Fernando
Rosemberg Patrocinio
(43o. e.Book)
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JEAN-BAPTISTE
ROUSTAING:
RÉPLICA
PRIMEIRA
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INTRODUÇÃO
SIMILAR
CRÍTICA E
RÉPLICA PRIMEIRA
DESPEDIDA
FRATERNAL
A QUESTÃO ROUSTAING (Refutação)
A QUESTÃO ROUSTAING (Refutação)
RELAÇÃO
NOSSOS E.BOOKS
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Introdução
Similar Para
As Três
Réplicas:
Não é
novidade para nós, operosos espiritistas, que estamos lidando, estudando e
trabalhando com um dos mais importantes aglomerados doutrinais da face terrena:
o Espiritismo, ou, como queiram: Doutrina dos Espíritos Superiores ao comando
de um Indiscutível Mestre Universal: o Cristo-Espírito-Puro: Uno com o Pai - o
Supremo Criador.
De saberes
profundos, de conhecimentos obtidos via mediunidade, o referido: Espiritismo é,
pois, conjunto de ensinos dos Espíritos sobreviventes, e que surge no Mundo
terreno como promessa daquele mesmo Jesus de nos enviar ‘O Consolador’: Terceira
Revelação da Lei de Deus. Caracterizando-se como Ciência, Filosofia e
Religiosidade-Moral, óbvio ficar evidente, que, por tal complexidade mesma, um
dos equívocos espiritistas (máxime dos ortodoxos) mais recorrentes, rotineiros
e usuais, diz respeito ao problema de se discernir, por exemplo, o que é apenas
e tão-só a opinião de Allan Kardec, e o que é, do conjunto harmonioso, de
ensinos vários, dos referidos Espíritos Reveladores.
O que é
compreensível, pois que, afinal, o Espiritismo conta com tão-só 150 anos desde
sua elaboração primeira, que se dera, como se sabe, em meados do Século 19,
mais exatamente, a partir de 1857 com a publicação de sua obra principal: “O
Livro dos Espíritos” (AK). Sendo que, a partir de então, até hoje, neste ano de
2017, conta-se, no movimento espírita, com cerca de duas mil obras verossímeis,
(alguns falam em 5.000 obras mais ou menos confiáveis), prontas para serem
digeridas e estudadas, mas digo, seriamente estudadas, refletidas e praticadas
pelos seus mais distintos seguidores.
Pois, do
contrário, continuaremos a fazer críticas de textos críticos, como, por
exemplo, com o que faremos a partir deste, que implica em três partes
distribuídas por três e.Books. Este, e, mais dois.
Assim,
pois, das críticas levantadas pelo texto:
“Roustaing
Sob a Ótica de Jose Passini, Astolfo Olegário e Leonardo Marmo”, do ‘Jornal O
Rebate’, postado em 20.04.2015, em que tais espiritistas refutam a obra “Os
Quatro Evangelhos”(1866 - João Batista Roustaing - Feb) ...
E, como é
do nosso direito:
Estaremos a
retrucá-lo com os referidos e.Books já citados, mas o faremos em perspectiva de
alto nível, de modo simples, mas com a luz da verdade, pois, dos Amigos da
Espiritualidade, que nos inspiram, nada vem de rasteiro, ou de inútil, mas tão
só de algum proveito para os que hoje se debatem dissonantes, mas com esperança
de nos tornarmos mais acordes no futuro, no amanhã espiritual de todos nós.
De tal modo
que: não vai aqui nenhuma intenção de ultrajar tais pessoas, mas sim, e,
tão-só, de esclarecer, de se estudar melhor referida questão que, como se nota,
não partira de nós, mas dos críticos de Roustaing e de sua primorosa obra: ministrada
pelos Espíritos dos próprios Evangelistas, dos demais Apóstolos, e, por Moisés.
O que fazemos, pois, nada mais é que o nosso direito de resposta aos que se
julgam bons catedráticos em Espiritismo, quando somos, todos nós, não mais que
aprendizes de tão complexa, tão augusta e tão nobre Doutrina, sendo esta, não
nossa, mas, repito, dos Espíritos Superiores.
Sendo que,
em tal direito - de resposta – notar-se-á que a obra de Roustaing parte das
obras básicas codificadas para informar mais, detalhando e acertando o que não
pudera ser feito por Kardec, em face de tantos campos a serem pesquisados e desvendados
pelos estudiosos da grande fenomenologia espirítica.
Logo, para
os que desconhecem, informamos que Kardec e Roustaing foram contemporâneos, amigos
espiritistas, tendo o primeiro organizado “O Livro dos Espíritos” e o publicado
em 1857; e o segundo, organizado “Os Quatro Evangelhos” até 1866 quando o
publicara; sendo ambos, pois, na França.
Sendo o que
tínhamos a dizer nesta breve introdução, vamos ao que mais interessa de nossos
estudos críticos e defensores da Verdade e do Bem.
CRÍTICA
E RÉPLICA PRIMEIRA
Assim, vamos
ao que mais nos interessa: à nossa réplica, lembrando que: a Crítica de Astolfo
Olegário, dirigida à obra Roustaing – “Os Quatro Evangelhos” (Feb), estará
registrada na cor vermelha; e, nossa Refutação, na tonalidade azul.
Crítica:
Sempre entendi que a discussão em torno da obra “Os Quatro
Evangelhos”, dada a lume pelo advogado J.-B. Roustaing, devia – e ainda deve –
cingir-se exclusivamente aos seus aspectos doutrinários, ou seja, primeiro é
preciso conhecer a obra para depois criticar ou defendê-la. Eis o motivo pelo
qual, até este momento, jamais tratei do assunto, seja aqui, seja na
tribuna.
Refutação:
Para tal Item não se
trata, propriamente de uma refutação, mas sim, de uma plena concordância, pois
nunca fomos adeptos do “não li e não gostei”, mas sim do estudo sério e
meditativo do que se lê, do que se estuda, e, pois, reflete consigo mesmo ou
com seus superiores hierárquicos incumbidos de nossa proteção, ou, nossa
transformação para melhor: cognitiva, axiológica, espiritual e moral.
Crítica:
Alguém, porém, me
pergunta que problemas há na referida obra e – caso existam – por que a editora
da Federação Espírita Brasileira (FEB) a divulga e tantos nomes ilustres em
nosso meio a defendem.
Os adeptos do chamado roustainguismo formam, de fato, um
contingente numeroso. Pelo menos é o que informa Luciano dos Anjos em seu livro
“Os Adeptos de Roustaing”, publicado em agosto de 1993 pela Associação Espírita
Estudantes da Verdade, de Volta Redonda (RJ).
Respondendo à indagação inicial, digo que é fácil perceber na
obra de Roustaing a existência de quatro pontos que a tornam incompatível
com a Doutrina Espírita exposta nas obras de Kardec, Delanne, André Luiz e
Emmanuel. (sublinhado do
refutador). Claro que,
excetuados esses problemas, ela apresenta coisas atraentes, especialmente no
que se refere à apresentação primorosa que a FEB lhe deu, um cuidado que jamais
a editora teve com quaisquer outras obras.
Refutação:
Primeiro:
Devo esclarecer que a obra de Roustaing encerra, como fulcro
central, a revelação de que Jesus não detivera, como os demais Espíritos
humanos, um veículo de manifestação corporal como o nosso: de carne e osso. Mas
isto não é incompatível com a Doutrina Espírita, ou seja, com o Espiritismo,
que, por ser Doutrina dos Espíritos Superiores, eles nunca, em tempo algum, se
mostraram desfavoráveis ao conteúdo da obra de Roustaing.
Se buscarmos, por exemplo, “O Livro dos Espíritos” (AK), que
se trata, por sinal, do nosso Livro-Mor do Espiritismo, veremos que o mesmo, na
questão 113, ministra de modo claro que os Espíritos Puros – e Jesus é um
Espírito Puro – não mais se encontram: “sujeitos à reencarnação em corpos
perecíveis”, (sublinhado nosso), corpos, pois, torno a repetir, de carne e
osso como os nossos presentes corpos biológicos e materiais.
E destacam que: tais Espíritos: “Não sofrem influência da
matéria”. (sublinhado nosso). E, mais ainda, eles detêm: “Superioridade
Absoluta em relação aos Espíritos de outras ordens”. (sublinhado nosso).
Logo, desmentindo o texto em refutação, a obra de Roustaing
não é incompatível com a obra organizada por Kardec, e, inclusive, com o seu
importante “O Livro dos Espíritos” (AK), que lhe endossa o conteúdo doutrinário
fundamental do referido Corpo Fluídico Materializado do Cristo, de quando
esteve dentre nós.
E segundo:
Que a obra de André Luiz, de modo igual, não rejeita a magnânima obra de Roustaing – como quer o texto de Astolfo Olegário - pois admite, com prefácio de Emmanuel, que Jesus É um Homem-Deus que: Tudo pode e Tudo pôde quando estivera dentre nós, os humanos, sendo possível, pois, de aparecer e desaparecer, de materializar e desmaterializar-se, de súbito, seu veículo divino de manifestação, aturdindo seus pares humanos de corporeidade material, densa e biológica, distinta da corporeidade transfísica do Cristo:
Que a obra de André Luiz, de modo igual, não rejeita a magnânima obra de Roustaing – como quer o texto de Astolfo Olegário - pois admite, com prefácio de Emmanuel, que Jesus É um Homem-Deus que: Tudo pode e Tudo pôde quando estivera dentre nós, os humanos, sendo possível, pois, de aparecer e desaparecer, de materializar e desmaterializar-se, de súbito, seu veículo divino de manifestação, aturdindo seus pares humanos de corporeidade material, densa e biológica, distinta da corporeidade transfísica do Cristo:
“Em
Jerusalém, no templo, (Jesus), desaparece de chofre, desmaterializando-se ante
a expectação geral”... ,
e...
“Em cada
acontecimento, sentimo-lo a governar a matéria, dissociando-lhes os agentes e
reintegrando-os à vontade...”.
(Vide:
“Mecanismos da Mediunidade” – Chico Xavier – Espíritos: André Luiz, prefácio de
Emmanuel - Feb).
Ressaltando-se, mais ainda, que não só os sábios Espíritos de
André Luiz e Emmanuel confirmam a verdade da obra de Roustaing, como também, os
iluminados Espíritos de Vianna de Carvalho, Joanna de Ângelis, Áureo, nas obras
dos médiuns Divaldo P. Franco e Hernani T. Sant’Anna, sendo tais, respectivamente,
“À Luz do Espiritismo” (Alvorada Editora) e “Universo e Vida” (Feb).
Mas retornemos ao texto do crítico e a novas réplicas ao
mesmo; alega o respeitoso Sr. Astolfo em sua:
Crítica:
Os quatro pontos a que me refiro são estes:
I. A tese de que a encarnação não é obrigatória, nem mesmo
necessária, e só se dá em caso de queda do Espírito. A evolução da criatura
humana, após a passagem do princípio inteligente pelos reinos inferiores da
criação, ocorreria, segundo Roustaing, em cidades espirituais nas quais o
Espírito reveste tão-somente um corpo fluídico – o perispírito. Se o indivíduo
apresentar nessa condição algum defeito a ser corrigido (vaidade, inveja etc.),
aí sim, por castigo, terá de encarnar. A reencarnação seria uma conseqüência
dessa primeira encarnação. O assunto é tratado no volume 1, pp. 317 e 321, no
volume 3, p. 91, e no volume 4, p. 292, da 8a edição, de agosto de 1994,
publicada pela FEB.
Nossa Refutação:
Para este tópico da crítica a Roustaing, em que o texto alega
que: ‘A tese de que a encarnação não é obrigatória, nem mesmo necessária, e só
se dá em caso de queda do Espírito’, devemos observar que aquele mesmo “O Livro
dos Espíritos” (AK), ministra na Introdução de sua obra que:
“O Mundo Espírita é o Mundo normal, primitivo, eterno,
preexistente e sobrevivente a tudo. O Mundo Corporal (de matéria) não é senão
secundário; poderia cessar de existir, ou não ter jamais existido, sem alterar
a essência do Mundo Espírita”. (Opus Citado – Ide).
Ora, é bem sugestivo que o Mundo Corporal poderia não ter
jamais existido, e daí, questiona-se: o que ocorrera no Mundo Espiritual para
que o Mundo Corporal passasse a existir? Não poderia ter sido uma possível
queda do Espírito rebelde do seu Mundo espiritual de origem?
Cremos que sim, pois o mesmo e referido “O Livro dos
Espíritos” (AK), encerra diversas outras questões neste mesmo sentido, e,
inclusive, o sábio Espírito Lammenais que, ao Item 1008, exorta com veemência:
“Pobres ovelhas desgarradas, sabei pressentir, junto a vós, o Bom
Pastor que, longe de vos querer banir para sempre de Sua Presença, vem Ele
mesmo ao vosso encontro para vos reconduzir ao aprisco. Filhos pródigos,
abandonai vosso exílio voluntário; voltai vossos passos para a morada paterna:
o Pai vos estende os braços e mantém-se sempre pronto para festejar vosso retorno
à família”. (Vide: “O Livro dos Espíritos” – AK – 1857 – Ide)
Ora, Lammenais é claro e inteligível a todos: ele usa os
vocábulos, ou, termos, ou, ainda, se o quisermos: os verbos: Reconduzir e
Retornar. O que expressa de forma clara e objetiva que estamos de RETORNO; o
que expressa, evidentemente, que lá mesmo, na pátria espiritual, estivéramos
outrora, e que, agora, pós Queda espiritual, para lá retornamos por regras e
leis impostas para a nossa regeneração.
O que nos faz recordar, ainda, o nobre Espírito André Luiz,
prefaciado por Emmanuel, na obra “E a Vida Continua” (Feb – Chico Xavier)
aludindo que:
“A evolução é a nossa lenta
caminhada de retorno para Deus”. (Opus Citado).
Mas “O
Evangelho Segundo o Espiritismo” é mais explícito ainda, pois que, no Capítulo
3, ‘Há Muitas Moradas na Casa de Meu Pai’, Item 16, Mundos Regeneradores, da
Feb editora e de outras mais, diz:
“Já se vos
há falado de Mundos (espirituais) onde a Alma recém-nascida é colocada,
quando ainda ignorante do bem e do mal, mas com a possibilidade de caminhar
para Deus, senhora de Si mesma, na posse do livre-arbítrio. Já também se
vos revelou de que amplas faculdades é dotada a Alma para praticar o bem. Mas,
ah! Há as que sucumbem, e
Deus, que não as quer aniquiladas, lhes permite irem para esses Mundos
(materiais) onde, de encarnação em encarnação, elas se depuram, regeneram e
voltam a ser dignas da glória que lhes fora destinada”. (Opus Cit.).
Noutros
termos, somos Espíritos que, de início, estávamos plenamente Conscientes nas
estadias do Mundo Espiritual, e que sucumbimos ou decaímos por motivos
patológicos vários, e, por tais mesmos, viemos para os Mundos (materiais), em
que, vias palingenésicas, estamos nos depurando, nos regenerando pela busca da
glória que, desde aqueles tempos, nos aguarda por nossa vitória nos trâmites
evolutivos do Cosmos universal.
Logo, a obra codificada pelos Espíritos Superiores em Kardec,
e, a obra mediúnica dos mesmos Espíritos Altaneiros, com Francisco Cândido
Xavier, não rejeita, ou, não rejeitaram a obra de Roustaing, mas a confirmaram sobejamente.
Logo, a encarnação, e a sua derivante evolutiva na forma de reencarnação, se
dão, especificamente: por queda do Espírito falido, rebelde e transgressor. Já,
os Espíritos observantes da Lei, estes cumprem seus progressos no Mundo
Espiritual mesmo sem precisar passar pelas muitas tribulações, dores e
adversidades da reencarnação.
Reencarnação que, aliás, o Item 167 de “O Livro dos
Espíritos” (1857 – AK) esclarece em sua resposta sobre a mesma, alegando que
trata-se de: “Expiação”!
Logo,
estamos aqui, na Terra, como Espíritos falidos; e, pois, estamos aqui para
expiar e, ao mesmo tempo, para progredir. E, “O Evangelho Segundo o
Espiritismo” (AK - Ide), Cap. 5, Item 27, confirma ao expressar:
“Resumamos
assim: estais todos na Terra para expiar; mas todos, sem exceção, deveis
empregar todos os vossos esforços para abrandar a expiação de vossos irmãos
segundo a Lei de Amor e de Caridade”. (Opus Cit.).
E, de modo
igual, informa a resposta 676 de “O Livro dos Espíritos” (AK - Ide), de que o
Trabalho, seja ele qual for, como atividade de todos nós: os Espíritos
reencarnados, vem a tratar-se de:
“Uma
expiação, e, ao mesmo tempo, um meio de aperfeiçoar sua inteligência”.
(Opus Cit.).
Logo, o
trabalho, nossa operosidade espiritual, ou material, e, portanto, seja ela qual
for, em sendo impostos a todos, trata-se, segundo “OLE” (AK), de uma
“expiação”, e, portanto, expiação de todos os Espíritos humanos reencarnados e,
conforme, ainda, ao nosso “OESE”, ambos codificados por Kardec; o que confirma
nossa Queda espiritual.
Crítica:
II. Ao ter de encarnar, o Espírito fá-lo-á em um Mundo Primitivo ,
encarnando-se aí num corpo rudimentar que viverá, como os animais, do que
encontrar no solo. “Não poderíamos compará-los melhor do que a Criptógamos Carnudos”,
diz o livro em seu volume 1, p. 313. Um exemplo conhecido de ‘Criptógamo Carnudo’
são as nossas lesmas. O livro de Roustaing está dizendo, portanto, que uma Alma
humana, depois de viver numa cidade espiritual, encarnará numa forma animal que
nem mesmo chegou ao nível dos vertebrados, um ensinamento que reedita a
doutrina da metempsicose, rejeitada formalmente pela Doutrina Espírita. O
assunto é tratado ainda nas pp. 299 e 312 do volume citado.
Nossa Refutação:
Que fique claro: não se trata de metempsicose, e sim: de Queda
do Espírito que, sabendo da Lei, a ignorara por rebeldia e transgressão. Ora,
isto, de Queda espiritual, se verifica o tempo todo, ao nosso derredor mesmo,
quando, por rebeldia e transgressão, os Seres humanos, Espíritos aqui aportados,
cometem os mais bárbaros crimes: roubam, torturam, matam, exploram, saqueiam, num
regime de insanidade mental, que nos faz entrever, o quanto não o fariam num
Mundo Primitivo se não estivessem mais desprovidos, ainda, de sua liberdade, e,
pois, num corpo bem mais primitivo, restrito e incompleto em suas funções; mas
que evolverá.
E, quanto à citação do ‘Criptógamo Carnudo’, tratou-se,
apenas, de uma comparação dos nossos corpos humanos - de um Mundo Provacional
como a Terra - com os corpos humanos de um Mundo Primitivo que, em seu
desprimor, e inferioridade, muito se distingue do que conhecemos do nosso atual
estágio de corpo humano. Sobre este tema já tratamos, longamente, com Luciano
dos Anjos, em nosso 42º. e.Book de título: “Síntese Embriológica do Homem”.
Logo: o texto em questão ao proferir que:
“Um exemplo conhecido de ‘Criptógamo Carnudo’ são as nossas lesmas.
O livro de Roustaing está dizendo, portanto, que uma Alma humana, depois de
viver numa cidade espiritual, encarnará numa forma animal que nem mesmo chegou
ao nível dos vertebrados”, ...
Óbvio que o texto do Sr. Astolfo Olegário está cometendo um desacerto
apreciável com tais escritos, pois a obra de Roustaing, em sendo uma Revelação
de Espíritos Superiores, ela se acopla, com sabedoria e justeza, à Revelação
codificada pelo Espiritismo kardequiano, tratando-se, uma e outra, de
revelações em que tais Espíritos não burlariam e tampouco diriam coisas infames,
mentirosas e detestáveis.
Ora, tais indivíduos: os ‘Criptógamos
Carnudos’, tratou-se, e trata-se, na verdade, de um ser híbrido não existente, e,
portanto, tratou-se, e trata-se, de uma comparação do que somos hoje com o que
fôramos ontem. E, pois, o referido ‘Criptógamo’, refere-se, emblematicamente, aos
corpos primeiros dos Espíritos humanos encarnados, e reencarnados, em seu
estágio mais rudimentar, e, portanto, de um Mundo Primitivo, que se distingue,
e muito, de um Mundo mais evolvido, como o Provacional, por exemplo, do nosso presente
estágio de progresso intelecto-moral.
Logo, ao
utilizar-se do termo ‘Criptógamo’, que, como se sabe, trata-se de vegetais com
órgãos reprodutores pouco aparentes, os Espíritos Instrutores da obra de
Roustaing, pretendiam ministrar que os corpos de nossos ancestrais de Mundos
Inferiores, conquanto sejam: machos e fêmeas, são muito diferentes do que
conhecemos de um Mundo Provacional, que é superior ao primitivo, em que seus
habitantes, Espíritos também humanos, detinham, ou detém, órgãos sexuais pouco
aparentes relativamente ao que se sabe, ou que sabemos, do nosso Mundo mesmo.
Logo, tais
elementos, são Espíritos que, por sua Queda involutiva, estiveram a habitar
corpos humanos rudimentares, tendo os membros: “por assim dizer, em estado
latente” (Tomo 1: “Os Quatro Evangelhos” – Roustaing – Feb), mas que se vão
desenvolvendo modo paulatino, nas muitas vidas, encarnações e reencarnações,
“por maneira que o Espírito os possa usar e aperfeiçoar” (Opus Citado) no curso
dos milênios, de sua expiação salvífica nos Mundos Primitivos, Mundos também de
Deus, mas na ordem primeira das inumeráveis esferas universais.
Modo
comparativo, ainda, solicito ao Culto e Prezado Leitor de tais páginas que
consulte, em quaisquer sites da Internet, as descrições do Embrião humano, com
os referidos desenhos, gráficos ou fotografias mesmas, sobretudo dos três,
quatro e cinco semanas de gestação. Nas quatro primeiras semanas - mais
exatamente - veremos já o esboço de nós mesmos: a formação ou representação de
uma cabeça bem grande ligada à coluna espinal; a formação primária do sistema
digestório; uma completa indefinição sexual e de pequenos brotos que darão
origem aos braços e pernas, estando, pois, seus membros, em estado latente,
ocultos, mas em estado subentendido, acaçapado, dissimulado.
Nesta fase,
de quatro semanas, estaria o Concepto humano (embrião) recapitulando, ou seja:
recordando o que a obra de Roustaing identifica como ‘Criptógamo Carnudo’?
E, isto, torno
a dizer:
Pelo fato
de que tais indivíduos – os ‘Criptógamos’ - são Espíritos humanos em seu
estágio mais decadente, mais primitivo; são Espíritos que, por sua Queda involutiva,
habitam, ou habitaram, corpos rudimentares, tendo os membros, “por assim
dizer, em estado latente” (Tomo 1: “Os Quatro Evangelhos” – Roustaing –
Feb), mas que se vão desenvolvendo de modo mui lento, nas muitas vidas,
encarnações e reencarnações, “por maneira que o Espírito os possa usar e
aperfeiçoar” (Opus Citado) no curso dos milênios, de sua longa expiação
educativa nos Mundos primitivos da universalidade astronômica.
E, o texto do Sr. Astolfo, ao proferir que:
“O livro de Roustaing está dizendo, portanto, que uma Alma
humana, depois de viver numa cidade espiritual, encarnará numa forma animal
que nem mesmo chegou ao nível dos vertebrados”, ...
Refutamos com veemência tais dizeres, pois, em nosso estudo sério
e, não depreciativo, da formidável obra de Roustaing, não temos tal informação,
de uma ‘forma animal que nem mesmo chegou ao nível dos vertebrados’. E,
pois, se não há instrução formal de tal coisa, trata-se, a referida informação
prestada pelo Sr. Astolfo, de uma dedução de sua responsabilidade, e, por
sinal, equivocada, pois não prestada pela obra de Roustaing.
Para consolidar e exemplificar mais, sabe-se que: “a ontogênese
recapitula a filogênese”, (Ernst Haeckel), e, pois, temos que o Embrião humano, deste nosso Mundo Provacional, e, tal como os
demais de outras espécies, estará a exibir, em seus primeiros dias, pronunciada
semelhança com um:
-Peixe: tem
um coração com duas cavidades, vesícula vitelina, reentrâncias branquiais e
cauda recurvada como a do cavalo marinho.
Após certo tempo,
porém, ele vai recordar classes superiores a tais elementos, ou seja, do que se
conhece por:
-Anfíbio:
indivíduos que circulam pela água e pela terra, pois tais elementos, mais
ainda, desenvolvem uma terceira cavidade cardíaca, as brânquias se atrofiam, os
pulmões aparecem e a cauda regride.
Mais adiante,
ainda, o Embrião humano parece recordar um:
-Réptil:
pois seu coração evolve outro passo adquirindo alguma parecença com indivíduos
de tais envergaduras estruturais.
E diferenciando-se
um tanto mais, temos o surgimento do que se entende como:
-Mamífero:
porquanto surgem as quatro cavidades do coração, a homotermia, a presença de pêlos
no corpo indicando que o Concepto humano alcançou tal classe de manifestação
biológica e vivencial. Sendo que, destes dois últimos períodos, do réptil ao
mamífero, o Concepto, ou Embrião humano, encontra-se em períodos da quarta e da
quinta semana de gestação.
E, nesta mesma, na
quarta semana, é que temos, pelo menos em tese, mas de modo bem visível, o que
a obra de Roustaing define como ‘Criptógamo Carnudo’, pois o Embrião humano
estará dotado de uma cabeça bem grande
ligada à coluna espinal; a formação primária do sistema digestório; uma
completa indefinição sexual, e, pasmem vocês, de pequenos brotos que darão
origem aos braços e pernas, estando, pois, seus membros, em estado latente,
ocultos, mas torno a repetir como já dito supra: em estado subentendido, acaçapado, dissimulado.
Nesta fase
de quatro semanas, pois, repito e questiono:
Estaria o
Concepto humano (embrião) recapitulando, ou seja: recordando o que a obra de
Roustaing identifica, figuradamente, como ‘Criptógamo Carnudo’?
Sendo que, para
tal, ainda, devemos acrescentar que a obra de Roustaing, admite, tal como o
Espiritismo de Kardec, que o princípio inteligente inicia sua trajetória
evolutiva a partir do reino mineral, trafegando, evolutivamente, ainda, pelos
reinos vegetais e animais, (exceto hominais, ainda), quando, então, pela obra
de Roustaing, referido princípio inteligente, em se tornando Espírito, e,
dantes de seguir para o plano hominal, é recolhido por seus superiores
hierárquicos, para, então, como Espírito Consciente, receber instruções
atinentes à sua nova e superior condição: espiritual e moral.
É quando, então,
por sua livre escolha, pode o Espírito alçar-se ou quedar-se, pondo-se acorde
ou discorde da Lei, prosseguindo sua evolução consciente pela escolha primeira
(subida espiritual) ou sua involução (queda espiritual) pela escolha segunda,
decaindo nos Mundos Primitivos para novos cursos de aprendizado expiatório, mas
também evolucional.
Devendo
esclarecer, mais ainda, que a primorosa obra de Roustaing, fala que, pela
referida queda:
“O homem
aporta a essas terras no estado de esboço, como tudo que se forma nas terras
primitivas” (Tomo 1: “Os Quatro
Evangelhos” – Roustaing – Feb); mas vejam bem, (e, como sublinhado), o homem:
é o que diz o texto de Roustaing. Ora, que homem é invertebrado como o quer o
texto do Sr. Astolfo Olegário?
Por outro
lado, ainda, dita queda do Espírito estará: “conforme ao grau de culpabilidade
e nas condições apropriadas às exigências da expiação e do progresso, ou em
Terras primitivas, ou em Mundos já habitados por Espíritos que faliram
anteriormente”. (Tomo 1:
“Os Quatro Evangelhos” – Roustaing – Feb).
Crítica:
III. A encarnação, que normalmente não é necessária, só se dá
em caso de Queda do Espírito, uma alusão à retrogradação da Alma, que o
Espiritismo não admite. Os motivos, diz a obra, são diversos e seus resultados,
terríveis. “Qualquer que seja a causa da queda, orgulho, inveja ou ateísmo, os
que caem, tornando-se por isso Espíritos de trevas, são precipitados nos
tenebrosos lugares da encarnação humana, conforme ao grau de culpabilidade, nas
condições impostas pela necessidade de expiar e progredir”, eis a lição
transmitida na obra em seu volume 1, p. 311.
Nossa Refutação:
Já vimos que, de fato, a encarnação e respectiva reencarnação
não são necessárias. Ora, Deus-Pai é Espírito e nos criara como
Espíritos-filhos para a Vida Plena de Espiritualidade; e, pois, o fenômeno palingenésico
dos Mundos materiais resulta, ou resultara da Queda espiritual daquela mesma
criatura: Espírito-filho, que, destoando da Lei, se desequilibrara por rebeldia
e insurreição. Para maiores informes da questão, que se consulte a obra de
Roustaing bem como a de Pietro Ubaldi, e, mais ainda, a de Francisco Cândido
Xavier; bem como nossa ‘Trilogia’ de e.Books:
-“O Livro dos Espíritos: Queda Espiritual”;
-“O Livro dos Espíritos: Simples e Complexo”; e:
-“O Livro dos Espíritos: Níveis Filosóficos”.
Bem como, se o quiserem, que se consulte também nosso 38º. e.Book:
“Geometria Cósmica do Espiritismo”; ou, ainda: nosso 61º.: “Espírito da
Verdade” (Queda e Salvação).
Crítica:
IV. Afirma Roustaing que Jesus não encarnou para vir à Terra
trazer-nos a Boa Nova. Seu corpo teria sido fluídico. Ele fora, assim, um agênere,
um Espírito materializado e desse modo se explicariam seu desaparecimento dos
12 aos 30 anos, período do qual ninguém fala, e o sumiço do corpo material nos
dias seguintes à crucificação. O assunto é tratado nos quatro volumes da obra,
constituindo um dos aspectos mais conhecidos da doutrina roustainguista e, por
isso mesmo, o mais criticado.
Allan Kardec examinou em suas obras os quatro assuntos acima
focalizados: a encarnação do Espírito como requisito indispensável à evolução
espiritual e ao progresso dos planetas; a metempsicose, que rejeitou
expressamente; o princípio da não-retrogradação da Alma e a natureza corpórea
do corpo de Jesus, ao qual dedicou os itens 64 a 67 do cap. XV de seu
livro “A Gênese”.
Nossa Refutação:
Nossos e.Books citados acima, pertinentes ao “O Livro dos
Espíritos” (AK) e à Queda dos insurgentes, resolvem, amplamente, ditas
questões. E, com relação à: ‘natureza corpórea do corpo de Jesus’, de fato, o
Sr. Kardec, em sua opinião, ou seja, estritamente de ordem pessoal, lhe admitia
como sendo de natureza material, ou, noutros termos: carnal.
O que expressa o equívoco de Kardec, pois, como já vimos, “O
Livro dos Espíritos” (AK), por ele mesmo organizado, no Item 113, prescreve que
Espíritos Puros, como o do Cristo, obviamente, não encarna e tampouco reencarna
em corpos perecíveis, de matéria, de carne e osso, pois tais Seres, em sendo Puros ,
transcendem a Tudo quanto se refere à grosseria e materialidade dos Mundos
universais.
Devo
trazer, ainda, como ilustração, o que se encontra em outro livro também
codificado por Kardec: o terceiro deles: “O Evangelho Segundo o Espiritismo”
(AK), Capítulo 3, Item 9, (Ide), que é parte, vejam bem, de um extrato, ou,
como queiram:
“Resumo
do Ensinamento de Todos os Espíritos Superiores”. (Opus Citado).
Nele temos
que:
“Nos Mundos
que atingiram um grau superior, as condições da vida moral e material são bem
outras que as de sobre a Terra. A forma do corpo é sempre, como por toda parte,
a forma humana, mas embelezada, aperfeiçoada e, sobretudo, purificada. O
corpo nada tem da materialidade terrestre, e não está, por conseguinte,
sujeito nem às necessidades, nem às doenças, nem às deteriorações que engendram
a predominância da matéria; os sentidos, mais delicados, têm percepções que a
grosseria dos órgãos sufoca neste Mundo”. (Opus Cit.);
E notemos o
trecho que se segue:
“A leveza
específica dos corpos torna a locomoção rápida e fácil; em lugar de se
arrastar penosamente sobre o solo, ele desliza, por assim dizer, na
superfície, ou, (o Ser, simplesmente:) plana na atmosfera sem outro esforço
senão o da vontade, à maneira pela qual se representam os Anjos”. (Opus Cit.).
Aqui, pois,
temos comparações que vão do referido ‘Criptógamo’ ao ‘Anjo’.
Roustaing, em seu Tomo 1,
fornecendo-nos “ideia da criação humana”, refere que tal indivíduo, o
‘Criptógamo’, dos Mundos Primitivos: “rasteja, ou antes desliza, tendo os
membros, por assim dizer, em estado latente”. (Opus Citado).
E mesmo num
Mundo acima do Primitivo, um Mundo Provacional como o nosso, temos exemplos de
Espíritos que renascem, por expiação, em corpos humanos desprovidos de braços e
pernas, não sendo, pois, dita situação, uma característica específica de Mundos
Primitivos.
E, o
referido “Resumo dos Espíritos Superiores”, de “OESE” (AK), diz o mesmo que
Roustaing, informando que, nos Mundos Atrasados, o Ser está a “se arrastar
penosamente sobre o solo”; mas que, nos Mundos Superiores, de Espíritos
purificados, eles podem esvoaçar, planar, flutuar, volitar com seus corpos
sutis, e similares, o que remonta, de certa forma, ao corpo fluídico e materializado do
Cristo, de quando esteve entre nós!
Logo, as obras principais do Espiritismo: Doutrina dos
Espíritos Superiores, codificadas por Allan Kardec, confirmam, sobejamente, as
obras de “Os Quatro Evangelhos”, codificadas por Jean-Baptiste Roustaing.
E, quanto às opiniões do Sr. Kardec, quanto a isto, e, quanto
àquilo, são só opiniões que os seus idólatras insistem em divulgar como
verdades inabaláveis, quando não passam de cogitações, muitas delas, claudicantes
e já sanadas pelos Espíritos Superiores.
Crítica:
A conclusão que podemos tirar, à vista do exposto, é uma só:
os espíritas que apoiam a obra de Roustaing certamente não a leram; pelo menos
é o que deve ter ocorrido com escritores importantes que a elogiaram em certa
época e depois mudaram de ideia, como os saudosos confrades Carlos Imbassahy e
Henrique Rodrigues.
Nossa
Refutação:
Ora, Sr.
Astolfo, devo dizer, e, nossos escritos assim o corroboram - pois que somos
autores de cerca de quinhentos textos e de meia centena de e.Books - e,
portanto, nós não só lemos, como também estudamos, e refletimos, não só a obra
de Jean-Baptiste Roustaing, como também, a obra de Kardec, de suas opiniões,
acertadas umas e equivocadas outras, donde o Espiritismo: como Doutrina dos
Espíritos Superiores, estes, por sua vez, não excluem a obra do primeiro – de
Roustaing – mas a confirma em seus diversos pontos, o que fora, ainda,
ratificada, no Século 20, sobretudo pela magnânima obra de Francisco Cândido
Xavier.
E quanto
aos que ‘elogiaram em certa época e depois mudaram de ideia, como os saudosos
confrades Carlos Imbassahy e Henrique Rodrigues’, temos a dizer que tais
elementos não só não estudaram como, de modo igual, não entenderam Roustaing,
como é o caso de muitos espiritistas apressados que, com seus pobres textos, suas
obrinhas de escassas linhas e páginas, encerram claras intenções de destruir e
menoscabar uma obra que, em quatro volumes magistrais, como a de Roustaing,
ultrapassa de muito, em número de páginas, os cinco volumes da obra codificada
por Allan Kardec.
E dizer
que, por isto mesmo, a obra de Roustaing é maçuda, pesada e repetitiva, digo
que tal conduta reprovativa, é própria dos indolentes que querem tudo pronto e
acabado, como se a cultura, a sabedoria, não nos reclamasse sacrifícios,
pelejas, dores para se adquiri-las e, enfim, domá-las.
E pensam,
tais detratores, seja do passado, seja do presente, que basta suas poucas,
apressadas e ingênuas linhas para destruir Roustaing: obra superior, um
complemento fundamental do Espiritismo, como fora muito bem lembrado pelo
best-seller de Francisco Cândido Xavier que, novamente, anoto:
“Foi assim
que Allan Kardec, a 3 de Outubro de 1804, via a luz da atmosfera
terrestre, na cidade de Lião. Segundo os planos de trabalho do Mundo Invisível,
o grande missionário, no seu maravilhoso esforço de síntese, contaria
com a cooperação de uma plêiade de auxiliares da sua obra, designados
particularmente para coadjuva-lo, nas individualidades de”:
-“Jean-Baptiste
Roustaing, que organizaria o trabalho da fé; de”:
-“Leon
Denis, que efetuaria o desdobramento filosófico; de”:
-“Gabriel
Delanne, que apresentaria a estrada científica e de”:
-“Camille
Flammarion, que abriria a cortina dos mundos, desenhando as maravilhas das
paisagens celestes, cooperando assim na Codificação Kardeciana no Velho Mundo e
dilatando-a com os necessários complementos”. (Vide: “Brasil, Coração do Mundo,
Pátria do Evangelho” – Prefaciada pelo Espírito de Emmanuel e escrita pelo
Espírito de Humberto de Campos - Feb).
===========================
NOTA COMPLEMENTAR:
Sabe-se, além do mais, que o próprio Cristo, de viva-voz, dissera que não fora
nascido de mulher, e o declara em Mateus, Capítulo 11, v.11:
“Em verdade vos digo que, entre os que de mulher tem nascido não
apareceu alguém maior que João o Batista”,... (Gideões Internacionais).
Ou, ainda:
“Entre os nascidos de mulher não se levantou ninguém maior do que
João Batista”;... (Torre de Vigia).
Ou, se quiserem, ainda:
“De todos os homens que já nasceram, nenhum é maior do que João
Batista”. (Bíblia Católica).
Ora, todos sabem que Jesus, desde tempos imemoriais é Espírito
Puro, o mais elevado Ser que já aportara por aqui, no Mundo terreno. E, pois,
Ele mesmo informa que não fora nascido de mulher, e que, dentre os nascidos de
tal forma e modo, João fora o Espírito mais elevado dentre tais.
DESPEDIDA
FRATERNAL
Assim,
pois, finalizo com um grande e fraterno abraço a todos, rogando ao Sr. Astolfo
Olegário, nosso pedido de desculpas, se, na presente ocasião, se ressentira conosco,
ou seja: com nossa devida, mas necessária refutação ao vosso texto, que só o fizemos em defesa da
verdade e do bem.
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A QUESTÃO ROUSTAING (REFUTAÇÃO)
Na verdade, a Obra “Os Quatro Evangelhos” (Feb) de Jean Baptiste
Roustaing conquistara mais amigos e simpatizantes do que opositores da
magnânima obra, sendo os primeiros, obviamente, espiritistas esclarecidos,
estudiosos, e, eu diria, até mesmo, elementos mais evolvidos que aqueles
outros, que, pelo visto, não estudam, não refletem, mas tão só repetem a
costumeira ladainha dos inimigos, dos rivais e perseguidores de plantão.
O maior exemplo de espiritistas sábios, dotados de uma cultura
universal, e, por isto mesmo, defensores da importante obra tratou-se, a nosso
ver, do saudoso amigo: Luciano dos Anjos (14.02.1933 – 03.05.2014).
Mas analisemos parte de um texto encontradiço em página espírita da
internet, texto que, de cabo a rabo, nos faz apiedar do elemento perseguidor da
grandiosa obra de Roustaing, como se tal texto, em sua estupidez, pudesse algo
destronar das 2100 páginas de “Os Quatro Evangelhos” (Feb), quando, pelo
contrário, qualquer um, desde que, um tanto mais esclarecido, pode constatar
que o tiro saíra pela culatra, revelando a sabedoria da obra rustenista e a
insolência vergonhosa do texto contrário que, nada construindo, pretende tão-só
desacreditar e destruir.
Diz o petulante escrito que:
Aliás, os “evangelistas”, que ditaram
“A Revelação da Revelação”, desconhecem mesmo a fisiologia humana, desde que
igualmente afirmaram: “O que entra no homem vai aos intestinos e daí para o
lugar secreto” (pág. 557, vol. 4). E é essa mística grassa que infelizmente ainda
é divulgada em nossa doutrina, lastimavelmente, pois as incongruências
filosóficas e cientificas são absurdas. (Vide texto: ‘A Questão Roustaing’ –
Abril de 2017 - Luz Espírita – Espiritismo em Movimento).
Só neste trechinho, do perseguidor que se diz espírita, podemos
encontrar, pelo menos, três equívocos lamentáveis, em que, intencionando
destruir, apenas faz transparecer sua ignorância, sua frágil e tacanha
argumentação.
Senão vejamos:
1) Notem que o sombrio texto fala dos “evangelistas”, sendo que, pelo
“Livro” (“Os Quatro Evangelhos” - Feb), vemos tratar-se não dos apóstolos
evangelistas, e sim, do Espírito Superior de Moisés, esclarecendo fatos dos Dez
Mandamentos. (Mentira -1- do grosseiro articulista e perseguidor da renomada
obra).
2) O articulista alega que tais “evangelistas” não conhecem a
fisiologia humana, pois eles afirmaram que “o que entra no homem vai aos
intestinos e daí para o lugar secreto”; notemos que, em tal caso, ocorrera,
sim, um pequeno erro tipográfico da editora, pois que, na verdade, faltara a
letra “r = erre” no “lugar secreto”, que, pois, trata-se: do “lugar secretor”.
Logo, o pobre crítico faz severas advertências aos autores da importante obra
de Roustaing, alegando que tais desconhecem a fisiologia humana, numa acusação
descabida, falsa, e ainda mais, pouco fraterna, pois parte de um elemento que parece
desconhecer um princípio básico de nossa doutrina que ministra: “fora da
caridade não há salvação”; ou mesmo, o princípio socrático de que: “prudente
serás não admitindo saber o que não sabes”. (Mentira -2- do articulista amador intentando
destruir a renomada obra de Roustaing).
3) E conclui o “sapiente” articulista: “E é essa mística grassa que
infelizmente ainda é divulgada em nossa doutrina, lastimavelmente, pois as incongruências
filosóficas e científicas são absurdas”. Ora, como haver incongruência
filosófica, ou científica, se o precipitado articulista nem sabe o que está
lendo, nem percebe que houvera um equívoco notadamente tipográfico da editora?
(Mentira -3- do principiante a articulista que não lera, não estudara, e, ainda
assim, se declara um juiz implacável, quando, em verdade, se rebaixa por sua
arrogância e insensatez).
E, pois, cá comigo, estou a questionar:
Como se pode dar crédito a um texto mesquinho deste, repleto de
equívocos facilmente detectáveis, e equívocos, pois, não de Roustaing e
tampouco dos sábios Espíritos dos Apóstolos, dos Evangelistas e de Moisés?
Mas, para encerrar nossa pequena refutação, vejamos, na íntegra, a
sabedoria daquela página de Roustaing, atribuída ao Espírito Superior de
Moisés:
===========================
NONO MANDAMENTO
Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
Não é o que entra no homem o que o macula, disse Jesus, porque o
que entra no homem vai aos intestinos e daí para o lugar secretor. O que macula
o homem são as palavras que lhe sobem do coração aos lábios. A verdade, em toda
a sua simplicidade, deve inspirar as palavras daquele que teme a Deus e procura
caminhar nas sendas por ele traçadas. Este Mandamento, apropriado a uma época
em que, pelo testemunho de um só homem, um outro homem podia, em certos casos,
ser condenado à morte, se estende, avolumando-se de princípios, a todos os
séculos e clareia os que se aproximam. Vimos de dizer que ele era apropriado a
uma época em que, pelo testemunho de um só homem, podia outro ser condenado à
morte. Ainda nos dias de hoje as causas subsistem, porém, porque a justiça dos
homens progrediu, como todas as coisas, mais raros são os fatos dessa natureza.
Na época de que falamos, quando este Mandamento apareceu, no
período da era hebraica, bastava que um homem acusasse a outro de blasfemo, ou
de um pecado, para que esse outro fosse lapidado. E esses costumes, essas
tradições hebraicas, por longos séculos e sob diversos aspectos e de pontos de
vista diferentes, com relação à era cristã, deixaram traços que ainda se notam
nas vossas legislações humanas: civis, políticas e religiosas. Não dar falso
testemunho é, em toda ocasião, em todo lugar e em todos os casos, render homenagem
à verdade; é desfraldar sem vexame, nem vacilações, o estandarte da verdade; é
não temer altear o facho de luz que aclara; é destruir o alqueire que a cobre,
para fazê-la brilhar aos olhos de todos.
Não pronunciar falso testemunho é marchar sempre de acordo com a
Consciência. (Vide: “Os Quatro
Evangelhos” – Jean Baptiste Roustaing – Tomo 4 – Feb).
===========================
E, pois, que nos desculpem por nossa rejeição inteira do defectivo
texto de nossos comentários que, pelo visto, não estivera marchando de acordo
com a Consciência, pois prestara: Falso Testemunho.
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Fernando Rosemberg
Patrocinio
Fundador de Núcleo Espírita Cristão; Articulista; Coordenador de
Estudos Doutrinários; Palestrante e Escritor com dezenas de e.Books gratuitos
instalados em seu blog abaixo transcrito.
Relação dos e.Books de:
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01-Ciência Espírita: Tese Informal;
02-Espiritismo e Progressividade;
03-Espiritismo e Matemática;
04-Mecanismo Ontogenético;
05-Espaço-Tempo: Física Transcendental;
06-Corrente Mental;
07-Pietro Ubaldi e Chico Xavier;
08-Filosofia da Verdade;
09-Axiologia do Evangelho;
10-Espiritismo e Evolucionismo;
11-Fatos e Objeções;
12-O Médium de Deus;
13-A Grande Síntese e Mecanismo;
14-Evangelho da Ciência;
15-Codificação Espírita: Reformulação;
16-Kardecismo e Espiritismo;
17-Geometria e Álgebra Palingenésicas (web artigos);
18-Maiêutica do Século XXI;
19-Espiritismo: Fundamentações;
20-Ciência de Tudo: Big-Bang;
21-Evolução: Jornadas do Espírito;
22-O Homem Integral (Reflexões);
23-Espiritismo e Filosofia;
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26-Evidências do Espírito;
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28-Mediunidade Genial (web artigos);
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30-O Paradigma Absoluto;
31-O Fenômeno Existencial;
32-Chico-Kardec: Franca Teorização;
33-O Maior dos Brasileiros;
34-Espiritismo: Síntese Filosófica;
35-O Livro dos Espíritos: Simples e Complexo;
36-O Livro dos Espíritos: Níveis Filosóficos;
37-Temas da Verdade Espírita;
38-Geometria Cósmica do Espiritismo;
39-Matemática da Reencarnação;
40-Kardec, Roustaing e Pietro Ubaldi;
41-Espiritismo e Livre Pensamento;
42-Síntese Embriológica do Homem;
43-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Primeira;
44-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Segunda;
45-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Terceira;
46-Consenso Universal: Tríplice Aspecto;
47-Método Pedagógico dos Evangelhos;
48-Cristo: de Roustaing a Pietro Ubaldi;
49-Estratégias da Revelação Espírita;
50-Trilogia Codificada e Rustenismo;
51-Cosmogênese
do Terceiro Milênio;
52-Tertúlias Multidimensionais;
52-Tertúlias Multidimensionais;
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Cíclica;
54-Análise de Temas Codificados;
55-Deus: Espírito e Matéria;
56-Razões e Funções da Dor;
57-Emmanuel: Insigne Revelador;
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65-A Revolução Ética.
(Tais e.Books foram produzidos de 2010 a 2018).
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