O Corpo Espiritual”, de subtítulo “O Santuário da Memória” daquele
livro em questão, a fim de se estudá-lo e analisá-lo racionalmente, e ver se é
possível uma sua conciliação com Kardec, ou uma sua possível correção, sendo
esta última, desde já, por mim descartada em face da possibilidade de
prevalecer-se a primeira em detrimento da segunda:
“O corpo espiritual não retém somente a prerrogativa
de constituir a fonte da misteriosa força plástica da vida, a qual opera a
oxidação orgânica; é também ele a sede das faculdades, dos sentimentos, da
inteligência e, sobretudo, o santuário da memória, em que o ser encontra os
elementos comprobatórios da sua identidade, através de todas as mutações e
transformações da matéria”. (Opus cit.)
Em princípio, do texto em foco, se todas as
faculdades pertencem ao perispírito, o que, então, sobrará para o Espírito? Se
tudo está no perispírito: faculdades, sentimentos, inteligência, memória, a que
se reduzira ou se reduziria o Ser principal, qual seja: o Espírito? São estas
interrogações, extraídas da lógica filosófica do Espiritismo, que incomodaram,
e, com alguma razão, os espiritistas que se opunham e se opõem a tal
“discrepância” doutrinária.
Ou seja: o perispírito é mais importante que o
Espírito, podendo este até mesmo safar-se, escafeder-se ou destinar-se a mundos
inferiores ou superiores, que o perispírito continuaria sua jornada no lugar
daquele outro, com tantas razões, tantas potencialidades nele estabelecidas com
notoriedade cognitiva, mnemônica, axiológica e sentimental, qualidades que o
alça ao mesmo plano do Ser principal, igualando-os como irmãos siameses
espirituais (???).
Entretanto, há que se rever tão falseada
perspectiva; há que se melhor aprofundar dita questão, provando-se nossa
incompetência para um julgamento mais severo e mais acertado da temática pelo
fato contundente de que estamos ensaiando, ainda, os primeiros passos da
Ciência Espírita, da infinita sabedoria e moralidade a ser conquistada por
todos nós, pela imorredoura existencialidade.
E, portanto, estamos no limiar do Espírito que,
somente agora, nas últimas quinze décadas, se nos revela de forma positiva, com
estudos sérios, brilhantes, cumprindo-nos aderir à humildade, pois que a
soberba, o pretenso saber esquiva-nos do estudo, da salutar reflexão, tão
necessários para a compreensão de temas tão complexos, ainda que tais fenômenos
(biológicos, perispiríticos e espirituais) estejam a verificar-se em nós
mesmos, na intrincada engenhosidade deste organismo Biomaterial como templo
sagrado do Espírito, e templo sagrado de Deus, pois que nada existe sem a
existência de Deus, Imanente em Sua obra, em Sua criação.
Assim, estudando e fazendo tentativas de melhor
interpretar o referido texto de Emmanuel, quando declara que o perispírito:
“... é também ele a sede das faculdades, dos
sentimentos, da inteligência e, sobretudo, o santuário da memória”.
Tal assertiva pode ser compreendida, em princípio,
ao fato de que todas as potencialidades do Espírito dele mesmo irradiam como um
foco de luz, impregnando-se e registrando-se na tessitura plástica e
extremamente influenciável do perispírito. De tal sorte que, ao se analisar de
forma mais específica e, portanto, separadamente, dito organismo perispirítico,
pode-se, ou, poder-se-ia, de alguma sorte, tomar o efeito pela causa e
compreender-se tais potencialidades como pertencentes ao perispírito sem
embargo ou prejuízo de sua fonte, ou seja, do Espírito propriamente falando que
nos parece ser a sede primeira das faculdades, do sentimento, da inteligência e
da memória.
Mas tem mais! Todos os estudiosos espiritistas
reconhecem haver questões vinculadas ao Espiritismo que, indubitavelmente,
encerram alguma dubiedade, em face de instruções dissonantes, e talvez, por não
se ter vocábulos gramaticais mais específicos, gabaritados, que melhor
explicitem tais questões. Por exemplo: “O Livro dos Espíritos” (Allan Kardec –
1857 – Ide), em seu item 146, questiona:
Pergunta: “A Alma tem uma sede determinada e
circunscrita no corpo?”. (Opus cit.).
Resposta: “Não...” (Opus cit.)
Só por tal resposta já se constata que a Alma,
e suas potências, poderiam habitar qualquer parte do corpo, poderiam tanto
estar no perispírito como em qualquer região ou parte do organismo humano, pois
tais corpos se juntam e se coabitam reciprocamente durante o estágio da
reencarnação, onde um é o outro, pois que o soma físico fora organizado pelo
perispírito, sendo que tal resposta não repudia o texto de Emmanuel, ao
contrário, o confirma absolutamente! Mas prossigamos com a resposta completa:
Resposta: “Não; mas ela está mais
particularmente na cabeça dos grandes gênios, em todos aqueles que pensam
muito, e no coração, naqueles que sentem muito e dirigem suas ações a toda a
humanidade”. (Opus cit.)
Pergunta: “Que pensar da opinião daqueles que
situam a Alma num centro vital?” (Opus cit.)
Resposta: “Quer dizer que o Espírito habita, de
preferência, essa parte do vosso organismo, uma vez que é para lá que convergem
todas as sensações. Aqueles que a situam no que consideram como os centros da
vitalidade confundem-na com o fluido ou princípio vital. Contudo, pode-se dizer
que a sede da Alma está mais particularmente nos órgãos que servem às manifestações
intelectuais e morais”. (Opus citado).
Portanto, temos sim, alguma ambigüidade,
distorção provocada pela conjunção de paradoxos que compreende Essência e
forma, Espírito e matéria, que toma forma específica no mundo graças à ação
vital e organizadora do perispírito! O que fortalece a ideia de que a epífise
seja de fato a glândula da vida mental, a glândula por onde atuaria o Espírito
e sua constelação de faculdades: cognitivas, mnemônicas, axiológicas e morais,
pela instrução uníssona, lógica e não distorcida de seus instrutores, onde se
enaltece a figura de André Luiz, sob a égide de Emmanuel e vasta equipe de
especialistas da Espiritualidade. (Vide: “Testemunhos de Chico Xavier” – Suely
C. Schubert - Feb.)
Todavia, ainda não encerrei! Quando Emmanuel
diz que o perispírito é a sede da inteligência, a qual inteligência ele está se
referindo? Afinal, desde o citado “O Livro dos Espíritos”, nós, estudiosos do
Espiritismo, sabemos bem que o mesmo preconiza a existência de duas formas de
inteligência manifestando-se nos seres vivos.
E será que Emmanuel não estaria se referindo à
“inteligência não racional”, puramente instintiva da mecânica biológica e
perispirítica de todos nós, da planta ao homem, passando inevitavelmente pela
série dos animais? Que se confira em “O Livro dos Espíritos”, Capítulo 4,
‘Princípio Vital’, Itens 73 a
75, completados a seguir por excelente comentário de Kardec.
Mas ainda resta, por fim, a questão de o
perispírito constituir sede da memória, da citação de Emmanuel. Ora, se o Espírito
durante a reencarnação perde sua lucidez natural entrando em perturbação e
esquecimento do passado, questiono: o que produziria o novo corpo em gestação
no seio materno? Donde vem a tão propalada recapitulação onde tal corpo parece
rememorar fases anteriores de sua passagem pelo reino animal? O que, em suma:
reuniria tanta capacidade, tanta inteligência e memória para produzir intacto
toda a complexidade do novo soma, do novo organismo componente da espécie, das
várias espécies, e suas tantas funções a ele inerentes, sendo, a maioria delas,
do nosso total desconhecimento.
Desconhecimento sim, ignorância sim, pois tais
funções se exercem, se operam e trabalham em nós mesmos por tempo
indeterminado, e de forma totalmente independente de mim, de minha consciência,
pois que são involuntárias, mecânicas, automáticas, parecendo fruto e dinamismo
daquela “inteligência não racional” da obra kardequiana, ou, então, da
“inteligência”, ou mesmo da “memória”, estas duas últimas da citação de
Emmanuel. E assim vamos vivendo sem atinarmos para o fato de que o nosso
coração pulsa, nossos pulmões trabalham, nossa digestão se faz, e tudo, como
tudo o mais, de forma mecânica e inteligente, sem que tomemos lúcida
consciência de tais que, inobstante, marcham laboriosamente, em ritmo vital de
si mesmas, memoriosas e sábias.
Portanto, que não atiremos pedras sem
estudarmos pacientemente a questão; que não julguemos colocando a nossa falsa
sabedoria no lugar daquilo que comportaria melhor a nossa humildade, a nossa
bronquice perante fatos tão complexos da vida organizada jungida que está aos
enigmas incompreensíveis da vida espiritual.
Fatos estes, pois, registrados em nós mesmos,
como Espíritos de constante aprendizado, de incessante evolução nos tempos
infindáveis da eternidade. Quero crer, assim, que as proposições de Delanne,
Denis, Emmanuel, A. Luiz, J. de Ângelis, Yvonne Pereira e outros mais
constituem obra de um Consenso Universal (CUEE) completando e aprofundando
Kardec ao termo máximo, até ao corpo mental, onde:
“Para definirmos, de alguma sorte, o corpo
espiritual, é preciso considerar, antes de tudo, que ele não é o reflexo do
corpo físico, porque, na realidade, é o corpo físico que o reflete, tanto
quanto ele próprio, o corpo espiritual, retrata em si o corpo mental que lhe
preside a formação”. (Vide: “Evolução Em Dois Mundos ” – André Luiz – Feb.).
Confirmando-se, por aí, que o sentimento e
demais faculdades espirituais, tais como inteligência e memória, haverão de
sediar-se em zonas e campos mais íntimos do Espírito, irradiando-se e
refletindo-se na roupagem eletromagnética do perispírito; em zonas e campos,
pois, ainda inabordáveis pela ciência terrena, bem como para nós mesmos,
espiritistas que, pelo menos, temos a convicção, a certeza de que tal assim o é
como se nos mostra presentemente as pouco retocáveis obras de Francisco Cândido
Xavier, o maior médium psicógrafo de todos os tempos da Humanidade.
Encerrando, estou ciente de que:
-Aprofundando-se os estudos do Corpo Físico,
do tão só e puramente biológico, chega-se ao Perispírito;
-Estudando-se o Perispírito, aproxima-se do
Corpo Mental;
-Desvendando-se o Corpo Mental, nos abeiramos
do Transcendente, ou seja, do Espírito e sua constelação de potencialidades que
tão só haveremos de conhecer quando de um maior despertamento de nós mesmos, e,
portanto, desenfaixados dos círculos somáticos, com maior acuidade visual e
perceptiva da energia pura que dimana de nossos centros conscienciais,
organização íntima de nós mesmos.
Autor: Fernando Rosemberg Patrocinio
Obras Consultadas:
1. “O Livro dos Espíritos” – Allan Kardec
– Ide;
2. “A Evolução Anímica” – Gabriel Delanne –
Feb;
3. “Depois da Morte” – Léon Denis – Feb;
4. “Emmanuel” – Emmanuel – Feb;
5. “Missionários
da Luz” – André Luiz – Feb;
6. “Evolução Em Dois Mundos ” André
Luiz – Feb;
7. “Testemunhos de Chico Xavier” – Suely C.
Schubert – Feb;
8. “Recordações da Mediunidade” – Yvonne
Pereira – Feb;
9. “Estudos Espíritas” – Joanna de Ângelis –
Feb; e
10. “Atualidade de Allan Kardec” (O
Perispírito) – Rubens P. Meira – Editora Brasbilhos.
Relação
dos e.Books de:
Fernando
Rosemberg Patrocínio
01-Ciência Espírita: Tese Informal;
02-Espiritismo Em Evolução;
03-Espiritismo e Matemática;
04-Mecanismo Ontogenético;
05-Espaço-Tempo: Física Transcendental;
06-Corrente Mental;
07-Pietro Ubaldi e Chico Xavier;
08-Filosofia da Verdade;
09-Axiologia do Evangelho;
10-Espiritismo e Evolucionismo;
11-Fatos e Objeções;
12-O Médium de Deus;
13-A Grande Síntese e Mecanismo;
14-Evangelho da Ciência;
15-Codificação Espírita: Reformulação;
16-Kardecismo e Espiritismo;
17-Geometria e Álgebra Palingenésicas (web artigos);
18-Maiêutica do Século XXI;
19-Espiritismo: Fundamentações;
20-Ciência de Tudo: Big-Bang;
21-Evolução: Jornadas do Espírito;
22-O Homem Integral (Reflexões);
23-Espiritismo e Filosofia;
24-André Luiz e Sua-Voz;
25-O Livro dos Espíritos: Queda Espiritual;
26-Evidências do Espírito;
27-Construção Bio-Transmutável;
28-Mediunidade Genial (web artigos);
29-Conhecimento e Espiritismo;
30-O Paradigma Absoluto;
31-O Fenômeno Existencial;
32-Chico-Kardec: Franca Teorização;
33-O Maior dos Brasileiros;
34-Espiritismo: Síntese Filosófica;
35-O Livro dos Espíritos: Simples e Complexo;
36-O Livro dos Espíritos: Níveis Filosóficos;
37-Espiritismo: Queda e Salvação;
38-Geometria Cósmica do Espiritismo;
39-Matemática da Reencarnação;
40-Kardec,
Roustaing e Pietro Ubaldi;
41-Espiritismo
e Livre Pensamento;
42-Síntese Embriológica
do Homem;
43-Jean-Baptiste
Roustaing: Réplica Primeira;
44-Jean-Baptiste
Roustaing: Réplica Segunda;
45-Jean-Baptiste
Roustaing: Réplica Terceira;
46-Consenso Universal:
Tríplice Aspecto;
47-Método Pedagógico dos
Evangelhos;
48-Cristo: de Roustaing a
Pietro Ubaldi;
49-Estratégias da
Revelação Espírita;
50-Trilogia Codificada e
Rustenismo;
51-Cosmogênese do Terceiro Milênio;
52-Tertúlias Multidimensionais;
53-Cristianismo: Teologia Cíclica;
54-Análise de Temas Codificados;
55-Deus: Espírito e Matéria;
56-Razões e Funções da Dor;
57-Emmanuel: Notável Revelador;
58-A Queda dos Anjos;
59-Homem: Vença-te a Ti Mesmo;
60-Evangelho: Evolução Salvífica;
61-O Espírito da Verdade;
62-Balizas do Terceiro Milênio;
63-Sentimento: Molde Vibrátil de Ideias;
64-Ciência do Século XX;
65-A Revolução Ética.
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Blog: Filosofia do
Infinito
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