segunda-feira, 20 de maio de 2019

ESPIRITISMO E MATEMÁTICA (3o. e.Book)


Fernando Rosemberg Patrocinio

(3º. e.Book)

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ESPIRITISMO
e
MATEMÁTICA

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Introdução

Capítulo 1: DEFINIÇÃO DA PSI-MATEMÁTICA

Capítulo 2: O INSIGHT RECEBIDO: (A + B = C)

Capítulo 3: O RESTRITO MODELO EVOLUTIVO

Capítulo 4: FUNÇÃO DISTENSIVA DA CONSCIÊNCIA

Capítulo 5: DISTINTAS PASSADAS EVOLUTIVAS

Capítulo 6: O IMPULSO DA EXPANSÃO EVOLUTIVA

Capítulo 7: PARADIGMA PERFECTÍVEL DO UNIVERSO

Capítulo 8: O MODELO INVOLUTIVO-EVOLUTIVO

Capítulo 9: FÓRMULAS CÍCLICAS FUNDAMENTAIS

Capítulo 10: INVOLUÇÃO COMO GÊNESE DO TEMPO

Capítulo 11: DINÂMICA DA TABELA REFLEXIVA

Capítulo 12: FÓRMULA GENÉTICA DOS ESPÍRITOS

Capítulo 13: SUA RESTRIÇÃO E SUA EVOLUÇÃO

Capítulo 14: OS GRANDES LIMÍTES FENOMÊNICOS

Capítulo 15: NOSSO POSTULADO HARMONÍSTICO

Capítulo 16: PARADIGMA PERFEITO DO UNIVERSO

Bibliografia

Relação Nossos e.Books

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INTRODUÇÃO

A Matemática vem de longa data. Do ponto de vista filosófico, e, mais especificamente da Revelação, também lá, na Bíblia Sagrada, vamos encontrá-la; conquanto de forma breve retratando a matematicidade de todas as coisas. A escritura sagrada relata que Tudo no Universo fora disposto de forma matematicamente perfeita, ou seja:

“... com medida, número e peso”. (Sabedoria: 11: 20).

Explicitando, pois, que em Tudo, e, para Tudo no Universo, há padrões matemáticos: de números, de peso, de medidas exatas e, portanto, de coisas bem proporcionadas, equacionadas, que, a não ser assim, teríamos o caos, a desordem, se é que tais poderiam ser concebidos, surgirem “de motus próprio” ou “de per si”, o que é inconcebível, pois toda obra (como qualquer efeito) exige um criador (ou seja: uma causa); exceto Deus Que É Efeito e Causa de Si Próprio, de Eterna Existencialidade.

De tal forma que: Leis Matemáticas regem todas as coisas do imensurável Universo; e nosso Orbe terreno, como todos sabem, é regido por Trina Lei, que se disseminaram como Leis de Kepler. Mas não nos esqueçamos de Isaac Newton e de sua célebre fórmula da Gravitação Universal, que apesar de tão simples, ainda não pudera ser derrocada ou substituída por outra que lhe demonstrasse a inviabilidade.

A tal propósito, evidencia-se que uma tão singela formulação não está a explicar tudo quanto se verifica na Ordem Universal; mas, de momento, não se tem como contestá-la, tratando-se, pois: de uma elegante e singela fórmula matemática para tudo explicar da complexa fenomenologia cósmica, de seus orbes flutuando pelo espaço infinito, nos mostrando a Grandeza do Criador, de Suas Fórmulas, que o homem, como co-criador que é, vai lentamente descobrindo ou redescobrindo o que já está pronto e estabelecido pelo Criador.

Mas vamos ao nosso trabalho: “Espiritismo e Matemática” que, de sua parte, é algo extenso, conquanto resumido ao máximo, como síntese do imensurável Universo: entidade física que decorre do transcendente metafísico ou, simplesmente: Espiritual.

Rosemberg: um aprendiz como você: Leitor.

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Capítulo 1

DEFINIÇÃO DA PSI-MATEMÁTICA

Referido termo, reconheço, não é novo; conquanto enquadrar-se bem ao que pretendo conjeturar, ou melhor, ousar conjeturar, pois o que tratarei doravante tem tudo a ver com a ousadia, com o inédito, conquanto fundamentado em conceitos filosóficos do já bem conhecido e estabelecido dentre nós, ou seja: do Espiritismo e do Monismo, de cuja junção nascera a proposição teórica do ‘Espiritismo Completo’, ou ‘Espiritismo Integral’.

Mas já conhecemos o suficiente para ousarmos, e, com tal, buscarmos algum aprofundamento no tocante a assuntos de tamanha grandeza? Já nos encontramos maduros o bastante para realizarmos um avanço?

Creio, contudo, que não se trata tão especificamente de um avanço, ou, de um aprofundamento, mas sim, de uma inédita explicitação e constatação matemática, conquanto de forma algo simplificada, do que está contido na concepção do ‘Mecanismo Fenomênico Involutivo-Evolutivo’, ou, do que também se conhece como ‘Modelo Involutivo-Evolutivo’.

Mas por que aplicar-se a construção Matemática ao grande fenômeno universal?

Pelo simples fato de que o pensar filosófico, para ser completo, exige bases matemáticas irrepreensíveis e, portanto, indubitáveis. Ora, sabe-se que o Universo astronômico encontra-se estruturado em uma realidade que se nos mostra como sendo de Tipo Matemático.  E, dir-se-ia que, de certa forma, o nosso cogitar é também do mesmo tipo. E, isto por que, quando raciocinamos: nós calculamos, ponderamos, multiplicamos nossas idéias, ou as idéias alheias, as subtraímos, as zeramos, e etc., etc., conforme as mais diversas situações e contingências de nossa existencialidade.

E se apuramos haver um pensamento matemático das coisas, e, quiçá, de nós mesmos, então por que não acoplá-lo à nossa dinâmica evolucional? É o que estarei tentando fazer no presente e.Book, onde a Psique estará entrosada à Matemática, e esta, por sua vez, entrosada à Psique, compondo uma espécie de Psi-Matemática que, em síntese, compreenderá aspectos do Universo Espiritual e do Universo Físico, e, no caso deste, de sua gênese psiquista até à sua destinação futura e, portanto, de retorno à sua pátria distante, de aspectos conscienciais e espirituais que transcendem nosso entendimento atual.

Mas, qual a razão de se entrosar Espiritismo com Matemática? Ora, apresentem ao público uma nova teoria que abrace, sobretudo, aspectos tão só filosóficos, e, os mais céticos a ela darão de ombros, mesmo que tenham suas bases firmadas em três grandes gênios dos últimos tempos: Allan Kardec (França), Pietro Ubaldi (Itália) e Francisco C. Xavier (Brasil). Todavia, apresente a mesma teoria com algum recurso de estruturação matemática, e, no mínimo, aqueles céticos a tratarão de novo modo, pois estarão a testemunhar que não somos – os espiritistas – assim tão ingênuos e crédulos como erroneamente se pensa ou se poderia equivocadamente pensar.

E isto por que houve de se firmar uma base estrutural sólida e firme, fundada que está nos rigores da mais exata Ciência de que pode o homem dispor. Conquanto da mesma – da Matemática – esteja o presente autor construindo os primeiros passos de sua ratificação, sem, contudo, muito extrapolar de tais conhecimentos, pois que vem a fundamentar-se, como se verá, em operações notadamente simples, de fácil compreensão, e que poderão, por sua vez, serem sancionadas ou não por outros estudos, razões pelas quais, convidamo-los a melhorá-las ou corrigi-las com novos desdobramentos e vôos de sua inteligência e intuitividade.

Portanto, não tratarei aqui de coisas extremamente complexas, de entendimento só acessível a alguns especialistas de vanguarda. Irei sim, torno a frisar, desenvolver uma série de explicações e demonstrações matemáticas que se apóiam e se entrosam num esquema de axiomas e postulados de mediana compreensão. Assim, a Psi-Matemática tratará da possibilidade de elementos etéreos, fluídicos, espirituais se aplicarem aos entes ideais da concepção Matemática, e, vice-versa, compreendendo:

-Aspectos de Dinâmica Cíclica; de uma:

-Constituição Reflexiva, bem como, para ‘n’ casos, da:

-Transmutação de Suas Normas Básicas:

Onde os sinais de sua equalização podem diferenciar-se, e outra vez, igualarem-se de retorno às suas condições genéticas, primeiras e também finalísticas. Uma Psi-Matemática, pois, cujas fórmulas se dilatam, se juntam e se entrosam por conexões perfeitas e exatas em observação aos preceitos usuais da mais precisa Ciência. E isto porque estarei tratando de Elementos que se movem o tempo todo, que vieram de uma fase que se transmuda para outra, da Involução à Evolução num processo cíclico que, agora, se repete no drama palingenésico.

Em resumo, estarei a trabalhar referida tese, com alguma dose de criatividade e inspiração, considerando-a como um novo campo de estudos e de pesquisa intuitiva que se explica pela conexão (=c=) já citada anteriormente do Espiritismo com o Monismo que se nos mostra, agora, de tal modo matemático:

[(Kardec) =c= (Ubaldi)] (=) [(Espiritismo Completo)]
(frp)

Isto é: a obra de Allan Kardec, em junção (=c=) com a obra de Pietro Ubaldi, culmina na igualdade (=) do ‘Espiritismo Completo’; sendo que tal junção se permite nova conexão (=c=), agora, com a Matemática, resultando na Psi-Matemática:

[(Espiritismo Completo)=c=(Matemática)] = [(Psi-Matemática)]
(frp)

Esclarecendo que a Psi-Matemática, conquanto se junte ou se estenda à Psique, é a Matemática mesma do nosso cotidiano. Ou, noutros termos: se nos permite a compreensão de fenômenos dinâmicos, ela, em si mesma, é a Matemática em seus cálculos precisos e exatos, mas não é o movimento de descida ou de subida, involutivo ou evolutivo, que, por meio dela, entretanto, se haverá de explicá-los.

Óbvio, e compreensível, portanto, que muitas dúvidas agora se levantem!

Mas não nos inquietemos. Os demais escritos tudo vão explicitar e esclarecer de vez todos os problemas ora levantados, pois, como já o disse, tratarei de uma Matemática elementar, dos nossos cursos primários, do tipo, pois: (a + b = c), para resolver grandes problemas universais e veremos como, para nossa surpresa, unindo racionalidade, criatividade e intuitividade se podem obter satisfatórias soluções.

Capítulo 2

O INSIGHT RECEBIDO: (A + B = C)

Óbvio, e compreensível, portanto, que muitas dúvidas agora se levantem! Mas não nos inquietemos, os Capítulos vindouros tudo vão explicitar e esclarecer de vez todos os problemas ora levantados, pois, como já o disse, tratarei de uma matemática elementar, tipo (a+b=c) para resolver problemas genéticos universais.

Mas de onde surgira este tal de: (a + b = c)? De onde procedera a inspiração a este despretensioso autor, para que, num estalo, pudesse embrenhar-se por tais idéias: de uma Matemática ao âmbito do Espírito, ou seja: em conexão com a mais exata de todas as Ciências? E confesso que tal inspiração surgira em minha mente quando relia e compulsava de modo um tanto despreocupado a “Revista Espírita” de Allan Kardec, de fevereiro de 1867, artigo: “Livre Pensamento e Livre Consciência”, da Edicel.

Em dado momento de sua longa e instrutiva lição, Kardec vai declarar que: “... Antes de conhecer a lei da eletricidade, não demonstrou por: A + B...”, quando, em tal instante mesmo ocorrera o ‘insight’ de tipo: (a + b = c); ou seja, em tais incógnitas, pude claramente visualizar num plano mental que:

   [(ESI + SPIEe = ESIa)]

Isto é: Se possível fosse, matematicamente, adicionar (+) ao Espírito (ESI=Espírito Simples e Ignorante) uma determinada quantidade (SPIEe=Somatório Parcial de Impulsos de Expansão Evolutiva) de Impulsos Evolutivos, obter-se-ia, em equivalência (=), o mesmo Espírito, porém, em dinâmica progressiva (ESIa) e ascendente.

Óbvio que, para todos nós, tais Impulsos estarão e estão a verificar-se por dentro do Espírito, no seio da intimidade espirítica do ESI. Todavia, para uma compreensão matemática do fenômeno, tive, pelo insight recebido, de me esforçar e de apelar para a concepção puramente mental de que os mesmos poderiam e podem ser contabilizados exteriormente a ele, obtendo-se, assim, um modo de se ver a indecifrável expressão fenomênica estendida ao âmbito numérico, para depois, então, a ele integrar-se, suprindo-lhe, paulatinamente, de todos os saberes, virtudes e valores adquiridos ou por adquirir-se em sua laboriosa escalada evolutiva, até Deus.

E o fato é que, a partir daí, do ‘insight’ recebido, estive a laborar as mais diversas fórmulas, como logo mais estaremos a ver e a constatar no bojo mesmo do referido trabalho. Afinal, vivemos a contínua mudança evolutiva em nós mesmos e a ela devemos nossos esforços para compreendê-la em que pese as tantas dificuldades de se interpretá-la mais corretamente.

Todavia, complicando um tanto mais, pude estender tal Matemática evolutiva a um plano de maior amplitude, que inclui a Involução, e que, mesmo assim, o Plano Divino permaneceu e permanece Orgânico, isto é, em bloco monista e dinamizante que, sobretudo no Universo Físico, com a Evolução, se move e se transforma continuamente.

Com efeito, na concepção tão somente evolutiva do Universo Físico e astronômico, e, portanto, ao nível do que nos é mais próximo e inteligível, a Matéria de estrutura mineral, proveniente da substância Espírito (o arcanjo começou por ser átomo), é antes uma Matéria de estrutura pré-vivente, pois, como se sabe, ela participa da biogênese que a levará, mais tarde, por evolução, a novos postos do viver, do sentir e do pensar.

É por tal Substância Psi que tudo se liga, se conecta e se transforma continuamente. É por meio dessa afinidade de princípios que as coisas aparentemente mais díspares possuem pontos de contacto, de ligação e de pulsação rítmica transformadora de tudo.

Portanto, o referido Universo de nossas experienciações, nesta nova versão filosófico-científica, parece constituir-se, em última análise, de uma energia inteligente, uma substância de potencialidades intelectivas latentes que tem por fonte a Inteligência Universal. E as múltiplas formas de pré-vida, de vida e de consciência deste mesmo Universo, portanto, não passam de representações hierarquizadas daquela Substância Cognitiva, Intelectualizada, que implica na máxima de que:

“O Universo físico e astronômico de nossos estudos, é feito de inteligência diversificada na forma”. (frp).

Ao âmbito do nosso concebível, portanto, poder-se-ia enquadrar o fenômeno da Inteligência, como imponderabilidade, ou, como abstração, a partir de uma sua etapa posterior, ou seja, com a energia de tal essencialidade cognitiva já fisicalizada na Matéria do Mundo com suas representações corpóreas, físicas e biológicas já formadas. E nós, obviamente, vamos partir de tal ponto que é, por assim dizer, muito mais firme, pois que, afinal, nele se apóia todos os nossos conhecimentos obtidos desta realidade fisicalizada.

O que significa atinarmos, ao nível mais próximo do nosso saber, que:

-A Matéria é um estágio evolutivo de pré-Vida: sua meta é Biológica; aspira-se aos mais altos planos do viver;

-A Vida é um estágio evolutivo de pré-Consciência: sua meta é Consciencial; intenciona-se os mais elevados padrões conscienciais humanos;

-A Consciência é um estágio evolutivo de pré-Superconsciência: sua meta é superconsciencial; cogita-se os mais altos planos da Superconsciência e da Sabedoria universal.

E assim por diante, ascensionalmente.

Por conseguinte, o nosso Universo, tal como se nos mostra, é feito, em sentido lato, de uma Substância Evolutiva Pensante, de Inteligência, de Espírito. Então, em seu início, na partícula elementar pré-vivente, encontramos o Espírito Simples e Ignorante (ESI) em sua restrita crisálida mental; e a um ponto bem mais distante, encontramos o nobilitante pensamento de um Espírito Puro e Consciente (EPC), de condição elevadíssima, cuja distância, do ESI, é de ordem apenas evolucional. O que significa dizer que o ESI seria, ou é, substancialmente igual (sb=), de mesma origem e natureza que o EPC:
  
 [(ESI) (sb=) (EPC)]

Todavia, são evolutivamente distintos (ev=/=), diametralmente opostos, ou diferentes em sua condição psíquica e emocional:

 [(ESI) (ev=/=) (EPC)]

Desse modo, em bases matemáticas expressas, abstratas, mas muito inteligíveis, vamos, pois, à referida Matemática do Espírito e da Matéria, ou, da Matéria e do Espírito de nossas conceituações.

Capítulo 3

O RESTRITO MODELO EVOLUTIVO

Assim sendo e, como já disposto nos escritos precedentes, reputo tais fundamentos, filosóficos e matemáticos, como sendo extremamente singelos e descomplicados; e, sinceramente, não arrogo verdades incontestáveis, mas tão somente pretendo e, quiçá, o consiga, ao menos, verdades relativas, e, como é óbvio, em face de minha inexata percepção intuitiva e, porque não dizer, limitada destreza conceitual.

Por conseguinte, com simplicidade, diante da Máxima Complexidade, empreendo natural continuidade ao anteriormente exposto, lembrando, mais uma vez, que estamos lidando com fenômenos um tanto difíceis de serem visualizados e concebidos por nossa fragilidade psíquica, que, entretanto, me esforço e reclamo igualmente o vosso esforço para tal, desde que se interesse pela temática em questão. Vamos agora, pois, ao entendimento do que se concebe como:

-Modelo Evolutivo.

Na exibição deste Modelo, como já indiquei, adota-se a idéia de que o Espírito, princípio inteligente que dimana de uma substância divina, pode ser individuado e, nesta concepção, ele surge sem qualquer saber, isto é: Simples e Ignorante (ESI). Mas tudo quanto nasce do Espírito só o faz para viver e existir de modo imorredouro, ou seja, pelos tempos imensuráveis da eternidade sem fim. Mas não na simplicidade e na ignorância; e, por isso, duas serão as vias de sua sublimação espirítica: uma no campo da intelectualidade e, a outra, no da moral.

Do que se depreende que o Espírito, em seu “início”, se compararia a uma Inteligência-Moral rudimentar que, por evolução, se reelabora e se refaz por meio de uma íntima produção de valores que se sublimam paulatinamente, em progressividade que não para jamais. No equilíbrio dessas duas forças, pois: Inteligência e Moralidade residirão sua maioridade espiritual, sua sabedoria futura.

Portanto, dentro de cada um de nós, Seres humanos, vivemos esta relação constante, mais ou menos equilibrada entre entendimento e virtude, intelectualidade e afetividade, integrando o que se pode designar por Conexão Psíquica (=c=) dentre tais, representando-se por:

   [(Inteligência) (=c=) (Moral)]

Nós mesmos, pois, do plano das humanidades, somos aquele mesmo Princípio Inteligente individualizado de eras passadas, que muito avançara e progredira e que poderia formular-se por uma singela:

Equação do Espírito Simples e Ignorante (ESI):

   [(Espírito) = (Inteligência-Moral)]

Em que, abreviando, e mencionando o seu sentido ascendente, temos:

   [(ESI)a = (Int-Moral)a]

E a pluralidade dos Mundos espalhados pelos espaços será a sua escada de ascensão, desde as mais simples estruturas da Matéria – energia condensada, que o constitui e o faz viver -..., até Deus. Sua expressão ascensional (explicitada por Kardec e confirmada por Denis, Emmanuel, André Luiz, Philomeno de Miranda, Ubaldi, e etc.) amolda-se pelo contundente mecanismo determinado pela:

Equação Evolutiva Simples:

   [(Dor) = (Evolução)]

Assim, o Espírito, Simples e Ignorante (ESI) inicialmente, é suscetível de ser remodelado, reconstruído por um vir-a-ser na Variável do Tempo-Evolução (Vte) que altera sua estrutura psíquica individuada pelos princípios elementares do pensar e do sentir, e a transforma continuamente com o ininterrupto Impulso da Expansão Evolutiva (IEe), até alcançar, na ponta extrema de sua ínfima eventualidade, a perfeição de um Espírito Puro e Consciente (EPC), de conceituação consciencial transcendente e inimaginável. Que subentende, pois, uma pureza e uma consciência muito além dos estágios conscienciais da atual humanidade terrena.

Sendo que: o referido Impulso de Expansão Evolutiva (IEe), tendo como fulcro gerador as muitas adversidades da problemática existencial, constitui a essência mesma do fenômeno que impele o psiquismo do ESI às culminâncias celestiais do EPC.

Como já visto: dores e adversidades incontáveis representam como súmula: evolução, progresso, aperfeiçoamento e possibilidade de mais altaneiros procedimentos psíquicos, sejam intelectuais, sejam morais. Assim, a técnica fundamental da evolução nos parece residir no problema mesmo da existencialidade, no choque de forças ambientais contrárias, que dinamizam e trabalham as potencialidades latentes do ESI.

Quando, na contrapartida, lhe provoca e lhe excita todas as formas de luta, de defesa e de atividade que, em seu conjunto, ou mesmo isoladamente, propiciam-lhe como resultado o seu desenvolvimento psíquico, sua melhoria, sua evolução.

No homem, com o surgimento da vontade, como faculdade de dirigir-se conscientemente, a adversidade adquire tons variadíssimos, pois que entram, nos domínios da evolução, os esforços do Espírito no sentido do seu crescimento, exigindo-lhe, em oposição à indolência, à malignidade e à ignorância, os contrapostos edificantes do trabalho, do bem e do conhecimento, além de outros empenhos que se fazem para a sua realização pessoal, familiar, e etc.etc.

Em tais situações, certamente, aparecem o esforço de sublimação, o estudo e o aprendizado constante, a luta contra as imperfeições, pelo menos por parte daqueles que já compreenderam a necessidade de melhorar-se sempre, progredindo celeremente. Mas a grande maioria, de mentalidade pré-Lógica e Concreta, como em nosso Mundo, ainda tem muito aprendizado por fazer.

E o fato é que, integrada às Leis de Solidariedade e de Cooperação vigentes no Plano Orgânico do Universo, vigora também uma Lei Contrastante, mas de fundamental importância para que se verifique o movimento ininterrupto de todas as coisas; Lei, esta, evolutiva, a que também se pode denominar:

-Função Distensiva da Consciência (FDc).

Tal Lei, ao que se sabe, é a força impulsionadora de tudo: sejam minerais, vegetais, animais ou hominais que, ao fundo e ao centro de toda e qualquer adversidade, é potência mobilizadora do Espírito que, em sua elasticidade, não só promove avanços evolutivos como também nos educa e nos corrige tal como persistente força da natureza que, em sua alternância e variabilidade, tem ação construtiva ao psiquismo do ESI.

Pois que desperta e desenvolve suas qualidades latentes; amplia e dilata seu psiquismo para mais larga atividade, percepção, sensibilidade, inteligência, inaugurando-lhe e possibilitando-lhe manifestações ideoplásticas cada vez mais avançadas, intelectualmente e moralmente mais adequadas ao seu evolver espiritual.

A esse conjunto de forças opostas da natureza, dos combates intermináveis, podemos classificar como um verdadeiro estado adverso da criatura que, em contrapartida expressa, na forma já demonstrada, como possibilidade de melhoria, de crescimento, de novas realizações. Tal possibilidade: de mudança para melhor, de crescimento intelecto-moral, parece-me engendrada pelos elementos matemáticos de seguintes expressões:

(=c=): simboliza “conexão” e indica que uma coisa se liga ou se conecta a outra coisa para alguma finalidade; por exemplo: não se tem como compreender ou como expressar, matematicamente, a dor ou quaisquer adversidades experienciadas pelo ESI; e, por isto, para tal compreensão, se pode propor que:

[(ESI) (=c=) (Dor)], ou então:

[(ESI) (=c=) (IEe)]

E isto por que: Dor, ou Adversidade, são já fatores de progresso (Impulso de Expansão Evolutiva = IEe), propiciando alguma mudança ao íntimo do ESI, na forma de infinitésimos evolucionais; e 

(=cc=): simboliza “conexão conversiva”, onde além de se haver uma perfeita conexão, sentida, experienciada e vivida pelo ESI, verifica-se também uma conversão de uma coisa a outra coisa, evolutivamente maior e melhor; e, mais ainda, a seguinte e já conhecida convenção de:

(=): igualdade matemática;

Elementos os quais induzem conjecturar com uma possível:

Fórmula Evolutiva do Espírito:

   [(ESIa) (=c=) (IEe)]Vte (=cc=) [(ESIn)] (=) [(EPC)]

Sendo que tal Fórmula – onde os componentes da margem esquerda de sua conexão conversiva (=cc=) se conformam à Variável do Tempo-Evolução (Vte) inerente aos diversos Mundos que representam, em suma, as muitas estações destinatórias do ESI –agrega, portanto, uma imensurável composição de termos que poderiam assim expressar-se em linguagem matemática:

[{termo 1 = (ESIa 1 =c= IEe)} (=cc=) --- >

{termo 2 = (ESIa 2 =c= IEe)} (=cc=) ... (=cc=) --->

{termo n-1 = (ESIa n-1 =c= IEe)}]Vte (=cc=) --->

{termo n = ESIn }] = [(EPC)]  

Onde o termo primeiro (ESIa 1) expressa o início de sua trajetória evolutiva que “vai para”(--->) o termo segundo (ESIa 2), vindo este a tratar-se, evidentemente, do mesmo Espírito Simples (ESI) anterior, porém, “convertido” (daí a conexão conversiva entre tais), pois albergara em seu íntimo o referido Impulso de Expansão Evolutiva (IEe), sendo, pois, esta nova situação evolutiva relativamente superior à sua condição antecedente de (ESIa 1). E a simbologia dos pontinhos (...) logo a seguir, significa haver uma quantidade finita de termos até o (n-1), ou (ESIa n-1), que reflete uma penúltima quantidade matemática, ou penúltimo Impulso de progresso espiritual; e o termo (ESIn) representa o impulso final que se iguala (=) ao (EPC).

Noutros termos: referida Fórmula preconiza que:

“Grandezas infinitesimais dos Impulsos de Expansão Evolutiva (IEe) vão consolidando sucessivas mudanças ou transformações no psiquismo do ESI elevando-o na escala dos biótipos do Universo astronômico até encimá-lo à condição de EPC”. (frp).

Assim, dir-se-ia que o Espírito humano, como todos os nossos irmãos que se desenvolvem paulatinamente na condição de Seres inferiores da criação (ESI), são Seres representativos de um EPC, pois que nele, todos nós, futuramente, nos converteremos.

Sendo que, de forma mais sintética ainda, teríamos para a tal Fórmula Evolutiva do Espírito, a seguinte expressividade matemática:

   [(ESIa)]Vte (=cc=) [(ESI)n] (=) [(EPC)]

Sigamos, pois, rumo aos próximos Capítulos de minha matematicidade do Espiritismo Integral.

Capítulo 4

FUNÇÃO DISTENSIVA DA CONSCIÊNCIA

Assim, vimos com a Fórmula Evolutiva do Espírito, a complexidade do problema ascensional das coisas, do átomo ao arcanjo, passando, evidentemente, pelos planos hominais de nossa experienciação biológica e espiritual. Mas como estou tratando de coisas abstratas, que só o pensamento pode conceber, vou representar agora, numa disposição algébrica bastante simples, este ciclo (ou semi-ciclo, como se verá) ascensional numa forma compreensível a todos.

No Modelo Evolutivo de que estou tratando, o elemento ESI vai receber, para evoluir, uma quantidade incalculável (“n”) de impulsos de expansão cinética de sua Consciência representado pelo componente STIEe, ou Somatório Total dos Impulsos de Expansão Evolutiva, para elevar-se ao limite extremo da escala ascensional aqui simbolizada pelo elemento EPC. Mas é óbvio que tais impulsos haverão de verificar-se, indiscutivelmente, por dentro do ESI, em sua intimidade transcendental.

Mas para uma compreensão algébrica do fenômeno, imaginemos, torno a frisar, que tais impulsos possam ser contabilizados exteriormente a ele e, portanto, no domínio numérico, uma sua possível disposição poderia ser assim descrita:

Fórmula do Movimento Total da Evolução:

   [(ESI + STIEe = EPC)]

Onde a adição dos componentes ESI com o STIEe, pertencentes ao primeiro termo da formulação, se equivale (=) ao componente EPC do segundo termo. Para o procedimento matemático que usaremos mais adiante, estarei a conjecturar que o ESI seja detentor, em termos numéricos, de um valor intrínseco a ele mesmo representado pelo algarismo um (ESI=1); e que, para chegar a ser um EPC, representado pelo algarismo dez (EPC=10), ele terá de acumular em si mesmo um montante de impulsos evolutivos equivalente a nove (STIEe=9).

É óbvio que o (EPC=10) vem a ser um simbolismo matemático que poderia ser igual a cem (100), ou a mil (1000), implicando em alterações daquele Somatório Total de Impulsos. Mas o algarismo dez (10) parece ser o mais adequado e inteligível às formulações e procedimentos que seguidamente estarei abordando. Assim, teríamos para a Fórmula do Movimento Total da Evolução a seguinte estruturação algébrica:

   [(ESI = 1)];

   [(STIEe = 9)]; e

   [(EPC = 10)].

Que, nos termos da referida formulação estariam assim dispostos:

   [(ESI + STIEe = EPC)]

   [( 1 + 9 = 10 )]

Simples não? Porém, a coisa vai avultar-se mais adiante quando da conexão de tal Fórmula com a do Movimento Total da Involução e com muitas outras mais, suas derivantes. Portanto, não desprezemos o que é simples, pois o simples, como se verá, vai complicar-se um tanto mais. Entretanto, para se constatar a simplicidade de tal Fórmula ante a complexidade do fenômeno evolutivo em sua realidade universal, recordemos que, apenas e tão-só no Mundo terreno, temos o seguinte problema de grandeza exponencial solicitando-nos mais ampla e mais adequada solução:

-A Matéria, constituída pelos mais diversos componentes químicos que se sucedem uns aos outros, é um estágio evolutivo de pré-Vida: sua meta é Biológica; aspira-se aos mais altos planos do viver;

-A Vida, de incontáveis espécies vegetais e animais que a caracteriza, é um estágio evolutivo de pré-Consciência: sua meta é Consciencial; intenciona-se os mais elevados padrões conscienciais;

-A Consciência, de múltiplas formas cognitivas humanas (pré-Lógica, Concreta e Formal), é um estágio evolutivo de pré-Superconsciência: sua meta é superconsciencial; pretendem-se os mais altos planos da sabedoria universal.

Creio que já dera para perceber o grande problema que temos pela frente. De qualquer maneira, e, sem nos amedrontarmos, pode-se dizer que os parâmetros estabelecidos constituem todo um Sistema Tridimensional de natureza Material, Biológica e Psíquica, ou, se o preferirem, Espiritual. Por tais degraus físicos, biológicos e psíquicos, elevam-se os ESIs que, “dormitando” nas formas compactas e densas da Matéria, se vão “despertando”, e, galgando, galgando, no sentido de alcançar o ápice de desmaterialização e progresso ao ponto extremo de tal série como EPCs.

Mas o ESI, conquanto se exteriorize caracterizando a aura bioplasmática das coisas, ele, com certeza, está dentro das formas densas da Matéria, dos Biocorpos, sendo tais corpos construções ideoplásticas do Espírito, do que se abrevia por ESI, em processo evolutivo no que se conceitua por:

-Complexo Tridimensional Matéria: do átomo às suas aglomerações rochosas ou minerais; e:

-Complexo Tridimensional Biológico: do indivíduo unicelular aos mais diversificados vegetais e animais, até o homem.

Portanto, o Espírito é, antes de tudo, o fator principal, o organizador das naturezas tridimensionais que compõem os Complexos Matéria e Biológico, cuja estrutura se definiria por:

-Espírito (Ente metafísico);

-Perispírito (Bio-organizador); e:

-Corpo Físico (Vida organizada).

Se na Matéria, propriamente falando, o perispírito ainda não se manifesta isto não quer dizer que o mesmo não possa existir como força potencial diferenciada e, portanto, como substrato de todos os desenvolvimentos futuros. O que nos induz ao entendimento de que cada corpo ou organismo vivente, seja qual for, constitui cada qual, em sua estrutura individuada, o que se aponta como sendo uma Conexão Psicofísica estabelecida pelos componentes:

[(Espírito) =c= (Perispírito) =c= (Corpo Físico)

Mas em termos de Matemática, pura e simplesmente, com criatividade e intuitividade, é possível tudo. É possível até mesmo concebermos para o Espírito um Complexo Psíquico à parte dos Complexos Matéria e Biológico que ele mesmo dera como causa.

Um Complexo, portanto, de particularidade exclusivamente sua, de coisas abstratas atinentes a ele mesmo, porém, de realidade sensível, quase que palpável, de cunho moral e moralizador. Mesmo porque, antes da reencarnação, o Espírito era um ente desembaraçado da condução física e material, e, portanto, era um indivíduo à parte dela, autônomo, e, aqui, agora, também podemos isolá-lo como tal.

E isto pelo fato de que estarei buscando a técnica, a essência mesma do fenômeno que impele o psiquismo do ESI às culminâncias celestiais do EPC. E essa técnica fundamental, a meu ver, reside, como citado, na adversidade produzida pelo choque das coisas, das forças ambientais contrárias, dos problemas e tribulações experienciados pelo ESI que, agindo, reagindo e trabalhando todas as formas de luta, de defesa e de atividade tem como resultado seus progressos, sua evolução.

Pode-se dizer, pois, que entrosado àquele condicionamento de energias que se retraem constituindo padrões de estrutura sólida em Espaço Tridimensional dos Complexos Matéria e Biológico, acomoda-se outro Complexo, também tridimensional, denominado Psíquico, de conteúdo metafísico e, portanto, intrínseco ao ESI indestrutível, de natureza que transcende ao que seja da ordem material, ou, biologicamente material.

Tal Complexo, como se verá, encerra em si mesmo e, é, ele mesmo, um suporte resistente e duradouro para sair-se intacto, fortalecido e melhor desse Montante de Tribulações vividas (Adversidades), que se vive e, por viver, sendo, igualmente, um suporte de cunho moral notoriamente impressionável e que também se acha, tais como os Complexos retro citados, confinado a três dimensões específicas sendo elas:

-1ª. Dimensão: Função Distensiva da Consciência (FDc) na:

-2ª. Dimensão: Variável do Tempo (Vt), que resultam na:

-3ª. Dimensão: Impulso de Expansão Evolutiva (IEe).

Com tal especificação, de metodologia matemática, tem-se a impressão de que a Vida Mental da criatura ESI comporta e constitui, a um só momento, um campo à parte, distinto, designado Complexo Tridimensional Psíquico. Mas que, paradoxalmente, está sobreposto e entrosado aos Complexos Matéria e Biológico, onde tudo se encerra e se complica na ordem de um esquema naturalmente progressivo, tendente à perfeição.

E onde a dimensão Tempo, como idéia de durabilidade das coisas, pertence ao Complexo Psíquico da criatura, mas que, certamente, só os indivíduos ESI mais adiantados, de consciência desperta, digamos assim, podem percebê-la e mesmo utilizá-la para o ordenamento e o reordenamento das coisas na notória complicação da vida terrena e universal.

Referido Tempo, conquanto suas condições abstratas, e de relatividade atinente a cada Orbe sideral, nem por isso deixa de ser extremamente importante na vida da comunidade terrena, e de outras comunidades universais; por outro lado, o referido Tempo tende a desaparecer de nossas mentes em planos mais altos de nossa ascensão, sendo substituído, obviamente, pelo “Tempo” de nossa natureza mais íntima, ou seja: por algo atinente à sua durabilidade infinita, indestrutível, do não-Tempo de nossa imortalidade.

Finalmente, pela perspectiva geométrica em pauta, chegamos à compreensão de que, para tudo à nossa volta, e, para nós mesmos, intimamente, existem três níveis de complexidade nitidamente distintos, mas também integrados e fundidos numa só e mais vasta concepção:

-Complexo Tridimensional Matéria;

-Complexo Tridimensional Biológico; e, finalmente:

-Complexo Tridimensional Psíquico.

Sendo que, por tal mesmo, ou melhor: por meio deste último, é que estarei buscando o fundamento mesmo da Evolução, dos impulsos que nos impelem adiante em suas bases infinitesimais, mui difíceis, portanto, de serem visualizados, e corretamente interpretados, o que não significa que não se deva tentar, ou, não se deva, ao menos, ousar.

Ora, para isto serve a inspiração, ou intuitividade, ou seja: o trabalho da intuição, que, acoplada à mais esclarecida razão, (de Ordem Formal), pode nos propiciar algumas idéias que, se não forem as mais acertadas não deixam de constituir um caminho, uma abertura para mais amplas e mais corretas visões do porvir, dos infinitos degraus que temos por percorrer em nossa imorredoura existencialidade.

É o que veremos a seguir.

Capítulo 5

DISTINTAS PASSADAS EVOLUTIVAS

Repiso, pois, algumas idéias já expostas no capítulo anterior que, dada às suas inovações, devo resumi-las e incrementá-las. Em tais, mencionei o fato de que para o Mundo e para tudo à nossa volta, bem como para nós mesmos, intimamente, existem três níveis de complexidade bem distintos, mas também integrados e fundidos numa só e mais vasta concepção:

-Complexo Tridimensional Matéria;

-Complexo Tridimensional Biológico; e

-Complexo Tridimensional Psíquico.

Sendo que o último citado: Tridimensional Psíquico: encerra em si mesmo e, É, ele mesmo, um suporte resistente e duradouro para sair-se intacto, fortalecido e melhor desse Conjunto de Adversidades vividas, experienciadas ontem, hoje, mas propensas a desaparecem no futuro com nossa adesão e sintonia à Lei, que é Deus.

Sendo o Complexo Psíquico, como já visto, um Suporte Moral notoriamente impressionável, e que também se encontra tais como os demais retro citados, confinado a três dimensões específicas sendo elas:

-1ª. Dimensão: Função Distensiva da Consciência (FDc) na:

-2ª. Dimensão: Variável do Tempo (Vt), que resultam na:

-3ª. Dimensão: Impulso de Expansão Evolutiva (IEe).

Temos, assim, pois, três Complexos, ou, se quisermos, três níveis de complexidade distintos, mas também nitidamente integrados, sobrepostos uns aos outros, constituindo um sistema complicadíssimo, porém harmonicamente ordenado, que não só inclui toda a bioquímica planetária como também o psiquismo nela inserido, completando o que se pode assinalar como uma espécie de Conexão Astronômica formada por:

   [(Matéria) =c= (Vida) =c= (Espírito)]

Que, em sua dinâmica progressiva ascensional, claramente indica:

-Matéria em Evolução;

-Vida em Evolução; e

-Espírito em Evolução.

Conquanto sejam, substancialmente, uma mesma realidade Psi, concebida, primitivamente, como entidade Simples, mas capaz de revestir-se de múltiplas formas, evolutindo e transformando suas qualidades intrínsecas, pois que é Inteligência em permanente estado de renovação e de ampliação cognitiva e moral.

Ora, se Deus, Espírito e Matéria constituem a Trindade Universal, em plano de concepção monista, ver-se-á que Espírito e Matéria não se distinguem em seus arcanos originários, pois se conformam na unidade universal. Todavia, ao âmbito de nossos estudos, e, portanto, sem nos ocuparmos de aspectos trinos, duais ou monistas da criação, prossigamos ao que nos é mais imediato, já de complexidade mui vasta como concluído linhas atrás. Portanto, retornemos às presentes cogitações da Matéria, da Vida e do Espírito em constantes renovações evolucionárias.

Ou seja: da pré-Vida à Superconsciência, o que se patenteia por toda parte é o fato de se haver uma diversificada inteligência em constante aquisição de conhecimento. Neste sentido, pois, cogita-se que, no Mundo, e, ao seu redor de amplidões cósmicas, só exista, substancialmente, o ente:

-Espírito em Evolução.

Que, na conquista gradativa da sabedoria (que reúne conhecimento e afetividade), os biótipos, comandados pela estrutura anímica do ESI, se aperfeiçoam e se destacam com novas qualidades, novas funções, biológicas, conscienciais, morais. Onde tudo se sutiliza, se desmaterializa, passando de planos mais baixos para mais altos, situação em que, a dimensão Tempo, aos poucos, vai desaparecendo, bem como a Adversidade, que se vai reduzindo paulatinamente, estabelecendo a espiritualização de tudo e de todos em seu abrangente campo de atuação; pois que:

“Se a Dor nos leva à Evolução, esta, por sua vez, nos leva à extinção da Dor”. (pu).

E, como todos os Mundos são solidários entre si, e, como estamos tratando do Cosmos astronômico em sua dinâmica evolutiva, então nossas conjecturas se dilatam por meio da Conexão Cosmológica Ampla, assim cogitada:

[(Matéria) =c= (Vida) =c= (Espírito)] =c= [(Universo Físico)]

Que, em sua forma Completa, estabelece a uma sua conexão-síntese:

[(Universo Físico)] (=c=) [(Universo Espiritual)]

Ou, então, uma Conexão Astronômica Completa, sendo tal o objeto precípuo desta Proposição Matemática que compreende o Universo Espiritual como sendo a matriz, a gênese do Universo Físico, e cujas fórmulas dinâmicas veremos logo adiante como fruto de reflexões e de intuitividade supra-racional. 

Por enquanto, vejamos algo ainda a respeito da Adversidade. Sabe-se que tal, como fator impulsionante da evolução, é um fator relativo, pois que o ESI, em ciclos ascensionais dinâmicos, é um indivíduo em construção (ou reconstrução, como veremos) de suas faculdades que, da atração pura e simples dos minerais, vai conquistando e ampliando aos poucos suas potencialidade nos demais reinos que se lhe seguem na Variável do Tempo (Vt), e que se trata, pois, de um tempo variante, pois implica a existência de incontáveis Mundos, com diferentes naturezas e diferentes marchas do tempo, relativíssimas, e daí a expressão: na Variável do Tempo que, por mais se prolongue, não se admite jamais quaisquer formas de descontinuidade evolutiva.

E, por isso temos, indubitavelmente:

-Adversidade relativa, aplicada a uma:

-Criatura ESI relativa, nas condições de um:

-Tempo, que também é relativo.

Verificando-se, pois, que estamos lidando com a relatividade de coisas que nos parecem mais abstratas do que físicas, dificultando nossas interpretações fenomênicas. Assim, pois, lembremos que somos viajantes cósmicos montados numa nave terrena inferior do astronômico Universo, e que, portanto, muito temos por fazer, por trabalhar e não só em prol de nós mesmos, mas também dos semelhantes, irmãos viajores dos espaços celestes universais.

Assim, retornemos ao tema: da Função Distensiva da Consciência (FDc), na Variável do Tempo (Vt), resultando no: Impulso da Expansão Evolutiva (IEe). Por tal meio, estarei sondando o fundamento mesmo da evolução, dos impulsos que nos impelem adiante em suas bases infinitesimais, mui difíceis, como se sabe, de serem visualizados e corretamente interpretados. Para isto, portanto, servir-me-ei da intuitividade, ou seja: do trabalho da intuição acoplada à razão, de cujo entrosamento, espero, venha a colher idéias mais interessantes que, se não forem as mais precisas, não deixarão de constituir picadas para mais amplas e mais corretas visões do porvir, dos infinitos degraus de nossa imorredoura existencialidade.

Mas já vimos que os patamares físicos, biológicos e psíquicos que constituem as experienciações diversas do ESI no Universo astronômico de sua trajetória evolutiva, realmente indicam haver: Adversidade relativa, aplicada a uma criatura ESI relativa, nas condições de um Tempo que também é relativo.

Todavia, para complicar um tanto mais, sabe-se que o fenômeno evolutivo não percorre, propriamente falando, uma linha retilínea, mas sim, uma cadeia palingenésica de eventos cíclicos em que seus elementos, no campo das humanidades, por exemplo, se defrontam em campo de lutas apreciáveis, de mal versus bem, de matéria versus espírito, de ignorância versus sabedoria, e etc., etc., e, portanto, de experiências com expectativas que se distorcem, não se confirmam, e que se repetem por novos ciclos de experienciações, e daí, os mais dolorosos efeitos da Lei de Causalidade que nos cercam os vacilantes passos da longa caminhada.

E isto porque nós, Espíritos humanos, ou, ESI mais avançados, somos de constante devir, de aperfeiçoamento que se faz de modo cíclico, onde o nosso passado, ao demais, reage incessantemente com o nosso presente que, de sua parte, não se asserena com nada, pois quase tudo ainda tem por fazer. Vivemos, cotidianamente, um inquietante drama interior onde cada consciência oscila, continuamente, entre os seus dois extremos: o seu passado imediato - e, mais distante, que tanto nos influencia - e o seu futuro por conquistar, ocorrendo, pois, em nosso íntimo psiquismo, uma Conexão Atávica entre:

[(passado) =c= (presente) =c= (futuro)]

Onde flutuamos, temporariamente, com nossas tendências opostas, bilaterais, do passado realizado (matéria, ignorância, maldade) e do futuro por realizar que requer novas atitudes no plano axiológico, ou seja, da ética e do bom viver (espírito, conhecimento, bondade).

Assim, creio que a maior dificuldade para se compreender o fenômeno da Evolução, no caso ora proposto, se deve ao fato de que estamos tentando visualizá-lo em seus pormenores, a partir de suas linhas mestras, quando sabemos que o mesmo se dá de modo instantâneo e quase imperceptível, qual seja: da Adversidade no Tempo que resulta na Evolução. Mas talvez seja justamente aí, em seus parâmetros técnicos bem definidos que reside a sua maior virtude, isto é, de se explicá-lo na tentativa de algo um tanto mais preciso – conquanto sua relatividade na relatividade de tudo, como já citado.

Se, com tal explicação, este autor cometer erros, não só em face de sua indigência cognitiva, mas também de falhas percepções mediúnicas, pelo menos erro tentando e não de braços cruzados, na inércia intelectual.

Assim, prossigamos.

Vimos nas presentes páginas que a Adversidade, denominada FDc, é a grande mola propulsora do progresso espiritual. Noutros termos, se a Adversidade vincula-se à Evolução, então se confirma, positivamente, e, de forma reiterada, que a Evolução se dá em função da Adversidade, ou seja, das muitas formas de experiências da criatura na Variável do tempo, levando a novos estados de Ordem Espiritual.

Neste caso, pergunta-se: Que relação algébrica, se tal for possível, pode haver entre elas, entre a Adversidade das coisas e a Evolução cujos Impulsos se verificam nos diversos planos da natureza universal? Considerando-se apenas a natureza terrena temos, de um lado: a Matéria rochosa tangível, compacta, que parece repousar na imobilidade, indiferente a tudo, a qualquer coisa, mesmo à evolução; e de outro, o homem que, com sua notória capacidade, é realizador de progressos em todos os sentidos, sendo, ele mesmo, um indivíduo que se aperfeiçoa, conquanto vagarosamente, de modo contínuo, pois que se submete a uma permanente mudança interior, intelectiva e moral, norma imposta pela Evolução.

Entre tais extremos percebe-se que, acima da Matéria e de suas graduações minerais, patenteia-se, tal como salto de novas qualidades, o fenômeno da Vida que, iniciando-se nos vegetais inferiores, estes também vão se graduando vastamente, quando, em seu ápice, em novo salto de qualidades, propicia o surgimento dos ágeis componentes do reino animal se detendo nos altos padrões daquela grande e superior categoria terrena: a das humanidades.

Ora, a simples constatação de se haver diferentes níveis de progressividade na natureza, do bloco de pedra ao homem, sendo um tão estático e o outro tão dinâmico, induz à constatação positiva de se haver também diferentes ritmos, ou, diferentes passadas evolutivas nos diferentes planos de vida terrenos ou siderais.

É o que veremos adiante, no próximo segmento de tais escritos.

Capítulo 6

O IMPULSO DA EXPANSÃO EVOLUTIVA

Ora, a constatação positiva de se haver distintos níveis de progressividade na natureza - do bloco de pedra ao homem, sendo um tão estático e o outro tão dinâmico, implicando, pois, em diferentes ritmos, ou, diferentes passadas evolutivas nos diferentes planos de vida terrenos, sendo tais ilações extensíveis aos planos siderais - óbvio que tal realidade em muito complica qualquer tentativa de se estabelecer uma perfeita e exata relação algébrica entre os fatos da Evolução e os fatos da Adversidade que os determinam na voragem dos tempos.

O que significa expressar que: é simplesmente desalentador lidar-se com tamanha magnitude de problemas. Mesmo no Plano Hominal, tão somente, há enormes dificuldades por se vencer, sendo-nos possível apenas e tão somente concluir, pelos dados metodológicos atuais, a existência de uma enorme Série de Graus Evolucionais, todos eles pertencentes à espécie homo-sapiens, em que:

[... (ev>) (H-Exp) (ev>) (H-Trs) (ev>) (H-Sip) (ev>) ...]

Onde o homem de planos inconcebíveis é evolutivamente maior (ev>) que o de planos supra-hominais, que é maior, por sua vez, que o de planos de nossa humanidade, onde o homem experiente (H-Exp), de Inteligência Formal, é evolutivamente maior (ev>) que o homem transitivo (H-Trs), de inteligência concreta que, por sua vez, é evolutivamente maior (ev>) que o homem simplista (H-Sip), de inteligência pré-lógica, e assim por diante, até nossas origens abismais.

Um tanto mais próximos de nós, o que não dizer das diferenças psíquicas, intelectivas e afetivo-emocionais entre o homem, genericamente falando, e o animal, por exemplo? Neste particular, sabemos apenas, e, de modo um tanto vago, que a distância evolutiva (d.e) entre a Alma do animal (A) e a do Homem (H) é equivalente à distância evolutiva (d.e) existente entre a Alma do Homem (H) e de Deus (D). Tornando válida, portanto, a seguinte Equivalência Anímica Comparativa:

[A(d.e)H] = [H(d.e)D]
(frp).

Mas não que tenhamos uma descontinuidade evolutiva entre o animal e o homem. O que ocorre é que, nos presentes tempos, os diversos tipos de transição entre tais indivíduos (ramapithecus, australopitecus, pithecamtropus, e etc.) estão completamente extintos. Significando expressar que, em outros Mundos, tais tipos proliferam em abundância, evoluindo e crescendo no sentido de se alcançar os patamares do que hoje, como homens modernos, desfrutamos em termos de inteligência e de civilização mais avançada.

Ora, todos os Mundos são solidários entre si. O que não se faz em um se fará em outro, e, em outros mais ainda de forma a se suprir as necessidades espirituais de cada criatura, cujos esquemas genéticos, cogita-se, seriam de tipo único. Mas já vimos e já sabemos pela Equação Evolutiva Simples que:

[(Dor) = (Evolução)]

E, de maneira um tanto mais técnica, pautada nas informações prestadas pelo Complexo Tridimensional Psíquico, também já vimos e já sabemos que, da Função Distensiva da Consciência na Variável do Tempo (FDcVt), se pode obter um resultado de tal expressão designado Impulso da Expansão Evolutiva (IEe). O que implica dizer que, da mesma forma, a dinâmica progressiva das coisas parece realmente ligar-se às dramáticas experienciações do ESI no imensurável campo da vida, o que nos permite conjecturar com um Conceito Evolucional Genérico do Universo Físico e Astronômico, que preconizaria:

“De grandezas relativas, variáveis e incomuns, para todo e qualquer fenômeno experienciado pelo ESI nos campos da Adversidade no Tempo importa considerar um determinado e específico Impulso como fenômeno de grandeza evolucional”. (frp).

Mas tais fenômenos, tanto um como o outro, não são apenas entidades de mensurações relativas como também são, aplicados ao nosso tema, grandezas matemáticas variáveis e com o agravante de não se permitirem uma medida comum, pois que são grandezas abstratas, onde a Adversidade experienciada nos Mundos tem Função Distensiva na estrutura psíquica do ESI Impulsionando sua Evolução.

Portanto, os termos: “fenômeno”, contidos na citação do referido Conceito Geral, vem a ser, pois, algo realmente variável e incomum em nosso modo invariável e comum de se avaliar e de medir as coisas cotidianas.

Mesmo assim, minha conjectura é a de que tal dinâmica sugere o elo de conexidade entre as forças ditadas pela Adversidade no Tempo, com os resultados da Evolução, tal como espécie de Conexão Distensiva-Evolutiva:

[(xFDcVt) (=c=) (zIEe)]

Que engendraria segundo penso, a essência de uma conversibilidade, ou, do que se poderia chamar de Conexão Conversiva Evolutiva que assim expresso, detalho e explico em simbologia matemática:

[(xFDcVt) (=cc=) (zIEe)]

Na Conexão Distensiva-Evolutiva, bem como na Conexão Conversiva Evolutiva, a letra ‘x’ expressa a grandeza de todo e qualquer fenômeno adverso propiciado pela FDc, razão de ser de uma correspondente letra ‘z’ como grandeza do Impulso evolucional. Ou seja: uma coisa está na outra, se conecta e se converte na outra; o que fiz passo a passo, conquanto sua simultaneidade.

Ficando evidente que a Adversidade se relaciona intimamente com a Evolução, a primeira completa-se na segunda, uma se converte na outra, e, de fato, se confundem tamanha sua identidade de princípios onde uma coisa parece ser a outra coisa, configurando, pois, um nítido Paradoxo dos Impulsos Evolucionais, não sendo de todo descartável, por tal raciocínio, haver alguma analogia derivada das correlações precedentes: a de Equivalência Fenomênica Evolucional disposta pela seguinte condição algébrica:

[(xFDcVt) (=) (zIEe)

Onde todo e qualquer fenômeno Adverso de grandeza ‘x’ seria equivalente a todo e qualquer fenômeno que represente o Impulso da Evolução como grandeza ‘z’.

Mas sem perder de vista o fato de que tais fenômenos representam grandezas relativas, variáveis e incomuns, no sentido de coisas inabituais ao nosso modo interpretativo das coisas que, mesmo assim, presumo, não deixam de reproduzir alguma metodologia para “cálculo” e, até mesmo, dos infinitésimos fracionais da Evolução (ou, IEe) em função dos infinitésimos fracionais da Adversidade (ou, FDcVt) suportada pela criatura ESI, onde tão pequeninos Impulsos poderiam ser “detectados” pelos “procedimentos” contidos em duas outras disposições algébricas; e, em que, não se cumprindo e não se obtendo os resultados esperados da primeira, aplicar-se-ia a segunda, sua derivativa direta e conseqüente:

Fórmula de “Cálculo” do Impulso da Expansão Evolutiva:

[(ixiFDcVt) (=) (iziIEe)]

Em que uma indeterminada (i) medida infinitesimal (xi) gerada pela Adversidade como FDc na variável do tempo (Vt), seria equivalente a uma indeterminada (i) medida infinitesimal (zi) estabelecida pela Evolução na expectativa de ordem espiritual mais avançada.

Se tal expectativa não se confirmar, que se repitam novos Ciclos Adversos para a sua confirmação. Cabendo notar que a expressão “indeterminada”, de ambas as citações, se refere a grandezas não determinadas no presente por nossas mensurações cotidianas, mas determináveis no futuro, cogito, pelas mensurações espirituais que haveremos de conhecer e dominar. E quanto àqueles Ciclos Adversos não confirmados, ou repetidos e não confirmados, até prova em contrário, representariam experienciações de cunho irrelevante em tal metodologia, pois que se frustraram no tempo. Sua formulação derivativa, por extensão, seria dada pelo que exprimo como:

Fórmula Cíclica de “Cálculo” do IEe:

[(ixiFDcVt).(n) (=) (iziIEe)

Onde “n”, neste caso, seria o número de Ciclos Adversos repetidos para uma confirmação daquela indeterminada medida infinitesimal de grandeza Evolutiva.

De tal forma que, em tempos ora percorridos, não se tem como trabalhar com tão complicados fenômenos da Adversidade no Tempo que resulta nos Impulsos da Evolução; mas o futuro nos reserva novos sentidos, novas faculdades, nos descerrando aos poucos a Grandeza da Vida nos seus mais ínfimos detalhes, nos tornando aptos, mais tarde, a nos compararmos com os deuses da sabedoria universal, pois que seremos Unos com o Pai-nosso Criador.

Capítulo 7

PARADIGMA PERFECTÍVEL DO UNIVERSO

Mas é preciso deter-se um tanto mais sobre alguns princípios do Modelo Evolutivo que parece direcionar o Universo Físico e astronômico rumo à sua desmaterialização.

É preciso que se faça uma pausa para meditar-se a fundo e, de forma calculada e fria, tecer algumas considerações e questionamentos da maior relevância antes de prosseguirmos, quais sejam de caráter filosófico e moral. Ora, se tomarmos a sério, e, como verdadeiro, o Princípio de Indefectibilidade contido na idéia de que:

“A Deus não se pode atribuir um defeito sequer, por menor que seja, sem que se desmorone todo o edifício de mais altos conceitos a Ele imputados”. (frp).

Então veremos que, em tal Modelo, apenas Evolutivo, de método aplicado à progressividade de todas as coisas, entra uma componente que, se pensarmos bem, nos parece algo injusta se a alçarmos ao cômputo do Absoluto, ao cômputo de Deus. Esta componente é a Dor que, atuando ao centro das Adversidades fora definida, tecnicamente, como Função Distensiva da Consciência (FDc).

Em níveis filosóficos e morais, tal Função contradiz o Amor de Deus por suas criaturas rebaixando-O a uma forma de amor contraditória, de um Deus que tem Amor, mas que, em nome da Evolução, passa também a imagem de um soberano insensível e cruel por castigar-nos a todos, desde as manifestações mais simples da vida, nos acompanhando até ao super-homem dos Altos Planos Conscienciais.

Se, de fato, os Espíritos foram criados Simples e Ignorantes (ESI), então, não tínhamos pecado algum e, dita Função, por companheira assídua de nossos passos suscita-nos a idéia de culpa, de erros perpetrados para com ela sermos “agraciados” por longos períodos na Variável dos Tempos (Vt) universais. E, neste caso, o ESI fora criado não só Simples e Ignorante, como também imperfeito, e muito provavelmente, maculado, mas isto parece não ser problema para alguns espiritistas, porquanto seu Perfeito Criador o corrigirá, doravante, com os adversos processos fenomênicos da subida evolucional! (???). Ou seja, Deus lhes permite uma “compensação” posterior:

Ele tratará de “ressarci-los” pelos transtornos, obstáculos, tormentos e tribulações de sorte a aperfeiçoá-los durante sua evolução e progresso, burilando os filhos Simples e Ignorantes, filhos do seu Amor!

Mas este não seria, ou, não é, um modo injusto, desarmônico e imperfeito de se criar, sobretudo partindo de um Deus que, propaga-se, e creio também que O Seja: Justo, Harmônico e Perfeito, consoante os mais altos conceitos a Ele imputados?

E, mais ainda: não seria muito mais lógico que Deus, em sendo Perfeito, que Ele, por sua vez, gerasse filhos de uma perfeição relativa, ao invés de criá-los imperfeitos, Simples e Ignorante, para depois, caprichosamente, aperfeiçoá-los pelas adversidades contidas na Função Distensiva da Consciência?

O Modelo Apenas Evolutivo, com tais princípios contrastantes com a Justiça, a Bondade e a Perfeição do Criador, só se justifica em parte, ou seja, no Plano Hominal, onde o problema da Dor até que se resolve pelos erros pretéritos do Espírito humano, concedendo-nos o pleno entendimento do Princípio Deliberatório Ascendente, de que:

“Quanto mais liberdade tanto mais responsabilidade”. (frp).

Informando que, ao dar sinais de entendimento, de vida e de plena manifestação, a Consciência do ESI vai ter de se conformar a uma forma de procedimento mais complexo, concatenando liberdade com responsabilidade, conforme exatos mecanismos da Lei de Causalidade, onde os efeitos só se determinam em função de causas precedentes que os tenham gerado na Variável do tempo (Vt) fazendo valer o conceito científico de que:

“Não há efeito sem causa”.

Conceito este, pois, que enclausura do início ao fim do processo, o fenômeno deste ou daquele proceder que o tenha feito eclodir gerando a Conexão Conversiva Causal, de relação:

[(Causa) (=cc=) (Efeito)]

Mostrando, assim, haver uma ligação mui íntima entre os fatos que induzem propor, no caso específico da Dor, seus estreitos vínculos com os desvios de conduta da Criatura.

Todavia, em planos subumanos, não se tem erros perpetrados no passado, pois se ministra que o Espírito é criado Simples e Ignorante, tal como tabula rasa, sem culpa alguma, e, portanto, sem pecado algum. Neste caso, então, qual a razão das tantas Adversidades contidas nas engrenagens da Evolução, e, em suma, da Dor do mais Simples e do mais Ignorante dos pequeninos filhos de Deus???

Dizem que é para evoluir!

Mas evoluir pelas Adversidades e pela Dor???

Ora, nos reinos inferiores da criação, o Simples e Ignorante nada tem por resgatar, não tem um passado de culpas, como o tem, por exemplo, elementos do plano das humanidades. E o que é mais grave ainda: o Simples e Ignorante sofre nas trevas do entendimento, na miséria absoluta do seu psiquismo que não tem as luzes compensadoras de uma Consciência desperta e varonil, como a do Homem, que compreende as razões de sua problemática, de sua Dor.

Ora, o animal, ao que se saiba, não comete erros e, por conseguinte, não peca, não excede como o Homem que abusa na delinqüência, na sexualidade, no poder econômico, bélico, e etc. e tal. A liberdade animal, se assim pudermos designá-la, está condicionada a um determinismo mecânico e exato onde o indivíduo não tem como cometer erros, pois ele se limita a um jogo de instintos cegos estabilizados no determinismo de sua existência primária.

Portanto, ao descermos a escala das criaturas, a Consciência parece desfazer-se, paulatinamente, na inconsciência.

E também a inteligência se reduz drasticamente, reduzindo-se, pois, aos mecanismos instintivos, permitindo-nos deduzir, numa escala de valores que se restringem: o Princípio Deliberatório Descendente de que:

“Quanto menos liberdade tanto menos responsabilidade”. (frp).

Impondo o claro entendimento de que uma coisa mecânica, não livre, e, portanto, inconsciente, não se lhe confere responsabilidade. E o Simples e Ignorante dos planos animais (para não citar planos mais baixos ainda), pelos seus sofrimentos nas enfermidades, pelos riscos da vida selvagem, pelas agruras de uma estação seca, pelos rigores do inverno, pelos acidentes da lida, pelo pânico de seus predadores, e, por tantas outras dificuldades que lhe são impostas por incontáveis milênios do lento processo palingenésico, este indivíduo, Simples e Ignorante, é responsável pelo quê, qual erro cometera, de que abusara para ser acometido de tantas misérias, de tantas dores e tantas aflições?

Se a dor lhe promove o despertamento psíquico, sua Evolução, então é este o preço que se paga por nem ao menos ter pedido para ser criado? É este o preço que se paga para existir, na forja da dor, das adversidades incontáveis dos milênios, até atingir lá na ponta, como EPC, uma felicidade sem jaça, sem manchas ou falhas? É este, então, o batismo do Simples e Ignorante, na forja da Dor? Batismo este promovido pela grandeza de um Deus que é, sobretudo, Amor, Misericórdia e Perdão?

É precisamente por tais razões que considero o Modelo tão-só Evolutivo de nossos estudos enquadrado num tipo de Equação Inconclusa de seguinte descrição matemática:

[(Modelo Evolutivo) = (Paradigma Perfectível do Universo)]

É que tal Modelo, mesmo explicando a finalidade da Dor como forma de aprimoramento do ESI, ele é injusto, e, portanto, não convence e não satisfaz.

E não convence por evocar-se a idéia anômala de um Deus que, sendo Perfeito, entretanto, cria imperfeitamente Espíritos Simples e Ignorantes para, posteriormente, aperfeiçoá-los com a injusta Função Distensiva das engrenagens evolutivas; de tal sorte que as explicações do Modelo Evolutivo não satisfazem, sua lógica é inconseqüente e no caso da Dor aplicada aos inocentes que nada transgrediram, é também imoral, além de ferir um importante enunciado dos princípios racionais que afirma:

“Dado B, necessariamente houve A”.

E, inserindo a componente da Dor na referida preceituação:

“Dado B (Dor), necessariamente houve A (ou seja: houve Erro)”.

Vejam que a Dor sendo um resultado, este, por sua vez, reclama, necessariamente, um motivo justificável: não há efeito (Dor) sem um motivo, sem uma causa (Erro). Sem tal motivo, sem tal causa, a existência da Dor coloca por terra não só os altos atributos da Razão Divina como também os da nossa própria razão, cópia de esquema muito semelhante, de imagem muito próxima do filho (criatura) que carrega consigo dotes de racionalidade algo parecidos com os do Pai (Criador); salvo se os nossos dotes forem superiores aos d’Ele, o que, para mim, reflete heresia imperdoável.

O Modelo Evolutivo, pois, contradiz o axioma de que:

“Deus é Soberanamente Justo e Bom”.

O que implica, por tais conceituações, que o Modelo Evolutivo seja de fato um Paradigma Perfectível do Universo, a melhorar-se e a ampliar-se com a Justiça Plena do que se verá nos dados do próximo Capítulo em que a Involução explica a Evolução e vice-versa: a Evolução só se explica pela Involução; sendo esta uma causa, e aquela outra sua componente resultante, exceto se considerar-se que há efeito sem causa.

Capítulo 8

O MODELO INVOLUTIVO-EVOLUTIVO

Assim, pois, trataremos agora desta nova versão mais abrangente, mais plausível, emoldurada em plano auto-sustentável, a que se pode denominar:

Modelo Involutivo-Evolutivo.

Destarte, no campo do conhecimento as coisas se sucedem por lenta e gradativa revelação. Na medida em que uma idéia se vai firmando na mentalidade das massas, outras já estão em andamento, sendo preparadas e consolidadas para que a dinâmica cognitiva de tudo e de todos não se interrompa, e sim, avance continuamente pelas veredas desconhecidas que, em se nos mostrando, se nos fazem conhecidas e reveladas.

Neste outro Modelo: Involutivo-Evolutivo agiganta-se, pois, uma linha de raciocínios mais amplos e justos, largos e completos.

A criação primeira, ou, original, não é a criação de Espíritos Simples e Ignorantes (ESI) como preconiza o Modelo anterior, apenas Evolutivo, de menor alcance conceitual. A criação primeira, original, é uma criação que já ocorrera no infinito da Consciência Cósmica, no que podemos chamar de Universo Espiritual.

E tal criação não se compunha de Espíritos Simples e Ignorantes (ESI), mas sim de Espíritos Puros e Conscientes (EPC). Espíritos estes, pois, dotados de grande compreensão e notável inteligência para a execução das atividades que lhes competiam na Ordem do sistema.

Mas a concessão do livre-arbítrio, de que cada qual fora dotado, houve de influenciar negativamente na conduta de gama expressiva de tais elementos que, inconformados com a Lei, universalmente imposta pelo Criador, dela perderam sua sintonia caindo na degradação de si por rebelião; e fora quando a Justa Lei, de forma justa e correta reagiu, impondo pela Involução o meio de tratamento e cura da criatura rebelde que, ao final da descida involutiva, na nova condição de Simples e Ignorante (ESI), terá de refazer seu aprendizado, corrigir-se enquanto desperta sua Consciência, religando-se ao Justo e Amoroso Pai pela dura jornada corretiva do Modelo Evolucional.

De fato, a criação preconizada por tal Modelo, apenas Evolutivo, se este autor assim puder se expressar, é uma segunda criação que, moldada e inserida nos degraus progressivos do Universo Físico e astronômico, confere-lhe auspícios de uma primeira criação, a partir da gênese da Matéria, da Vida e da Consciência.

Mas isto não retrata a mais pura, completa e fiel realidade. E o fato a considerar-se daquela primeira criação espiritual, criação infinita, pois que de infinitos elementos EPC, é que Deus, no Seu Amor, havia dado a cada um de seus filhos uma perfeita conscientização do que era certo e do que era errado e que eles deveriam, portanto, equilibrar-se e harmonizar-se ao pacto supremo proposto pelo Justo Criador.

Mas nem todos se submeteram...

E, por tal, ocorrera o fenômeno da Involução, para nós, algo incompreensível, em se tratando de planos espirituais mui elevados que, no seu desmoronamento se pulverizaram na forma de uma substância involuida, degradada, uma espécie de poeira cósmica espalhada pelos imensos espaços, origem da Matéria conhecida, dos corpos que compõem o Universo Astronômico de nossas experiências físicas, biológicas, materiais e espirituais.

E, então, dos Espíritos Puros e Conscientes (EPC), dissonantes da Lei, surgem os Espíritos Simples e Ignorantes (ESI); a matéria é o seu condicionamento final, mas também recomeço, pois que junto a eles surge um novo e diferente aspecto do Mecanismo Involutivo: a Evolução. De tal forma que, o Modelo Involutivo-Evolutivo é dúplice e uno, de retração e de expansão num mesmo esquema de ida e de volta, quando, num primeiro momento, contraiu-se, e, num segundo, expandiu-se, expande-se e continua expandindo-se continuamente, evolutivamente, rumo à espiritualização de onde surgira por Involução.

Sendo que, para tais, temos os seguintes parâmetros de conceituação matemática:

INVOLUÇÃO NO UNIVERSO ESPIRITUAL:

Equação Involutiva Simples:

  [(Rebeldia) = (Involução)]

Ou ainda: Função Contrativa da Consciência: (FCc), que é similar à Função Distensiva da Consciência (FDc), porém, em sentido contrário, descendente, de involução psíquica e consciencial.

Fórmula Involutiva do Espírito: desnecessário descrevê-la, haja vista tratar-se de Impulsos de Retração Involutiva (IRi) aplicados ao EPC dissonante que, finalmente, o converte em ESI.

EVOLUÇÃO NO UNIVERSO FÍSICO:

Equação Evolutiva Simples:

  [(Dor) = (Evolução)]

Função Distensiva da Consciência: FDc, já descrita e estudada com algum critério anteriormente.

Fórmula Evolutiva do Espírito: já descrita e estudada com algum critério, igualmente, em páginas anteriores.

E, como já mencionado, o Modelo Involutivo-Evolutivo é dúplice e uno, de retração e de expansão num mesmo esquema de “descida” e de “subida”, o que implica, evidentemente, numa dúplice formulação matemática que se unifica em uma só expressão, como veremos vagarosamente, detalhadamente.

Assim, o elemento EPC rebelde, de um valor intrínseco a ele mesmo igual a dez (10) vai receber, para involuir, “n” Impulsos de contração cinética de sua Consciência, representado pelo componente STIRi (Somatório Total de Impulsos de Retração Involutiva = 9) para reduzir-se ao limite extremo da escala regressiva aqui simbolizada pelo elemento ESI que, como já visto, é igual a um (1). Sendo que, de idêntica maneira, tais Impulsos se darão ao âmago do EPC rebelde, que, do ponto de vista matemático, eles serão contabilizados exteriormente ao Ser rebelde descrevendo, abstratamente, a seguinte disposição equacionaria:

Fórmula do Movimento Total da Involução:

   [(EPC – STIRi = ESI)]

Que representarão, conforme já citado, os seguintes parâmetros numéricos:

   [( 10 – 9 = 1 )]

Onde a diferença dos componentes EPC com o STIRi, pertencentes ao primeiro termo da formulação, se equivale ao componente ESI do segundo termo. Mas como o fenômeno é dúplice e uno, após o movimento de retração involutiva no Universo Espiritual, o seu oposto de expansão evolutiva inevitavelmente aparece no Universo Físico com a expressão já reclamada como:

Fórmula do Movimento Total da Evolução:

   [(ESI + STIEe = EPC)]

De representação numérica também já mencionada em capítulo precedente, de parâmetros:

   [( 1 + 9 = 10 )]

Devo dizer, a tal passo, que um dos mais poderosos, inteligentes e gratificante insight a mim concedido, fora o de que tais fórmulas, distintas entre si, encerram o conceito de duplicidade e de unidade do grandioso fenômeno e, portanto, elas podem conectar-se, unificando-se equacionalmente. Dita possibilidade, para tais fórmulas, bem como para dezenas de outras mais, como mostrarei a seguir, inspira-se nos dados de uma Matemática Cíclica, em movimento, que implica uma Conceituação Reflexiva, bem como, para diversos casos, uma Transmutação de suas Regras Fundamentais.

Explico melhor:

Referido procedimento é, ao mesmo tempo, simples e complexo por envolver alguma dificuldade conceptual, sobretudo aos menos afeitos à Matemática e à sua conjunção com os movimentos genéticos do Universo Estelar.

Assim, vamos partir do princípio básico admitido por uma Formulação Geral de tais fenômenos (Involutivo e Evolutivo), cujo formato, um tanto complicado, se formos analisar mais detidamente, veremos ser extremamente simples, representando-se por duas fórmulas entre parênteses niveladas por uma terceira igualdade entre elas fazendo sua recíproca integração, a que denominarei: Fórmula Cíclica Geral.

É o que veremos no Capítulo a seguir, objetivando amenizar, ou descansar, por algum tempo, a mente do leitor por agora.

Capítulo 9

FÓRMULAS CÍCLICAS FUNDAMENTAIS

Assim, vimos no Capítulo anterior, destacado pelas disposições equacionarias das seguintes:

-Fórmula do Movimento Total da Involução; e

-Fórmula do Movimento Total da Evolução;

Que tais formulações, mesmo sendo distintas entre si, encerram o conceito de duplicidade e de unidade do grande fenômeno e, portanto, elas podem conectar-se, unificando-se equacionalmente. Referida possibilidade para tais, bem como para dezenas de outras que sobrevirão, inspiram-se nos dados de uma Matemática Cíclica, em movimento, que implica uma Conceituação Reflexiva, bem como, para diversos casos, uma Transmutação de suas Regras Fundamentais.

Assim, vamos partir do princípio básico admitido por uma Formulação Geral de tais fenômenos (Involutivo e Evolutivo), cujo formato, um tanto complicado, se formos analisar mais detidamente, veremos ser extremamente simples, expressando-se por duas fórmulas entre parênteses, niveladas por uma terceira igualdade entre elas fazendo sua recíproca integração, a que denominarei:

Fórmula Cíclica Geral:

[(a – b = c) = (c + b = a)]

Sendo que a primeira expressão designa-se:

Fórmula Reflexiva Primária:

   [(a – b = c)]

E, a segunda expressão denomina-se:

Fórmula Reflexiva Secundária:

   [(c + b = a)]

Onde observamos que a Fórmula Primária é igual à Fórmula Secundária, o seu mais puro Reflexo Constitutivo e Matemático. Provemos com algumas operações básicas. A Fórmula Reflexiva Primária está representada por:

   [(a – b = c)]

Passando (- b) para o segundo termo, obteremos:

   [(a = b + c)]

Que, como se vê, é a Fórmula Secundária, reflexo e equivalência da Fórmula Primária, e que, muito embora possam anular-se em sua operação algébrica, não se pode negar sua conversibilidade intrínseca, o que nos permite trabalhar com o que se pode denominar:

Fórmula Cíclica de Conexão Conversiva Geral:

   [(a – b = c) =cc= (c + b = a)]

E assim, a Fórmula Cíclica Geral é constituída por duas formulações reflexivas equivalentes, de mesma estrutura algébrica, compondo um processo donde derivam muitas outras de configuração um tanto parecida. Uma sua derivativa, em especial, pode ser designada:

Fórmula Cíclica: Involução e Evolução:

[(EPC – STIRi = ESI)] = [(ESI + STIEe = EPC)]  

Que nada mais é que o entrosamento, a unificação das Fórmulas do Movimento Total da Involução e do Movimento Total da Evolução. Mas como provar se a referida Fórmula corresponde aos modelos precisos e exatos da Matemática? Para tanto, pois, procuremos resolver a questão por etapas, porquanto o seu conjunto de termos e de igualdades é bem mais amplo que uma equação simples. Primeiramente, vamos tratar de eliminar seus colchetes e um pouco de seus parênteses. E teremos:

   ( EPC – STIRi = ESI = ESI + STIEe = EPC )

E, em segundo lugar vamos, agora, da direita para a esquerda, tratar de passar tais incógnitas para o seu lado oposto, mas não nos esquecendo da regra dos sinais. Comecemos com o EPC da extrema direita:

   ( EPC – STIRi = ESI = ESI + STIEe – EPC = 0 )

Prossigamos com o mesmo esquema anterior:

   ( EPC – STIRi = ESI – ESI – STIEe + EPC = 0 = 0 )

   ( EPC – STIRi – ESI + ESI + STIEe – EPC = 0 = 0 = 0 )

Ora, matematicamente, o (+EPC) se elimina com o (–EPC); e o (–ESI) se elimina com o (+ESI), restando apenas:

   ( -STIRi + STIEe = 0 = 0 = 0 )

Mas sabemos que tais Somatórios estão a representar, cada qual deles, em sua ordem de grandeza, o conceito matemático igual a nove (9), como a seguir descrito:

   ( - 9 + 9 = 0 = 0 = 0 )

    ( 0 = 0 = 0 = 0 )

Ou, simplesmente:

    ( 0 = 0 )

Prevalecendo, pois, a harmonia, a justeza e a perfeição exata das condições matemáticas de tal Fórmula Cíclica: Involução e Evolução.

Mas tal como o grande evento mesmo, em que a Involução se convertera na Evolução, suas respectivas formulações, como já dera para perceber, não só são capazes de unificar-se, entrosando-se uma à outra, como também são conversíveis entre si. Noutros termos: a Fórmula do Movimento Total da Involução se converte na Fórmula do Movimento Total da Evolução, e vice-versa. Vamos tomar como exemplo a Fórmula do Movimento Total da Involução:

   ( EPC – STIRi = ESI )

Mas já sabemos que o STIRi desta Fórmula é igual ao STIEe; então, tomemos este e o troquemos por aquele outro da Fórmula da Involução. E teremos:

   ( EPC – STIEe = ESI )

E, se passarmos o EPC para o segundo membro e o ESI para o primeiro, acharemos:

   ( -ESI – STIEe = -EPC )

Que alguns arranjos matemáticos resultarão em:

   -1.( -ESI – STIEe ) = -1.( -EPC )

Cujo resultado explicita:

   [( ESI + STIEe = EPC )]

Que é a Fórmula do Movimento Total da Evolução. Assim, da mesma forma que o fenômeno da Involução se convertera no da Evolução, aqui vemos que, da mesma maneira, uma Fórmula também se converte na outra: elas se entrosam e se combinam por uma espécie de Propriedade Reflexiva possibilitando-nos a seguinte:

Fórmula Cíclica de Conexão Conversiva:
Involução e Evolução:

   [(EPC – STIRi = ESI) =cc= (ESI + STIEe = EPC)]

Retratando aquele mesmo Paradoxo Matemático das Fórmulas Reflexivas, descrevendo que elas são diferentes entre si (de subtração e de adição), mas também são iguais (de uma recíproca conversão). E, então, temos os denominados:

-Paradoxo Matemático-Cinemático, que aparece ao se utilizar da Matemática para explicar Movimentos diversos (da Involução e da Evolução); e ainda:

-Paradoxo Cinemático-Matemático, onde tais Movimentos (da Involução e da Evolução) são iguais em sua Ordem de Grandeza, mas diferentes em sua Mecânica Funcional.

Para finalizar, mais alguns apontamentos para se retirar dúvidas que pedem respostas mais urgentes. Vimos que os Movimentos Totais se anulam entre si; mas o que isto quer dizer? Repito que: quando a Evolução encerrar-se no panorama do Universo Físico e astronômico, a Evolução irá zerar-se com a Involução; ou seja, é o que já vimos:

   [( 0 = 0 = 0 = 0 )]

Noutros termos: ambas se eliminam reciprocamente e o Universo Espiritual retorna à sua origem primitiva constituída por infinitos elementos EPC cordatos com a Ordem e a Lei.

Mas é só? Não, absolutamente não! Ora, a Evolução se dá de forma lenta e progressiva, e vamos ver isto detalhadamente mais adiante. Por agora, posso adiantar, com base no já visto, que: após cumprir-se o fenômeno da Involução óbvio que o da Evolução vai iniciar-se; todavia, antes do seu início, haveremos de considerar um ponto zero (Início da Evolução = 0) para a mesma, e teremos:

   [(EPC – STIRi = ESI) =cc= (ESI + Início/Ev = ESI)]

Note-se que, em tal ponto, o ESI não é ainda um elemento de condição ascendente (ESIa), mas sim, em vias de receber Impulsos Evolutivos que o caracterizem como tal. Então, temos:

   [( 10 – 9 = 1 ) =cc= ( 1 + 0 = 1 )]; de cujo cálculo:

   [( 1 = 1 ) =cc= ( 1 + 0 = 1 )]

E, portanto, temos que, com a conexão conversiva (=cc=), ou seja: de uma coisa que converte em outra coisa , a Involução deverá zerar-se e desaparecer, pois que ( 0 = 0 ) é igual a (nada = nada), e o processo evolutivo, pelo contrário, ganhará força e vitalidade (+1, +2, etc.) fazendo a redenção dos elementos ESI. O que significa expressar, em prosseguindo nossos cálculos, que:

   [( 1 – 1 = 0 ) =cc= ( 1 + 1 = 2 )]

   [( 0 = 0 ) =cc= ( 1 + 2 = 3 )]

Onde a Equação Involutiva do primeiro membro (0 = 0), como já dito, desaparece por ter cumprido sua função primordial. E, então, daí por diante, prossegue-se ininterruptamente a redenção espiritual com a Equação Evolutiva já mencionada:

   [( 1 + 3 = 4 )], e assim por diante...

Esclarecendo mais uma dúvida: é óbvio que a convenção: conexão conversiva (=cc=), não existe nos compêndios de Matemática; mas não nos ocupemos com detalhes desimportantes, mas sim com a ideia cíclica do problema que nos empolga; mesmo por que, mais hoje, mais amanhã, em se constatando a verdade do “Complexo Fenomênico Involutivo-Evolutivo”, é óbvio que os mais eminentes matemáticos tratarão de criar novas convenções para explicar-se tal ordem e tal grandeza de fenômeno universal.

Capítulo 10

INVOLUÇÃO COMO GÊNESE DO TEMPO

Mas o que vem a ser, intrinsecamente, a Involução? Nada mais, nada menos, que um fenômeno inverso da Evolução. Noutras palavras, a Involução é uma Evolução às avessas, de regressividade ou de retração consciencial. E a Evolução, da mesma forma, é uma Involução às avessas, de progressividade ou reconstrução consciencial. Mas procuremos entender melhor a cinética de tais movimentos por meio de alguns procedimentos matemáticos já executados. Vimos, por exemplo, que:

   ( -STIRi + STIEe = 0 )

Ou, então, que, da mesma forma:

   ( STIRi = STIEe )

Mais ainda, se poderia dispor que:

    STIRi
 (----------- = IEe )
      ST

Onde, fazendo-se a eliminação dos Somatórios Totais, teremos que:

   ( IRi = IEe )

Noutros termos: o Impulso de Retração Involutiva é equivalente ao Impulso de Expansão Evolutiva, o mesmo se aplicando, evidentemente, aos seus Somatórios como já visto e citado. Isto por que tais Impulsos ou Somatórios de Impulsos são diferentes não em sua Classe de Grandeza, mas, isto sim, em sua Mecânica Fenomênica, isto é, de volutas que se fecham na Involução e de volutas que se abrem na Evolução, onde o Paradoxo Matemático-Cinemático reaparece na forma de um Paradoxo Cinemático-Matemático em que tais Movimentos:

-São Iguais em sua Ordem de Grandeza, mas, todavia:

-São Diferentes em sua Mecânica Funcional.

Bem como são inversamente proporcionais no tocante ao Tempo de sua execução, onde se dera:

-Extremamente Rápido no Processo Involutivo, e se dá:

-Extremamente Lento no Processo Evolutivo, pois que tal se verifica na forma de um corretivo, ou seja, como forma de tratamento e cura do EPC dissonante da Lei agora transmudado para ESI, já que recusara a reciprocidade do Amor em Deus e com Deus.

E notemos que:

“A genética do Tempo se insere no fenômeno involutivo mesmo, mas só adquire vida própria no evolutivo, tal como abstrato perdurável das coisas”. (frp).

Mas o nosso problema maior reside no fato de que estamos lidando com uma Cinética que envolve dois fenômenos em movimento que, além de serem diferentes, de retração e de expansão, eles, em sua Ordem de Grandeza são iguais, isto é, são apenas movimentos que, rápidos ou morosos, ocorrem na intimidade do Ser, da Alma, do elemento EPC que se transformara em ESI, e, vice-versa, deste ESI que, agora, lentamente, retornará à sua antiga posição de EPC.

Sendo justamente aí que entra a minha indispensável convenção matemática para que, matematicamente, compreendamos tais fenômenos de formidável abstração.

Falando mais claramente: vamos partir do principio de que um EPC qualquer seja detentor, espiritualmente, de uma determinada soma de valores que o qualifique como tal, digamos dez (10); e que, por suas escolhas equivocadas, sua dissonância às diretrizes da Lei, no fenômeno da Involução, tenha atingido, na condição de ESI, a justa e merecida reputação, abstratamente minimizada, de valor um (1).

Aplicando-se tais valores àquelas nossas equações, teríamos, pela ordem seqüencial:

Primeiro Movimento: Involução:

   ( EPC – STIRi = ESI )

   ( 10 – STIRi = 1 )

Em que, calculando, obteremos:

   ( STIRi = 9 )

Segundo Movimento: Evolução:

   ( ESI + STIEe = EPC )

   ( 1 + STIEe = 10 )

E teremos por tais cálculos:

   ( STIEe = 9 )

O que significa dizer que o EPC rebelde, em sua queda, regrediu, em suas potências e qualidades intrínsecas, uma grandeza de ordem nove (9) e, para recuperar-se, terá de progredir uma grandeza de mesma ordem para o retorno à sua anterior posição. Portanto, temos movimentos diferentes: de regressão e de progressão, de diferentes velocidades, mas de grandezas iguais: de mesma magnitude.

Noutros termos, os dois movimentos se encaixam com absoluta precisão. As entidades EPC e ESI de um movimento (Involução) são as mesmas entidades ESI e EPC do outro movimento (Evolução). Assim, se aplicarmos tais números à Fórmula Cíclica: Involução e Evolução, concluiremos:

( EPC – STIRi = ESI ) = ( ESI + STIEe = EPC )

( 10 – 9 = 1 ) = ( 1 + 9 = 10 )

( 1 = 1 ) = ( 10 = 10 )

O que pode não parecer verdade, mas também o é, desde que se faça uma simples operação:

( 1 = 1 ) = ( 10 – 9 = 10 – 9 )

( 1 = 1 ) = ( 1 = 1 )

Ou, então, se o quisermos:

( 1 – 1 = 0 ) = ( 1 – 1 = 0 )

( 0 = 0 ) = ( 0 = 0 )

Ou, simplesmente:

( 0 = 0 )

Devo encerrar os presentes escritos por aqui, mas advirto que temos muito mais a ver pela frente de tais formulações e procedimentos outros para explicar o maior de todos os fenômenos do Universo: o “Fenomênico Involutivo-Evolutivo”.

Capítulo 11

DINÂMICA DA TABELA REFLEXIVA

Mas a Fórmula Cíclica Geral é detentora de particularidades sui generis. Atentemos para a Tabela que transcrevo logo abaixo com alguns números que, supostamente, descrevem os movimentos da Involução e da Evolução:

                    TABELA  SIMÉTRICA  REFLEXIVA

           Pontos            Involução              Evolução
                a)         EPC (10 – 0 = 10)    (1 + 9 = 10) EPC
                b)         (10 – 1= 9) EPCd          (1 + 8 = 9)
                c)              (10 – 2 = 8)               (1 + 7 = 8)
                d)              (10 – 3 = 7)               (1 + 6 = 7)
                e)              (10 – 4 = 6)               (1 + 5 = 6)
                f)               (10 – 5 = 5)               (1 + 4 = 5)
                g)              (10 – 6 = 4)               (1 + 3 = 4)
                h)              (10 – 7 = 3)               (1 + 2 = 3)
                 i)              (10 – 8 = 2)               (1 + 1 = 2) ESIa
                 j)             (10 – 9 = 1) ESI        (1 + 0 = 1) ESI

A primeira tabela, descrita como Involução, representa um EPC de valor inicial igual a dez (10), perfazendo uma jornada de descida (d) involutiva de (a) a (j), quando paulatinamente lhe vai sendo retirado valores de um (1) a um (1) até o ponto mínimo ESI de valor final igual a um (1). E a segunda tabela, representada como Evolução, mostra o mesmo EPC, porém, já convertido em ESI que, agora, inicia sua ascensão (a) evolutiva de (j) a (a), quando então, gradativamente, lhe vai sendo acrescentado valores de um (1) a um (1) até o ponto máximo de EPC igual a dez (10) de onde decaíra.

Obviamente que cada ponto de descida, consolidada no pretérito, vai ter como reflexo, o seu correspondente de subida no futuro e que cada ponto deste, ou seja, do futuro, terá, como reflexo, o seu correspondente de descida no pretérito, os quais, se o quisermos, chama-lo-emos: Pontos Correspondentes Reflexivos (PCR).

De tal maneira que a Fórmula Cíclica Geral também pode apresentar-se na expressão dinâmica de uma sua derivativa de mesma configuração básica como:

Fórmula Cíclica Simétrica: Involução e Evolução:

 [(EPC – SPIRi = EPCd) = (ESI + SPIEe = ESIa)]

Que se compõe de duas formulações, sendo a primeira delas, entre parênteses:

Fórmula Cinética Descensional:

   [(EPC – SPIRi = EPCd)]

Onde o EPCd-descensional perfaz sua gradativa e rápida contração involutiva contabilizando Somatórios Parciais de Impulsos de Retração Involutiva (SPIRi) desde o ponto (a) até o ponto (j) em que teremos, como já anotado, a Fórmula do Movimento Total da Involução: (EPC – STIRi = ESI), onde o EPC se transmuda em ESI.

E a segunda de tais equações, entre parênteses, tem a designação de:

Fórmula Cinética Ascensional:

   [(ESI + SPIEe = ESIa)]

Onde o ESIa-ascensional percorre sua gradativa e morosa subida evolutiva contabilizando Somatórios Parciais de Impulsos de Expansão Evolutiva (SPIEe) desde o ponto (j) até o ponto (a) em que se obtêm, como já descrito, a Fórmula do Movimento Total da Evolução de expressão: (ESI + STIEe = EPC), onde o ESI retoma sua condição anterior de EPC.

Sendo que os Somatórios Parciais da Fórmula Cíclica Simétrica, nos Pontos Correspondentes Reflexivos (PCR), são sempre diferentes entre si, mas os seus resultados: EPCd em descida involutiva e o ESIa em subida evolutiva, de uma ou de outra equação entre parênteses, são sempre equivalentes:

  [(SPIRi) =/= (SPIEe)]  e  [(EPCd) = (ESIa)] nos PCR.

E, nos Pontos não-Correspondentes (PNC) poderão surgir algumas irregularidades matemáticas de tipo:
Ponto (d): Involução, com Ponto (g): Evolução:

   (10 – 3= 7) =/= (1 + 3 = 4)

   (7 = 7) =/= (4 = 4)

Mas tais irregularidades são apenas aparentes, haja vista que algumas operações muito simples poderão contorná-las:

   (7 – 3 = 7 – 3) = ( 4 = 4 )

E assim por diante. Portanto, mesmo nos PNC, tudo se resolve pacificamente. E isto porque os dados do PCR, e mesmo dos PNC, se anulam entre si quando em situação de igualdade matemática da Fórmula Cíclica Simétrica.

Ora, a Involução se anula com a Evolução, e matematicamente, o mesmo fato se dá, sugerindo que a dimensão do Universo Físico tende a uma espiritualização geral, se desfazendo a Matéria e se refazendo o Espírito no Universo de sua gênese, ou seja: no Universo Espiritual transcendente e imaterial.

Em face de tais raciocínios, e, penso, já assimilados devidamente, avancemos para outros mais na forma de novas disposições psi-matemáticas. Ora, sabe-se que a “queda” ou, se o preferirmos numa linguagem mais condizente: Fenomênico Involutivo, fora proporcional ao estado de responsabilidade e de função, maior ou menor, que cada Espírito desempenhava no Universo Espiritual.

Alguns, de maior responsabilidade, foram lançados ao limite extremo da retração involutiva (ESI=1), e outros, mais ou menos responsáveis, puderam paralisar-se a pontos mais ou menos baixos, por exemplo: (ESI=5). O que nos leva, evidentemente, a lançar mão de algumas disposições algébricas para melhor esclarecer tal entendimento, como, por exemplo, dos elementos que experienciaram uma Retração Psíquica Total (RT), ou seja: elementos do ponto (j), que é o limite extremo da contração espiritual, e teremos:

Fórmula Retracional Total (RT):

[oo...=(EPC)=/=(EPC–STIRi=ESI)=(ESI+iSPIEe=ESI)=/=(EPC)=...oo]

Mais adiante confirmaremos que o Somatório Parcial dos Impulsos de Expansão Evolutiva, em seu ponto inicial (i), é igual a zero: (iSPIEe=0); Somatório que, por sinal, consta da referida Tabela supra disposta.

Outro detalhe ainda é que os extremos esquerdo e direito de tal Fórmula representam os Espíritos que não se quedaram com a Involução e permaneceram incólumes no Universo Espiritual constituindo uma Série Infinita de Espíritos Puros e Conscientes (SIEPC). De posse de tais informações, que se proceda aos cálculos:

[oo ... = (10) =/= (10 - 9 = 1)=(1 + 0 = 1) =/= (10)=...oo]

[oo ... = (10) =/= (1 = 1) = (1 + 0 = 1) =/= (10) = ... oo]

[oo ... = (10) =/= (1 – 1 = 0) = (1 + 0 = 1) =/= (10 =...oo]

[oo ... = (10) =/= (0 = 0) = (1 + 0 = 1) =/= (10) = ... oo]

E, como (0 = 0) é similar a nada que é igual a nada, o referido desaparece de nossos cálculos, e teremos que a referida Fórmula Retracional Total (RT) também se pode denominar:

Fórmula Simples do Espírito (RT):

[oo...= (EPC) =/= (ESI + iSPIEe = ESI) =/= (EPC)...oo]

Mas atentemos ainda para mais duas especificações Psi-Matemáticas alusivas a Espíritos que experienciaram Involução no tipo de Retração Psíquica Parcial (RP); consideremos para tal: elementos espirituais do ponto (f):

Fórmula Retracional Parcial (RP):

[oo...=(EPC)=/=(EPC–SPIRi=EPCd)=(ESI+SPIE=ESIa)=/=(EPC)=...oo]

Que, em calculando, temos:

[oo...=(EPC)=/=(10 – 5 = 5)=(1 + 4 = 5)=/=(EPC) =...oo]

[oo...= (EPC) =/= (5 – 5 = 0)=(1 + 4 = 5)=/=(EPC)=...oo]

Zero que é igual a zero vem a desaparecer dos cálculos, e temos:

Fórmula Simples do Espírito (RP):

[oo...=(EPC) =/= (ESI + SPIEe = ESIa)=/=(EPC) =...oo]

Notando-se que nas Fórmulas Simples citadas seus Somatórios Parciais (SPIEe) são diferentes em função de diferentes pontos de descida involutiva, sendo um de RT e o outro RP.

Mas o fundamental é o termos a idéia de que para se especificar ou se estabelecer uma possível fórmula do Espírito é preciso, para tal, que o compreenda em sua totalidade, conquanto possamos simplificá-lo nos moldes do gradativo e moroso processo evolutivo.

Capítulo 12

FÓRMULA GENÉTICA DOS ESPÍRITOS

Prosseguindo nossos raciocínios, cada vez mais amplos e conclusivos, o fato é que não temos como descrever as sutilezas e abstrações do Universo Espiritual em si mesmo, dos seus habitantes Puros e Conscientes (EPC) com seus labores os mais diversificados, e certamente, mui complexos, administrando e zelando junto a Deus pela manutenção de Sua Obra, de Suas Leis.

Quiçá, uma das obras de Kardec parece se referir a tais Seres Puros e Conscientes na expressão:

“Meu Pai, curai-me, mas fazei que minha Alma doente seja curada antes das enfermidades do meu corpo; que minha carne seja castigada, se preciso for, para que minha Alma se eleve até vós com a Brancura que tinha quando a criastes”. (Vide: “O Evangelho Segundo o Espiritismo” – Capítulo 8 - Allan Kardec - 1862 – Ide).

E, também, a “RE” de Kardec, ministra o ensino:

“Voltai sempre os olhos para este pensamento filosófico, isto é, cheio de sabedoria: somos uma Essência Criada Pura, mas decaída; pertencemos a uma pátria onde Tudo É Pureza; culpados, fomos exilados por algum tempo, mas só por algum tempo”. (Vide: “Revista Espírita” – AK – Junho/1862 - Edicel).

Ora, são situações antípodas: somos habitantes decaídos do Universo Físico e astronômico, e, portanto mergulhados na problemática de nós mesmos, do nosso egoísmo, orgulho, cupidez, ignorância e tantas outras imperfeições e debilidades próprias dos elementos atrasados de um Mundo provacional.

Seria tal como fazer-se a redução do Absoluto no Relativo, do Puro no Maculado, do Céu Perfeito na imperfeição da Terra, Mundo de provações, de debilidades e impossibilidades conceptuais de orgulhosos pigmeus. Assim, temos de apelar para a imaginação, mesmo que imperfeita e equivocada, para descrever o indescritível, o que não comporta palavras ou representações conceptuais do nosso instante evolutivo.

E, por isto, vamos imaginar a dimensão do Espaço Transcendental, anterior ao desmoronamento da criatura; dimensão, pois, do Universo Espiritual quando os Espíritos Puros, pelo Ato Divino da Criação, estão aderentes às normas da Lei.

Tal aderência, e constituição, em nossa imperfeita linguagem matemática, comporiam uma homogênea Série Infinita (oo) de Espíritos Puros e Conscientes (SIEPC), individualidades semelhantes, ou iguais (=), perante o seu Criador:

[(oo) ... = EPC = EPC = EPC = EPC = ... (oo)]

Notem que tal Série representa uma forma inteligível à nossa compreensão, pois que deverá se constituir não de uma forma retilínea e sim de um espaço a três dimensões tal qual esfera que se abre e se estende ao infinito da concepção divina.  Portanto, contraindo o Absoluto em nosso Relativo, dita seqüência surge, para o nosso entendimento, e conquanto não saibamos dos seus mais profundos mecanismos, de uma suposta e ordenada:

Fórmula Gênese dos Espíritos Puros e Conscientes:

 [oo... = EPC = EPC =(ORDEM)= EPC = EPC = ... oo]

Entretanto, um estado caótico e desarmônico se implantara em parte de tal comunidade cósmica traduzindo egocentrismo, tentativa de divisão e quebra da unidade monística alterando a saudável integridade do Sistema, formando o que se pode conceituar como sendo uma Série Finita (f) de Espíritos Puros e Conscientes Rebeldes (r) à Lei (SFEPCr):

[(EPCr1 = EPCr2 = ... = EPCrn-1 = EPCrn)]

Que, por sua vez, é parte integrante do que se pode representar como uma espécie de:

Fórmula Gênese dos Espíritos Simples e Ignorantes:

 [oo ... = EPC=/=EPCr1=EPCr2=...=EPCrn-1 = EPCrn=/=EPC = ...oo]

Em que o Universo Espiritual, instituído para funcionar organicamente, em perfeito estado de harmonia e entrosamento de seus integrantes, tornou-se diferenciado e a Involução se dera inevitavelmente transformando a Séria Finita dos EPCr em diversas Séries Finitas de tais traduzidas e compostas, pois, pelos mais variados níveis conscienciais do Universo Físico e astronômico.

Isto porque a “queda” fora diretamente proporcional ao nível de responsabilidade que cada elemento ocupava no Universo Espiritual. Ocorrendo, pois, estruturas cognitivas as mais diversas, do EPC ao ESI, como se pode comprovar pelos dados do Universo Físico e astronômico de nossas labutas evolucionais.

Assim, os elementos decaídos, em sua máxima contração involutiva, teriam - para a nossa compreensão e, conquanto possa haver níveis mais reduzidos ainda - a dimensão ínfima das partículas quânticas constituindo uma Série Finita de Espíritos Simples e Ignorantes (SFESIs):

[(ESI1 = ESI2 = ... = ESIn-1 = ESIn)]

Que é a expressão mais simples do estado espiritual dinâmico (EPCr) que se convertera em estado espiritual físico (ESI), última individualidade química originada do mecanismo involutivo, porém, primeira individualidade química do mecanismo evolutivo que, da mesma forma, não se encontra isolada do Universo Espiritual, mas apenas diferenciada, sendo também representada como:

[oo...=(10)=/=(1.1)=(1.2)=...=(1n-1)=(1n)=/=(10)=... oo]

Mas a “queda espiritual”, como já dito, fora diretamente proporcional ao grau de responsabilidade que cada Espírito ocupava no Sistema Espiritual, ou seja, retração involutiva relacionada à gravidade do erro, fato comprobatório de que a Involução realmente produzira as mais diversas gradações de consciência até anular-se na inconsciência dos ESI. Donde conjecturar-se que a suposta Série Finita dos Espíritos Puros e Conscientes rebeldes à Lei (SFEPCr) é Dimensão Numérica Vastamente Maior (dnv>) que a Série Finita dos Espíritos Simples e Ignorantes (SFESI) que, assim, portanto, ocorreria de expressar-se:

[(SFEPCr) (dnv>) (SFESI)]

Em que, ampliando mais, teríamos a seguinte expressão algébrica e matemática:

[(SIEPC) (oo>) (SFEPCr) (dnv>) (SFESI)]

Isto é: a Série Infinita dos Espíritos Puros e Conscientes (SIEPC) é infinitamente maior (oo>) que a Série Finita dos Espíritos Puros e Conscientes rebeldes à Lei (SFEPCr) que, por sua vez, é de dimensão numérica vastamente maior (dnv>) que a Série Finita dos Espíritos Simples e Ignorantes (SFESI).

Como se nota, mais uma vez, estamos caminhando passo a passo: das idéias mais singelas para as mais abrangentes, desenvolvendo conceitos cada vez mais extensos e totais.

Capítulo 13

SUA RESTRIÇÃO E SUA EVOLUÇÃO

Há que se notar, mais uma vez, que estamos caminhando passo a passo e sem correrias, ou seja: das idéias mais singelas para as mais abrangentes, desenvolvendo conceitos cada vez mais amplos e totais, o que nos autoriza laborar agora com a disposição matemática do que se pode designar:

Fórmula Cíclica Transmutável da Queda Espiritual:

[oo...=(EPC)=/=(EPC - SPIRi = EPCd)=...=(EPCd = EPC - SPIRi)=/=(EPC) =…oo]

Neste caso, especificamente, observamos que as equações centrais, entre parênteses, são seus puros reflexos, isto é, são iguais, a se repetirem finitamente no meio em que se inserem; elas representam a Fórmula Cinética Descensional dos Espíritos Puros e Conscientes rebeldes (EPCd) em jornada involutiva; sendo que os seus extremos também são iguais: representam a homogênea Série Infinita dos Espíritos Puros e Conscientes (SIEPC). E, portanto, tomaremos para a Fórmula dinâmica em estudo apenas os dados a ela atinentes, ou seja, da Involução, que constam da Tabela Simétrica e teremos no:

Ponto Correspondente (c):

   [oo...=(10)=/=(10 - 2 = 8) = (8 = 10 – 2)=/=(10)=...oo]

   [oo ... = (10) =/= (8 = 8) = (8 = 8) =/= (10) = ... oo]

E, num ponto mais baixo, (j), por exemplo, finalmente teremos:

   [oo...=(10)=/=(10 – 9 = 1) = (1 = 10 – 9)=/=(10) =...oo]

   [oo ... = (10) =/= (1 = 1) = (1 = 1) =/= (10) = ... oo]

E, portanto, no transcurso da Involução, bem como em seu limite final, a referida Fórmula Cíclica só se fecha e se iguala em sua Substância mesma. Pois que, noutras perspectivas, verifica-se, em primeiro lugar: desarmonia espiritual, em que o EPC obediente à Lei e o EPC rebelde que sofreu a “queda” involutiva, em termos psíquicos, são diferentes entre si (EPC=/=EPCr); e, em segundo lugar, verifica-se desajuste algébrico, em que dez é diferente de oito (10=/=8), e assim por diante, até que, finalmente, dez é diferente de um (10=/=1).

Mas o que é o finito dos EPCd diante do infinito dos EPCs? Ou então, o que é o finito dos elementos minimizados pelo algarismo um (1), ou dois (2), ou oito (8), e etc., etc., diante do Todo Imensurável e Infinito dos elementos maximizados pelo algarismo dez (10)? Com efeito, se proceder-se os seguintes cálculos com os algarismos finitos representantes dos Espíritos rebeldes pós-queda espiritual, haver-se-á de encontrar, para todos eles, o que represento para o algarismo um (1) a seguir demonstrado:

   [oo ... = (10) =/= (1 = 1) = (1 = 1) =/= (10) = ... oo]

   [oo...=(10) =/= (1 – 1 = 0) = (1 – 1 = 0) =/= (10)=...oo]

   [oo ... = (10) =/= (0 = 0) = (0 = 0) =/= (10) = ... oo]

E, se zero é igual a zero (0 = 0), ou, no mesmo tom e grandeza: nada é igual a nada (nada=nada), tais elementos, em nada representando, podem ser suprimidos da formulação, resultando, em termos matemáticos, na seguinte Transmutação de suas regras fundamentais onde o sinal de desigualdade (=/=) desaparece pela Transmutabilidade da referida Fórmula, para dar lugar ao de igualdade (=) de seus infinitos termos:

   [oo ... = (10) = (10) = (10) = (10) = ... oo]

Que, substituindo, teremos:

       [oo...=(EPC)=(EPC)=(ORDEM)=(EPC)=(EPC)=...oo]

Significando expressar que a Série Infinita dos Espíritos Puros e Conscientes não pode ser afetada pela Série Finita dos Espíritos rebeldes, ou, então, dos mais Simples e Ignorantes dos diversos níveis psíquicos pós-queda espiritual, como já havíamos concluído anteriormente.

Semelhante procedimento matemático, entretanto, não poderia ser operado com os Espíritos Puros não-rebeldes por sua condição de Imensurabilidade, o que não se verifica com os Espíritos rebeldes de quantidade finita e, portanto, de operacionalidade matemática nitidamente exeqüível. Dessa forma, se a mensurabilidade finita não pode afetar a Imensurabilidade Infinita dos EPCs que ficaram consonantes à Lei, a recíproca, entretanto, não é verdadeira.

Noutros termos:

A indefectível, ou, absoluta Imensurabilidade pode influir e transformar a defectível e relativa mensurabilidade composta pelos elementos que se quedaram, e, tudo, obviamente, em prol de sua salvação e retorno à condição originária perfeita e saudável do transcendente Universo Espiritual, e, cuja disposição equacionaria assim se disporia:

Fórmula Cíclica Transmutável da Ascese Espiritual:

  [oo...=(EPC)=/=(ESI + SPIEe = ESIa)=...=(ESIa = SPIEe + ESI)=/=(EPC)=...oo]

Onde suas fórmulas centrais também são seus Puros Reflexos, a se repetirem finitamente no meio em que se inserem; elas representam a Fórmula Cinética Ascensional do Espírito Simples e Ignorante em jornada dinâmica evolutiva; e os seus extremos também se equivalem: eles representam a homogênea SIEPC.

E, portanto, tomaremos para a referida Fórmula Cíclica apenas os dados dinâmicos a ela atinentes, isto é, da Evolução, que também constam da Tabela Simétrica e teremos, num fenômeno de subida, os mais diversos estados de expansão psíquica do ESI até chegar-se à máxima posição quando, afinal, sem quaisquer artifícios, a Fórmula se fecha e se conclui Transmutando o seu sinal de desigualdade para o de igualdade psíquica e matemática se confundindo com a citada Série dos EPCs harmonizados com a Lei:

UNIVERSO ESPIRITUAL

[oo...=(EPC)=(EPC)=(ORDEM)=(EPC)=(EPC)=...oo]
^                                    ^
||(ascensão evolutiva) ||

(esi) = (esi) = (esi) = (esi)

UNIVERSO FÍSICO

Por tudo quanto externado observa-se que uma Trindade Basilar do transcendente Universo Espiritual:

-Espírito # Rebeldia # Involução,

Fizera eclodir o Universo Físico e astronômico do Modelo Evolutivo, donde tal, por si só, estabelece uma Trindade Incognoscível, ou seja, que pelo menos assim o é, até que se conheça o fenômeno completo esboçado pelo Modelo Involutivo-Evolutivo desta exposição:

-Matéria # Dor # Evolução

Com efeito, tais raciocínios poderiam ir ainda mais longe e avançar para as mesmas conclusões já desenvolvidas em que se cogitaria, por exemplo, de uma provável:

Fórmula Cíclica Transmutável Contrativa Involucional:

[oo...=(EPC) =/= (EPC–SPIRi = EPCd)=...=(EPCd = EPC-SPIRi) =/= (EPC)=...oo]

Quando, ao término da dinâmica promovida pelo ciclo involucional, teremos a paralisação do fenômeno pelo que se concebe como:

Fórmula Cíclica Transmutável de Máxima Contração:

[oo...= (EPC) =/= (EPC – STIRi = ESI) = (ESI = EPC - STIRi) =/= (EPC) =...oo]

Em que, calculando, obtemos:

[oo...=(EPC) =/= (10 – 9 = 1) =...= (1 = 10 – 9) =/= (EPC) =...oo]

[oo ... = (EPC)=/=(ESI = ESI)= ... =(ESI = ESI)=/=(EPC) = ... oo]

Sendo que tais Fórmulas Transmutáveis: Contrativa Involucional e de Máxima Contração, representam, em suma, a mesma Fórmula Cíclica Transmutável da Queda Espiritual. Mas uma vez a tal ponto, sabemos bem, inicia-se o dinamismo do ciclo evolutivo que seria ditado pelas normas contidas na disposição algébrica da referida:

Fórmula Cíclica Transmutável Distensiva Evolucional:

[oo...= (EPC) =/= (ESI+SPIEe=ESIa)= ... =(ESIa=ESI+SPIEe) =/= (EPC) =...oo]

Quando, por sua vez, ao término do ciclo evolucional, se Transmutaria e se confundiria com a homogênea SIEPC por meio da citada:

Fórmula Cíclica de Máxima Distensão:

[oo...=(EPC) = (ESI+STIEe=EPC)= ... =(EPC=ESI+STIEe) = (EPC)=...oo]

Em que, calculando, se obtêm:

[oo...= (10) = (1 + 9 = 10) =...= (10 = 1 + 9) = (10)=...oo]

[oo ... = (10) = (10) = (10) = (10) = ... oo]

Que seria, equivalentemente, como já visto:

[oo...=(EPC)=(EPC)=(ORDEM)=(EPC)=(EPC) =...oo]

E, onde, de idêntica maneira, tais Fórmulas Transmutáveis, e inclusive a última não-Transmutável em vista de que seus sinais são todos de igualdade matemática, estão a representar, em suma, a mesma Fórmula Cíclica Transmutável da Ascese Espiritual.

Sigamos avante, pois, em tal linha de raciocínios filosóficos e psi-matemáticos da Gênese Espiritual que, por sua vez, não demoram muito por encerrar-se.

Capítulo 14

OS GRANDES LIMITES FENOMÊNICOS

Mas retornemos àquela já descrita Tabela Simétrica Reflexiva e suas respectivas condições algébricas. Isto porque algumas de suas particularidades não nos devem passar despercebidas.

É que, ao início da Involução, ou melhor: antes de sua eclosão, temos um inicial (i) Somatório Parcial dos Impulsos da Retração Involutiva (iSPIRi = 0) que vai contabilizando pontos a partir daí, reduzindo a consciência do EPC em ESI, atingindo, em seu final, como já visto, um Somatório Total dos Impulsos da Retração Involutiva (STIRi = 9). E como tal ponto coincide com o início da Evolução, neste ponto temos um inicial (i) Somatório Parcial dos Impulsos da Expansão Evolutiva (iSPIEe = 0) que irá somando pontos a partir daí refazendo a consciência do ESI em EPC; e, ao seu termo final, agiganta-se um Somatório Total dos Impulsos da Expansão Evolutiva (STIEe=9).

Em resumo gráfico de tudo quanto dito, temos:

SOMATÓRIOS  LIMÍTROFES

-Início da Involução: iSPIRi = 0

-Final da Involução:   STIRi = 9

-Início da Evolução: iSPIEe = 0

-Final da Evolução:   STIEe = 9

Em que, mais uma vez, constata-se que a Fórmula Cíclica Geral é detentora de particularidades genéticas inesperadas, ao sugerir de si mesma, outras tantas formulações derivativas como, por exemplo, das expressões dos limites cósmicos a que se podem designar:

Fórmula Limítrofe da Involução em
Condicionamento Virtual:

[oo...= (EPC)=(EPC – iSPIRi=EPC)=...=(EPC= EPC – iSPIRi) = (EPC)=...oo]

Notemos que as suas equações centrais são seus Puros Reflexos; e, se o Somatório Parcial dos Impulsos da Retração Involutiva, em seu ponto inicial é igual a zero (iSPIRi=0), então, pode-se dar a tais equações reflexas a designação de:

Fórmula Potencial: Inicio da Involução:

   [( EPC – iSPIRi = EPC )]

Cujos cálculos da referida Fórmula Limítrofe indicam:

 [oo...= (10) = (10 – 0 = 10) = (10 = 10 – 0) = (10)=...oo]

Ou, se o preferirmos:

 [oo...= EPC = EPC = (ORDEM) = EPC = EPC =...oo]

Mas analisemos ainda outra formulação dos limites cósmicos denominada:

Fórmula Limítrofe:
Início da Involução (=) Final da Evolução:

 [oo...=(EPC) = (EPC–iSPIRi=EPC)=...=(ESI+STIEe=EPC) = (EPC)=…oo]

Em que, aplicando os dados dos Somatórios Limítrofes em suas formulações centrais entre parênteses, teremos:

 [oo...= (10) = (10 - 0 = 10) = (1 + 9 = 10) = (10) =...oo]

E, indubitavelmente:

[oo...=(EPC)=(EPC)=(ORDEM)=(EPC)=(EPC)=...oo]

Todavia, se no início da Involução o Somatório Parcial dos Impulsos da Retração Involutiva é igual a zero, pode-se conjeturar que a Involução ainda não se dera, explicitando, por conseguinte que esta primeira equação entre parênteses da referida Fórmula Limítrofe também não existe, ou, se existir, o será apenas em potência, mas não ainda em ato e execução. Em seu início involutivo temos, pois, para aquela primeira equação da Fórmula Limítrofe o que já estive a denominar por Fórmula Potencial: Início da Involução.

E, portanto, teremos tão somente a igualdade da segunda equação entre parênteses da referida Fórmula Limítrofe em questão, conquanto sua igualdade com a primeira equação que estará sinalizando simplesmente que: (EPC = EPC).

Mas poder-se-ia argumentar ainda que:

Se a Involução ainda não se dera, a Evolução, como sua conseqüente, também não, e teríamos, mesmo assim, como verdadeira, qualquer uma das duas equações centrais da mencionada Fórmula Limítrofe onde os Espíritos Puros e Conscientes agrupam-se harmoniosamente no seio da Criação Espiritual refletindo sua Ordem divina.

Entretanto, pelo ato de desobediência da criatura que, com tal, perdera a sintonia com a Ordem da Lei, a Involução realmente se dera, acontecimento que possibilita a análise de tal fenômeno com novas observações, testando e elaborando novas equações derivativas da Fórmula Cíclica Geral e dos dados mostrados pela Tabela Simétrica através de outra proposição a que se designa:

Fórmula Limítrofe:
Final da Involução (=) Início da Evolução:

 [oo...=(EPC) =/= (EPC–STIRi=ESI)=...=ESI+iSPIEe=ESI) =/= (EPC)=...oo]

Em que, aplicando os dados dos Somatórios Limítrofes em suas equações centrais entre parênteses, lograremos:

[oo...= (EPC) =/= (10 – 9=1)=(1 + 0 = 1) =/= (EPC)=...oo]

[oo ... = (10) =/= ( 1 = 1 ) = ( 1 = 1 ) =/= (10) = ... oo]

Que são os dados já apurados anteriormente e de operações e conclusões também já vistas e citadas.

Mas, por tal Fórmula Limítrofe, se a Involução já ocorrera, a Evolução ainda não, uma vez que o Somatório Parcial dos Impulsos da Expansão Evolutiva, no seu início, é igual a zero (0). Por conseguinte, esta segunda equação entre parênteses da Fórmula em estudo ainda não existe, ou, se existir, o será apenas em potência, mas não ainda em ato e execução. E teremos, em verdade, tão somente a igualdade da primeira equação entre parênteses da Fórmula Limítrofe em estudo, conquanto sua igualdade com a segunda equação: (ESI = ESI).

Mas poder-se-ia argumentar que, se a Involução já se dera, a Evolução vai se dar, então, teríamos como verdadeira qualquer uma das duas equações centrais entre parênteses da referida Fórmula Limítrofe.

Situação em que os Espíritos Simples e Ignorantes, com a sua retração  psíquica, agrupam-se, finitamente, bem como: deterministicamente, no seio da criação do Universo Físico em seu oposto de materialização espiritual, donde dizer-se que, no infinito da Criação Espiritual (EPCs) surge, com a Involução, o finito da Criação Material (ESIs).

E como a evolução se dará pela transformação psíquica dos ESIs em EPCs, teremos, para aquela segunda equação entre parênteses de tal Fórmula Limítrofe o que se pode descrever como:

Fórmula Potencial: Início da Evolução:

   [( ESI + iSPIEe = ESI )]

O que nos permite trabalhar agora com a disposição equacionaria da:

Fórmula Limítrofe da Evolução
Em Condicionamento Virtual:

 [oo...= (EPC) =/=(ESI+iSPIEe=ESI)=...=(ESI=ESI+iSPIEe) =/= (EPC)=...oo]

Em que suas equações centrais entre parênteses são seus Puros Reflexos, ou seja, uma refletindo a outra, ou, outras do finito da Criação Material, e que representam, por sua vez, a disposição já descrita como Fórmula Potencial: Início da Evolução em que, se calculando, obtemos:

  [oo...= (EPC)=/=(ESI=ESI) = (ESI=ESI)=/=(EPC) =...oo]

Mas como estamos procurando novas sínteses e novas comprovações do grande Fenômeno Involutivo-Evolutivo, vamos, então, no próximo capítulo, raciocinar com as Expressões Cíclicas Especiais da Criação e Destruição do Universo Físico e astronômico de nossa trajetória evolucional.

Capítulo 15

O NOSSO POSTULADO HARMONÍSTICO

À busca, pois, de novos caminhos e novas comprovações matemáticas do referido ‘Complexo Fenomênico’, veremos agora as expressões Cíclicas Especiais da Criação e da Destruição do Universo Físico e astronômico propondo mais quatro formulações, sendo que a terceira decorre da conexão da primeira com a segunda:

Fórmula Cíclica Transmutável da Criação da Matéria:

[oo... = (EPC) =/= (EPC–STIRi =ESI) = (ESI + iSPIEe= ESI) = (?)

Muito parecida com uma Fórmula Limítrofe já analisada, esta, por sua vez, compreende o transformismo da essência espiritual que, proveniente da Série Infinita dos Espíritos Puros, representado pelo primeiro termo EPC da extrema esquerda da equação, se contrai involutivamente (EPCd), sucessivamente, até atingir sua fase oposta de nulificação consciencial sugerindo a gênese da Matéria; e, na  extrema direita, visualizamos um ponto de interrogação, cujos cálculos assim se fazem:

[oo ... = (10) =/= (10 – 9 = 1) = (1 + 0 = 1) = (?)

E que alguns procedimentos algébricos farão a transmutabilidade do sinal de desigualdade para o de igualdade, e vice-versa:

[oo ... = (10) = (10 = 1 + 9) =/= (1 = 1) = (?)

[oo ... = (10) =/= (1 = 1) = (?)

E assim, surgindo de altos planos cognitivos e passando por múltiplas formas descensionais (EPCd), eis que partículas infinitesimais se condensam, se juntam para a formação dos corpos a que chamamos Matéria (ESI), concentração máxima da energia guiada pela Involução.

Mas um segundo fato cósmico se avizinha inversamente àquele outro: a Evolução, que também já fora devidamente equacionada pela Fórmula da Ascese Espiritual, e etc., e que, em novas observações do mesmo fenômeno, vamos agora chamar de:

Fórmula Cíclica Transmutável da Evolução da Matéria:

(?) = (ESI + iSPIEe=ESI) = (ESI+ STIEe=EPC) =/= (EPC)=... oo]

Também de parecença com uma Fórmula Limítrofe, aqui, porém, a idéia compreende o transformismo do ESI, que se expande evolutivamente, sucessivamente, até atingir sua fase oposta de máxima conscientização como EPC, se confundindo harmonicamente com a Série Infinita dos Espíritos Puros e Conscientes. Calculemos, pois, inserindo nossos números:

(?) = (1 + 0 = 1) = (1 + 9 = 10) =/= (10) = ... oo]

Calculando mais e transmutando seus sinais, temos:

(?) = (1 = 1) =/= (10 = 10) = (10) = ... oo]

(?) = (1 = 1) =/= (10) = ... oo]

Entretanto, já por aí, o arguto leitor poderá interrogar: mas como tais números, tão singelos em sua expressividade, podem compreender toda a evolução do ESI até à sua condição máxima de EPC?

E explico que:

Se fizermos constar na referida Fórmula todos os componentes da subida evolucional da Tabela Simétrica Reflexiva, teremos:

(?)=(1+0=1) =/= (1+1=2)=/=(1+2=3)=/=...=/= (1+9=10);

O que é desnecessário!

E, por quê?

Pelo fato de que tais somas, entre parênteses - e, conquanto representem a Evolução do ESI - não só são diferentes (=/=), como também são iguais (=), do ponto de vista exclusivamente matemático.

Façam seus cálculos e verão!

Todavia, repito que: como tais equações, ou somas, expressam a Evolução, é óbvio que cada qual delas, de patamares evolutivos distintos, deverá aparecer e mostrar-se, de fato, diferenciada (=/=) uma da outra, ou, umas das outras, e onde o patamar superior anula o inferior. Assim sendo, para abreviar-se a formulação, fiz constar a convenção de desigualdade (=/=) apenas no lado direito do membro (1+9=10), permitindo-me estabelecer e escrever tal Fórmula da Evolução da Matéria nos termos descritos, bem mais simplificada. Desnecessário dizer que o mesmo raciocínio cabe à Fórmula anterior, onde o patamar inferior anula o superior, pois que se trata da Involução.

Dando continuidade, notemos que a Fórmula anteriormente descrita, da Criação da Matéria, em seu extremo direito, apresenta um ponto de interrogação que coincide com o ponto de interrogação do extremo esquerdo desta Fórmula da Evolução da Matéria; e, certamente que tais pontos ali se encontram para coligar-se, entrosando-se uma equação à outra justamente em seus pontos coincidentes, isto é, da Fórmula Potencial: Início da Evolução. E, com isso, obtemos o seguinte equacionamento:

[oo ... = (10) =/= (1 = 1) =/= (10) = ... oo]

Mas como tal ponto de entrosamento, ou ponto central desta nova formulação em trabalho matemático, decorre, como já o disse, da Fórmula Potencial onde se inicia a Evolução (1+0=1), e, se a Evolução já se dera anteriormente com a sua respectiva formulação (1+9=10), esta, por sua vez, como ato conclusivo da Evolução, elimina o referido termo central que não passa de Puro Reflexo dispensável de nossas ponderações. E, se assim for, obtemos:

[oo ... = (10) =/= (1 – 1 = 0) =/= (10) = ... oo]

]oo ... = (10) =/= (0 = 0) =/= (10) = ... oo]

Assim, referido Reflexo é simplesmente eliminado, pois que, se zero é igual a zero (0 = 0), nada é igual a nada, e, portanto, tal igualdade de zeros desaparece permitindo a transmutação do sinal de desigualdade para o de igualdade matemática:

[oo ... = (10) = (10) = (10) = (10) = ... oo]

E tudo retorna à normalidade anterior do Sistema Perfeito, da Criação Perfeita de Deus no Universo Espiritual que, afinal, é tão Perfeita Sua Criação que vem permitir, pelo livre arbítrio do Ser criado, a possibilidade de sua dissonância para com a Ordem da Lei que, entretanto, irá corrigi-lo deterministicamente para a sua reordenação e retorno ao plano originário.

Sendo que tais disposições, em sua junção matemática, acabam por gerar uma terceira a que se denominaria:

Fórmula Cíclica Transmutável da Criação
e Evolução da Matéria:

[oo...= (EPC)=/=(EPC-STIRi=ESI)=(ESI+iSPIEe=ESI)=(ESI+STIEe=EPC)=/=(EPC) =...oo]

E no encerrar-se do processo evolutivo, obteremos a conhecida Fórmula do Movimento Total da Evolução precedida da Fórmula do Movimento Total da Involução (ou: Fórmula Cíclica: Involução e Evolução) a coincidirem, em seu início e em seu final, com a SIEPC, e que poderia, referida Fórmula, redefinir-se como:

Fórmula Cíclica da Criação e Destruição da Matéria:

[oo...=(EPC)=(EPC – STIRi =ESI)=(ESI + STIEe =EPC)=(EPC)= ...oo]

Cujos cálculos se operam consoante demonstração:

[oo ... = (10) = (10 – 9 = 1) = (1 + 9 = 10) = (10) = ... oo]

Mas, uma vez que a Fórmula do Movimento Total da Involução representa morte do Espírito e nascimento da Matéria (10-9=1), e, pelo contrário, a Fórmula a seguir do Movimento Total da Evolução representa morte da Matéria e renascimento do Espírito (1+9=10), somos forçados a concluir que os dados do movimento involutivo, por tratar-se, agora, de Puro Reflexo matemático, ele deverá ser eliminado tal como procedimentos anteriores (nada=nada), ou então, deverá ser remanejado por outros cálculos, tais como:

[oo ... = (10) = (10 = 1 + 9) = (10 = 10) = (10) = ... oo]

O que, por fim, indica-nos:

[oo...= EPC = EPC = (ORDEM) = EPC = EPC =...oo]

Sendo que tudo, mais uma vez, se resolve de modo rigorosamente perfeito e exato como é do caráter mesmo desta Psi-Matemática divina que confirma o Postulado Harmonístico de que:

“A estrutura matemática e o fundamento moral da Involução sustentam a estrutura matemática e o fundamento moral da Evolução”. (frp).

Capítulo 16

PARADIGMA PERFEITO DO UNIVERSO

Certamente que o ‘Modelo Involutivo-Evolutivo’, alcançando níveis mais altos e mais amplos da concepção universal, vem dar provas definitivas de que o Sistema em Deus é tão Perfeito que vem consentir, pelo livre arbítrio dos Espíritos criados, negligenciarem suas vidas pela indisciplina e pelo erro como assim o pretender-se, por sua livre vontade.

Mas, por ser um Sistema Perfeito, ele também se permite, como escola instrutiva, aplicar o método de correção e o faz deterministicamente, permanecendo, sempre, o mesmo Estado de Perfeição em Deus que, sendo Perfeito, não admitiria a desordem do filho em Si, pois mesmo sendo Amoroso Pai, não chegaria ao ponto de permitir a desordem e a anarquia onde impera a Ordem e a Harmonia de um Sistema Perfeito que alberga a felicidade e harmonia extensiva aos infinitos filhos.

Assim, a Perfeição do Sistema contido no Universo Espiritual aparece claramente nesta mesma permissão do erro que, com a Dor, fulcro das Adversidades, transforma um mal em bem conduzindo-nos a todos que nos rebelamos à anterior perfeição que, com a experiência adquirida e, fortalecidos no bem, não recairemos jamais.

Por lógica intuitiva e matemática, pois, cogito que a Involução fora realmente o primeiro grande fenômeno universal pós-Criação Espiritual que, aos seus extremos descensionais, como energia e, posteriormente, como matéria universal, executará um movimento de retorno sobre o seu próprio caminho possibilitando, por Evolução, o refazer-se da estrutura consciencial.

Nossa visão de Universo, pois, compreende a ideia fundamental de que a Evolução tem suas origens na Involução, mostrando-nos quais são suas razões tanto do ponto de vista matemático, como do ponto filosófico e moral, tal como Conexão Conversiva Fenomênica que assim se descreveria:

[(Involução) (=cc=) (Evolução)]

Neste novo e mais amplo Modelo Involutivo-Evolutivo, pois, a componente que aparece no decurso da Evolução, a Dor, manifesta-se de forma justa, harmônica e perfeita, pois que ela surge em nosso instante evolutivo por razões que a justificam plenamente. O indivíduo da Criação Original transgrediu, mas a Lei não quer a morte do ímpio, quer endireitá-lo por um “remédio” que fora escolha sua e não de Deus que lhe propusera o pacto da Obediência e do Amor.

Assim, tudo no Universo Físico e astronômico explica-se pelos ditames da Lei de Causalidade Ampla que, como já visto, sentencia:

“Não há efeito sem causa: a Involução como Função Contrativa da Consciência (FCc) se dera pela rebeldia da criatura; e a Evolução como Função Distensiva da Consciência (FDc) se dá por sua cura na adversidade”. (frp).

Mas atentemos para outros detalhes ainda. Neste exposto e novo Modelo, percebe-se que o Amor de Deus por suas criaturas revela-se indubitável e não contraditório e de parecença injusta, desarmônica e imperfeita como no Modelo anterior. No Involutivo-Evolutivo, compreende-se que Deus realmente nos ama e, por Amor, nos corrige de nossos erros prometendo-nos a calmaria após a tempestade por nós mesmos provocada.

Penso, pois, que a lógica mais perfeita, mais de acordo com a Misericórdia e Justiça Suprema do Criador, seja a de tal Modelo que, pela já referida Lei de Causalidade Ampla, apresenta um perfeito equacionamento das coisas divinas havendo de enquadrar-se com a Equivalência Conclusiva de que:

[(Modelo Involutivo-Evolutivo) (=) (Paradigma Perfeito do Universo)]

Mas da Visão Perfectível do Universo, dada pelo ‘Modelo Evolutivo’, à sua mais Perfeita Compreensão, concebida pelo ‘Modelo Involutivo-Evolutivo’, se passa pelo evolver cognitivo, espiritual e moral: despertamento da Consciência que se deve à consagrada Lei.

E, portanto, penso que a mais exata compreensão da Pessoa de Deus no Universo é também progressiva, mas vem, sobretudo, por questões de inteligência, de pesquisa e método científico-matemático provando que Suas Leis são plenamente Justas, Harmônicas e Perfeitas.

Assim, da totalidade de princípios compreendidos na ideia geral do que agora se propõe, sinto-me à vontade para propalar o Princípio de Excelência Cósmica contido no axioma de que:

“Deus É Um Estado de Perfeição”. (frp).

Estado este, pois, não suscetível, ainda, de uma maior compreensão de nossa parte, filhos decaídos experienciando duros resgates num Mundo provacional; mas o que temos, quero crer, já é o suficiente no tocante à Perfeição do Supremo.

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UM GRANDE ABRAÇO A TODOS:
Fernando Rosemberg Patrocinio
Fundador de Núcleo Espírita Cristão; Coordenador de Estudos Doutrinários; Palestrante; Articulista e Escritor de dezenas de e.Books gratuitos em seu blog abaixo descrito.

Bibliografia

-“OBRA COMPLETA DE ALLAN KARDEC” – Diversas editoras;
-“OBRA COMPLETA DE PIETRO UBALDI” – Fundapu;
-“OBRA COMPLETA DE CHICO XAVIER” – Diversas Editoras e Internet; e:
-“BÍBLIA SAGRADA”: Edições Católica e Pentecostal.

LISTAGEM DOS e.BOOKS DE:
Fernando Rosemberg Patrocinio

01-Ciência Espírita: Tese Informal;
02-Espiritismo e Progressividade;
03-Espiritismo e Matemática;
04-Mecanismo Ontogenético;
05-Espaço-Tempo: Física Transcendental;
06-Corrente Mental;
07-Pietro Ubaldi e Chico Xavier;
08-Filosofia da Verdade;
09-Axiologia do Evangelho;
10-Espiritismo e Evolucionismo;
11-Fatos e Objeções;
12-O Médium de Deus;
13-A Grande Síntese e Mecanismo;
14-Evangelho da Ciência;
15-Codificação Espírita: Reformulação;
16-Kardecismo e Espiritismo;
17-Geometria e Álgebra Palingenésicas (web artigos);
18-Maiêutica do Século XXI;
19-Espiritismo: Fundamentações;
20-Ciência de Tudo: Big-Bang;
21-Evolução: Jornadas do Espírito;
22-O Homem Integral (Reflexões);
23-Espiritismo e Filosofia;
24-André Luiz e Sua-Voz;
25-O Livro dos Espíritos: Queda Espiritual;
26-Evidências do Espírito;
27-Construção Bio-Transmutável;
28-Mediunidade Genial (web-artigos);
29-Conhecimento e Espiritismo;
30-O Paradigma Absoluto; 
31-O Fenômeno Existencial;
32-Chico-Kardec: Franca Teorização;
33-O Maior dos Brasileiros;
34-Espiritismo: Síntese Filosófica;
35-O Livro dos Espíritos: Simples e Complexo;
36-O Livro dos Espíritos: Níveis Filosóficos;
37-Temas da Verdade Espírita;
38-Geometria Cósmica do Espiritismo;
39-Matemática da Reencarnação;
40-Kardec, Roustaing e Pietro Ubaldi; e:
41-Espiritismo e Livre Pensamento;
42-Síntese Embriológica do Homem;
43-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Primeira;
44-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Segunda;
45-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Terceira;
46-Consenso Universal: Tríplice Aspecto;
47-Método Pedagógico dos Evangelhos;
48-Cristo: de Roustaing a Pietro Ubaldi;
49-Estratégias da Revelação Espírita;
50-Trilogia Codificada e Rustenismo;
51-Cosmogênese do Terceiro Milênio;
52-Tertúlias Multidimensionais;
53-Cristianismo: Teologia Cíclica;
54-Análise de Temas Codificados;
55-Deus: Espírito e Matéria;
56-Razões e Funções da Dor;
57-Emmanuel: Insigne Revelador;
58-A Queda dos Anjos;
59-Homem: Vença-te a Ti Mesmo;
60-Evangelho: Evolução Salvífica;
61-O Espírito da Verdade;
62-Balizas do Terceiro Milênio;
63-Sentimento: Molde Vibrátil de Ideias;
64-Ciência do Século XX;
65-A Revolução Ética.
(Tais e.Books foram produzidos de 2010 a 2018).
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Blog: Filosofia do Infinito
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