segunda-feira, 27 de maio de 2019

A GRANDE SÍNTESE E MECANISMO (13o. e.Book)


Fernando Rosemberg Patrocínio

(13º. e.Book)

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‘A GRANDE SÍNTESE’
 -e-
‘MECANISMO’

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Introdução

Parte 1: KARDEC-UBALDI E CRIAÇÃO

Parte 2: MECANISMO ONTOGENÉTICO

Parte 3: DEUS: CRIAÇÃO INCESSANTE

Parte 4: A ‘SÍNTESE’ E O ‘MECANISMO’

Parte 5: ALGO DA GÊNESE ESPIRITUAL

Parte 6: OBRA DE KARDEC CONFIRMA

Bibliografia

Relação Nossos e.Books

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INTRODUÇÃO

Estamos, com a referida tese (*), em formato e.Book, confirmando, não pelos homens, mas por ‘Sua Voz’ - disseminada pelo excelente tratado de “A Grande Síntese” (Pietro Ubaldi – 1937 – Fundapu) - a verdade inteira e cabal do “Mecanismo Ontogenético”, quarto (4º.) e.Book de nossa modesta autoria.

Referida confirmação de ‘Sua Voz’ expressara júbilo inapagável para mim, pois o “Mecanismo”, em sua forma ampla e global, é trabalho inédito no mundo do conhecimento que, por sua vez, intenta conciliar o Espiritismo de Allan Kardec e o Monismo de Pietro Ubaldi ao âmbito de uma mesma teoria da criação. Assim, pois, entendo que o “Mecanismo” desenvolve ideias instigantes, mas bem simplificadas e dirigidas, sobretudo, a inteligências mais esclarecidas, e, portanto, livres do espírito de sistema, estando tais, quero crer, preparadas para mais alta forma de visão e de entendimento doutrinário.

O que, certamente, confirma os muitos degraus psíquicos de nossa cognicidade que se amplia e se dilata no decurso do tempo-evolução, até que possamos, definitivamente, adentrar planos atinentes à perfeição do Sistema (S) que, diferente do nosso Mundo, atrelado a um Anti-Sistema (AS), executa movimentos de outro tipo, não mais das correrias evolutivas e sim das calmarias duradouras, tal como obra pronta e perfeitamente acabada pelo Magnânimo Criador.

O autor-aprendiz de sempre, tal como você: Leitor.

(*) Referida tese há de ser compreendida, em sua completude, após o estudo do nosso referido e.Book: “Mecanismo Ontogenético”.

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Parte 1

KARDEC-UBALDI E CRIAÇÃO

A meu ver, um dos grandes escritores do nosso tempo, no Século 21, trata-se da figura exponencial de Gilson Freire, médico homeopata, palestrante, escrito, cujos livros e teses muito enriquecem os saberes dos adeptos espiritualistas, sobretudo aos de mente mais aberta que, como livres pensadores, percebem, com clareza evidente, o processo evolutivo das coisas, das humanidades, das técnicas, das ciências, das filosofias, das religiões, do Espiritismo Codificado, sobretudo em seu dúplice aspecto: científico e filosófico.

E digo: avanços do Espiritismo científico e filosófico, porquanto seu aspecto moral, e axiológico, (de sua tríplice constituição), fundado na Ética Universal do Evangelho, este não muda, sendo ele, pois, nosso Admirável Código de Conduta Humana e Espiritual.

Assim, pois, se “tudo” se movimenta e se adianta no Universo físico e astronômico de nossos empenhos, alternando suas fases ascensionais com períodos de retornos cíclicos - para subir mais - não se pode dizer que o Evangelho, de forma igual, se adianta, progride e se ascensiona, pois quem se submete a tais processos de mudança somos nós: Seres das mais diversas faixas evolutivas que, do Mineral ao Homem, avança no continuum estabelecido pelo tempo-evolução, onde o Ser, pois, muda sua casca externa por injunções de sua interioridade mesma, porquanto o Espírito, espécie de fôrma, é o diretor da forma, suas raízes genéticas e espirituais: que avança fazendo avançar também sua exterioridade física, biológica e material.

E, de retorno ao amigo Freire, um pensador de mente lúcida e arejada, sempre aberto a novas perspectivas, pois que adotamos, ou, pelo menos eu adoto a ideia de que nossos saberes se estendem e se desdobram ao infinito, pude pinçar de seu texto (Internet) que estivera estudando em 22 de Janeiro de 2015:

“A Visão Teosófica Sob o Enfoque Ubaldiano”,

Sucinto trecho de um seu parágrafo que ora transcrevo com as respectivas aspas:

“Criação Eterna”.

“Com uma visão genuinamente evolucionista, para a Teosofia, assim como para o Bramanismo e o Espiritismo, a Criação é permanente, ocorrendo em grandes ciclos divinos intermináveis de contrações e expansões, em um ambiente relativista onde nascem e morrem universos. Já nos referimos ao kalpa, ou respiro do Logos, como se denominam essas gêneses cósmicas, divididas em eras que carreiam o Espírito, desde o reino da matéria bruta até os planos divinos”.

“Com Ubaldi, compreendemos perfeitamente que essa é a descrição da criação secundária, (do universo físico e astronômico), aquela que se faz nas paragens do relativo onde somente se pode dar a evolução. Portanto, a Escola Teosófica, assim como o Espiritismo, se deteve no estudo da gênese e constituição do Anti-Sistema (AS – universo físico e astronômico), na verdade uma contrafação da criação primária, advindo daí os seus aparentes equívocos, ao extrapolá-la para a perfeição divina”.

“Entendemos que o (AS) não pode eternizar-se no tempo, pois isso representaria a falência da obra divina. Nosso cosmo local e todos os possíveis universos que oscilam na ‘respiração de Brahma’ estão subordinados à exigüidade dos ritmos cronológicos e fadados assim a encontrar um fim. A verdadeira eternidade pertence à gênese que ocorreu e existe no absoluto, fora do tempo e do espaço e não se faz de ciclos ou qualquer movimento, não se subordina a construção e muito menos a destruições, pois como um hálito da Divindade, foi concebida já perfeita e acabada”. (Texto Cit.).

Seu pensamento, obviamente, é lúcido e claro, e representa, de fato, a magnífica concepção ubaldiana tratada em três magníficos exemplares: “Deus e Universo”, “O Sistema” e “Queda e Salvação” (Fundapu), explicitando que o Universo físico e astronômico de nossa realidade é um Anti-Sistema (AS), um emborcamento da obra perfeita de Deus, obra espiritual, à qual se denomina, conceitualmente, como Sistema (S).

E, portanto, em se verificando o fenômeno da Involução, ou seja, da Queda Espiritual de criatura que perdera sintonia com a Ordem do Sistema (S), surge o Anti-Sistema (AS), ou seja, o citado Universo de nossas lutas redentoras, que há de retornar, por ascensão evolutiva, às suas origens do Sistema Espiritual Perfeito em Deus (S), pois que esta é a Lei:

“O Início é Igual ao Fim”. (Vide: “A Grande Síntese” – PU – 1937 - Fundapu).

Ou seja: o Início (espiritual), mesmo em sua contraparte física (AS=matéria), tende ao mesmo Início da Perfeição Espiritual em Deus (S), pois que a ele retorna, vagarosamente, por evolução. Nosso Universo físico (AS) e material, por conseguinte, deriva do Universo espiritual (S), sendo aquele, pois, uma sua contrafação representada pela queda involutiva da criatura que, progredindo, por agora, nas engrenagens da evolução, se recupera em suas virtudes dantes profanadas por sua rebeldia e insurreição.

O que insinua, consequentemente, a formulação:

[(Início) = (Fim)]

Que, nada obstante, trata-se de mais um novíssimo e belo paradoxo de nossas conceituações filosóficas, extensíveis, como se vê, à Matemática.

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Parte 2

MECANISMO ONTOGENÉTICO

Assim, pois, este humílimo autor - ou seja: eu mesmo - antes de elaborar o referido: “Mecanismo Ontogenético”, (rascunhado em 2011 e finalizado, aos poucos, por volta de 2014), digo-lhes, com sinceridade, que desconhecia, com maiores detalhes, a Teosofia e o Bramanismo, que, agora, como estamos a constatar, tais adotam semelhante esquema da fenomenologia universal, citados por Freire.

O que, por agora, confesso, muito me surpreende, pois o referido “Mecanismo”, de meus questionamentos, e, como resposta de minha intuição, (ou, como proposta de amigos da espiritualidade), considerara, em sua construção teórica, filosófica e matemática, apenas ditados de Kardec e de Ubaldi, ou seja: de suas obras, reunindo-as em seus princípios fundamentais, de cuja unificação resultara uma mesma ideia e uma mesma função universal.

Função e ideia de que suas Doutrinas, devidamente organizadas, de Kardec e de Ubaldi, (Espiritismo e Monismo), conquanto destoantes à primeira vista, em verdade, elas não se destoam, sendo possível conciliá-las em que pese nossas formas mentais um tanto concretas, separatistas e de visões acanhadas de tudo, e, em especial, do campo espirítico e doutrinal.

Assim, este humilde escritor auferira com o citado “Mecanismo” o que dantes parecia inconciliável, pois que o Espiritismo de Kardec informa que a Criação é Incessante e o Monismo de Ubaldi preconiza que a Criação é Única e de inumeráveis Espíritos na infinitude universal.

Noutros termos: a teoria contida no “Mecanismo Ontogenético”, conquanto se baseie nas referidas proposições espiritistas e monistas, unificando-as numa mesma teoria, vejo agora, surpreso, que a mesma está, de certa forma, completando e melhorando o teor teosófico e brâmane, além do espiritista de que já tratava e melhorava, conquanto não esteja, reconheço, na proporção exata da ideia ministrada pelo erudito doutor Freire, sobretudo naquele seu último trecho.

Ou seja, é possível sim, que a criação seja permanente e incessante, tanto nos planos do Sistema (S) Espiritual Perfeito, quanto nos do Anti-Sistema (AS) físico e astronômico dos Universos de matéria que, afinal, lhes são a conseqüência por Involução; conquanto seu retorno, por Evolução, ao Sistema.

Neste caso, pois, a teoria do “Mecanismo” não só acoplaria proposições codificadas em Kardec e em Ubaldi, como levaria, de roldão, ou, numa espécie de Consensualidade Universal, os ditames teosóficos e brâmanes, unificando-os integralmente numa só e mesma geometria cósmica: dos antigos e dos modernos, dos mais distantes aos mais próximos de nós mesmos como Allan Kardec e Pietro Ubaldi.

E isto porque o “Mecanismo Ontogenético” adota a ideia de que a Criação dos Espíritos Puros e Conscientes (S) é Incessante, verificando-se “pausas” em tal gênese espiritual que, de sua parte, condicionaria os mais diversos filhos aos seus respectivos postos de destinação “futura”; ou seja:

-No Espiritual em Deus, por sua adesão e obediência à Ordem do Sistema (S), ou, em:

-Universos de matéria (AS) que se formam permanentemente por involução dos não aderentes, cuja desobediência os remete para “fora” do referido e Ordenado Sistema da Incessante Criação em Deus (S); e, cujo esquema - em sua particularidade – se insinua, graficamente, na forma de um complexo Mecanismo Ontogenético também denominado:

Quadro do Mecanismo Uno-Contínuo da Criação:

             epc          epc         epc          epc         epc
           .------         ------      -------      ------        ------ > (oo)
                    \       /      \      /        \      /       \      /
   involução \   / e   i  \   / e     i \   / e    i  \   /  evolução
                        \/            \/              \/             \/
                       esi          esi           esi          esi

                    (mc1)       (mc2)      (mc3)       (mc4)

Onde os referidos momentos, (mc1, mc2, e demais, infinitamente), se referem à materialização dos Universos físicos e astronômicos do Multiverso, ou seja, do grupo de Universos que se vão formando por involução, em suma, em grandes ciclos siderais:

“... de contrações e expansões, em um ambiente relativista onde nascem e morrem universos”. (PU).

E mais: dito “Mecanismo”, a um só tempo, vem mostrar que ambos, Kardec (Espiritismo) e Ubaldi (Monismo), estão ambos justamente corretos, e que nossa visão do fenômeno é que está equivocada por nossa relatividade, ou seja, pela contração psíquica do Ser decaído, ou seja: de nós mesmos que, limitados, não compreendemos por nossa restrita visão do grande fenômeno, que, entretanto, haverá de estar, de certa forma, a perpetuar-se na infinitude dos “tempos” universais.

De tal modo que a Criação Espiritual pode ser Única e Completa (Monismo=Ubaldi), porém, no paradoxo de ser Incessante (Espiritismo=Kardec), sem destruir-se a proposta de seus autores, estando, ambos, mui bem amparados por ‘Sua Voz’ e pelo ‘Espírito de Verdade’.

E, chego a tal conclusão, presentemente, por nossa limitada forma mental, suas restrições devidas, e, por tão claras instruções de um, (Monismo), e de outro, (Espiritismo), que parece, mas tão só parece se destoar no que se refere à criação, quando elas podem ser acopladas, (pelo nosso “Mecanismo”), constituindo uma nova e mais alta forma de entendimento da complexa questão que, em nosso caso, se faz sem qualquer estardalhaço, e sim, com muita simplicidade e mui harmoniosa forma expositiva, geométrica e matemática.

Por outro lado, a ser inverdade referida teoria do “Mecanismo”, não há razão para se temê-la, pois cairá por si mesma como todas as teorias esdrúxulas da incoerência humana; mas torna-se, por questões de humildade, e de honestidade, que, primeiramente se lhe estude os princípios fundantes para, a partir daí, então, fazer-se suas apologias ou refutações; conquanto, hoje (pude confirmar em 13/02/2015, como veremos), tenha o apoio de ‘Sua Voz’, o que já é muito para a minha modesta e humílima pessoa.

De qualquer modo, minha tese encerra a virtude de novas e salutares discussões em torno do tema, e até mesmo de quem queira expandi-lo, pois que, afinal, não somos donos da verdade absoluta, e sim: relativa; ou seja: a verdade relativa de um mundinho inferior, que muitos progressos ainda têm por fazer adiante, incluindo o desenvolvimento das teses espiritistas e monistas que albergamos em nossas consciências e corações.

Assim, pois, que fiquem a vontade: que os mais distintos leitores consultem o tal do “Mecanismo”, que o analisem e o ponderem verificando-se acatá-lo ou não; caso em que:

-De se acatá-lo, quem sabe não se poderia até mesmo ampliá-lo, como já o disse, para o bom nível de nossos debates filosóficos e científicos em torno de tais considerações;

Ou, caso contrário:

-De não se acatá-lo, este autor já está satisfeito por ter recebido de ‘Sua Voz’ uma confirmação de sua verdade, o que muito me conforta e me deixa eternamente grato pelas ideias recebidas de meus superiores espirituais.

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Parte 3

DEUS: CRIAÇÃO INCESSANTE

Consoante obra kardequiana: “A Gênese, os Milagres e as Predições” (A.K. – 1868), temos que:

“Deus há criado sempre, cria incessantemente e jamais deixará de criar”. (Opus Cit.).

De modo concordante, o mesmo se verá noutra de tais obras do Espiritismo codificado:

-Pergunta 80: “A criação dos Espíritos é permanente, ou só ocorreu na origem dos tempos?”.

-Resposta: “É permanente; quer dizer, Deus não cessou jamais de criar”. (Vide: “O Livro dos Espíritos” – A.K. - 1857).

Entretanto, sabe-se que a obra de Pietro Ubaldi, em suas linhas gerais, alude que a gênese dos Espíritos é Única e se dera no infinito com a criação de infinitos Seres espirituais; ou seja: Deus, sendo Espírito, criara Espíritos Puros e Conscientes (EPC) na Ordem de Sua Criação, quando houve de verificar-se, por parte de tais componentes, perda de sintonia para com a Lei Soberana, situação em que, referida parte: corrompida e discordante, se ausentara do Sistema Espiritual (S) Divino pelo que se exprime, não muito corretamente, como Queda Espiritual.

Em tempos modernos, referida Queda se definiria, mais corretamente, como Involução, espécie de restrição psíquica para a cura e a salvação de tais elementos que, restringidos a uma forma prisional transitória, como Espíritos Simples e Ignorantes (ESI) em evolução, tais componentes, agora, compondo os mais diversos tipos do Universo físico e biológico (Anti-Sistema=AS) demandam seu retorno ao referido Sistema por trabalhosas contingências, lutas e dores encontradiças nas engrenagens mundanas.

Tal situação, em suas linhas gerais, preconiza:

“A verdadeira criação foi Única, a dos Espíritos Puros, isto é, a que Deus realizou em Seu seio, distinguindo-se interiormente em muitos “eu-sou”, feitos à Sua Imagem e Semelhança. O nosso Universo físico não foi uma criação, foi um desmoronamento da criação”. (Vide: “Deus e Universo” – PU – 1951 – Fundapu).

Entrementes, repito que já fora visto em nosso e.Book do “Mecanismo” (quadro exposto na parte dois, supra), a possibilidade de conjunção da obra de Allan Kardec com a obra de Pietro Ubaldi na ordem da criação, onde seus pareceres - conquanto sua expressa discordância - se juntam em harmoniosa geometria cósmica, bastando, pois, para tal, apenas que se tenha olhos de ver para constatar que sua inspiração (contida no e.Book do “Mecanismo”) não visa jamais a separação ou a discórdia de tais elementos (Kardec e Ubaldi), mas sim: sua junção em mais alta forma de entendimento que, presentemente, já se tem como vislumbrar.

Hoje, para mim, noto que, de fato, Deus não poderia, tal como disposto na síntese ontogenética de Pietro Ubaldi, e, como já dito, em suas linhas gerais, criar uma quantidade infinita de Seres espirituais EPC, pois tal criação Lhe “obstaria”, pelo menos em tese, de nova dinâmica criativa, Lhe “impedindo”, pois assim, de novas criações; pois com isso, afinal, Deus já teria obrado infinitos Espíritos no bojo de Sua criação, e, portanto, tal assertiva, por si só, parece “esgotar” suas possibilidades criativas pela já citada criação de infinitos Seres que, afinal, ocupam o infinito de Si mesmo, de sua Alta Jurisdição.

Ou seja, não há “espaço” para mais nada: o infinito já está ocupado por infinitos Seres espirituais.

Seres, pois, Quantitativamente Infinitos, e que se deixam albergar pelo Infinito Criador, sendo que, a partir de tal criação, é só viver na bonança, na infinita paz e contemplação de beatitudes celestiais, após o retorno, é claro, daqueles que se quedaram em seu egoísmo e insatisfação pessoal.

Mas não quero crer que possa ser assim!

Não quero crer na possibilidade de um Deus inoperante; e sim, de que O mesmo continue ativo e dinâmico e cujos filhos sejam detentores de mesma operosidade e dinâmica provenientes do divino Pai e infinito Criador.

Neste caso, pois, quero crer que os princípios e axiomas, gráficos e analogias, fórmulas e abstrações matemáticas contidas no “Mecanismo Ontogenético”, possam estar, de fato, expressando a verdade das intuições por mim recebidas e confirmadas pela sentença de que:

“Deus há criado sempre, cria incessantemente e jamais deixará de criar”.

Caso em que: Deus, por Sua Infinita e Prodigiosa Forma Mental, vivencia o paradoxo de constatar sua Obra Única e Completa no mesmo infinito que não lhe permitirá concluí-la. Ou seja: a Criação Divina, conquanto se inicie a um determinado ponto do infinito, é Incessante, e não se paralisa jamais na Ordem do mesmo infinito, na Ordem dos “tempos” universais.

E tal confirmação a obtive na obra mesma de Pietro Ubaldi, naquela que, conquanto síntese, induz-nos a todos, a ver muito mais que os quadros gerais propostos pelos seus tratados de “Deus e Universo”, “O Sistema” e “Queda e Salvação”; é o que veremos em sua parte quatro seguinte, ou seja:

-Que os referidos quadros gerais, como linhas mestras do grande fenômeno, não dispensam suas particularidades que, afinal, confirmam o citado “Mecanismo” de minha inteligência e intuitividade, que, agora, constato, fora uma genuína intuição.

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Parte 4

A ‘SÍNTESE’ E O ‘MECANISMO’

Em 13 de Fevereiro de 2015, com grata satisfação, estive a detectar na preciosíssima obra “A Grande Síntese” (1937 - Pietro Ubaldi – Fundapu) uma confirmação dos ditados contidos em nosso e.Book “Mecanismo Ontogenético” (FRP – 16.06.2014), que inclui e embasa o fenômeno também explicitado, modo igual, como: “Mecanismo Uno-Contínuo da Criação”.

Ora, a “Síntese” ubaldiana, como o próprio título está a indicar, é uma síntese, porém, grandessíssima, contendo, nas palavras de renomado escritor, cientista, médico e filósofo:

“... todo o saber humano, considerado do ponto de vista positivamente transcendental, em que se estudam todos os ramos do saber, sendo esclarecidos e resolvidos numerosos problemas até hoje insolúveis, com o acréscimo de novas orientações científicas, além de considerações filosóficas, religiosas, morais e sociais, a tal ponto elevadas que induzem a reverente assombro”. (Ernesto Bozzano).

Assim, pois, é óbvio que não conhecemos tudo!

Ou seja, por mais possamos pesquisar, por mais venhamos nos aplicar, dedicar e estudar das mais diversas e mais importantes obras hoje consolidadas no Mundo terreno, jamais saberemos tudo, ou, jamais guardaremos tudo; eu lhes confirmo, por exemplo, que estudei, por quatro vezes seguidas, a “Grande Síntese” ubaldiana; bem como estudei toda a sua coleção completa de 24 volumes, e, ainda assim, não lhe guardei tudo, não lhe sei tudo dos seus vastos princípios doutrinários, filosóficos e científicos, morais e espirituais.

Sendo preciso, penso eu, de uma nova reencarnação para que, com cérebro jovem e dinâmico, descansado e atento, tudo poder recomeçar de nossas lidas que não cessam – jamais - no plano evolutivo dos nossos saberes, que implicam valores cristãos, axiológicos, éticos, e, pois, universais.

Ora, como guardar tudo, mesmo que sinteticamente, de “todo o saber humano” (Bozzano); e, como saber tudo dos demais volumes de Ubaldi, se nossas cabeças têm outros afazeres, outros estudos, outros trabalhos, sejam eles pessoais, religiosos ou profissionais? Noutros termos: temos outras atividades que nos tomam o precioso tempo, pois que a vida não se resume ao estudo, mas também a outras atividades tão importantes quanto.

Assim, na sexta feita última, ou seja, em 13 de Fevereiro de 2015 como já mencionado, tive a grata satisfação de constatar que ‘Sua Voz’, através de Pietro Ubaldi, em sua estupenda e grandiosa síntese universal, está a confirmar os princípios filosóficos e matemáticos de minha inspirada teoria do referido: “Mecanismo Ontogenético”.

Ora, no citado “Mecanismo”, os que puderam tomar conhecimento dos seus muitos preceitos sabem que ele mesmo buscara princípios aparentemente conflitantes do Espiritismo de Allan Kardec (“OLE” e “A Gênese”) e do Monismo de Pietro Ubaldi (“Deus e Universo”); caso em que o primeiro afirma que a Criação é Incessante, para todo o sempre; e o segundo, preconiza que a Criação é Única e Completa no seio de Deus que, sendo infinito, criara, de modo semelhante, infinitos Seres para ocuparem a amplitude cósmica universal.

Apesar de tal discordância patente, o fato é que o “Mecanismo” tivera o prodígio de mostrar que a referida (discordância) é apenas aparente, e, tão só aparente, pois deriva de uma forma mental que, ao dar um passo adiante: vê mais, porquanto seu plano é mais alto, mais abrangente, auferindo, de tal situação em particular, conceber mais: muito mais.

E o fato é que, na referida data supracitada, ao passar os olhos, outra vez, pela “A Grande Síntese” ubaldiana, me deparara com algumas sentenças que, muito provavelmente, me confirma no citado “Mecanismo”, o que, sem demora, passei a escrever a presente tese de sua confirmação.

Tais sentenças confirmativas estão no capítulo 33: ‘Limites Espaciais e Limites Evolutivos do Universo’, onde encontramos:

“No sentido espacial, vosso Universo estelar, considerado isoladamente, é um sistema finito; é imenso, mas pode ser medido; e tudo que se pode medir e finito”. (Opus Cit.).

E, mais adiante, temos:

“Fisicamente, o vórtice de nosso Universo é apenas um, da infinita série de vórtices ou nebulosas em processo de desenvolvimento ou de involução; eles combinam-se com este num vórtice ainda maior, até o infinito. Não podeis vê-los, porque não tem a vibração da luz”. (Opus Cit.).

Ou seja, ‘Sua Voz’ confirma a Criação Única, porém, Incessante, com a constituição de outros Universos “em processo de desenvolvimento”, e, outros, em estágio de “involução”, ou seja, que se vão patenteando como Universo físico (AS) por quedas conscienciais do EPC em função de novas e incessantes criações no infinito espiritual do Sistema (S) em Deus-Pai: Criador.

E, de certa forma, ratificando de vez o “Mecanismo”, temos que:

“Vosso Universo físico move-se todo em velocidade vertiginosa, em relação a outros longínquos Universos semelhantes, a fim de fazer parte, com eles, de sistemas ainda maiores”. (Opus Cit.).
                                
Ora, ditos ensinos, indubitavelmente, preconizam o Multiverso, termo ou ideia por mim descrita no “Mecanismo” para teorizar o grupo de todos os Universos físicos possíveis (mc1, mc2, e etc.) como resultado das diversas criações espirituais (EPC) e dos seus possíveis processos outros de desmoronamento psíquico (ESI) pelo que se concebe como Involução.

E cujo Quadro, num esquema genérico, e, em sua linha geral, tal como espécie de linha mestra, sinaliza-se como:

Quadro da Criação Única e Completa:

                               (epc)        (epc).--------------------  (oo)
                                        \      /
                  (involução)  \    /  (evolução)
                                           \/
                                         (esi)

Mas que:

Em mais detida análise, ou seja, em sua particularidade, se transmuda para a seguinte configuração como já visto no “Mecanismo” e aqui fora novamente citado como Esquema Uno-Contínuo da Criação, cuja ideia e cujo Gráfico também poderia denominar-se:

Quadro do Mecanismo Ontogenético:

             epc          epc         epc          epc         epc
           .------         ------     -------       ------       ------ > (oo)
                    \       /      \      /        \      /       \      /
   involução \   / e   i  \   / e      i \   / e   i  \   /  evolução
                        \/            \/              \/             \/
                       esi          esi           esi          esi

                    (mc1)       (mc2)      (mc3)       (mc4)
  
Que adota, pois, a ideia de que o nosso Universo físico e astronômico é uma entidade cósmica limitada, porém, ele não está sozinho ao âmbito da criação, sendo, pois, participante de um grupo de Universos (mc1, mc2, ...), no que se convencionara chamar de “Multiverso”, sendo que:

-(mc1): Momento da Criação 1: universo astronômico 1;

-(mc2): Momento da Criação 2: universo astronômico 2,

E assim por diante até o infinito da criação infinita, que teve sua gênese, mas não comporta termo de conclusão no infinito divinal. E isto está claro na frase contida em “A Grande Síntese” de que:

“... o vórtice de nosso Universo é apenas um, da infinita série de vórtices ou nebulosas em processo de desenvolvimento ou de involução”. (Opus Cit.).

Que preconiza, sim, o Multiverso, ou seja, a formação de outros fenômenos astronômicos (universos) adiante como decorrência da Involução, ou seja, da queda espiritual, produzindo novos ‘momentos’, ou seja, novos Universos físicos e astronômicos do citado Multiverso.

Assim, pois, penso ter encontrado indícios confiáveis de minha intuição na própria obra ubaldiana, o que muito me felicita e me conforta pela veracidade dos ditados contidos no referido “Mecanismo” de minha inspiratividade, que, agora, abre espaços para novos vôos e novos incrementos mentais da minha, da sua, da nossa cognicidade.

O que me leva às reflexões de que:

“Há, pois, na obra de Pietro Ubaldi, Situações Gerais e Situações Particulares que precisamos estudar e nelas nos aprofundar, de sorte a não nos confundirmos com tais mesmas: ora a um plano geral, ora a um plano particular de suas descrições”. (frp).

E tem gente que o critica como se tudo conhecesse de Pietro Ubaldi e de sua obra genial; obra intuitiva, genuinamente inspirada, do início ao fim, por ‘Sua Divina Voz’, sobretudo em “A Grande Síntese” e “Deus e Universo”. Mas isto serve para nos mostrar a complexidade da obra de Pietro Ubaldi, obra em vinte e quatro volumosos tratados que, alguns, pensam conhecê-la por inteiro, quando apenas lhe iniciam os capítulos iniciais.

Ora, vejam o meu caso mesmo, vejam que eu já havia estudado “A Grande Síntese” por pelo menos quatro vezes; e dela não pude guardar tudo por tamanha grandeza e síntese de seus geniais conceitos, que se juntam, ainda, aos conceitos das demais obras, sejam de Kardec mesmo, sejam do amorável Francisco C. Xavier que confirma os ditados genuínos de Pietro Ubaldi e de ‘Sua Voz’: com ‘Emmanuel’, ‘André Luiz”, e outros membros de sua Altíssima Espiritualidade.

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Parte 5

ALGO DA GÊNESE ESPIRITUAL

Como já visto em diversos textos e e.Books de nossa modesta autoria, adoto a ideia ampla e justa de que o Ser, como expressão do Pensamento Supremo, é gerado como Espírito Puro e Consciente (EPC) em altos planos da espiritualidade.

Mas como tal se dá?

Relativamente a tal, paro e reflito para dizer que este é o nosso maior e mais incontestável problema! Sem dúvida que teríamos de entrar na Mente de Deus para sondar-Lhe nossas dúvidas e, óbvio, nossas mais distintas contradições; e poderíamos compreendê-Lo?

Por outro lado, ainda, é óbvio que Espíritos mais avançados detêm o conhecimento de tal genética divina, restando-nos, de momento, apenas lançar mão de teses e de conjecturas mais ou menos acertadas, enquanto aguardamos novos avanços e novos conhecimentos a respeito de tão alta e tão suprema questão.

No sentido, pois, de fazer-se alguma conjectura a respeito de tal, creio que se deveria, em princípio, partir daquilo mesmo que somos intimamente, ou, que representamos como Ser de estrutura ôntica dinâmica e imortal: que pensa, sente, vê, percebe, intui e consolida aprendizados por meios sensoriais físicos e não físicos e outros mais além de nossa normalidade psíquica, ou, como queiram, como Ser parapsíquico, mediúnico ou paranormal.

Mesmo porque, encarcerados a este pesado veículo somático, quem, de fato, tudo realiza, tudo transpira e tudo sabe, ou melhor, busca o saber, é o nosso Ser, nosso Eu mesmo, como Ente e como Ser palingenésico e, por certo: imortal.

Ora, dizer ou afirmar que o Homem não morre, pois que sua estrutura psíquica é imortal; dizer ou afirmar que o Homem já viveu outras vezes, que vive ainda e viverá novamente de retorno a este Mundo de aprendizados universais, tais coisas nem se precisa dizer, ou afirmar, pois são fatos estabelecidos pelas pesquisas dos mais respeitáveis cientistas do nosso tempo que tão só ratificaram os preceitos do Mestre Nazareno, que, ao seu tempo exortava:

“Não vos espanteis do que Eu vos disse: que é preciso que nasçais de novo”. (Vide: João – cap. 3).

Portanto, estamos lidando com fatos inabaláveis!

E fatos são fatos! E contra fatos não há sofismas ou argumentos possíveis de se contradizê-los ou desmenti-los.

Entretanto, se o disse que nossa conjectura ampla, e justa, nos leva a crer que somos criados como Espírito Puro e Consciente (EPC) - sabemos, por outro lado, que somos Seres decaídos na condição de Espíritos Simples e Ignorantes (ESI) das mais diversas situações psíquicas, que, presentemente, se manifestam no Mundo das formas para aprendizados outros de sua nova condição física e biológica, sujeita que está ao continuum estabelecido pelo tempo-evolução - é claramente possível, por tal situação mesma, de aprendizados e experienciações, levantarem-se teses e conjecturas de que o Espírito, ao ser criado:

Manifesta-se tal como Ser que se desperta da inexistência, ou, de uma espécie de letargia psíquica para o respirar-se, intelectualmente e moralmente, na Esfera da Vida, do Existir, momento em que passa do inexistente para o Existente, do não-manifesto para o Manifesto, para o Viver na dúplice forma mental de Si mesmo: como Inteligência-Moral.

Ora, não é isto o que vivemos, presentemente, dentro de cada um de nós mesmos, como Seres inteligentes e dotados de procedimentos afetivos e morais?

Desde que nos conhecemos melhor, vivemos esta relação constante, mais ou menos equilibrada entre cérebro e coração, entendimento e sentimento, ou, intelectualidade e afetividade, integrando o que se pode designar por Conexão Psíquica (=c=) entre tais formas do nosso íntimo viver, e que se representaria simplesmente por um Modo Existencial de Si mesmo formalizando o que se pode designar como:

Vida Mental do Espírito

[(Intelectualidade) (=c=) (Afetividade)]

Porém, de retorno, ainda, à nossa criação, dir-se-ia que: neste Manifestar-se para a Vida que então se Cria (como EPC), óbvio que tudo se verifica de modo naturalíssimo, com a Vida Mental em Si mesma se manifestando, aos poucos, como Consciência operante (há de haver estágios do inconsciente ao consciente, ou seja: de “estudos básicos”: segundo Emmanuel), como Ser distinto e independente, e ciente, pois, de que a vida se deve a um Ato de Amor, pois que tudo, em Si, bem como na paisagem celestial que se lhe revela, implica na Ideia Suprema do Criador a quem deve obediência e Amor Recíproco pela Lei Maior que preconiza:

“AMAR A DEUS ACIMA DE TODAS AS COISAS E AO TEU SEMELHANTE COMO A TI MESMO”. (Jesus).

Tudo, pois, ao redor de Si, reflete harmonia duradoura para todos, para seus semelhantes, desde que se cumpra com os Ditames Justos da Ordem Expressa na Soberana Lei.

Assim, pois, quero crer que o Espírito:

-Surge de arcanos genéticos incompreensíveis à nossa situação atual e vai se manifestando aos poucos, do não-Ser ao Ser, ascendendo da simplicidade à Consciência de Si, bem como do Seu Justo e Amoroso Criador; e:

-Surge, pois, para a dinâmica contínua de sua forma mental que incansavelmente pensa, opera, reflete, ordena, ama, reclama, mas também obedece, pois que filhos há os mais distintos, de personalidade própria, caráter e modos de ser, e de viver, específicos de cada um que, entretanto, deveriam e devem se espelhar no Pai: o Justo e Bondoso Criador.

Ali se encontra, pois, o Ser criado (EPC), de pensamento ágil, de movimentos céleres, leves e desprendidos de quaisquer gangas materiais; ali, pois, se encontra o Espírito de pensamento dinâmico, não desgastante, incansável, que obviamente sabe da existência do Seu Criador, do Seu Pensar, do Seu Transcender, pois que, afinal, Ele permanece Imanente ao Filho como razão mesma de sua Existência que assim, pois, Amorosamente lhe guia, lhe influencia, tal como Pai Justo e Conselheiro de sua existência para sempre, sua perene imortalidade como filho.

Eis, pois, assim, o que se pode, ao nível de nossa inteligência, conceber o surgimento do Espírito Puro e Consciente (EPC) no ato de sua criação, dependendo, pois, somente dele mesmo, sua permanência nos altos planos da espiritualidade ou sua decadência moral na condição de Espíritos Simples e Ignorantes (ESI), de sua livre escolha, sua livre determinação.

Ora, um dos alicerces fundamentais do Sistema (S) em Deus, como se vê, é a Liberdade; um outro, é o Amor; mas tais fundamentos são conexos, pois que o Amor pressupõe a Liberdade, e, por isto, Deus quis e quer o Espírito-filho à sua imagem e semelhança, ou seja, com suas próprias qualidades, permitindo ao criado, pois, escolher pôr-se dentro ou fora do Sistema; escolher ser a favor ou contra tal Ordem de coisas, a seu bel prazer.

Assim, pois, o Espírito-filho é livre, mas tem deveres a cumprir, e, em tais deveres está o amor, a obediência à Lei que implica sua adesão espontânea a Deus-Pai, compreendendo e retribuindo Seu Magnânimo Amor.

Com efeito, não é o oposto do Amor o que se vê ao plano mental do Mundo terreno que bem triste coisa é?

Distante do Amor, o que se vê por toda parte é o pensar somente em si mesmo caracterizando o egoísmo, o orgulho, o desamor como formas de nos isolarmos de Deus e do próximo, revelando nossa condição de Espíritos rebeldes, decaídos, e, portanto, contrários à Lei do Amor que Deus nos expusera desde o início como forma de nossa felicidade, se tivéssemos obediência para com a Ordem da Lei.

E, pela desobediência, somos o que somos!

Mas Deus não desistira de seus filhos rebeldes permitindo-nos o re-ligare por meio do Cristo redentor, ou seja, da religião e de seus princípios de fraternidade cristã como meio do nosso regresso ao Amoroso Pai que, de braços abertos, nos receberá no limiar de um mundo mais feliz.

Óbvio que tal temática é de tamanha complexidade que não se pode concebê-la senão de modo singelo e descomplicado para que possamos compreender nossa criação ao Íntimo de Deus, nosso Criador.

O que não dispensa, em tempo algum, a teorização e a ideia própria de você mesmo leitor, estando eu, aqui, aguardando sua conjectura, sua tese, para a nossa tão saudável e tão salutar convivência e animada conversação.

Assim, pois, encerro referida tese monista recordando que: se já vasculhamos e conhecemos relativamente bem a obra de Allan Kardec, acredito que a de Pietro Ubaldi é ainda a grande desconhecida de nossos labores, e, portanto, estamos apenas iniciando seus primeiros capítulos, mas os derradeiros estão um tanto longe de serem alcançados.

Quem sabe ainda agora, pois, neste início do 3º. Milênio que se verifica, possamos novamente busca-la, estudá-la e melhor compreendê-la!

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Parte 6

OBRA DE KARDEC CONFIRMA

Neste sentido, ainda, da criação espiritual, de nossa revolta e queda nos Mundos materiais, a obra de Allan Kardec: “O Evangelho Segundo o Espiritismo” também faz alguma menção em tal sentido, conquanto de forma resumida e, pois, um tanto escondida em meio a tantos enfoques dos Espíritos Superiores que a ditaram por meio dos mais distintos médiuns:

“Já vos falaram desses Mundos (espirituais) onde a Alma nascente é colocada, quando, ignorante ainda do bem e do mal, pode caminhar para Deus, senhora de Si mesma, na posse do seu livre arbítrio; já foi dito de que imensas faculdades a Alma está dotada para fazer o bem; mas, ah! Existem as que sucumbem, e Deus, não querendo seu aniquilamento, lhes permite ir para esses Mundos (materiais) onde, de encarnação em encarnação, elas se depuram, se regeneram, e se tornarão dignas da glória que lhes estava reservada”.

(Vide: “OESE” – Capítulo 3 – ‘Há Muitas Moradas na Casa de Meu Pai’ – Instruções dos Espíritos: Item 16 – 1864 - AK).

E, comentando dita Instrução dos Espíritos, note-se que a mesma alberga a narração de que nós, Espíritos humanos, estávamos lá: no Mundo Espiritual, pois preconiza claramente e com todas as letras:

 “Já vos falaram desses Mundos (espirituais) onde Alma nascente é colocada, quando, ignorante ainda do bem e do mal,”. (Opus Citado).

Ou seja: os Espíritos, ainda Simples e Ignorantes, em estado nascente, ou, noutros termos, quando nascem das mãos de Deus, tais Espíritos, ou Alma nascente:

“... pode caminhar para Deus, senhora de Si mesma, na posse do seu livre arbítrio”. (Opus Citado).

Mas dentre tais Espíritos livres (e Conscientes, pois, são senhores de Si mesmos), dentre tais Espíritos, ou, Almas:

Existem as que sucumbem, e Deus, não querendo seu aniquilamento, lhes permite ir para esses Mundos (materiais) onde, de encarnação em encarnação, elas se depuram, se regeneram, e se tornarão dignas da glória que lhes estava reservada”. (Opus Citado).

Ou seja, os Espíritos ou Almas que sucumbem, ou, que se quedam ou fraquejam na luta, tais são, a partir daí, exiladas nos Mundos materiais para mais pronta depuração, se regenerando para o retorno ao Mundo Espiritual de origem.

Do que se deduz:

a) Que os Espíritos Superiores, nesta sua breve lição, não precisariam ser mais claros e mais evidentes; e, mais:

b) Tais Espíritos Superiores, em antevendo o futuro, estiveram a corroborar a instrução 248 de Emmanuel em “O Consolador” (1940 – Feb):

“Colocada por Deus no caminho da vida, como discípulo que termina os estudos básicos, a Alma nem sempre sabe agir em correlação com os bens recebidos do Criador, caindo pelo orgulho ou pela vaidade, pela ambição ou pelo egoísmo, quebrando a harmonia divina pela primeira vez e penetrando em experiências penosas, a fim de estabelecer o equilíbrio de sua existência”. (Opus cit.).

E, mais ainda:

c) Não devemos esquecer que Emmanuel, no Século 19 de Kardec, estivera a colaborar com a plêiade de Espíritos iluminados que trataram da organização de sua magnificente obra: o Espiritismo: Doutrina dos Espíritos Superiores.

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UM GRANDE ABRAÇO A TODOS

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Fernando Rosemberg Patrocinio
Fundador de Núcleo Espírita Cristão; Articulista; Coordenador de Estudos Doutrinários; Palestrante e Escritor com dezenas de e.Books gratuitos instalados em seu blog abaixo transcrito.

Bibliografia:

-“Obra Completa de Allan Kardec”: Diversas Editoras; sendo de destaque no presente e.Book:
-“O Livro dos Espíritos”;
-“O Evangelho Segundo o Espiritismo”; e:
-“A Gênese, Os Milagres e as Predições”;
-“Obra Completa de Pietro Ubaldi”: Fundapu; sendo de destaque no presente e.Book:
-“A Grande Síntese”, e:
-“Deus e Universo”;
-“Obra Completa de Chico Xavier”: Diversas Editoras; Internet; sendo de destaque no presente e.Book:
-“O Consolador” – Emmanuel – Feb;
-“A Visão Teosófica Sob o Enfoque Ubaldiano”: Texto de Gilson Freire;
-“Mecanismo Ontogenético”: e.Book deste autor; e:
-“Bíblia Sagrada”: Versões Católica e Pentecostal.

Relação dos e.Books de:
Fernando Rosemberg Patrocínio

01-Ciência Espírita: Tese Informal;
02-Espiritismo e Progressividade;
03-Espiritismo e Matemática;
04-Mecanismo Ontogenético;
05-Espaço-Tempo: Física Transcendental;
06-Corrente Mental;
07-Pietro Ubaldi e Chico Xavier;
08-Filosofia da Verdade;
09-Axiologia do Evangelho;
10-Espiritismo e Evolucionismo;
11-Fatos e Objeções;
12-O Médium de Deus;
13-A Grande Síntese e Mecanismo;
14-Evangelho da Ciência;
15-Codificação Espírita: Reformulação;
16-Kardecismo e Espiritismo;
17-Geometria e Álgebra Palingenésicas (web artigos);
18-Maiêutica do Século XXI;
19-Espiritismo: Fundamentações;
20-Ciência de Tudo: Big-Bang;
21-Evolução: Jornadas do Espírito;
22-O Homem Integral (Reflexões);
23-Espiritismo e Filosofia;
24-André Luiz e Sua-Voz;
25-O Livro dos Espíritos: Queda Espiritual;
26-Evidências do Espírito;
27-Construção Bio-Transmutável;
28-Mediunidade Genial (web-artigos);
29-Conhecimento e Espiritismo;
30-O Paradigma Absoluto; 
31-O Fenômeno Existencial;
32-Chico-Kardec: Franca Teorização;
33-O Maior dos Brasileiros;
34-Espiritismo: Síntese Filosófica;
35-O Livro dos Espíritos: Simples e Complexo;
36-O Livro dos Espíritos: Níveis Filosóficos;
37-Temas da Verdade Espírita;
38-Geometria Cósmica do Espiritismo;
39-Matemática da Reencarnação;
40-Kardec, Roustaing e Pietro Ubaldi; e:
41-Espiritismo e Livre Pensamento;
42-Síntese Embriológica do Homem;
43-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Primeira;
44-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Segunda;
45-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Terceira;
46-Consenso Universal: Tríplice Aspecto;
47-Método Pedagógico dos Evangelhos;
48-Cristo: de Roustaing a Pietro Ubaldi;
49-Estratégias da Revelação Espírita;
50-Trilogia Codificada e Rustenismo;
51-Cosmogênese do Terceiro Milênio;
52-Tertúlias Multidimensionais;
53-Cristianismo: Teologia Cíclica;
54-Análise de Temas Codificados;
55-Deus: Espírito e Matéria;
56-Razões e Funções da Dor;
57-Emmanuel: Insigne Revelador;
58-A Queda dos Anjos;
59-Homem: Vença-te a Ti Mesmo;
60-Evangelho: Evolução Salvífica;
61-O Espírito da Verdade;
62-Balizas do Terceiro Milênio;
63-Sentimento: Molde Vibrátil de Ideias;
64-Ciência do Século XX;
65-A Revolução Ética.
(Tais e.Books foram produzidos de 2010 a 2018).
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Blog: Filosofia do Infinito
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