Fernando Rosemberg Patrocinio
(3º. e.Book)
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ESPIRITISMO
e
MATEMÁTICA
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Introdução
Capítulo 1: DEFINIÇÃO DA PSI-MATEMÁTICA
Capítulo 2: O INSIGHT RECEBIDO: (A + B =
C)
Capítulo 3: O RESTRITO MODELO EVOLUTIVO
Capítulo 4: FUNÇÃO DISTENSIVA DA
CONSCIÊNCIA
Capítulo 5: DISTINTAS PASSADAS EVOLUTIVAS
Capítulo 6: O IMPULSO DA EXPANSÃO
EVOLUTIVA
Capítulo 7: PARADIGMA PERFECTÍVEL DO
UNIVERSO
Capítulo 8: O MODELO INVOLUTIVO-EVOLUTIVO
Capítulo 9: FÓRMULAS CÍCLICAS FUNDAMENTAIS
Capítulo 10: INVOLUÇÃO COMO GÊNESE DO
TEMPO
Capítulo 11: DINÂMICA DA TABELA REFLEXIVA
Capítulo 12: FÓRMULA GENÉTICA DOS
ESPÍRITOS
Capítulo 13: SUA RESTRIÇÃO E SUA EVOLUÇÃO
Capítulo 14: OS GRANDES LIMÍTES FENOMÊNICOS
Capítulo 15: NOSSO POSTULADO HARMONÍSTICO
Capítulo 16: PARADIGMA PERFEITO DO
UNIVERSO
Bibliografia
Relação Nossos e.Books
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INTRODUÇÃO
A Matemática vem de longa
data. Do ponto de vista filosófico, e, mais especificamente da Revelação,
também lá, na Bíblia Sagrada, vamos encontrá-la; conquanto de forma breve
retratando a matematicidade de todas as coisas. A escritura sagrada relata que
Tudo no Universo fora disposto de forma matematicamente perfeita, ou seja:
“... com medida, número e
peso”. (Sabedoria: 11: 20).
Explicitando, pois, que
em Tudo, e, para Tudo no Universo, há padrões matemáticos: de números, de peso,
de medidas exatas e, portanto, de coisas bem proporcionadas, equacionadas, que,
a não ser assim, teríamos o caos, a desordem, se é que tais poderiam ser
concebidos, surgirem “de motus próprio” ou “de per si”, o que é inconcebível,
pois toda obra (como qualquer efeito) exige um criador (ou seja: uma causa);
exceto Deus Que É Efeito e Causa de Si Próprio, de Eterna Existencialidade.
De tal forma que: Leis
Matemáticas regem todas as coisas do imensurável Universo; e nosso Orbe terreno,
como todos sabem, é regido por Trina Lei, que se disseminaram como Leis de
Kepler. Mas não nos esqueçamos de Isaac Newton e de sua célebre fórmula da
Gravitação Universal, que apesar de tão simples, ainda não pudera ser derrocada
ou substituída por outra que lhe demonstrasse a inviabilidade.
A tal propósito,
evidencia-se que uma tão singela formulação não está a explicar tudo quanto se
verifica na Ordem Universal; mas, de momento, não se tem como contestá-la,
tratando-se, pois: de uma elegante e singela fórmula matemática para tudo
explicar da complexa fenomenologia cósmica, de seus orbes flutuando pelo espaço
infinito, nos mostrando a Grandeza do Criador, de Suas Fórmulas, que o homem,
como co-criador que é, vai lentamente descobrindo ou redescobrindo o que já
está pronto e estabelecido pelo Criador.
Mas vamos ao nosso
trabalho: “Espiritismo e Matemática” que, de sua parte, é algo extenso,
conquanto resumido ao máximo, como síntese do imensurável Universo: entidade
física que decorre do transcendente metafísico ou, simplesmente: Espiritual.
Rosemberg: um aprendiz
como você: Leitor.
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Capítulo 1
DEFINIÇÃO DA PSI-MATEMÁTICA
Referido termo, reconheço, não é novo;
conquanto enquadrar-se bem ao que pretendo conjeturar, ou melhor, ousar
conjeturar, pois o que tratarei doravante tem tudo a ver com a ousadia, com o
inédito, conquanto fundamentado em conceitos filosóficos do já bem conhecido e
estabelecido dentre nós, ou seja: do Espiritismo e do Monismo, de cuja junção nascera
a proposição teórica do ‘Espiritismo Completo’, ou ‘Espiritismo Integral’.
Mas já conhecemos o suficiente para
ousarmos, e, com tal, buscarmos algum aprofundamento no tocante a assuntos de
tamanha grandeza? Já nos encontramos maduros o bastante para realizarmos um
avanço?
Creio, contudo, que não se trata tão
especificamente de um avanço, ou, de um aprofundamento, mas sim, de uma inédita
explicitação e constatação matemática, conquanto de forma algo simplificada, do
que está contido na concepção do ‘Mecanismo Fenomênico Involutivo-Evolutivo’,
ou, do que também se conhece como ‘Modelo Involutivo-Evolutivo’.
Mas por que aplicar-se a construção
Matemática ao grande fenômeno universal?
Pelo simples fato de que o pensar
filosófico, para ser completo, exige bases matemáticas irrepreensíveis e,
portanto, indubitáveis. Ora, sabe-se que o Universo astronômico encontra-se
estruturado em uma realidade que se nos mostra como sendo de Tipo Matemático. E, dir-se-ia que, de certa forma, o nosso cogitar
é também do mesmo tipo. E, isto por que, quando raciocinamos: nós calculamos,
ponderamos, multiplicamos nossas idéias, ou as idéias alheias, as subtraímos,
as zeramos, e etc., etc., conforme as mais diversas situações e contingências
de nossa existencialidade.
E se apuramos haver um pensamento
matemático das coisas, e, quiçá, de nós mesmos, então por que não acoplá-lo à
nossa dinâmica evolucional? É o que estarei tentando fazer no presente e.Book,
onde a Psique estará entrosada à Matemática, e esta, por sua vez, entrosada à
Psique, compondo uma espécie de Psi-Matemática que, em síntese, compreenderá
aspectos do Universo Espiritual e do Universo Físico, e, no caso deste, de sua gênese
psiquista até à sua destinação futura e, portanto, de retorno à sua pátria
distante, de aspectos conscienciais e espirituais que transcendem nosso
entendimento atual.
Mas, qual a razão de se entrosar
Espiritismo com Matemática? Ora, apresentem ao público uma nova teoria que
abrace, sobretudo, aspectos tão só filosóficos, e, os mais céticos a ela darão
de ombros, mesmo que tenham suas bases firmadas em três grandes gênios dos
últimos tempos: Allan Kardec (França), Pietro Ubaldi (Itália) e Francisco C.
Xavier (Brasil). Todavia, apresente a mesma teoria com algum recurso de
estruturação matemática, e, no mínimo, aqueles céticos a tratarão de novo modo,
pois estarão a testemunhar que não somos – os espiritistas – assim tão ingênuos
e crédulos como erroneamente se pensa ou se poderia equivocadamente pensar.
E isto por que houve de se firmar uma base
estrutural sólida e firme, fundada que está nos rigores da mais exata Ciência
de que pode o homem dispor. Conquanto da mesma – da Matemática – esteja o presente
autor construindo os primeiros passos de sua ratificação, sem, contudo, muito
extrapolar de tais conhecimentos, pois que vem a fundamentar-se, como se verá,
em operações notadamente simples, de fácil compreensão, e que poderão, por sua
vez, serem sancionadas ou não por outros estudos, razões pelas quais,
convidamo-los a melhorá-las ou corrigi-las com novos desdobramentos e vôos de
sua inteligência e intuitividade.
Portanto, não tratarei aqui de coisas extremamente
complexas, de entendimento só acessível a alguns especialistas de vanguarda.
Irei sim, torno a frisar, desenvolver uma série de explicações e demonstrações
matemáticas que se apóiam e se entrosam num esquema de axiomas e postulados de
mediana compreensão. Assim, a Psi-Matemática tratará da possibilidade de
elementos etéreos, fluídicos, espirituais se aplicarem aos entes ideais da
concepção Matemática, e, vice-versa, compreendendo:
-Aspectos de Dinâmica Cíclica; de uma:
-Constituição Reflexiva, bem como, para
‘n’ casos, da:
-Transmutação de Suas Normas Básicas:
Onde os sinais de sua equalização podem
diferenciar-se, e outra vez, igualarem-se de retorno às suas condições
genéticas, primeiras e também finalísticas. Uma Psi-Matemática, pois, cujas
fórmulas se dilatam, se juntam e se entrosam por conexões perfeitas e exatas em
observação aos preceitos usuais da mais precisa Ciência. E isto porque estarei
tratando de Elementos que se movem o tempo todo, que vieram de uma fase que se
transmuda para outra, da Involução à Evolução num processo cíclico que, agora,
se repete no drama palingenésico.
Em resumo, estarei a trabalhar referida
tese, com alguma dose de criatividade e inspiração, considerando-a como um novo
campo de estudos e de pesquisa intuitiva que se explica pela conexão (=c=) já
citada anteriormente do Espiritismo com o Monismo que se nos mostra, agora, de
tal modo matemático:
[(Kardec) =c= (Ubaldi)] (=) [(Espiritismo
Completo)]
(frp)
Isto é: a obra de Allan Kardec, em junção
(=c=) com a obra de Pietro Ubaldi, culmina na igualdade (=) do ‘Espiritismo
Completo’; sendo que tal junção se permite nova conexão (=c=), agora, com a
Matemática, resultando na Psi-Matemática:
[(Espiritismo Completo)=c=(Matemática)] = [(Psi-Matemática)]
(frp)
Esclarecendo que a Psi-Matemática,
conquanto se junte ou se estenda à Psique, é a Matemática mesma do nosso cotidiano.
Ou, noutros termos: se nos permite a compreensão de fenômenos dinâmicos, ela,
em si mesma, é a Matemática em seus cálculos precisos e exatos, mas não é o
movimento de descida ou de subida, involutivo ou evolutivo, que, por meio dela,
entretanto, se haverá de explicá-los.
Óbvio, e compreensível, portanto, que
muitas dúvidas agora se levantem!
Mas não nos inquietemos. Os demais
escritos tudo vão explicitar e esclarecer de vez todos os problemas ora
levantados, pois, como já o disse, tratarei de uma Matemática elementar, dos
nossos cursos primários, do tipo, pois: (a + b = c), para resolver grandes
problemas universais e veremos como, para nossa surpresa, unindo racionalidade,
criatividade e intuitividade se podem obter satisfatórias soluções.
Capítulo 2
O INSIGHT RECEBIDO: (A + B = C)
Óbvio,
e compreensível, portanto, que muitas dúvidas agora se levantem! Mas não nos
inquietemos, os Capítulos vindouros tudo vão explicitar e esclarecer de vez todos
os problemas ora levantados, pois, como já o disse, tratarei de uma matemática
elementar, tipo (a+b=c) para resolver problemas genéticos universais.
Mas
de onde surgira este tal de: (a + b = c)? De onde procedera a inspiração a este
despretensioso autor, para que, num estalo, pudesse embrenhar-se por tais
idéias: de uma Matemática ao âmbito do Espírito, ou seja: em conexão com a mais
exata de todas as Ciências? E confesso que tal inspiração surgira em minha
mente quando relia e compulsava de modo um tanto despreocupado a “Revista
Espírita” de Allan Kardec, de fevereiro de 1867, artigo: “Livre Pensamento e
Livre Consciência”, da Edicel.
Em
dado momento de sua longa e instrutiva lição, Kardec vai declarar que: “...
Antes de conhecer a lei da eletricidade, não demonstrou por: A + B...”, quando,
em tal instante mesmo ocorrera o ‘insight’ de tipo: (a + b = c); ou seja, em
tais incógnitas, pude claramente visualizar num plano mental que:
[(ESI + SPIEe = ESIa)]
Isto
é: Se possível fosse, matematicamente, adicionar (+) ao Espírito (ESI=Espírito
Simples e Ignorante) uma determinada quantidade (SPIEe=Somatório Parcial de
Impulsos de Expansão Evolutiva) de Impulsos Evolutivos, obter-se-ia, em
equivalência (=), o mesmo Espírito, porém, em dinâmica progressiva (ESIa) e
ascendente.
Óbvio
que, para todos nós, tais Impulsos estarão e estão a verificar-se por dentro do
Espírito, no seio da intimidade espirítica do ESI. Todavia, para uma
compreensão matemática do fenômeno, tive, pelo insight recebido, de me esforçar
e de apelar para a concepção puramente mental de que os mesmos poderiam e podem
ser contabilizados exteriormente a ele, obtendo-se, assim, um modo de se ver a
indecifrável expressão fenomênica estendida ao âmbito numérico, para depois,
então, a ele integrar-se, suprindo-lhe, paulatinamente, de todos os saberes,
virtudes e valores adquiridos ou por adquirir-se em sua laboriosa escalada
evolutiva, até Deus.
E
o fato é que, a partir daí, do ‘insight’ recebido, estive a laborar as mais
diversas fórmulas, como logo mais estaremos a ver e a constatar no bojo mesmo
do referido trabalho. Afinal, vivemos a contínua mudança evolutiva em nós
mesmos e a ela devemos nossos esforços para compreendê-la em que pese as tantas
dificuldades de se interpretá-la mais corretamente.
Todavia,
complicando um tanto mais, pude estender tal Matemática evolutiva a um plano de
maior amplitude, que inclui a Involução, e que, mesmo assim, o Plano Divino
permaneceu e permanece Orgânico, isto é, em bloco monista e dinamizante que,
sobretudo no Universo Físico, com a Evolução, se move e se transforma
continuamente.
Com
efeito, na concepção tão somente evolutiva do Universo Físico e astronômico, e,
portanto, ao nível do que nos é mais próximo e inteligível, a Matéria de
estrutura mineral, proveniente da substância Espírito (o arcanjo começou por ser
átomo), é antes uma Matéria de estrutura pré-vivente, pois, como se sabe, ela
participa da biogênese que a levará, mais tarde, por evolução, a novos postos
do viver, do sentir e do pensar.
É
por tal Substância Psi que tudo se liga, se conecta e se transforma
continuamente. É por meio dessa afinidade de princípios que as coisas
aparentemente mais díspares possuem pontos de contacto, de ligação e de
pulsação rítmica transformadora de tudo.
Portanto,
o referido Universo de nossas experienciações, nesta nova versão
filosófico-científica, parece constituir-se, em última análise, de uma energia
inteligente, uma substância de potencialidades intelectivas latentes que tem
por fonte a Inteligência Universal. E as múltiplas formas de pré-vida, de vida
e de consciência deste mesmo Universo, portanto, não passam de representações
hierarquizadas daquela Substância Cognitiva, Intelectualizada, que implica na
máxima de que:
“O
Universo físico e astronômico de nossos estudos, é feito de inteligência
diversificada na forma”. (frp).
Ao
âmbito do nosso concebível, portanto, poder-se-ia enquadrar o fenômeno da
Inteligência, como imponderabilidade, ou, como abstração, a partir de uma sua
etapa posterior, ou seja, com a energia de tal essencialidade cognitiva já
fisicalizada na Matéria do Mundo com suas representações corpóreas, físicas e
biológicas já formadas. E nós, obviamente, vamos partir de tal ponto que é, por
assim dizer, muito mais firme, pois que, afinal, nele se apóia todos os nossos
conhecimentos obtidos desta realidade fisicalizada.
O
que significa atinarmos, ao nível mais próximo do nosso saber, que:
-A
Matéria é um estágio evolutivo de pré-Vida: sua meta é Biológica; aspira-se aos
mais altos planos do viver;
-A
Vida é um estágio evolutivo de pré-Consciência: sua meta é Consciencial;
intenciona-se os mais elevados padrões conscienciais humanos;
-A
Consciência é um estágio evolutivo de pré-Superconsciência: sua meta é
superconsciencial; cogita-se os mais altos planos da Superconsciência e da Sabedoria
universal.
E
assim por diante, ascensionalmente.
Por
conseguinte, o nosso Universo, tal como se nos mostra, é feito, em sentido
lato, de uma Substância Evolutiva Pensante, de Inteligência, de Espírito. Então,
em seu início, na partícula elementar pré-vivente, encontramos o Espírito
Simples e Ignorante (ESI) em sua restrita crisálida mental; e a um ponto bem
mais distante, encontramos o nobilitante pensamento de um Espírito Puro e
Consciente (EPC), de condição elevadíssima, cuja distância, do ESI, é de ordem
apenas evolucional. O que significa dizer que o ESI seria, ou é,
substancialmente igual (sb=), de mesma origem e natureza que o EPC:
[(ESI) (sb=) (EPC)]
Todavia,
são evolutivamente distintos (ev=/=), diametralmente opostos, ou diferentes em
sua condição psíquica e emocional:
[(ESI)
(ev=/=) (EPC)]
Desse
modo, em bases matemáticas expressas, abstratas, mas muito inteligíveis, vamos,
pois, à referida Matemática do Espírito e da Matéria, ou, da Matéria e do
Espírito de nossas conceituações.
Capítulo 3
O
RESTRITO MODELO EVOLUTIVO
Assim
sendo e, como já disposto nos escritos precedentes, reputo tais fundamentos,
filosóficos e matemáticos, como sendo extremamente singelos e descomplicados;
e, sinceramente, não arrogo verdades incontestáveis, mas tão somente pretendo
e, quiçá, o consiga, ao menos, verdades relativas, e, como é óbvio, em face de
minha inexata percepção intuitiva e, porque não dizer, limitada destreza
conceitual.
Por
conseguinte, com simplicidade, diante da Máxima Complexidade, empreendo natural
continuidade ao anteriormente exposto, lembrando, mais uma vez, que estamos
lidando com fenômenos um tanto difíceis de serem visualizados e concebidos por
nossa fragilidade psíquica, que, entretanto, me esforço e reclamo igualmente o
vosso esforço para tal, desde que se interesse pela temática em questão. Vamos
agora, pois, ao entendimento do que se concebe como:
-Modelo
Evolutivo.
Na
exibição deste Modelo, como já indiquei, adota-se a idéia de que o Espírito,
princípio inteligente que dimana de uma substância divina, pode ser individuado
e, nesta concepção, ele surge sem qualquer saber, isto é: Simples e Ignorante
(ESI). Mas tudo quanto nasce do Espírito só o faz para viver e existir de modo imorredouro,
ou seja, pelos tempos imensuráveis da eternidade sem fim. Mas não na
simplicidade e na ignorância; e, por isso, duas serão as vias de sua sublimação
espirítica: uma no campo da intelectualidade e, a outra, no da moral.
Do
que se depreende que o Espírito, em seu “início”, se compararia a uma
Inteligência-Moral rudimentar que, por evolução, se reelabora e se refaz por
meio de uma íntima produção de valores que se sublimam paulatinamente, em
progressividade que não para jamais. No equilíbrio dessas duas forças, pois:
Inteligência e Moralidade residirão sua maioridade espiritual, sua sabedoria
futura.
Portanto,
dentro de cada um de nós, Seres humanos, vivemos esta relação constante, mais
ou menos equilibrada entre entendimento e virtude, intelectualidade e
afetividade, integrando o que se pode designar por Conexão Psíquica (=c=) dentre
tais, representando-se por:
[(Inteligência) (=c=) (Moral)]
Nós
mesmos, pois, do plano das humanidades, somos aquele mesmo Princípio
Inteligente individualizado de eras passadas, que muito avançara e progredira e
que poderia formular-se por uma singela:
Equação
do Espírito Simples e Ignorante (ESI):
[(Espírito) = (Inteligência-Moral)]
Em
que, abreviando, e mencionando o seu sentido ascendente, temos:
[(ESI)a = (Int-Moral)a]
E
a pluralidade dos Mundos espalhados pelos espaços será a sua escada de
ascensão, desde as mais simples estruturas da Matéria – energia condensada, que
o constitui e o faz viver -..., até Deus. Sua expressão ascensional (explicitada
por Kardec e confirmada por Denis, Emmanuel, André Luiz, Philomeno de Miranda,
Ubaldi, e etc.) amolda-se pelo contundente mecanismo determinado pela:
Equação
Evolutiva Simples:
[(Dor) = (Evolução)]
Assim,
o Espírito, Simples e Ignorante (ESI) inicialmente, é suscetível de ser
remodelado, reconstruído por um vir-a-ser na Variável do Tempo-Evolução (Vte)
que altera sua estrutura psíquica individuada pelos princípios elementares do
pensar e do sentir, e a transforma continuamente com o ininterrupto Impulso da
Expansão Evolutiva (IEe), até alcançar, na ponta extrema de sua ínfima
eventualidade, a perfeição de um Espírito Puro e Consciente (EPC), de
conceituação consciencial transcendente e inimaginável. Que subentende, pois,
uma pureza e uma consciência muito além dos estágios conscienciais da atual
humanidade terrena.
Sendo
que: o referido Impulso de Expansão Evolutiva (IEe), tendo como fulcro gerador
as muitas adversidades da problemática existencial, constitui a essência mesma
do fenômeno que impele o psiquismo do ESI às culminâncias celestiais do EPC.
Como
já visto: dores e adversidades incontáveis representam como súmula: evolução,
progresso, aperfeiçoamento e possibilidade de mais altaneiros procedimentos psíquicos,
sejam intelectuais, sejam morais. Assim, a técnica fundamental da evolução nos
parece residir no problema mesmo da existencialidade, no choque de forças
ambientais contrárias, que dinamizam e trabalham as potencialidades latentes do
ESI.
Quando,
na contrapartida, lhe provoca e lhe excita todas as formas de luta, de defesa e
de atividade que, em seu conjunto, ou mesmo isoladamente, propiciam-lhe como
resultado o seu desenvolvimento psíquico, sua melhoria, sua evolução.
No
homem, com o surgimento da vontade, como faculdade de dirigir-se conscientemente,
a adversidade adquire tons variadíssimos, pois que entram, nos domínios da
evolução, os esforços do Espírito no sentido do seu crescimento, exigindo-lhe,
em oposição à indolência, à malignidade e à ignorância, os contrapostos
edificantes do trabalho, do bem e do conhecimento, além de outros empenhos que
se fazem para a sua realização pessoal, familiar, e etc.etc.
Em
tais situações, certamente, aparecem o esforço de sublimação, o estudo e o
aprendizado constante, a luta contra as imperfeições, pelo menos por parte
daqueles que já compreenderam a necessidade de melhorar-se sempre, progredindo
celeremente. Mas a grande maioria, de mentalidade pré-Lógica e Concreta, como em nosso Mundo , ainda tem
muito aprendizado por fazer.
E
o fato é que, integrada às Leis de Solidariedade e de Cooperação vigentes no
Plano Orgânico do Universo, vigora também uma Lei Contrastante, mas de
fundamental importância para que se verifique o movimento ininterrupto de todas
as coisas; Lei, esta, evolutiva, a que também se pode denominar:
-Função
Distensiva da Consciência (FDc).
Tal
Lei, ao que se sabe, é a força impulsionadora de tudo: sejam minerais,
vegetais, animais ou hominais que, ao fundo e ao centro de toda e qualquer
adversidade, é potência mobilizadora do Espírito que, em sua elasticidade, não
só promove avanços evolutivos como também nos educa e nos corrige tal como persistente
força da natureza que, em sua alternância e variabilidade, tem ação construtiva
ao psiquismo do ESI.
Pois
que desperta e desenvolve suas qualidades latentes; amplia e dilata seu
psiquismo para mais larga atividade, percepção, sensibilidade, inteligência,
inaugurando-lhe e possibilitando-lhe manifestações ideoplásticas cada vez mais
avançadas, intelectualmente e moralmente mais adequadas ao seu evolver
espiritual.
A
esse conjunto de forças opostas da natureza, dos combates intermináveis,
podemos classificar como um verdadeiro estado adverso da criatura que, em
contrapartida expressa, na forma já demonstrada, como possibilidade de
melhoria, de crescimento, de novas realizações. Tal possibilidade: de mudança
para melhor, de crescimento intelecto-moral, parece-me engendrada pelos
elementos matemáticos de seguintes expressões:
(=c=):
simboliza “conexão” e indica que uma coisa se liga ou se conecta a outra coisa para
alguma finalidade; por exemplo: não se tem como compreender ou como expressar,
matematicamente, a dor ou quaisquer adversidades experienciadas pelo ESI; e,
por isto, para tal compreensão, se pode propor que:
[(ESI)
(=c=) (Dor)], ou então:
[(ESI)
(=c=) (IEe)]
E
isto por que: Dor, ou Adversidade, são já fatores de progresso (Impulso de
Expansão Evolutiva = IEe), propiciando alguma mudança ao íntimo do ESI, na
forma de infinitésimos evolucionais; e
(=cc=):
simboliza “conexão conversiva”, onde além de se haver uma perfeita conexão,
sentida, experienciada e vivida pelo ESI, verifica-se também uma conversão de
uma coisa a outra coisa, evolutivamente maior e melhor; e, mais ainda, a
seguinte e já conhecida convenção de:
(=):
igualdade matemática;
Elementos
os quais induzem conjecturar com uma possível:
Fórmula
Evolutiva do Espírito:
[(ESIa) (=c=) (IEe)]Vte (=cc=) [(ESIn)] (=) [(EPC)]
Sendo
que tal Fórmula – onde os componentes da margem esquerda de sua conexão
conversiva (=cc=) se conformam à Variável do Tempo-Evolução (Vte) inerente aos
diversos Mundos que representam, em suma, as muitas estações destinatórias do
ESI –agrega, portanto, uma imensurável composição de termos que poderiam assim
expressar-se em linguagem matemática:
[{termo
1 = (ESIa 1 =c= IEe)} (=cc=) --- >
{termo
2 = (ESIa 2 =c= IEe)} (=cc=) ... (=cc=) --->
{termo
n-1 = (ESIa n-1 =c= IEe)}]Vte (=cc=) --->
{termo
n = ESIn }] = [(EPC)]
Onde
o termo primeiro (ESIa 1) expressa o início de sua trajetória evolutiva que
“vai para”(--->) o termo segundo (ESIa 2), vindo este a tratar-se,
evidentemente, do mesmo Espírito Simples (ESI) anterior, porém, “convertido”
(daí a conexão conversiva entre tais), pois albergara em seu íntimo o referido
Impulso de Expansão Evolutiva (IEe), sendo, pois, esta nova situação evolutiva
relativamente superior à sua condição antecedente de (ESIa 1). E a simbologia
dos pontinhos (...) logo a seguir, significa haver uma quantidade finita de
termos até o (n-1), ou (ESIa n-1), que reflete uma penúltima quantidade
matemática, ou penúltimo Impulso de progresso espiritual; e o termo (ESIn)
representa o impulso final que se iguala (=) ao (EPC).
Noutros
termos: referida Fórmula preconiza que:
“Grandezas
infinitesimais dos Impulsos de Expansão Evolutiva (IEe) vão consolidando
sucessivas mudanças ou transformações no psiquismo do ESI elevando-o na escala
dos biótipos do Universo astronômico até encimá-lo à condição de EPC”. (frp).
Assim,
dir-se-ia que o Espírito humano, como todos os nossos irmãos que se desenvolvem
paulatinamente na condição de Seres inferiores da criação (ESI), são Seres
representativos de um EPC, pois que nele, todos nós, futuramente, nos
converteremos.
Sendo
que, de forma mais sintética ainda, teríamos para a tal Fórmula Evolutiva do
Espírito, a seguinte expressividade matemática:
[(ESIa)]Vte (=cc=) [(ESI)n] (=) [(EPC)]
Sigamos,
pois, rumo aos próximos Capítulos de minha matematicidade do Espiritismo Integral.
Capítulo
4
FUNÇÃO
DISTENSIVA DA CONSCIÊNCIA
Assim,
vimos com a Fórmula Evolutiva do Espírito, a complexidade do problema
ascensional das coisas, do átomo ao arcanjo, passando, evidentemente, pelos
planos hominais de nossa experienciação biológica e espiritual. Mas como estou
tratando de coisas abstratas, que só o pensamento pode conceber, vou representar
agora, numa disposição algébrica bastante simples, este ciclo (ou semi-ciclo,
como se verá) ascensional numa forma compreensível a todos.
No
Modelo Evolutivo de que estou tratando, o elemento ESI vai receber, para
evoluir, uma quantidade incalculável (“n”) de impulsos de expansão cinética de
sua Consciência representado pelo componente STIEe, ou Somatório Total dos
Impulsos de Expansão Evolutiva, para elevar-se ao limite extremo da escala
ascensional aqui simbolizada pelo elemento EPC. Mas é óbvio que tais impulsos
haverão de verificar-se, indiscutivelmente, por dentro do ESI, em sua
intimidade transcendental.
Mas
para uma compreensão algébrica do fenômeno, imaginemos, torno a frisar, que
tais impulsos possam ser contabilizados exteriormente a ele e, portanto, no
domínio numérico, uma sua possível disposição poderia ser assim descrita:
Fórmula
do Movimento Total da Evolução:
[(ESI + STIEe = EPC)]
Onde
a adição dos componentes ESI com o STIEe, pertencentes ao primeiro termo da
formulação, se equivale (=) ao componente EPC do segundo termo. Para o
procedimento matemático que usaremos mais adiante, estarei a conjecturar que o
ESI seja detentor, em termos numéricos, de um valor intrínseco a ele mesmo
representado pelo algarismo um (ESI=1); e que, para chegar a ser um EPC,
representado pelo algarismo dez (EPC=10), ele terá de acumular em si mesmo um
montante de impulsos evolutivos equivalente a nove (STIEe=9).
É
óbvio que o (EPC=10) vem a ser um simbolismo matemático que poderia ser igual a
cem (100), ou a mil (1000), implicando em alterações daquele Somatório Total de
Impulsos. Mas o algarismo dez (10) parece ser o mais adequado e inteligível às
formulações e procedimentos que seguidamente estarei abordando. Assim, teríamos
para a Fórmula do Movimento Total da Evolução a seguinte estruturação
algébrica:
[(ESI = 1)];
[(STIEe = 9)]; e
[(EPC = 10)].
Que,
nos termos da referida formulação estariam assim dispostos:
[(ESI + STIEe = EPC)]
[( 1 + 9 = 10 )]
Simples
não? Porém, a coisa vai avultar-se mais adiante quando da conexão de tal Fórmula
com a do Movimento Total da Involução e com muitas outras mais, suas derivantes.
Portanto, não desprezemos o que é simples, pois o simples, como se verá, vai complicar-se
um tanto mais. Entretanto, para se constatar a simplicidade de tal Fórmula ante
a complexidade do fenômeno evolutivo em sua realidade universal, recordemos
que, apenas e tão-só no Mundo terreno, temos o seguinte problema de grandeza
exponencial solicitando-nos mais ampla e mais adequada solução:
-A
Matéria, constituída pelos mais diversos componentes químicos que se sucedem
uns aos outros, é um estágio evolutivo de pré-Vida: sua meta é Biológica;
aspira-se aos mais altos planos do viver;
-A
Vida, de incontáveis espécies vegetais e animais que a caracteriza, é um
estágio evolutivo de pré-Consciência: sua meta é Consciencial; intenciona-se os
mais elevados padrões conscienciais;
-A
Consciência, de múltiplas formas cognitivas humanas (pré-Lógica, Concreta e
Formal), é um estágio evolutivo de pré-Superconsciência: sua meta é
superconsciencial; pretendem-se os mais altos planos da sabedoria universal.
Creio
que já dera para perceber o grande problema que temos pela frente. De qualquer
maneira, e, sem nos amedrontarmos, pode-se dizer que os parâmetros
estabelecidos constituem todo um Sistema Tridimensional de natureza Material,
Biológica e Psíquica, ou, se o preferirem, Espiritual. Por tais degraus
físicos, biológicos e psíquicos, elevam-se os ESIs que, “dormitando” nas formas
compactas e densas da Matéria, se vão “despertando”, e, galgando, galgando, no
sentido de alcançar o ápice de desmaterialização e progresso ao ponto extremo
de tal série como EPCs.
Mas
o ESI, conquanto se exteriorize caracterizando a aura bioplasmática das coisas,
ele, com certeza, está dentro das formas densas da Matéria, dos Biocorpos,
sendo tais corpos construções ideoplásticas do Espírito, do que se abrevia por
ESI, em processo evolutivo no que se conceitua por:
-Complexo
Tridimensional Matéria: do átomo às suas aglomerações rochosas ou minerais; e:
-Complexo
Tridimensional Biológico: do indivíduo unicelular aos mais diversificados
vegetais e animais, até o homem.
Portanto,
o Espírito é, antes de tudo, o fator principal, o organizador das naturezas
tridimensionais que compõem os Complexos Matéria e Biológico, cuja estrutura se
definiria por:
-Espírito
(Ente metafísico);
-Perispírito
(Bio-organizador); e:
-Corpo
Físico (Vida organizada).
Se
na Matéria, propriamente falando, o perispírito ainda não se manifesta isto não
quer dizer que o mesmo não possa existir como força potencial diferenciada e,
portanto, como substrato de todos os desenvolvimentos futuros. O que nos induz
ao entendimento de que cada corpo ou organismo vivente, seja qual for, constitui
cada qual, em sua estrutura individuada, o que se aponta como sendo uma Conexão
Psicofísica estabelecida pelos componentes:
[(Espírito)
=c= (Perispírito) =c= (Corpo Físico)
Mas
em termos de Matemática, pura e simplesmente, com criatividade e intuitividade,
é possível tudo. É possível até mesmo concebermos para o Espírito um Complexo
Psíquico à parte dos Complexos Matéria e Biológico que ele mesmo dera como
causa.
Um
Complexo, portanto, de particularidade exclusivamente sua, de coisas abstratas
atinentes a ele mesmo, porém, de realidade sensível, quase que palpável, de
cunho moral e moralizador. Mesmo porque, antes da reencarnação, o Espírito era
um ente desembaraçado da condução física e material, e, portanto, era um indivíduo
à parte dela, autônomo, e, aqui, agora, também podemos isolá-lo como tal.
E
isto pelo fato de que estarei buscando a técnica, a essência mesma do fenômeno
que impele o psiquismo do ESI às culminâncias celestiais do EPC. E essa técnica
fundamental, a meu ver, reside, como citado, na adversidade produzida pelo
choque das coisas, das forças ambientais contrárias, dos problemas e
tribulações experienciados pelo ESI que, agindo, reagindo e trabalhando todas
as formas de luta, de defesa e de atividade tem como resultado seus progressos,
sua evolução.
Pode-se
dizer, pois, que entrosado àquele condicionamento de energias que se retraem
constituindo padrões de estrutura sólida em Espaço Tridimensional
dos Complexos Matéria e Biológico, acomoda-se outro Complexo, também
tridimensional, denominado Psíquico, de conteúdo metafísico e, portanto,
intrínseco ao ESI indestrutível, de natureza que transcende ao que seja da
ordem material, ou, biologicamente material.
Tal
Complexo, como se verá, encerra em si mesmo e, é, ele mesmo, um suporte
resistente e duradouro para sair-se intacto, fortalecido e melhor desse Montante
de Tribulações vividas (Adversidades), que se vive e, por viver, sendo,
igualmente, um suporte de cunho moral notoriamente impressionável e que também
se acha, tais como os Complexos retro citados, confinado a três dimensões
específicas sendo elas:
-1ª.
Dimensão: Função Distensiva da Consciência (FDc) na:
-2ª.
Dimensão: Variável do Tempo (Vt), que resultam na:
-3ª.
Dimensão: Impulso de Expansão Evolutiva (IEe).
Com
tal especificação, de metodologia matemática, tem-se a impressão de que a Vida
Mental da criatura ESI comporta e constitui, a um só momento, um campo à parte,
distinto, designado Complexo Tridimensional Psíquico. Mas que, paradoxalmente,
está sobreposto e entrosado aos Complexos Matéria e Biológico, onde tudo se
encerra e se complica na ordem de um esquema naturalmente progressivo, tendente
à perfeição.
E
onde a dimensão Tempo, como idéia de durabilidade das coisas, pertence ao
Complexo Psíquico da criatura, mas que, certamente, só os indivíduos ESI mais
adiantados, de consciência desperta, digamos assim, podem percebê-la e mesmo
utilizá-la para o ordenamento e o reordenamento das coisas na notória
complicação da vida terrena e universal.
Referido
Tempo, conquanto suas condições abstratas, e de relatividade atinente a cada
Orbe sideral, nem por isso deixa de ser extremamente importante na vida da
comunidade terrena, e de outras comunidades universais; por outro lado, o
referido Tempo tende a desaparecer de nossas mentes em planos mais altos de nossa
ascensão, sendo substituído, obviamente, pelo “Tempo” de nossa natureza mais
íntima, ou seja: por algo atinente à sua durabilidade infinita, indestrutível,
do não-Tempo de nossa imortalidade.
Finalmente,
pela perspectiva geométrica em pauta, chegamos à compreensão de que, para tudo
à nossa volta, e, para nós mesmos, intimamente, existem três níveis de
complexidade nitidamente distintos, mas também integrados e fundidos numa só e
mais vasta concepção:
-Complexo
Tridimensional Matéria;
-Complexo
Tridimensional Biológico; e, finalmente:
-Complexo
Tridimensional Psíquico.
Sendo
que, por tal mesmo, ou melhor: por meio deste último, é que estarei buscando o
fundamento mesmo da Evolução, dos impulsos que nos impelem adiante em suas
bases infinitesimais, mui difíceis, portanto, de serem visualizados, e
corretamente interpretados, o que não significa que não se deva tentar, ou, não
se deva, ao menos, ousar.
Ora,
para isto serve a inspiração, ou intuitividade, ou seja: o trabalho da
intuição, que, acoplada à mais esclarecida razão, (de Ordem Formal), pode nos
propiciar algumas idéias que, se não forem as mais acertadas não deixam de
constituir um caminho, uma abertura para mais amplas e mais corretas visões do
porvir, dos infinitos degraus que temos por percorrer em nossa imorredoura
existencialidade.
É
o que veremos a seguir.
Capítulo
5
DISTINTAS
PASSADAS EVOLUTIVAS
Repiso,
pois, algumas idéias já expostas no capítulo anterior que, dada às suas
inovações, devo resumi-las e incrementá-las. Em tais, mencionei o fato de que
para o Mundo e para tudo à nossa volta, bem como para nós mesmos, intimamente,
existem três níveis de complexidade bem distintos, mas também integrados e
fundidos numa só e mais vasta concepção:
-Complexo
Tridimensional Matéria;
-Complexo
Tridimensional Biológico; e
-Complexo
Tridimensional Psíquico.
Sendo
que o último citado: Tridimensional Psíquico: encerra em si mesmo e, É, ele
mesmo, um suporte resistente e duradouro para sair-se intacto, fortalecido e
melhor desse Conjunto de Adversidades vividas, experienciadas ontem, hoje, mas
propensas a desaparecem no futuro com nossa adesão e sintonia à Lei, que é
Deus.
Sendo
o Complexo Psíquico, como já visto, um Suporte Moral notoriamente
impressionável, e que também se encontra tais como os demais retro citados,
confinado a três dimensões específicas sendo elas:
-1ª.
Dimensão: Função Distensiva da Consciência (FDc) na:
-2ª.
Dimensão: Variável do Tempo (Vt), que resultam na:
-3ª.
Dimensão: Impulso de Expansão Evolutiva (IEe).
Temos,
assim, pois, três Complexos, ou, se quisermos, três níveis de complexidade
distintos, mas também nitidamente integrados, sobrepostos uns aos outros,
constituindo um sistema complicadíssimo, porém harmonicamente ordenado, que não
só inclui toda a bioquímica planetária como também o psiquismo nela inserido,
completando o que se pode assinalar como uma espécie de Conexão Astronômica
formada por:
[(Matéria) =c= (Vida) =c= (Espírito)]
Que,
em sua dinâmica progressiva ascensional, claramente indica:
-Matéria
em Evolução;
-Vida
em Evolução; e
-Espírito
em Evolução.
Conquanto
sejam, substancialmente, uma mesma realidade Psi, concebida, primitivamente,
como entidade Simples, mas capaz de revestir-se de múltiplas formas, evolutindo
e transformando suas qualidades intrínsecas, pois que é Inteligência em
permanente estado de renovação e de ampliação cognitiva e moral.
Ora,
se Deus, Espírito e Matéria constituem a Trindade Universal, em plano de
concepção monista, ver-se-á que Espírito e Matéria não se distinguem em seus
arcanos originários, pois se conformam na unidade universal. Todavia, ao âmbito
de nossos estudos, e, portanto, sem nos ocuparmos de aspectos trinos, duais ou
monistas da criação, prossigamos ao que nos é mais imediato, já de complexidade
mui vasta como concluído linhas atrás. Portanto, retornemos às presentes
cogitações da Matéria, da Vida e do Espírito em constantes renovações
evolucionárias.
Ou
seja: da pré-Vida à Superconsciência, o que se patenteia por toda parte é o
fato de se haver uma diversificada inteligência em constante aquisição de
conhecimento. Neste sentido, pois, cogita-se que, no Mundo, e, ao seu redor de
amplidões cósmicas, só exista, substancialmente, o ente:
-Espírito
em Evolução.
Que,
na conquista gradativa da sabedoria (que reúne conhecimento e afetividade), os
biótipos, comandados pela estrutura anímica do ESI, se aperfeiçoam e se
destacam com novas qualidades, novas funções, biológicas, conscienciais,
morais. Onde tudo se sutiliza, se desmaterializa, passando de planos mais
baixos para mais altos, situação em que, a dimensão Tempo, aos poucos, vai
desaparecendo, bem como a Adversidade, que se vai reduzindo paulatinamente,
estabelecendo a espiritualização de tudo e de todos em seu abrangente campo de
atuação; pois que:
“Se
a Dor nos leva à Evolução, esta, por sua vez, nos leva à extinção da Dor”.
(pu).
E,
como todos os Mundos são solidários entre si, e, como estamos tratando do Cosmos
astronômico em sua dinâmica evolutiva, então nossas conjecturas se dilatam por
meio da Conexão Cosmológica Ampla, assim cogitada:
[(Matéria) =c= (Vida) =c=
(Espírito)] =c= [(Universo Físico)]
Que,
em sua forma Completa, estabelece a uma sua conexão-síntese:
[(Universo
Físico)] (=c=) [(Universo Espiritual)]
Ou,
então, uma Conexão Astronômica Completa, sendo tal o objeto precípuo desta Proposição
Matemática que compreende o Universo Espiritual como sendo a matriz, a gênese
do Universo Físico, e cujas fórmulas dinâmicas veremos logo adiante como fruto
de reflexões e de intuitividade supra-racional.
Por
enquanto, vejamos algo ainda a respeito da Adversidade. Sabe-se que tal, como
fator impulsionante da evolução, é um fator relativo, pois que o ESI, em ciclos
ascensionais dinâmicos, é um indivíduo em construção (ou reconstrução, como
veremos) de suas faculdades que, da atração pura e simples dos minerais, vai
conquistando e ampliando aos poucos suas potencialidade nos demais reinos que
se lhe seguem na Variável do Tempo (Vt), e que se trata, pois, de um tempo variante,
pois implica a existência de incontáveis Mundos, com diferentes naturezas e
diferentes marchas do tempo, relativíssimas, e daí a expressão: na Variável do
Tempo que, por mais se prolongue, não se admite jamais quaisquer formas de descontinuidade
evolutiva.
E,
por isso temos, indubitavelmente:
-Adversidade
relativa, aplicada a uma:
-Criatura
ESI relativa, nas condições de um:
-Tempo,
que também é relativo.
Verificando-se,
pois, que estamos lidando com a relatividade de coisas que nos parecem mais
abstratas do que físicas, dificultando nossas interpretações fenomênicas. Assim,
pois, lembremos que somos viajantes cósmicos montados numa nave terrena
inferior do astronômico Universo, e que, portanto, muito temos por fazer, por
trabalhar e não só em prol de nós mesmos, mas também dos semelhantes, irmãos
viajores dos espaços celestes universais.
Assim,
retornemos ao tema: da Função Distensiva da Consciência (FDc), na Variável do
Tempo (Vt), resultando no: Impulso da Expansão Evolutiva (IEe). Por tal meio, estarei sondando o
fundamento mesmo da evolução, dos impulsos que nos impelem adiante em suas
bases infinitesimais, mui difíceis, como se sabe, de serem visualizados e
corretamente interpretados. Para isto, portanto, servir-me-ei da intuitividade,
ou seja: do trabalho da intuição acoplada à razão, de cujo entrosamento,
espero, venha a colher idéias mais interessantes que, se não forem as mais precisas,
não deixarão de constituir picadas para mais amplas e mais corretas visões do
porvir, dos infinitos degraus de nossa imorredoura existencialidade.
Mas
já vimos que os patamares físicos, biológicos e psíquicos que constituem as
experienciações diversas do ESI no Universo astronômico de sua trajetória evolutiva,
realmente indicam haver: Adversidade relativa, aplicada a uma criatura ESI
relativa, nas condições de um Tempo que também é relativo.
Todavia,
para complicar um tanto mais, sabe-se que o fenômeno evolutivo não percorre,
propriamente falando, uma linha retilínea, mas sim, uma cadeia palingenésica de
eventos cíclicos em que seus elementos, no campo das humanidades, por exemplo,
se defrontam em campo de lutas apreciáveis, de mal versus bem, de matéria
versus espírito, de ignorância versus sabedoria, e etc., etc., e, portanto, de
experiências com expectativas que se distorcem, não se confirmam, e que se
repetem por novos ciclos de experienciações, e daí, os mais dolorosos efeitos
da Lei de Causalidade que nos cercam os vacilantes passos da longa caminhada.
E
isto porque nós, Espíritos humanos, ou, ESI mais avançados, somos de constante
devir, de aperfeiçoamento que se faz de modo cíclico, onde o nosso passado, ao
demais, reage incessantemente com o nosso presente que, de sua parte, não se
asserena com nada, pois quase tudo ainda tem por fazer. Vivemos, cotidianamente,
um inquietante drama interior onde cada consciência oscila, continuamente,
entre os seus dois extremos: o seu passado imediato - e, mais distante, que
tanto nos influencia - e o seu futuro por conquistar, ocorrendo, pois, em nosso
íntimo psiquismo, uma Conexão Atávica entre:
[(passado)
=c= (presente) =c= (futuro)]
Onde
flutuamos, temporariamente, com nossas tendências opostas, bilaterais, do
passado realizado (matéria, ignorância, maldade) e do futuro por realizar que
requer novas atitudes no plano axiológico, ou seja, da ética e do bom viver
(espírito, conhecimento, bondade).
Assim,
creio que a maior dificuldade para se compreender o fenômeno da Evolução, no
caso ora proposto, se deve ao fato de que estamos tentando visualizá-lo em seus
pormenores, a partir de suas linhas mestras, quando sabemos que o mesmo se dá
de modo instantâneo e quase imperceptível, qual seja: da Adversidade no Tempo
que resulta na Evolução. Mas talvez seja justamente aí, em seus parâmetros
técnicos bem definidos que reside a sua maior virtude, isto é, de se explicá-lo
na tentativa de algo um tanto mais preciso – conquanto sua relatividade na
relatividade de tudo, como já citado.
Se,
com tal explicação, este autor cometer erros, não só em face de sua indigência
cognitiva, mas também de falhas percepções mediúnicas, pelo menos erro tentando
e não de braços cruzados, na inércia intelectual.
Assim,
prossigamos.
Vimos
nas presentes páginas que a Adversidade, denominada FDc, é a grande mola
propulsora do progresso espiritual. Noutros termos, se a Adversidade vincula-se
à Evolução, então se confirma, positivamente, e, de forma reiterada, que a
Evolução se dá em função da Adversidade, ou seja, das muitas formas de
experiências da criatura na Variável do tempo, levando a novos estados de Ordem
Espiritual.
Neste
caso, pergunta-se: Que relação algébrica, se tal for possível, pode haver entre
elas, entre a Adversidade das coisas e a Evolução cujos Impulsos se verificam nos
diversos planos da natureza universal? Considerando-se apenas a natureza
terrena temos, de um lado: a Matéria rochosa tangível, compacta, que parece
repousar na imobilidade, indiferente a tudo, a qualquer coisa, mesmo à
evolução; e de outro, o homem que, com sua notória capacidade, é realizador de
progressos em todos os sentidos, sendo, ele mesmo, um indivíduo que se
aperfeiçoa, conquanto vagarosamente, de modo contínuo, pois que se submete a
uma permanente mudança interior, intelectiva e moral, norma imposta pela Evolução.
Entre
tais extremos percebe-se que, acima da Matéria e de suas graduações minerais,
patenteia-se, tal como salto de novas qualidades, o fenômeno da Vida que,
iniciando-se nos vegetais inferiores, estes também vão se graduando vastamente,
quando, em seu ápice, em novo salto de qualidades, propicia o surgimento dos
ágeis componentes do reino animal se detendo nos altos padrões daquela grande e
superior categoria terrena: a das humanidades.
Ora,
a simples constatação de se haver diferentes níveis de progressividade na
natureza, do bloco de pedra ao homem, sendo um tão estático e o outro tão
dinâmico, induz à constatação positiva de se haver também diferentes ritmos,
ou, diferentes passadas evolutivas nos diferentes planos de vida terrenos ou
siderais.
É
o que veremos adiante, no próximo segmento de tais escritos.
Capítulo
6
O
IMPULSO DA EXPANSÃO EVOLUTIVA
Ora,
a constatação positiva de se haver distintos níveis de progressividade na
natureza - do bloco de pedra ao homem, sendo um tão estático e o outro tão
dinâmico, implicando, pois, em diferentes ritmos, ou, diferentes passadas
evolutivas nos diferentes planos de vida terrenos, sendo tais ilações
extensíveis aos planos siderais - óbvio que tal realidade em muito complica
qualquer tentativa de se estabelecer uma perfeita e exata relação algébrica
entre os fatos da Evolução e os fatos da Adversidade que os determinam na
voragem dos tempos.
O
que significa expressar que: é simplesmente desalentador lidar-se com tamanha
magnitude de problemas. Mesmo no Plano Hominal, tão somente, há enormes
dificuldades por se vencer, sendo-nos possível apenas e tão somente concluir,
pelos dados metodológicos atuais, a existência de uma enorme Série de Graus
Evolucionais, todos eles pertencentes à espécie homo-sapiens, em que:
[...
(ev>) (H-Exp) (ev>) (H-Trs) (ev>) (H-Sip) (ev>) ...]
Onde
o homem de planos inconcebíveis é evolutivamente maior (ev>) que o de planos
supra-hominais, que é maior, por sua vez, que o de planos de nossa humanidade,
onde o homem experiente (H-Exp), de Inteligência Formal, é evolutivamente maior
(ev>) que o homem transitivo (H-Trs), de inteligência concreta que, por sua
vez, é evolutivamente maior (ev>) que o homem simplista (H-Sip), de
inteligência pré-lógica, e assim por diante, até nossas origens abismais.
Um
tanto mais próximos de nós, o que não dizer das diferenças psíquicas,
intelectivas e afetivo-emocionais entre o homem, genericamente falando, e o
animal, por exemplo? Neste particular, sabemos apenas, e, de modo um tanto
vago, que a distância evolutiva (d.e) entre a Alma do animal (A) e a do Homem
(H) é equivalente à distância evolutiva (d.e) existente entre a Alma do Homem
(H) e de Deus (D). Tornando válida, portanto, a seguinte Equivalência Anímica
Comparativa:
[A(d.e)H]
= [H(d.e)D]
(frp).
Mas
não que tenhamos uma descontinuidade evolutiva entre o animal e o homem. O que
ocorre é que, nos presentes tempos, os diversos tipos de transição entre tais
indivíduos (ramapithecus, australopitecus, pithecamtropus, e etc.) estão
completamente extintos. Significando expressar que, em outros Mundos , tais
tipos proliferam em abundância, evoluindo e crescendo no sentido de se alcançar
os patamares do que hoje, como homens modernos, desfrutamos em termos de
inteligência e de civilização mais avançada.
Ora,
todos os Mundos são solidários entre si. O que não se faz em um se fará em
outro, e, em outros mais ainda de forma a se suprir as necessidades espirituais
de cada criatura, cujos esquemas genéticos, cogita-se, seriam de tipo único. Mas
já vimos e já sabemos pela Equação Evolutiva Simples que:
[(Dor)
= (Evolução)]
E,
de maneira um tanto mais técnica, pautada nas informações prestadas pelo
Complexo Tridimensional Psíquico, também já vimos e já sabemos que, da Função
Distensiva da Consciência na Variável do Tempo (FDcVt), se pode obter um
resultado de tal expressão designado Impulso da Expansão Evolutiva (IEe). O que
implica dizer que, da mesma forma, a dinâmica progressiva das coisas parece
realmente ligar-se às dramáticas experienciações do ESI no imensurável campo da
vida, o que nos permite conjecturar com um Conceito Evolucional Genérico do
Universo Físico e Astronômico, que preconizaria:
“De
grandezas relativas, variáveis e incomuns, para todo e qualquer fenômeno
experienciado pelo ESI nos campos da Adversidade no Tempo importa considerar um
determinado e específico Impulso como fenômeno de grandeza evolucional”. (frp).
Mas
tais fenômenos, tanto um como o outro, não são apenas entidades de mensurações
relativas como também são, aplicados ao nosso tema, grandezas matemáticas
variáveis e com o agravante de não se permitirem uma medida comum, pois que são
grandezas abstratas, onde a Adversidade experienciada nos Mundos tem Função Distensiva
na estrutura psíquica do ESI Impulsionando sua Evolução.
Portanto,
os termos: “fenômeno”, contidos na citação do referido Conceito Geral, vem a
ser, pois, algo realmente variável e incomum em nosso modo invariável e comum
de se avaliar e de medir as coisas cotidianas.
Mesmo
assim, minha conjectura é a de que tal dinâmica sugere o elo de conexidade
entre as forças ditadas pela Adversidade no Tempo, com os resultados da Evolução,
tal como espécie de Conexão Distensiva-Evolutiva:
[(xFDcVt)
(=c=) (zIEe)]
Que
engendraria segundo penso, a essência de uma conversibilidade, ou, do que se
poderia chamar de Conexão Conversiva Evolutiva que assim expresso, detalho e
explico em simbologia matemática:
[(xFDcVt)
(=cc=) (zIEe)]
Na
Conexão Distensiva-Evolutiva, bem como na Conexão Conversiva Evolutiva, a letra
‘x’ expressa a grandeza de todo e qualquer fenômeno adverso propiciado pela
FDc, razão de ser de uma correspondente letra ‘z’ como grandeza do Impulso
evolucional. Ou seja: uma coisa está na outra, se conecta e se converte na
outra; o que fiz passo a passo, conquanto sua simultaneidade.
Ficando
evidente que a Adversidade se relaciona intimamente com a Evolução, a primeira
completa-se na segunda, uma se converte na outra, e, de fato, se confundem
tamanha sua identidade de princípios onde uma coisa parece ser a outra coisa,
configurando, pois, um nítido Paradoxo dos Impulsos Evolucionais, não sendo de
todo descartável, por tal raciocínio, haver alguma analogia derivada das
correlações precedentes: a de Equivalência Fenomênica Evolucional disposta pela
seguinte condição algébrica:
[(xFDcVt)
(=) (zIEe)
Onde
todo e qualquer fenômeno Adverso de grandeza ‘x’ seria equivalente a todo e
qualquer fenômeno que represente o Impulso da Evolução como grandeza ‘z’.
Mas
sem perder de vista o fato de que tais fenômenos representam grandezas
relativas, variáveis e incomuns, no sentido de coisas inabituais ao nosso modo
interpretativo das coisas que, mesmo assim, presumo, não deixam de reproduzir
alguma metodologia para “cálculo” e, até mesmo, dos infinitésimos fracionais da
Evolução (ou, IEe) em função dos infinitésimos fracionais da Adversidade (ou,
FDcVt) suportada pela criatura ESI, onde tão pequeninos Impulsos poderiam ser
“detectados” pelos “procedimentos” contidos em duas outras disposições
algébricas; e, em que, não se cumprindo e não se obtendo os resultados
esperados da primeira, aplicar-se-ia a segunda, sua derivativa direta e
conseqüente:
Fórmula
de “Cálculo” do Impulso da Expansão Evolutiva:
[(ixiFDcVt)
(=) (iziIEe)]
Em
que uma indeterminada (i) medida infinitesimal (xi) gerada pela Adversidade
como FDc na variável do tempo (Vt), seria equivalente a uma indeterminada (i)
medida infinitesimal (zi) estabelecida pela Evolução na expectativa de ordem
espiritual mais avançada.
Se
tal expectativa não se confirmar, que se repitam novos Ciclos Adversos para a sua
confirmação. Cabendo notar que a expressão “indeterminada”, de ambas as
citações, se refere a grandezas não determinadas no presente por nossas
mensurações cotidianas, mas determináveis no futuro, cogito, pelas mensurações
espirituais que haveremos de conhecer e dominar. E quanto àqueles Ciclos
Adversos não confirmados, ou repetidos e não confirmados, até prova em
contrário, representariam experienciações de cunho irrelevante em tal
metodologia, pois que se frustraram no tempo. Sua formulação derivativa, por
extensão, seria dada pelo que exprimo como:
Fórmula
Cíclica de “Cálculo” do IEe:
[(ixiFDcVt).(n)
(=) (iziIEe)
Onde
“n”, neste caso, seria o número de Ciclos Adversos repetidos para uma
confirmação daquela indeterminada medida infinitesimal de grandeza Evolutiva.
De
tal forma que, em tempos ora percorridos, não se tem como trabalhar com tão
complicados fenômenos da Adversidade no Tempo que resulta nos Impulsos da
Evolução; mas o futuro nos reserva novos sentidos, novas faculdades, nos
descerrando aos poucos a Grandeza da Vida nos seus mais ínfimos detalhes, nos
tornando aptos, mais tarde, a nos compararmos com os deuses da sabedoria
universal, pois que seremos Unos com o Pai-nosso Criador.
Capítulo
7
PARADIGMA
PERFECTÍVEL DO UNIVERSO
Mas
é preciso deter-se um tanto mais sobre alguns princípios do Modelo Evolutivo que
parece direcionar o Universo Físico e astronômico rumo à sua desmaterialização.
É
preciso que se faça uma pausa para meditar-se a fundo e, de forma calculada e
fria, tecer algumas considerações e questionamentos da maior relevância antes
de prosseguirmos, quais sejam de caráter filosófico e moral. Ora, se tomarmos a
sério, e, como verdadeiro, o Princípio de Indefectibilidade contido na idéia de
que:
“A
Deus não se pode atribuir um defeito sequer, por menor que seja, sem que se
desmorone todo o edifício de mais altos conceitos a Ele imputados”. (frp).
Então
veremos que, em tal Modelo ,
apenas Evolutivo, de método aplicado à progressividade de todas as coisas, entra
uma componente que, se pensarmos bem, nos parece algo injusta se a alçarmos ao
cômputo do Absoluto, ao cômputo de Deus. Esta componente é a Dor que, atuando ao
centro das Adversidades fora definida, tecnicamente, como Função Distensiva da
Consciência (FDc).
Em
níveis filosóficos e morais, tal Função contradiz o Amor de Deus por suas
criaturas rebaixando-O a uma forma de amor contraditória, de um Deus que tem
Amor, mas que, em nome da Evolução, passa também a imagem de um soberano
insensível e cruel por castigar-nos a todos, desde as manifestações mais
simples da vida, nos acompanhando até ao super-homem dos Altos Planos
Conscienciais.
Se,
de fato, os Espíritos foram criados Simples e Ignorantes (ESI), então, não
tínhamos pecado algum e, dita Função, por companheira assídua de nossos passos
suscita-nos a idéia de culpa, de erros perpetrados para com ela sermos
“agraciados” por longos períodos na Variável dos Tempos (Vt) universais. E,
neste caso, o ESI fora criado não só Simples e Ignorante, como também imperfeito,
e muito provavelmente, maculado, mas isto parece não ser problema para alguns
espiritistas, porquanto seu Perfeito Criador o corrigirá, doravante, com os adversos
processos fenomênicos da subida evolucional! (???). Ou seja, Deus lhes permite
uma “compensação” posterior:
Ele
tratará de “ressarci-los” pelos transtornos, obstáculos, tormentos e
tribulações de sorte a aperfeiçoá-los durante sua evolução e progresso,
burilando os filhos Simples e Ignorantes, filhos do seu Amor!
Mas
este não seria, ou, não é, um modo injusto, desarmônico e imperfeito de se
criar, sobretudo partindo de um Deus que, propaga-se, e creio também que O Seja:
Justo, Harmônico e Perfeito, consoante os mais altos conceitos a Ele imputados?
E,
mais ainda: não seria muito mais lógico que Deus, em sendo Perfeito , que
Ele, por sua vez, gerasse filhos de uma perfeição relativa, ao invés de
criá-los imperfeitos, Simples e Ignorante, para depois, caprichosamente,
aperfeiçoá-los pelas adversidades contidas na Função Distensiva da Consciência?
O
Modelo Apenas Evolutivo, com tais princípios contrastantes com a Justiça, a
Bondade e a Perfeição do Criador, só se justifica em parte, ou seja, no Plano
Hominal, onde o problema da Dor até que se resolve pelos erros pretéritos do
Espírito humano, concedendo-nos o pleno entendimento do Princípio Deliberatório
Ascendente, de que:
“Quanto
mais liberdade tanto mais responsabilidade”. (frp).
Informando
que, ao dar sinais de entendimento, de vida e de plena manifestação, a Consciência
do ESI vai ter de se conformar a uma forma de procedimento mais complexo,
concatenando liberdade com responsabilidade, conforme exatos mecanismos da Lei
de Causalidade, onde os efeitos só se determinam em função de causas
precedentes que os tenham gerado na Variável do tempo (Vt) fazendo valer o
conceito científico de que:
“Não
há efeito sem causa”.
Conceito
este, pois, que enclausura do início ao fim do processo, o fenômeno deste ou
daquele proceder que o tenha feito eclodir gerando a Conexão Conversiva Causal,
de relação:
[(Causa)
(=cc=) (Efeito)]
Mostrando,
assim, haver uma ligação mui íntima entre os fatos que induzem propor, no caso
específico da Dor, seus estreitos vínculos com os desvios de conduta da Criatura.
Todavia,
em planos subumanos, não se tem erros perpetrados no passado, pois se ministra
que o Espírito é criado Simples e Ignorante, tal como tabula rasa, sem culpa alguma,
e, portanto, sem pecado algum. Neste caso, então, qual a razão das tantas
Adversidades contidas nas engrenagens da Evolução, e, em suma, da Dor do mais
Simples e do mais Ignorante dos pequeninos filhos de Deus???
Dizem
que é para evoluir!
Mas
evoluir pelas Adversidades e pela Dor???
Ora,
nos reinos inferiores da criação, o Simples e Ignorante nada tem por resgatar,
não tem um passado de culpas, como o tem, por exemplo, elementos do plano das
humanidades. E o que é mais grave ainda: o Simples e Ignorante sofre nas trevas
do entendimento, na miséria absoluta do seu psiquismo que não tem as luzes
compensadoras de uma Consciência desperta e varonil, como a do Homem, que
compreende as razões de sua problemática, de sua Dor.
Ora,
o animal, ao que se saiba, não comete erros e, por conseguinte, não peca, não
excede como o Homem que abusa na delinqüência, na sexualidade, no poder
econômico, bélico, e etc. e tal. A liberdade animal, se assim pudermos
designá-la, está condicionada a um determinismo mecânico e exato onde o
indivíduo não tem como cometer erros, pois ele se limita a um jogo de instintos
cegos estabilizados no determinismo de sua existência primária.
Portanto,
ao descermos a escala das criaturas, a Consciência parece desfazer-se,
paulatinamente, na inconsciência.
E
também a inteligência se reduz drasticamente, reduzindo-se, pois, aos
mecanismos instintivos, permitindo-nos deduzir, numa escala de valores que se restringem:
o Princípio Deliberatório Descendente de que:
“Quanto
menos liberdade tanto menos responsabilidade”. (frp).
Impondo
o claro entendimento de que uma coisa mecânica, não livre, e, portanto,
inconsciente, não se lhe confere responsabilidade. E o Simples e Ignorante dos
planos animais (para não citar planos mais baixos ainda), pelos seus
sofrimentos nas enfermidades, pelos riscos da vida selvagem, pelas agruras de
uma estação seca, pelos rigores do inverno, pelos acidentes da lida, pelo
pânico de seus predadores, e, por tantas outras dificuldades que lhe são
impostas por incontáveis milênios do lento processo palingenésico, este
indivíduo, Simples e Ignorante, é responsável pelo quê, qual erro cometera, de
que abusara para ser acometido de tantas misérias, de tantas dores e tantas
aflições?
Se
a dor lhe promove o despertamento psíquico, sua Evolução, então é este o preço
que se paga por nem ao menos ter pedido para ser criado? É este o preço que se
paga para existir, na forja da dor, das adversidades incontáveis dos milênios,
até atingir lá na ponta, como EPC, uma felicidade sem jaça, sem manchas ou
falhas? É este, então, o batismo do Simples e Ignorante, na forja da Dor?
Batismo este promovido pela grandeza de um Deus que é, sobretudo, Amor,
Misericórdia e Perdão?
É
precisamente por tais razões que considero o Modelo tão-só Evolutivo de nossos
estudos enquadrado num tipo de Equação Inconclusa de seguinte descrição
matemática:
[(Modelo Evolutivo) =
(Paradigma Perfectível do Universo)]
É
que tal Modelo, mesmo explicando a finalidade da Dor como forma de
aprimoramento do ESI, ele é injusto, e, portanto, não convence e não satisfaz.
E
não convence por evocar-se a idéia anômala de um Deus que, sendo Perfeito,
entretanto, cria imperfeitamente Espíritos Simples e Ignorantes para,
posteriormente, aperfeiçoá-los com a injusta Função Distensiva das engrenagens evolutivas;
de tal sorte que as explicações do Modelo Evolutivo não satisfazem, sua lógica
é inconseqüente e no caso da Dor aplicada aos inocentes que nada transgrediram,
é também imoral, além de ferir um importante enunciado dos princípios racionais
que afirma:
“Dado
B, necessariamente houve A”.
E,
inserindo a componente da Dor na referida preceituação:
“Dado B (Dor), necessariamente houve A (ou
seja: houve Erro)”.
Vejam
que a Dor sendo um resultado, este, por sua vez, reclama, necessariamente, um
motivo justificável: não há efeito (Dor) sem um motivo, sem uma causa (Erro).
Sem tal motivo, sem tal causa, a existência da Dor coloca por terra não só os
altos atributos da Razão Divina como também os da nossa própria razão, cópia de
esquema muito semelhante, de imagem muito próxima do filho (criatura) que
carrega consigo dotes de racionalidade algo parecidos com os do Pai (Criador); salvo
se os nossos dotes forem superiores aos d’Ele, o que, para mim, reflete heresia
imperdoável.
O
Modelo Evolutivo, pois, contradiz o axioma de que:
“Deus
é Soberanamente Justo e Bom”.
O
que implica, por tais conceituações, que o Modelo Evolutivo seja de fato um
Paradigma Perfectível do Universo, a melhorar-se e a ampliar-se com a Justiça
Plena do que se verá nos dados do próximo Capítulo em que a Involução explica a
Evolução e vice-versa: a Evolução só se explica pela Involução; sendo esta uma
causa, e aquela outra sua componente resultante, exceto se considerar-se que há
efeito sem causa.
Capítulo
8
O
MODELO INVOLUTIVO-EVOLUTIVO
Assim,
pois, trataremos agora desta nova versão mais abrangente, mais plausível,
emoldurada em plano auto-sustentável, a que se pode denominar:
Modelo
Involutivo-Evolutivo.
Destarte,
no campo do conhecimento as coisas se sucedem por lenta e gradativa revelação.
Na medida em que uma idéia se vai firmando na mentalidade das massas, outras já
estão em andamento, sendo preparadas e consolidadas para que a dinâmica
cognitiva de tudo e de todos não se interrompa, e sim, avance continuamente
pelas veredas desconhecidas que, em se nos mostrando, se nos fazem conhecidas e
reveladas.
Neste
outro Modelo: Involutivo-Evolutivo agiganta-se, pois, uma linha de raciocínios
mais amplos e justos, largos e completos.
A
criação primeira, ou, original, não é a criação de Espíritos Simples e
Ignorantes (ESI) como preconiza o Modelo anterior, apenas Evolutivo, de menor
alcance conceitual. A criação primeira, original, é uma criação que já ocorrera
no infinito da Consciência Cósmica, no que podemos chamar de Universo
Espiritual.
E
tal criação não se compunha de Espíritos Simples e Ignorantes (ESI), mas sim de
Espíritos Puros e Conscientes (EPC). Espíritos estes, pois, dotados de grande
compreensão e notável inteligência para a execução das atividades que lhes
competiam na Ordem do sistema.
Mas
a concessão do livre-arbítrio, de que cada qual fora dotado, houve de
influenciar negativamente na conduta de gama expressiva de tais elementos que,
inconformados com a Lei, universalmente imposta pelo Criador, dela perderam sua
sintonia caindo na degradação de si por rebelião; e fora quando a Justa Lei, de
forma justa e correta reagiu, impondo pela Involução o meio de tratamento e
cura da criatura rebelde que, ao final da descida involutiva, na nova condição
de Simples e Ignorante (ESI), terá de refazer seu aprendizado, corrigir-se
enquanto desperta sua Consciência, religando-se ao Justo e Amoroso Pai pela dura
jornada corretiva do Modelo Evolucional.
De
fato, a criação preconizada por tal Modelo, apenas Evolutivo, se este autor
assim puder se expressar, é uma segunda criação que, moldada e inserida nos
degraus progressivos do Universo Físico e astronômico, confere-lhe auspícios de
uma primeira criação, a partir da gênese da Matéria, da Vida e da Consciência.
Mas
isto não retrata a mais pura, completa e fiel realidade. E o fato a
considerar-se daquela primeira criação espiritual, criação infinita, pois que
de infinitos elementos EPC, é que Deus, no Seu Amor, havia dado a cada um de
seus filhos uma perfeita conscientização do que era certo e do que era errado e
que eles deveriam, portanto, equilibrar-se e harmonizar-se ao pacto supremo proposto
pelo Justo Criador.
Mas
nem todos se submeteram...
E,
por tal, ocorrera o fenômeno da Involução, para nós, algo incompreensível, em
se tratando de planos espirituais mui elevados que, no seu desmoronamento se
pulverizaram na forma de uma substância involuida, degradada, uma espécie de
poeira cósmica espalhada pelos imensos espaços, origem da Matéria conhecida,
dos corpos que compõem o Universo Astronômico de nossas experiências físicas,
biológicas, materiais e espirituais.
E,
então, dos Espíritos Puros e Conscientes (EPC), dissonantes da Lei, surgem os
Espíritos Simples e Ignorantes (ESI); a matéria é o seu condicionamento final,
mas também recomeço, pois que junto a eles surge um novo e diferente aspecto do
Mecanismo Involutivo: a Evolução. De tal forma que, o Modelo
Involutivo-Evolutivo é dúplice e uno, de retração e de expansão num mesmo
esquema de ida e de volta, quando, num primeiro momento, contraiu-se, e, num
segundo, expandiu-se, expande-se e continua expandindo-se continuamente,
evolutivamente, rumo à espiritualização de onde surgira por Involução.
Sendo
que, para tais, temos os seguintes parâmetros de conceituação matemática:
INVOLUÇÃO
NO UNIVERSO ESPIRITUAL:
Equação
Involutiva Simples:
[(Rebeldia) = (Involução)]
Ou
ainda: Função Contrativa da Consciência: (FCc), que é similar à Função
Distensiva da Consciência (FDc), porém, em sentido contrário, descendente, de
involução psíquica e consciencial.
Fórmula
Involutiva do Espírito: desnecessário descrevê-la, haja vista tratar-se de
Impulsos de Retração Involutiva (IRi) aplicados ao EPC dissonante que,
finalmente, o converte em ESI.
EVOLUÇÃO
NO UNIVERSO FÍSICO:
Equação
Evolutiva Simples:
[(Dor) = (Evolução)]
Função
Distensiva da Consciência: FDc, já descrita e estudada com algum critério
anteriormente.
Fórmula
Evolutiva do Espírito: já descrita e estudada com algum critério, igualmente,
em páginas anteriores.
E,
como já mencionado, o Modelo Involutivo-Evolutivo é dúplice e uno, de retração
e de expansão num mesmo esquema de “descida” e de “subida”, o que implica,
evidentemente, numa dúplice formulação matemática que se unifica em uma só
expressão, como veremos vagarosamente, detalhadamente.
Assim,
o elemento EPC rebelde, de um valor intrínseco a ele mesmo igual a dez (10) vai
receber, para involuir, “n” Impulsos de contração cinética de sua Consciência,
representado pelo componente STIRi (Somatório Total de Impulsos de Retração
Involutiva = 9) para reduzir-se ao limite extremo da escala regressiva aqui
simbolizada pelo elemento ESI que, como já visto, é igual a um (1). Sendo que,
de idêntica maneira, tais Impulsos se darão ao âmago do EPC rebelde, que, do
ponto de vista matemático, eles serão contabilizados exteriormente ao Ser
rebelde descrevendo, abstratamente, a seguinte disposição equacionaria:
Fórmula
do Movimento Total da Involução:
[(EPC – STIRi = ESI)]
Que
representarão, conforme já citado, os seguintes parâmetros numéricos:
[( 10 – 9 = 1 )]
Onde
a diferença dos componentes EPC com o STIRi, pertencentes ao primeiro termo da
formulação, se equivale ao componente ESI do segundo termo. Mas como o fenômeno
é dúplice e uno, após o movimento de retração involutiva no Universo
Espiritual, o seu oposto de expansão evolutiva inevitavelmente aparece no
Universo Físico com a expressão já reclamada como:
Fórmula
do Movimento Total da Evolução:
[(ESI + STIEe = EPC)]
De
representação numérica também já mencionada em capítulo precedente, de
parâmetros:
[( 1 + 9 = 10 )]
Devo
dizer, a tal passo, que um dos mais poderosos, inteligentes e gratificante
insight a mim concedido, fora o de que tais fórmulas, distintas entre si,
encerram o conceito de duplicidade e de unidade do grandioso fenômeno e,
portanto, elas podem conectar-se, unificando-se equacionalmente. Dita
possibilidade, para tais fórmulas, bem como para dezenas de outras mais, como
mostrarei a seguir, inspira-se nos dados de uma Matemática Cíclica, em
movimento, que implica uma Conceituação Reflexiva, bem como, para diversos
casos, uma Transmutação de suas Regras Fundamentais.
Explico
melhor:
Referido
procedimento é, ao mesmo tempo, simples e complexo por envolver alguma
dificuldade conceptual, sobretudo aos menos afeitos à Matemática e à sua
conjunção com os movimentos genéticos do Universo Estelar.
Assim,
vamos partir do princípio básico admitido por uma Formulação Geral de tais
fenômenos (Involutivo e Evolutivo), cujo formato, um tanto complicado, se
formos analisar mais detidamente, veremos ser extremamente simples, representando-se
por duas fórmulas entre parênteses niveladas por uma terceira igualdade entre
elas fazendo sua recíproca integração, a que denominarei: Fórmula Cíclica
Geral.
É
o que veremos no Capítulo a seguir, objetivando amenizar, ou descansar, por algum
tempo, a mente do leitor por agora.
Capítulo
9
FÓRMULAS
CÍCLICAS FUNDAMENTAIS
Assim,
vimos no Capítulo anterior, destacado pelas disposições equacionarias das
seguintes:
-Fórmula
do Movimento Total da Involução; e
-Fórmula
do Movimento Total da Evolução;
Que
tais formulações, mesmo sendo distintas entre si, encerram o conceito de
duplicidade e de unidade do grande fenômeno e, portanto, elas podem
conectar-se, unificando-se equacionalmente. Referida possibilidade para tais,
bem como para dezenas de outras que sobrevirão, inspiram-se nos dados de uma
Matemática Cíclica, em movimento, que implica uma Conceituação Reflexiva, bem
como, para diversos casos, uma Transmutação de suas Regras Fundamentais.
Assim,
vamos partir do princípio básico admitido por uma Formulação Geral de tais
fenômenos (Involutivo e Evolutivo), cujo formato, um tanto complicado, se
formos analisar mais detidamente, veremos ser extremamente simples,
expressando-se por duas fórmulas entre parênteses, niveladas por uma terceira
igualdade entre elas fazendo sua recíproca integração, a que denominarei:
Fórmula
Cíclica Geral:
[(a
– b = c) = (c + b = a)]
Sendo
que a primeira expressão designa-se:
Fórmula
Reflexiva Primária:
[(a – b = c)]
E,
a segunda expressão denomina-se:
Fórmula
Reflexiva Secundária:
[(c + b = a)]
Onde
observamos que a Fórmula Primária é igual à Fórmula Secundária, o seu mais puro
Reflexo Constitutivo e Matemático. Provemos com algumas operações básicas. A
Fórmula Reflexiva Primária está representada por:
[(a – b = c)]
Passando
(- b) para o segundo termo, obteremos:
[(a = b + c)]
Que,
como se vê, é a Fórmula Secundária, reflexo e equivalência da Fórmula Primária,
e que, muito embora possam anular-se em sua operação algébrica, não se pode
negar sua conversibilidade intrínseca, o que nos permite trabalhar com o que se
pode denominar:
Fórmula
Cíclica de Conexão Conversiva Geral:
[(a – b = c) =cc= (c + b = a)]
E
assim, a Fórmula Cíclica Geral é constituída por duas formulações reflexivas
equivalentes, de mesma estrutura algébrica, compondo um processo donde derivam
muitas outras de configuração um tanto parecida. Uma sua derivativa, em
especial, pode ser designada:
Fórmula
Cíclica: Involução e Evolução:
[(EPC
– STIRi = ESI)] = [(ESI + STIEe = EPC)]
Que
nada mais é que o entrosamento, a unificação das Fórmulas do Movimento Total da
Involução e do Movimento Total da Evolução. Mas como provar se a referida
Fórmula corresponde aos modelos precisos e exatos da Matemática? Para tanto,
pois, procuremos resolver a questão por etapas, porquanto o seu conjunto de termos
e de igualdades é bem mais amplo que uma equação simples. Primeiramente, vamos
tratar de eliminar seus colchetes e um pouco de seus parênteses. E teremos:
( EPC – STIRi = ESI = ESI + STIEe = EPC )
E,
em segundo lugar vamos, agora, da direita para a esquerda, tratar de passar
tais incógnitas para o seu lado oposto, mas não nos esquecendo da regra dos
sinais. Comecemos com o EPC da extrema direita:
( EPC – STIRi = ESI = ESI + STIEe – EPC = 0 )
Prossigamos
com o mesmo esquema anterior:
( EPC – STIRi = ESI – ESI – STIEe + EPC = 0 = 0 )
( EPC – STIRi – ESI + ESI + STIEe – EPC = 0 = 0 = 0 )
Ora,
matematicamente, o (+EPC) se elimina com o (–EPC); e o (–ESI) se elimina com o
(+ESI), restando apenas:
( -STIRi + STIEe = 0 = 0 = 0 )
Mas
sabemos que tais Somatórios estão a representar, cada qual deles, em sua ordem
de grandeza, o conceito matemático igual a nove (9), como a seguir descrito:
( - 9 + 9 = 0 = 0 = 0 )
( 0 = 0 = 0 = 0 )
Ou,
simplesmente:
( 0 = 0 )
Prevalecendo,
pois, a harmonia, a justeza e a perfeição exata das condições matemáticas de
tal Fórmula Cíclica: Involução e Evolução.
Mas
tal como o grande evento mesmo, em que a Involução se convertera na Evolução,
suas respectivas formulações, como já dera para perceber, não só são capazes de
unificar-se, entrosando-se uma à outra, como também são conversíveis entre si.
Noutros termos: a Fórmula do Movimento Total da Involução se converte na
Fórmula do Movimento Total da Evolução, e vice-versa. Vamos tomar como exemplo a
Fórmula do Movimento Total da Involução:
( EPC – STIRi = ESI )
Mas
já sabemos que o STIRi desta Fórmula é igual ao STIEe; então, tomemos este e o
troquemos por aquele outro da Fórmula da Involução. E teremos:
( EPC – STIEe = ESI )
E,
se passarmos o EPC para o segundo membro e o ESI para o primeiro, acharemos:
( -ESI – STIEe = -EPC )
Que
alguns arranjos matemáticos resultarão em:
-1.( -ESI – STIEe ) = -1.( -EPC )
Cujo
resultado explicita:
[( ESI + STIEe = EPC )]
Que
é a Fórmula do Movimento Total da Evolução. Assim, da mesma forma que o
fenômeno da Involução se convertera no da Evolução, aqui vemos que, da mesma
maneira, uma Fórmula também se converte na outra: elas se entrosam e se
combinam por uma espécie de Propriedade Reflexiva possibilitando-nos a
seguinte:
Fórmula
Cíclica de Conexão Conversiva:
Involução
e Evolução:
[(EPC – STIRi = ESI) =cc= (ESI + STIEe = EPC)]
Retratando
aquele mesmo Paradoxo Matemático das Fórmulas Reflexivas, descrevendo que elas
são diferentes entre si (de subtração e de adição), mas também são iguais (de
uma recíproca conversão). E, então, temos os denominados:
-Paradoxo
Matemático-Cinemático, que aparece ao se utilizar da Matemática para explicar
Movimentos diversos (da Involução e da Evolução); e ainda:
-Paradoxo
Cinemático-Matemático, onde tais Movimentos (da Involução e da Evolução) são
iguais em sua Ordem
de Grandeza, mas diferentes em sua Mecânica Funcional.
Para
finalizar, mais alguns apontamentos para se retirar dúvidas que pedem respostas
mais urgentes. Vimos que os Movimentos Totais se anulam entre si; mas o que
isto quer dizer? Repito que: quando a Evolução encerrar-se no panorama do
Universo Físico e astronômico, a Evolução irá zerar-se com a Involução; ou
seja, é o que já vimos:
[( 0 = 0 = 0 = 0 )]
Noutros
termos: ambas se eliminam reciprocamente e o Universo Espiritual retorna à sua
origem primitiva constituída por infinitos elementos EPC cordatos com a Ordem e
a Lei.
Mas
é só? Não, absolutamente não! Ora, a Evolução se dá de forma lenta e
progressiva, e vamos ver isto detalhadamente mais adiante. Por agora, posso
adiantar, com base no já visto, que: após cumprir-se o fenômeno da Involução
óbvio que o da Evolução vai iniciar-se; todavia, antes do seu início, haveremos
de considerar um ponto zero (Início da Evolução = 0) para a mesma, e teremos:
[(EPC – STIRi = ESI) =cc= (ESI + Início/Ev = ESI)]
Note-se
que, em tal ponto, o ESI não é ainda um elemento de condição ascendente (ESIa),
mas sim, em vias de receber Impulsos Evolutivos que o caracterizem como tal.
Então, temos:
[( 10 – 9 = 1 ) =cc= ( 1 + 0 = 1 )]; de cujo cálculo:
[( 1 = 1 ) =cc= ( 1 + 0 = 1 )]
E,
portanto, temos que, com a conexão conversiva (=cc=), ou seja: de uma coisa que
converte em outra coisa , a Involução deverá zerar-se e desaparecer, pois que (
0 = 0 ) é igual a (nada = nada), e o processo evolutivo, pelo contrário,
ganhará força e vitalidade (+1, +2, etc.) fazendo a redenção dos elementos ESI.
O que significa expressar, em prosseguindo nossos cálculos, que:
[( 1 – 1 = 0 ) =cc= ( 1 + 1 = 2 )]
[( 0 = 0 ) =cc= ( 1 + 2 = 3 )]
Onde
a Equação Involutiva do primeiro membro (0 = 0), como já dito, desaparece por
ter cumprido sua função primordial. E, então, daí por diante, prossegue-se
ininterruptamente a redenção espiritual com a Equação Evolutiva já mencionada:
[( 1 + 3 = 4 )], e assim por diante...
Esclarecendo
mais uma dúvida: é óbvio que a convenção: conexão conversiva (=cc=), não existe
nos compêndios de Matemática; mas não nos ocupemos com detalhes desimportantes,
mas sim com a ideia cíclica do problema que nos empolga; mesmo por que, mais
hoje, mais amanhã, em se constatando a verdade do “Complexo Fenomênico
Involutivo-Evolutivo”, é óbvio que os mais eminentes matemáticos tratarão de
criar novas convenções para explicar-se tal ordem e tal grandeza de fenômeno
universal.
Capítulo
10
INVOLUÇÃO
COMO GÊNESE DO TEMPO
Mas
o que vem a ser, intrinsecamente, a Involução? Nada mais, nada menos, que um
fenômeno inverso da Evolução. Noutras palavras, a Involução é uma Evolução às
avessas, de regressividade ou de retração consciencial. E a Evolução, da mesma
forma, é uma Involução às avessas, de progressividade ou reconstrução
consciencial. Mas procuremos entender melhor a cinética de tais movimentos por
meio de alguns procedimentos matemáticos já executados. Vimos, por exemplo,
que:
( -STIRi + STIEe = 0 )
Ou,
então, que, da mesma forma:
( STIRi = STIEe )
Mais
ainda, se poderia dispor que:
STIRi
(-----------
= IEe )
ST
Onde,
fazendo-se a eliminação dos Somatórios Totais, teremos que:
( IRi = IEe )
Noutros
termos: o Impulso de Retração Involutiva é equivalente ao Impulso de Expansão
Evolutiva, o mesmo se aplicando, evidentemente, aos seus Somatórios como já
visto e citado. Isto por que tais Impulsos ou Somatórios de Impulsos são
diferentes não em sua
Classe de Grandeza, mas, isto sim, em sua Mecânica Fenomênica ,
isto é, de volutas que se fecham na Involução e de volutas que se abrem na
Evolução, onde o Paradoxo Matemático-Cinemático reaparece na forma de um
Paradoxo Cinemático-Matemático em que tais Movimentos:
-São
Iguais em sua Ordem
de Grandeza, mas, todavia:
-São
Diferentes em
sua Mecânica Funcional.
Bem
como são inversamente proporcionais no tocante ao Tempo de sua execução, onde
se dera:
-Extremamente
Rápido no Processo Involutivo, e se dá:
-Extremamente
Lento no Processo Evolutivo, pois que tal se verifica na forma de um corretivo,
ou seja, como forma de tratamento e cura do EPC dissonante da Lei agora
transmudado para ESI, já que recusara a reciprocidade do Amor em Deus e com
Deus.
E
notemos que:
“A
genética do Tempo se insere no fenômeno involutivo mesmo, mas só adquire vida
própria no evolutivo, tal como abstrato perdurável das coisas”. (frp).
Mas
o nosso problema maior reside no fato de que estamos lidando com uma Cinética que
envolve dois fenômenos em movimento que, além de serem diferentes, de retração
e de expansão, eles, em sua
Ordem de Grandeza são iguais, isto é, são apenas movimentos
que, rápidos ou morosos, ocorrem na intimidade do Ser, da Alma, do elemento EPC
que se transformara em ESI, e, vice-versa, deste ESI que, agora, lentamente,
retornará à sua antiga posição de EPC.
Sendo
justamente aí que entra a minha indispensável convenção matemática para que,
matematicamente, compreendamos tais fenômenos de formidável abstração.
Falando
mais claramente: vamos partir do principio de que um EPC qualquer seja
detentor, espiritualmente, de uma determinada soma de valores que o qualifique
como tal, digamos dez (10); e que, por suas escolhas equivocadas, sua
dissonância às diretrizes da Lei, no fenômeno da Involução, tenha atingido, na
condição de ESI, a justa e merecida reputação, abstratamente minimizada, de
valor um (1).
Aplicando-se
tais valores àquelas nossas equações, teríamos, pela ordem seqüencial:
Primeiro
Movimento: Involução:
( EPC – STIRi = ESI )
( 10 – STIRi = 1 )
Em
que, calculando, obteremos:
( STIRi = 9 )
Segundo
Movimento: Evolução:
( ESI + STIEe = EPC )
( 1 + STIEe = 10 )
E
teremos por tais cálculos:
( STIEe = 9 )
O
que significa dizer que o EPC rebelde, em sua queda, regrediu, em suas
potências e qualidades intrínsecas, uma grandeza de ordem nove (9) e, para
recuperar-se, terá de progredir uma grandeza de mesma ordem para o retorno à
sua anterior posição. Portanto, temos movimentos diferentes: de regressão e de
progressão, de diferentes velocidades, mas de grandezas iguais: de mesma
magnitude.
Noutros
termos, os dois movimentos se encaixam com absoluta precisão. As entidades EPC
e ESI de um movimento (Involução) são as mesmas entidades ESI e EPC do outro
movimento (Evolução). Assim, se aplicarmos tais números à Fórmula Cíclica:
Involução e Evolução, concluiremos:
(
EPC – STIRi = ESI ) = ( ESI + STIEe = EPC )
(
10 – 9 = 1 ) = ( 1 + 9 = 10 )
(
1 = 1 ) = ( 10 = 10 )
O
que pode não parecer verdade, mas também o é, desde que se faça uma simples
operação:
(
1 = 1 ) = ( 10 – 9 = 10 – 9 )
(
1 = 1 ) = ( 1 = 1 )
Ou,
então, se o quisermos:
(
1 – 1 = 0 ) = ( 1 – 1 = 0 )
(
0 = 0 ) = ( 0 = 0 )
Ou,
simplesmente:
(
0 = 0 )
Devo
encerrar os presentes escritos por aqui, mas advirto que temos muito mais a ver
pela frente de tais formulações e procedimentos outros para explicar o maior de
todos os fenômenos do Universo: o “Fenomênico Involutivo-Evolutivo”.
Capítulo
11
DINÂMICA
DA TABELA REFLEXIVA
Mas
a Fórmula Cíclica Geral é detentora de particularidades sui generis. Atentemos
para a Tabela que transcrevo logo abaixo com alguns números que, supostamente,
descrevem os movimentos da Involução e da Evolução:
TABELA SIMÉTRICA
REFLEXIVA
Pontos
Involução Evolução
a)
EPC (10 – 0 = 10) (1 + 9
= 10) EPC
b) (10
– 1= 9) EPCd (1 + 8 = 9)
c)
(10 – 2 = 8) (1
+ 7 = 8)
d)
(10 – 3 = 7)
(1 + 6 = 7)
e)
(10 – 4 =
6) (1
+ 5 = 6)
f)
(10 – 5 =
5)
(1 + 4 = 5)
g)
(10 – 6 = 4) (1
+ 3 = 4)
h)
(10 – 7 = 3) (1
+ 2 = 3)
i)
(10 – 8 = 2) (1
+ 1 = 2) ESIa
j) (10
– 9 = 1) ESI (1 + 0 = 1) ESI
A
primeira tabela, descrita como Involução, representa um EPC de valor inicial
igual a dez (10), perfazendo uma jornada de descida (d) involutiva de (a) a
(j), quando paulatinamente lhe vai sendo retirado valores de um (1) a um (1)
até o ponto mínimo ESI de valor final igual a um (1). E a segunda tabela,
representada como Evolução, mostra o mesmo EPC, porém, já convertido em ESI
que, agora, inicia sua ascensão (a) evolutiva de (j) a (a), quando então,
gradativamente, lhe vai sendo acrescentado valores de um (1) a um (1) até o
ponto máximo de EPC igual a dez (10) de onde decaíra.
Obviamente
que cada ponto de descida, consolidada no pretérito, vai ter como reflexo, o
seu correspondente de subida no futuro e que cada ponto deste, ou seja, do
futuro, terá, como reflexo, o seu correspondente de descida no pretérito, os
quais, se o quisermos, chama-lo-emos: Pontos Correspondentes Reflexivos (PCR).
De
tal maneira que a Fórmula Cíclica Geral também pode apresentar-se na expressão
dinâmica de uma sua derivativa de mesma configuração básica como:
Fórmula
Cíclica Simétrica: Involução e Evolução:
[(EPC
– SPIRi = EPCd) = (ESI + SPIEe = ESIa)]
Que
se compõe de duas formulações, sendo a primeira delas, entre parênteses:
Fórmula
Cinética Descensional:
[(EPC – SPIRi = EPCd)]
Onde
o EPCd-descensional perfaz sua gradativa e rápida contração involutiva
contabilizando Somatórios Parciais de Impulsos de Retração Involutiva (SPIRi)
desde o ponto (a) até o ponto (j) em que teremos, como já anotado, a Fórmula do
Movimento Total da Involução: (EPC – STIRi = ESI), onde o EPC se transmuda em
ESI.
E
a segunda de tais equações, entre parênteses, tem a designação de:
Fórmula
Cinética Ascensional:
[(ESI + SPIEe = ESIa)]
Onde
o ESIa-ascensional percorre sua gradativa e morosa subida evolutiva
contabilizando Somatórios Parciais de Impulsos de Expansão Evolutiva (SPIEe)
desde o ponto (j) até o ponto (a) em que se obtêm, como já descrito, a Fórmula
do Movimento Total da Evolução de expressão: (ESI + STIEe = EPC), onde o ESI
retoma sua condição anterior de EPC.
Sendo
que os Somatórios Parciais da Fórmula Cíclica Simétrica, nos Pontos
Correspondentes Reflexivos (PCR), são sempre diferentes entre si, mas os seus
resultados: EPCd em descida involutiva e o ESIa em subida evolutiva, de uma ou
de outra equação entre parênteses, são sempre equivalentes:
[(SPIRi)
=/= (SPIEe)] e [(EPCd) = (ESIa)] nos PCR.
E,
nos Pontos não-Correspondentes (PNC) poderão surgir algumas irregularidades
matemáticas de tipo:
Ponto
(d): Involução, com Ponto (g): Evolução:
(10 – 3= 7) =/= (1 + 3 = 4)
(7 = 7) =/= (4 = 4)
Mas
tais irregularidades são apenas aparentes, haja vista que algumas operações
muito simples poderão contorná-las:
(7 – 3 = 7 – 3) = ( 4 = 4 )
E
assim por diante. Portanto, mesmo nos PNC, tudo se resolve pacificamente. E
isto porque os dados do PCR, e mesmo dos PNC, se anulam entre si quando em
situação de igualdade matemática da Fórmula Cíclica Simétrica.
Ora,
a Involução se anula com a Evolução, e matematicamente, o mesmo fato se dá,
sugerindo que a dimensão do Universo Físico tende a uma espiritualização geral,
se desfazendo a Matéria e se refazendo o Espírito no Universo de sua gênese, ou
seja: no Universo Espiritual transcendente e imaterial.
Em
face de tais raciocínios, e, penso, já assimilados devidamente, avancemos para
outros mais na forma de novas disposições psi-matemáticas. Ora, sabe-se que a
“queda” ou, se o preferirmos numa linguagem mais condizente: Fenomênico Involutivo,
fora proporcional ao estado de responsabilidade e de função, maior ou menor,
que cada Espírito desempenhava no Universo Espiritual.
Alguns,
de maior responsabilidade, foram lançados ao limite extremo da retração involutiva
(ESI=1), e outros, mais ou menos responsáveis, puderam paralisar-se a pontos
mais ou menos baixos, por exemplo: (ESI=5). O que nos leva, evidentemente, a
lançar mão de algumas disposições algébricas para melhor esclarecer tal
entendimento, como, por exemplo, dos elementos que experienciaram uma Retração
Psíquica Total (RT), ou seja: elementos do ponto (j), que é o limite extremo da
contração espiritual, e teremos:
Fórmula
Retracional Total (RT):
[oo...=(EPC)=/=(EPC–STIRi=ESI)=(ESI+iSPIEe=ESI)=/=(EPC)=...oo]
Mais
adiante confirmaremos que o Somatório Parcial dos Impulsos de Expansão
Evolutiva, em seu ponto inicial (i), é igual a zero: (iSPIEe=0); Somatório que,
por sinal, consta da referida Tabela supra disposta.
Outro
detalhe ainda é que os extremos esquerdo e direito de tal Fórmula representam
os Espíritos que não se quedaram com a Involução e permaneceram incólumes no
Universo Espiritual constituindo uma Série Infinita de Espíritos Puros e
Conscientes (SIEPC). De posse de tais informações, que se proceda aos cálculos:
[oo ... =
(10) =/= (10 - 9 = 1)=(1 + 0 = 1) =/= (10)=...oo]
[oo ... = (10) =/= (1 = 1) = (1 + 0 = 1)
=/= (10) = ... oo]
[oo ... = (10) =/= (1 – 1 = 0) = (1 + 0 =
1) =/= (10 =...oo]
[oo
... = (10) =/= (0 = 0) = (1 + 0 = 1) =/= (10) = ... oo]
E,
como (0 = 0) é similar a nada que é igual a nada, o referido desaparece de
nossos cálculos, e teremos que a referida Fórmula Retracional Total (RT) também
se pode denominar:
Fórmula
Simples do Espírito (RT):
[oo...=
(EPC) =/= (ESI + iSPIEe = ESI) =/= (EPC)...oo]
Mas
atentemos ainda para mais duas especificações Psi-Matemáticas alusivas a
Espíritos que experienciaram Involução no tipo de Retração Psíquica Parcial
(RP); consideremos para tal: elementos espirituais do ponto (f):
Fórmula
Retracional Parcial (RP):
[oo...=(EPC)=/=(EPC–SPIRi=EPCd)=(ESI+SPIE=ESIa)=/=(EPC)=...oo]
Que,
em calculando, temos:
[oo...=(EPC)=/=(10
– 5 = 5)=(1 + 4 = 5)=/=(EPC) =...oo]
[oo...=
(EPC) =/= (5 – 5 = 0)=(1 + 4 = 5)=/=(EPC)=...oo]
Zero
que é igual a zero vem a desaparecer dos cálculos, e temos:
Fórmula
Simples do Espírito (RP):
[oo...=(EPC)
=/= (ESI + SPIEe = ESIa)=/=(EPC) =...oo]
Notando-se
que nas Fórmulas Simples citadas seus Somatórios Parciais (SPIEe) são
diferentes em função de diferentes pontos de descida involutiva, sendo um de RT
e o outro RP.
Mas
o fundamental é o termos a idéia de que para se especificar ou se estabelecer
uma possível fórmula do Espírito é preciso, para tal, que o compreenda em sua
totalidade, conquanto possamos simplificá-lo nos moldes do gradativo e moroso
processo evolutivo.
Capítulo
12
FÓRMULA
GENÉTICA DOS ESPÍRITOS
Prosseguindo
nossos raciocínios, cada vez mais amplos e conclusivos, o fato é que não temos
como descrever as sutilezas e abstrações do Universo Espiritual em si mesmo,
dos seus habitantes Puros e Conscientes (EPC) com seus labores os mais
diversificados, e certamente, mui complexos, administrando e zelando junto a
Deus pela manutenção de Sua Obra, de Suas Leis.
Quiçá,
uma das obras de Kardec parece se referir a tais Seres Puros e Conscientes na
expressão:
“Meu
Pai, curai-me, mas fazei que minha Alma doente seja curada antes das
enfermidades do meu corpo; que minha carne seja castigada, se preciso for, para
que minha Alma se eleve até vós com a Brancura que tinha quando a
criastes”. (Vide: “O Evangelho Segundo o Espiritismo” – Capítulo 8 - Allan
Kardec - 1862 – Ide).
E,
também, a “RE” de Kardec, ministra o ensino:
“Voltai
sempre os olhos para este pensamento filosófico, isto é, cheio de sabedoria:
somos uma Essência Criada Pura, mas decaída; pertencemos a uma pátria onde Tudo
É Pureza; culpados, fomos exilados por algum tempo, mas só por algum
tempo”. (Vide: “Revista Espírita” – AK – Junho/1862 - Edicel).
Ora,
são situações antípodas: somos habitantes decaídos do Universo Físico e
astronômico, e, portanto mergulhados na problemática de nós mesmos, do nosso
egoísmo, orgulho, cupidez, ignorância e tantas outras imperfeições e
debilidades próprias dos elementos atrasados de um Mundo provacional.
Seria
tal como fazer-se a redução do Absoluto no Relativo, do Puro no Maculado, do
Céu Perfeito na imperfeição da Terra, Mundo de provações, de debilidades e
impossibilidades conceptuais de orgulhosos pigmeus. Assim, temos de apelar para
a imaginação, mesmo que imperfeita e equivocada, para descrever o
indescritível, o que não comporta palavras ou representações conceptuais do nosso
instante evolutivo.
E,
por isto, vamos imaginar a dimensão do Espaço Transcendental, anterior ao
desmoronamento da criatura; dimensão, pois, do Universo Espiritual quando os
Espíritos Puros, pelo Ato Divino da Criação, estão aderentes às normas da Lei.
Tal
aderência, e constituição, em nossa imperfeita linguagem matemática, comporiam uma
homogênea Série Infinita (oo) de Espíritos Puros e Conscientes (SIEPC),
individualidades semelhantes, ou iguais (=), perante o seu Criador:
[(oo) ... = EPC = EPC = EPC = EPC = ...
(oo)]
Notem
que tal Série representa uma forma inteligível à nossa compreensão, pois que
deverá se constituir não de uma forma retilínea e sim de um espaço a três
dimensões tal qual esfera que se abre e se estende ao infinito da concepção
divina. Portanto, contraindo o Absoluto em nosso Relativo ,
dita seqüência surge, para o nosso entendimento, e conquanto não saibamos dos seus
mais profundos mecanismos, de uma suposta e ordenada:
Fórmula
Gênese dos Espíritos Puros e Conscientes:
[oo... = EPC = EPC =(ORDEM)= EPC = EPC = ...
oo]
Entretanto,
um estado caótico e desarmônico se implantara em parte de tal comunidade
cósmica traduzindo egocentrismo, tentativa de divisão e quebra da unidade
monística alterando a saudável integridade do Sistema, formando o que se pode
conceituar como sendo uma Série Finita (f) de Espíritos Puros e Conscientes
Rebeldes (r) à Lei (SFEPCr):
[(EPCr1
= EPCr2 = ... = EPCrn-1 = EPCrn)]
Que,
por sua vez, é parte integrante do que se pode representar como uma espécie de:
Fórmula
Gênese dos Espíritos Simples e Ignorantes:
[oo ... = EPC=/=EPCr1=EPCr2=...=EPCrn-1
= EPCrn=/=EPC = ...oo]
Em
que o Universo Espiritual, instituído para funcionar organicamente, em perfeito
estado de harmonia e entrosamento de seus integrantes, tornou-se diferenciado e
a Involução se dera inevitavelmente transformando a Séria Finita dos EPCr em diversas Séries Finitas
de tais traduzidas e compostas, pois, pelos mais variados níveis conscienciais
do Universo Físico e astronômico.
Isto
porque a “queda” fora diretamente proporcional ao nível de responsabilidade que
cada elemento ocupava no Universo Espiritual. Ocorrendo, pois, estruturas
cognitivas as mais diversas, do EPC ao ESI, como se pode comprovar pelos dados
do Universo Físico e astronômico de nossas labutas evolucionais.
Assim,
os elementos decaídos, em sua máxima contração involutiva, teriam - para a
nossa compreensão e, conquanto possa haver níveis mais reduzidos ainda - a
dimensão ínfima das partículas quânticas constituindo uma Série Finita de
Espíritos Simples e Ignorantes (SFESIs):
[(ESI1
= ESI2 = ... = ESIn-1 = ESIn)]
Que
é a expressão mais simples do estado espiritual dinâmico (EPCr) que se
convertera em estado espiritual físico (ESI), última individualidade química
originada do mecanismo involutivo, porém, primeira individualidade química do
mecanismo evolutivo que, da mesma forma, não se encontra isolada do Universo
Espiritual, mas apenas diferenciada, sendo também representada como:
[oo...=(10)=/=(1.1)=(1.2)=...=(1n-1)=(1n)=/=(10)=...
oo]
Mas
a “queda espiritual”, como já dito, fora diretamente proporcional ao grau de
responsabilidade que cada Espírito ocupava no Sistema Espiritual, ou seja,
retração involutiva relacionada à gravidade do erro, fato comprobatório de que
a Involução realmente produzira as mais diversas gradações de consciência até
anular-se na inconsciência dos ESI. Donde conjecturar-se que a suposta Série
Finita dos Espíritos Puros e Conscientes rebeldes à Lei (SFEPCr) é Dimensão
Numérica Vastamente Maior (dnv>) que a Série Finita dos Espíritos Simples e
Ignorantes (SFESI) que, assim, portanto, ocorreria de expressar-se:
[(SFEPCr)
(dnv>) (SFESI)]
Em
que, ampliando mais, teríamos a seguinte expressão algébrica e matemática:
[(SIEPC)
(oo>) (SFEPCr) (dnv>) (SFESI)]
Isto
é: a Série Infinita dos Espíritos Puros e Conscientes (SIEPC) é infinitamente
maior (oo>) que a Série Finita dos Espíritos Puros e Conscientes rebeldes à
Lei (SFEPCr) que, por sua vez, é de dimensão numérica vastamente maior
(dnv>) que a Série Finita dos Espíritos Simples e Ignorantes (SFESI).
Como
se nota, mais uma vez, estamos caminhando passo a passo: das idéias mais
singelas para as mais abrangentes, desenvolvendo conceitos cada vez mais
extensos e totais.
Capítulo 13
SUA RESTRIÇÃO E SUA
EVOLUÇÃO
Há que se notar, mais uma
vez, que estamos caminhando passo a passo e sem correrias, ou seja: das idéias
mais singelas para as mais abrangentes, desenvolvendo conceitos cada vez mais
amplos e totais, o que nos autoriza laborar agora com a disposição matemática
do que se pode designar:
Fórmula Cíclica
Transmutável da Queda Espiritual:
[oo...=(EPC)=/=(EPC -
SPIRi = EPCd)=...=(EPCd = EPC - SPIRi)=/=(EPC) =…oo]
Neste caso, especificamente,
observamos que as equações centrais, entre parênteses, são seus puros reflexos,
isto é, são iguais, a se repetirem finitamente no meio em que se inserem; elas
representam a Fórmula Cinética Descensional dos Espíritos Puros e Conscientes
rebeldes (EPCd) em jornada involutiva; sendo que os seus extremos também são
iguais: representam a homogênea Série Infinita dos Espíritos Puros e
Conscientes (SIEPC). E, portanto, tomaremos para a Fórmula dinâmica em estudo
apenas os dados a ela atinentes, ou seja, da Involução, que constam da Tabela
Simétrica e teremos no:
Ponto Correspondente (c):
[oo...=(10)=/=(10 - 2 = 8) = (8 = 10 – 2)=/=(10)=...oo]
[oo ... =
(10) =/= (8 = 8) = (8 = 8) =/= (10) = ... oo]
E, num ponto mais baixo,
(j), por exemplo, finalmente teremos:
[oo...=(10)=/=(10 – 9 = 1) = (1 = 10 – 9)=/=(10) =...oo]
[oo ... =
(10) =/= (1 = 1) = (1 = 1) =/= (10) = ... oo]
E, portanto, no
transcurso da Involução, bem como em seu limite final, a referida Fórmula
Cíclica só se fecha e se iguala em sua Substância mesma.
Pois
que, noutras perspectivas, verifica-se, em primeiro lugar: desarmonia
espiritual, em que o EPC obediente à Lei e o EPC rebelde que sofreu a “queda”
involutiva, em termos psíquicos, são diferentes entre si (EPC=/=EPCr); e, em
segundo lugar, verifica-se desajuste algébrico, em que dez é diferente de oito
(10=/=8), e assim por diante, até que, finalmente, dez é diferente de um
(10=/=1).
Mas o que é o finito dos
EPCd diante do infinito dos EPCs? Ou então, o que é o finito dos elementos
minimizados pelo algarismo um (1), ou dois (2), ou oito (8), e etc., etc.,
diante do Todo Imensurável e Infinito dos elementos maximizados pelo algarismo
dez (10)? Com efeito, se proceder-se os seguintes cálculos com os algarismos
finitos representantes dos Espíritos rebeldes pós-queda espiritual, haver-se-á
de encontrar, para todos eles, o que represento para o algarismo um (1) a
seguir demonstrado:
[oo ... = (10) =/= (1 = 1) = (1 = 1) =/= (10) = ... oo]
[oo...=(10) =/= (1 – 1 = 0) = (1 – 1 = 0) =/= (10)=...oo]
[oo ... = (10) =/= (0 = 0) = (0 = 0) =/= (10) = ... oo]
E, se zero é igual a zero
(0 = 0), ou, no mesmo tom e grandeza: nada é igual a nada (nada=nada), tais
elementos, em nada representando, podem ser suprimidos da formulação,
resultando, em termos matemáticos, na seguinte Transmutação de suas regras
fundamentais onde o sinal de desigualdade (=/=) desaparece pela Transmutabilidade
da referida Fórmula, para dar lugar ao de igualdade (=) de seus infinitos
termos:
[oo ... =
(10) = (10) = (10) = (10) = ... oo]
Que, substituindo,
teremos:
[oo...=(EPC)=(EPC)=(ORDEM)=(EPC)=(EPC)=...oo]
Significando expressar
que a Série Infinita dos Espíritos Puros e Conscientes não pode ser afetada
pela Série Finita dos Espíritos rebeldes, ou, então, dos mais Simples e
Ignorantes dos diversos níveis psíquicos pós-queda espiritual, como já havíamos
concluído anteriormente.
Semelhante procedimento
matemático, entretanto, não poderia ser operado com os Espíritos Puros
não-rebeldes por sua condição de Imensurabilidade, o que não se verifica com os
Espíritos rebeldes de quantidade finita e, portanto, de operacionalidade
matemática nitidamente exeqüível. Dessa forma, se a mensurabilidade finita não
pode afetar a Imensurabilidade Infinita dos EPCs que ficaram consonantes à Lei,
a recíproca, entretanto, não é verdadeira.
Noutros termos:
A indefectível, ou, absoluta
Imensurabilidade pode influir e transformar a defectível e relativa
mensurabilidade composta pelos elementos que se quedaram, e, tudo, obviamente,
em prol de sua salvação e retorno à condição originária perfeita e saudável do
transcendente Universo Espiritual, e, cuja disposição equacionaria assim se
disporia:
Fórmula Cíclica
Transmutável da Ascese Espiritual:
[oo...=(EPC)=/=(ESI + SPIEe = ESIa)=...=(ESIa
= SPIEe + ESI)=/=(EPC)=...oo]
Onde suas fórmulas
centrais também são seus Puros Reflexos, a se repetirem finitamente no meio em
que se inserem; elas representam a Fórmula Cinética Ascensional do Espírito
Simples e Ignorante em jornada dinâmica evolutiva; e os seus extremos também se
equivalem: eles representam a homogênea SIEPC.
E, portanto, tomaremos
para a referida Fórmula Cíclica apenas os dados dinâmicos a ela atinentes, isto
é, da Evolução, que também constam da Tabela Simétrica e teremos, num fenômeno
de subida, os mais diversos estados de expansão psíquica do ESI até chegar-se à
máxima posição quando, afinal, sem quaisquer artifícios, a Fórmula se fecha e
se conclui Transmutando o seu sinal de desigualdade para o de igualdade
psíquica e matemática se confundindo com a citada Série dos EPCs harmonizados
com a Lei:
UNIVERSO ESPIRITUAL
[oo...=(EPC)=(EPC)=(ORDEM)=(EPC)=(EPC)=...oo]
^
^
||(ascensão
evolutiva) ||
(esi) = (esi) = (esi) =
(esi)
UNIVERSO FÍSICO
Por tudo quanto externado
observa-se que uma Trindade Basilar do transcendente Universo Espiritual:
-Espírito # Rebeldia #
Involução,
Fizera
eclodir o Universo Físico e astronômico do Modelo Evolutivo, donde tal, por si
só, estabelece uma Trindade Incognoscível, ou seja, que pelo menos assim o é,
até que se conheça o fenômeno completo esboçado pelo Modelo
Involutivo-Evolutivo desta exposição:
-Matéria
# Dor # Evolução
Com
efeito, tais raciocínios poderiam ir ainda mais longe e avançar para as mesmas
conclusões já desenvolvidas em que se cogitaria, por exemplo, de uma provável:
Fórmula
Cíclica Transmutável Contrativa Involucional:
[oo...=(EPC) =/= (EPC–SPIRi
= EPCd)=...=(EPCd = EPC-SPIRi) =/= (EPC)=...oo]
Quando,
ao término da dinâmica promovida pelo ciclo involucional, teremos a paralisação
do fenômeno pelo que se concebe como:
Fórmula
Cíclica Transmutável de Máxima Contração:
[oo...= (EPC) =/= (EPC –
STIRi = ESI) = (ESI = EPC - STIRi) =/= (EPC) =...oo]
Em
que, calculando, obtemos:
[oo...=(EPC) =/= (10 – 9
= 1) =...= (1 = 10 – 9) =/= (EPC) =...oo]
[oo ... = (EPC)=/=(ESI =
ESI)= ... =(ESI = ESI)=/=(EPC) = ... oo]
Sendo
que tais Fórmulas Transmutáveis: Contrativa Involucional e de Máxima Contração,
representam, em suma, a mesma Fórmula Cíclica Transmutável da Queda Espiritual.
Mas uma vez a tal ponto, sabemos bem, inicia-se o dinamismo do ciclo evolutivo
que seria ditado pelas normas contidas na disposição algébrica da referida:
Fórmula
Cíclica Transmutável Distensiva Evolucional:
[oo...= (EPC) =/= (ESI+SPIEe=ESIa)=
... =(ESIa=ESI+SPIEe) =/= (EPC) =...oo]
Quando,
por sua vez, ao término do ciclo evolucional, se Transmutaria e se confundiria
com a homogênea SIEPC por meio da citada:
Fórmula
Cíclica de Máxima Distensão:
[oo...=(EPC)
= (ESI+STIEe=EPC)= ... =(EPC=ESI+STIEe) = (EPC)=...oo]
Em
que, calculando, se obtêm:
[oo...=
(10) = (1 + 9 = 10) =...= (10 = 1 + 9) = (10)=...oo]
[oo
... = (10) = (10) = (10) = (10) = ... oo]
Que
seria, equivalentemente, como já visto:
[oo...=(EPC)=(EPC)=(ORDEM)=(EPC)=(EPC)
=...oo]
E,
onde, de idêntica maneira, tais Fórmulas Transmutáveis, e inclusive a última
não-Transmutável em vista de que seus sinais são todos de igualdade matemática,
estão a representar, em suma, a mesma Fórmula Cíclica Transmutável da Ascese
Espiritual.
Sigamos
avante, pois, em tal linha de raciocínios filosóficos e psi-matemáticos da Gênese
Espiritual que, por sua vez, não demoram muito por encerrar-se.
Capítulo
14
OS
GRANDES LIMITES FENOMÊNICOS
Mas
retornemos àquela já descrita Tabela Simétrica Reflexiva e suas respectivas
condições algébricas. Isto porque algumas de suas particularidades não nos
devem passar despercebidas.
É
que, ao início da Involução, ou melhor: antes de sua eclosão, temos um inicial
(i) Somatório Parcial dos Impulsos da Retração Involutiva (iSPIRi = 0) que vai
contabilizando pontos a partir daí, reduzindo a consciência do EPC em ESI,
atingindo, em seu final, como já visto, um Somatório Total dos Impulsos da
Retração Involutiva (STIRi = 9). E como tal ponto coincide com o início da
Evolução, neste ponto temos um inicial (i) Somatório Parcial dos Impulsos da
Expansão Evolutiva (iSPIEe = 0) que irá somando pontos a partir daí refazendo a
consciência do ESI em EPC; e, ao seu termo final, agiganta-se um Somatório
Total dos Impulsos da Expansão Evolutiva (STIEe=9).
Em
resumo gráfico de tudo quanto dito, temos:
SOMATÓRIOS
LIMÍTROFES
-Início
da Involução: iSPIRi = 0
-Final
da Involução: STIRi = 9
-Início
da Evolução: iSPIEe = 0
-Final
da Evolução: STIEe = 9
Em
que, mais uma vez, constata-se que a Fórmula Cíclica Geral é detentora de
particularidades genéticas inesperadas, ao sugerir de si mesma, outras tantas
formulações derivativas como, por exemplo, das expressões dos limites cósmicos
a que se podem designar:
Fórmula
Limítrofe da Involução em
Condicionamento
Virtual:
[oo...= (EPC)=(EPC – iSPIRi=EPC)=...=(EPC=
EPC – iSPIRi) = (EPC)=...oo]
Notemos
que as suas equações centrais são seus Puros Reflexos; e, se o Somatório
Parcial dos Impulsos da Retração Involutiva, em seu ponto inicial é igual a
zero (iSPIRi=0), então, pode-se dar a tais equações reflexas a designação de:
Fórmula
Potencial: Inicio da Involução:
[( EPC – iSPIRi = EPC )]
Cujos
cálculos da referida Fórmula Limítrofe indicam:
[oo...=
(10) = (10 – 0 = 10) = (10 = 10 – 0) = (10)=...oo]
Ou,
se o preferirmos:
[oo...=
EPC = EPC = (ORDEM) = EPC = EPC =...oo]
Mas
analisemos ainda outra formulação dos limites cósmicos denominada:
Fórmula
Limítrofe:
Início
da Involução (=) Final da Evolução:
[oo...=(EPC) = (EPC–iSPIRi=EPC)=...=(ESI+STIEe=EPC)
= (EPC)=…oo]
Em
que, aplicando os dados dos Somatórios Limítrofes em suas formulações centrais
entre parênteses, teremos:
[oo...=
(10) = (10 - 0 = 10) = (1 + 9 = 10) = (10) =...oo]
E,
indubitavelmente:
[oo...=(EPC)=(EPC)=(ORDEM)=(EPC)=(EPC)=...oo]
Todavia,
se no início da Involução o Somatório Parcial dos Impulsos da Retração
Involutiva é igual a zero, pode-se conjeturar que a Involução ainda não se
dera, explicitando, por conseguinte que esta primeira equação entre parênteses
da referida Fórmula Limítrofe também não existe, ou, se existir, o será apenas
em potência, mas não ainda em ato e execução. Em seu início involutivo temos,
pois, para aquela primeira equação da Fórmula Limítrofe o que já estive a
denominar por Fórmula Potencial: Início da Involução.
E,
portanto, teremos tão somente a igualdade da segunda equação entre parênteses
da referida Fórmula Limítrofe em questão, conquanto sua igualdade com a
primeira equação que estará sinalizando simplesmente que: (EPC = EPC).
Mas
poder-se-ia argumentar ainda que:
Se
a Involução ainda não se dera, a Evolução, como sua conseqüente, também não, e
teríamos, mesmo assim, como verdadeira, qualquer uma das duas equações centrais
da mencionada Fórmula Limítrofe onde os Espíritos Puros e Conscientes
agrupam-se harmoniosamente no seio da Criação Espiritual refletindo sua Ordem
divina.
Entretanto,
pelo ato de desobediência da criatura que, com tal, perdera a sintonia com a
Ordem da Lei, a Involução realmente se dera, acontecimento que possibilita a
análise de tal fenômeno com novas observações, testando e elaborando novas
equações derivativas da Fórmula Cíclica Geral e dos dados mostrados pela Tabela
Simétrica através de outra proposição a que se designa:
Fórmula
Limítrofe:
Final
da Involução (=) Início da Evolução:
[oo...=(EPC) =/= (EPC–STIRi=ESI)=...=ESI+iSPIEe=ESI)
=/= (EPC)=...oo]
Em
que, aplicando os dados dos Somatórios Limítrofes em suas equações centrais
entre parênteses, lograremos:
[oo...= (EPC) =/= (10 – 9=1)=(1 + 0 = 1) =/=
(EPC)=...oo]
[oo ... = (10) =/= ( 1 = 1 ) = ( 1 = 1 )
=/= (10) = ... oo]
Que
são os dados já apurados anteriormente e de operações e conclusões também já
vistas e citadas.
Mas,
por tal Fórmula Limítrofe, se a Involução já ocorrera, a Evolução ainda não,
uma vez que o Somatório Parcial dos Impulsos da Expansão Evolutiva, no seu
início, é igual a zero (0). Por conseguinte, esta segunda equação entre
parênteses da Fórmula em estudo ainda não existe, ou, se existir, o será apenas
em potência, mas não ainda em ato e execução. E teremos, em verdade, tão
somente a igualdade da primeira equação entre parênteses da Fórmula Limítrofe
em estudo, conquanto sua igualdade com a segunda equação: (ESI = ESI).
Mas
poder-se-ia argumentar que, se a Involução já se dera, a Evolução vai se dar,
então, teríamos como verdadeira qualquer uma das duas equações centrais entre
parênteses da referida Fórmula Limítrofe.
Situação
em que os Espíritos Simples e Ignorantes, com a sua retração psíquica,
agrupam-se, finitamente, bem como: deterministicamente, no seio da criação do
Universo Físico em seu oposto de materialização espiritual, donde dizer-se que,
no infinito da Criação Espiritual (EPCs) surge, com a Involução, o finito da
Criação Material (ESIs).
E
como a evolução se dará pela transformação psíquica dos ESIs em EPCs, teremos,
para aquela segunda equação entre parênteses de tal Fórmula Limítrofe o que se
pode descrever como:
Fórmula
Potencial: Início da Evolução:
[( ESI + iSPIEe = ESI )]
O
que nos permite trabalhar agora com a disposição equacionaria da:
Fórmula
Limítrofe da Evolução
[oo...= (EPC) =/=(ESI+iSPIEe=ESI)=...=(ESI=ESI+iSPIEe)
=/= (EPC)=...oo]
Em
que suas equações centrais entre parênteses são seus Puros Reflexos, ou seja,
uma refletindo a outra, ou, outras do finito da Criação Material, e que
representam, por sua vez, a disposição já descrita como Fórmula Potencial:
Início da Evolução em que, se calculando, obtemos:
[oo...= (EPC)=/=(ESI=ESI) = (ESI=ESI)=/=(EPC) =...oo]
Mas
como estamos procurando novas sínteses e novas comprovações do grande Fenômeno
Involutivo-Evolutivo, vamos, então, no próximo capítulo, raciocinar com as
Expressões Cíclicas Especiais da Criação e Destruição do Universo Físico e
astronômico de nossa trajetória evolucional.
Capítulo
15
O
NOSSO POSTULADO HARMONÍSTICO
À
busca, pois, de novos caminhos e novas comprovações matemáticas do referido ‘Complexo
Fenomênico’, veremos agora as expressões Cíclicas Especiais da Criação e da
Destruição do Universo Físico e astronômico propondo mais quatro formulações,
sendo que a terceira decorre da conexão da primeira com a segunda:
Fórmula
Cíclica Transmutável da Criação da Matéria:
[oo... = (EPC) =/= (EPC–STIRi
=ESI) = (ESI + iSPIEe= ESI) = (?)
Muito
parecida com uma Fórmula Limítrofe já analisada, esta, por sua vez, compreende
o transformismo da essência espiritual que, proveniente da Série Infinita dos
Espíritos Puros, representado pelo primeiro termo EPC da extrema esquerda da
equação, se contrai involutivamente (EPCd), sucessivamente, até atingir sua
fase oposta de nulificação consciencial sugerindo a gênese da Matéria; e, na
extrema direita, visualizamos um ponto de interrogação, cujos cálculos
assim se fazem:
[oo
... = (10) =/= (10 – 9 = 1) = (1 + 0 = 1) = (?)
E
que alguns procedimentos algébricos farão a transmutabilidade do sinal de
desigualdade para o de igualdade, e vice-versa:
[oo
... = (10) = (10 = 1 + 9) =/= (1 = 1) = (?)
[oo
... = (10) =/= (1 = 1) = (?)
E
assim, surgindo de altos planos cognitivos e passando por múltiplas formas
descensionais (EPCd), eis que partículas infinitesimais se condensam, se juntam
para a formação dos corpos a que chamamos Matéria (ESI), concentração máxima da
energia guiada pela Involução.
Mas
um segundo fato cósmico se avizinha inversamente àquele outro: a Evolução, que
também já fora devidamente equacionada pela Fórmula da Ascese Espiritual, e etc.,
e que, em novas observações do mesmo fenômeno, vamos agora chamar de:
Fórmula
Cíclica Transmutável da Evolução da Matéria:
(?) = (ESI + iSPIEe=ESI) =
(ESI+ STIEe=EPC) =/= (EPC)=... oo]
Também
de parecença com uma Fórmula Limítrofe, aqui, porém, a idéia compreende o
transformismo do ESI, que se expande evolutivamente, sucessivamente, até
atingir sua fase oposta de máxima conscientização como EPC, se confundindo
harmonicamente com a Série Infinita dos Espíritos Puros e Conscientes.
Calculemos, pois, inserindo nossos números:
(?)
= (1 + 0 = 1) = (1 + 9 = 10) =/= (10) = ... oo]
Calculando
mais e transmutando seus sinais, temos:
(?)
= (1 = 1) =/= (10 = 10) = (10) = ... oo]
(?)
= (1 = 1) =/= (10) = ... oo]
Entretanto,
já por aí, o arguto leitor poderá interrogar: mas como tais números, tão
singelos em sua expressividade, podem compreender toda a evolução do ESI até à sua
condição máxima de EPC?
E
explico que:
Se
fizermos constar na referida Fórmula todos os componentes da subida evolucional
da Tabela Simétrica Reflexiva, teremos:
(?)=(1+0=1)
=/= (1+1=2)=/=(1+2=3)=/=...=/= (1+9=10);
O
que é desnecessário!
E,
por quê?
Pelo
fato de que tais somas, entre parênteses - e, conquanto representem a Evolução
do ESI - não só são diferentes (=/=), como também são iguais (=), do ponto de
vista exclusivamente matemático.
Façam
seus cálculos e verão!
Todavia,
repito que: como tais equações, ou somas, expressam a Evolução, é óbvio que
cada qual delas, de patamares evolutivos distintos, deverá aparecer e mostrar-se,
de fato, diferenciada (=/=) uma da outra, ou, umas das outras, e onde o patamar
superior anula o inferior. Assim sendo, para abreviar-se a formulação, fiz
constar a convenção de desigualdade (=/=) apenas no lado direito do membro
(1+9=10), permitindo-me estabelecer e escrever tal Fórmula da Evolução da
Matéria nos termos descritos, bem mais simplificada. Desnecessário dizer que o
mesmo raciocínio cabe à Fórmula anterior, onde o patamar inferior anula o
superior, pois que se trata da Involução.
Dando
continuidade, notemos que a Fórmula anteriormente descrita, da Criação da
Matéria, em seu extremo direito, apresenta um ponto de interrogação que
coincide com o ponto de interrogação do extremo esquerdo desta Fórmula da
Evolução da Matéria; e, certamente que tais pontos ali se encontram para coligar-se,
entrosando-se uma equação à outra justamente em seus pontos coincidentes, isto
é, da Fórmula Potencial: Início da Evolução. E, com isso, obtemos o seguinte
equacionamento:
[oo
... = (10) =/= (1 = 1) =/= (10) = ... oo]
Mas
como tal ponto de entrosamento, ou ponto central desta nova formulação em
trabalho matemático, decorre, como já o disse, da Fórmula Potencial onde se
inicia a Evolução (1+0=1), e, se a Evolução já se dera anteriormente com a sua
respectiva formulação (1+9=10), esta, por sua vez, como ato conclusivo da
Evolução, elimina o referido termo central que não passa de Puro Reflexo
dispensável de nossas ponderações. E, se assim for, obtemos:
[oo
... = (10) =/= (1 – 1 = 0) =/= (10) = ... oo]
]oo
... = (10) =/= (0 = 0) =/= (10) = ... oo]
Assim,
referido Reflexo é simplesmente eliminado, pois que, se zero é igual a zero (0
= 0), nada é igual a nada, e, portanto, tal igualdade de zeros desaparece
permitindo a transmutação do sinal de desigualdade para o de igualdade
matemática:
[oo
... = (10) = (10) = (10) = (10) = ... oo]
E
tudo retorna à normalidade anterior do Sistema Perfeito, da Criação Perfeita de
Deus no Universo Espiritual que, afinal, é tão Perfeita Sua Criação que vem
permitir, pelo livre arbítrio do Ser criado, a possibilidade de sua dissonância
para com a Ordem da Lei que, entretanto, irá corrigi-lo deterministicamente
para a sua reordenação e retorno ao plano originário.
Sendo
que tais disposições, em sua junção matemática, acabam por gerar uma terceira a
que se denominaria:
Fórmula
Cíclica Transmutável da Criação
e
Evolução da Matéria:
[oo...= (EPC)=/=(EPC-STIRi=ESI)=(ESI+iSPIEe=ESI)=(ESI+STIEe=EPC)=/=(EPC)
=...oo]
E
no encerrar-se do processo evolutivo, obteremos a conhecida Fórmula do
Movimento Total da Evolução precedida da Fórmula do Movimento Total da
Involução (ou: Fórmula Cíclica: Involução e Evolução) a coincidirem, em seu
início e em seu final, com a SIEPC, e que poderia, referida Fórmula,
redefinir-se como:
Fórmula
Cíclica da Criação e Destruição da Matéria:
[oo...=(EPC)=(EPC – STIRi =ESI)=(ESI +
STIEe =EPC)=(EPC)= ...oo]
Cujos
cálculos se operam consoante demonstração:
[oo
... = (10) = (10 – 9 = 1) = (1 + 9 = 10) = (10) = ... oo]
Mas,
uma vez que a Fórmula do Movimento Total da Involução representa morte do Espírito
e nascimento da Matéria (10-9=1), e, pelo contrário, a Fórmula a seguir do
Movimento Total da Evolução representa morte da Matéria e renascimento do
Espírito (1+9=10), somos forçados a concluir que os dados do movimento
involutivo, por tratar-se, agora, de Puro Reflexo matemático, ele deverá ser
eliminado tal como procedimentos anteriores (nada=nada), ou então, deverá ser
remanejado por outros cálculos, tais como:
[oo
... = (10) = (10 = 1 + 9) = (10 = 10) = (10) = ... oo]
O
que, por fim, indica-nos:
[oo...=
EPC = EPC = (ORDEM) = EPC = EPC =...oo]
Sendo
que tudo, mais uma vez, se resolve de modo rigorosamente perfeito e exato como
é do caráter mesmo desta Psi-Matemática divina que confirma o Postulado
Harmonístico de que:
“A
estrutura matemática e o fundamento moral da Involução sustentam a estrutura
matemática e o fundamento moral da Evolução”. (frp).
Capítulo
16
PARADIGMA
PERFEITO DO UNIVERSO
Certamente
que o ‘Modelo Involutivo-Evolutivo’, alcançando níveis mais altos e mais amplos
da concepção universal, vem dar provas definitivas de que o Sistema em Deus é
tão Perfeito que vem consentir, pelo livre arbítrio dos Espíritos criados,
negligenciarem suas vidas pela indisciplina e pelo erro como assim o pretender-se,
por sua livre vontade.
Mas,
por ser um Sistema Perfeito, ele também se permite, como escola instrutiva,
aplicar o método de correção e o faz deterministicamente, permanecendo, sempre,
o mesmo Estado de Perfeição em Deus que, sendo Perfeito, não admitiria a
desordem do filho em Si, pois mesmo sendo Amoroso Pai, não chegaria ao ponto de
permitir a desordem e a anarquia onde impera a Ordem e a Harmonia de um Sistema
Perfeito que alberga a felicidade e harmonia extensiva aos infinitos filhos.
Assim,
a Perfeição do Sistema contido no Universo Espiritual aparece claramente nesta
mesma permissão do erro que, com a Dor, fulcro das Adversidades, transforma um
mal em bem conduzindo-nos a todos que nos rebelamos à anterior perfeição que,
com a experiência adquirida e, fortalecidos no bem, não recairemos jamais.
Por
lógica intuitiva e matemática, pois, cogito que a Involução fora realmente o
primeiro grande fenômeno universal pós-Criação Espiritual que, aos seus
extremos descensionais, como energia e, posteriormente, como matéria universal,
executará um movimento de retorno sobre o seu próprio caminho possibilitando,
por Evolução, o refazer-se da estrutura consciencial.
Nossa
visão de Universo, pois, compreende a ideia fundamental de que a Evolução tem
suas origens na Involução, mostrando-nos quais são suas razões tanto do ponto
de vista matemático, como do ponto filosófico e moral, tal como Conexão
Conversiva Fenomênica que assim se descreveria:
[(Involução)
(=cc=) (Evolução)]
Neste
novo e mais amplo Modelo Involutivo-Evolutivo, pois, a componente que aparece
no decurso da Evolução, a Dor, manifesta-se de forma justa, harmônica e
perfeita, pois que ela surge em nosso instante evolutivo por razões que a
justificam plenamente. O indivíduo da Criação Original transgrediu, mas a Lei
não quer a morte do ímpio, quer endireitá-lo por um “remédio” que fora escolha
sua e não de Deus que lhe propusera o pacto da Obediência e do Amor.
Assim,
tudo no Universo Físico e astronômico explica-se pelos ditames da Lei de
Causalidade Ampla que, como já visto, sentencia:
“Não
há efeito sem causa: a Involução como Função Contrativa da Consciência (FCc) se
dera pela rebeldia da criatura; e a Evolução como Função Distensiva da
Consciência (FDc) se dá por sua cura na adversidade”. (frp).
Mas
atentemos para outros detalhes ainda. Neste exposto e novo Modelo, percebe-se
que o Amor de Deus por suas criaturas revela-se indubitável e não contraditório
e de parecença injusta, desarmônica e imperfeita como no Modelo anterior. No
Involutivo-Evolutivo, compreende-se que Deus realmente nos ama e, por Amor, nos
corrige de nossos erros prometendo-nos a calmaria após a tempestade por nós
mesmos provocada.
Penso,
pois, que a lógica mais perfeita, mais de acordo com a Misericórdia e Justiça
Suprema do Criador, seja a de tal Modelo que, pela já referida Lei de
Causalidade Ampla, apresenta um perfeito equacionamento das coisas divinas
havendo de enquadrar-se com a Equivalência Conclusiva de que:
[(Modelo Involutivo-Evolutivo) (=) (Paradigma
Perfeito do Universo)]
Mas
da Visão Perfectível do Universo, dada pelo ‘Modelo Evolutivo’, à sua mais
Perfeita Compreensão, concebida pelo ‘Modelo Involutivo-Evolutivo’, se passa
pelo evolver cognitivo, espiritual e moral: despertamento da Consciência que se
deve à consagrada Lei.
E,
portanto, penso que a mais exata compreensão da Pessoa de Deus no Universo é
também progressiva, mas vem, sobretudo, por questões de inteligência, de
pesquisa e método científico-matemático provando que Suas Leis são plenamente
Justas, Harmônicas e Perfeitas.
Assim,
da totalidade de princípios compreendidos na ideia geral do que agora se propõe,
sinto-me à vontade para propalar o Princípio de Excelência Cósmica contido no
axioma de que:
“Deus
É Um Estado de Perfeição”. (frp).
Estado
este, pois, não suscetível, ainda, de uma maior compreensão de nossa parte, filhos
decaídos experienciando duros resgates num Mundo provacional; mas o que temos, quero
crer, já é o suficiente no tocante à Perfeição do Supremo.
=
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UM GRANDE
ABRAÇO A TODOS:
Fernando
Rosemberg Patrocinio
Fundador de Núcleo Espírita Cristão; Coordenador de Estudos
Doutrinários; Palestrante; Articulista e Escritor de dezenas de e.Books
gratuitos em seu blog abaixo descrito.
E-mail: f.rosemberg.p@gmail.com
Bibliografia
-“OBRA COMPLETA DE ALLAN KARDEC” –
Diversas editoras;
-“OBRA COMPLETA DE PIETRO UBALDI” –
Fundapu;
-“OBRA COMPLETA DE CHICO XAVIER” –
Diversas Editoras e Internet; e:
-“BÍBLIA SAGRADA”: Edições Católica e
Pentecostal.
LISTAGEM DOS e.BOOKS DE:
Fernando Rosemberg Patrocinio
01-Ciência Espírita: Tese
Informal;
02-Espiritismo e
Progressividade;
03-Espiritismo e
Matemática;
04-Mecanismo
Ontogenético;
05-Espaço-Tempo: Física
Transcendental;
06-Corrente Mental;
07-Pietro Ubaldi e Chico
Xavier;
08-Filosofia da Verdade;
09-Axiologia do
Evangelho;
10-Espiritismo e Evolucionismo;
11-Fatos e Objeções;
12-O Médium de Deus;
13-A Grande Síntese e
Mecanismo;
14-Evangelho da Ciência;
15-Codificação Espírita:
Reformulação;
16-Kardecismo e
Espiritismo;
17-Geometria e Álgebra
Palingenésicas (web artigos);
18-Maiêutica do Século
XXI;
19-Espiritismo:
Fundamentações;
20-Ciência de Tudo:
Big-Bang;
21-Evolução: Jornadas do
Espírito;
22-O Homem Integral
(Reflexões);
23-Espiritismo e
Filosofia;
24-André Luiz e Sua-Voz;
25-O Livro dos Espíritos: Queda Espiritual;
26-Evidências do Espírito;
27-Construção
Bio-Transmutável;
28-Mediunidade Genial (web-artigos);
29-Conhecimento e Espiritismo;
30-O Paradigma Absoluto;
28-Mediunidade Genial (web-artigos);
29-Conhecimento e Espiritismo;
30-O Paradigma Absoluto;
31-O Fenômeno Existencial;
32-Chico-Kardec: Franca Teorização;
33-O Maior dos Brasileiros;
34-Espiritismo: Síntese Filosófica;
35-O Livro dos Espíritos: Simples e Complexo;
36-O Livro dos Espíritos: Níveis Filosóficos;
37-Temas da Verdade Espírita;
38-Geometria Cósmica do Espiritismo;
39-Matemática da Reencarnação;
40-Kardec,
Roustaing e Pietro Ubaldi; e:
41-Espiritismo
e Livre Pensamento;
42-Síntese Embriológica
do Homem;
43-Jean-Baptiste
Roustaing: Réplica Primeira;
44-Jean-Baptiste
Roustaing: Réplica Segunda;
45-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Terceira;
46-Consenso Universal: Tríplice Aspecto;
47-Método Pedagógico dos Evangelhos;
48-Cristo: de Roustaing a Pietro Ubaldi;
49-Estratégias da Revelação Espírita;
50-Trilogia Codificada e Rustenismo;
51-Cosmogênese do Terceiro Milênio;
52-Tertúlias Multidimensionais;
47-Método Pedagógico dos Evangelhos;
48-Cristo: de Roustaing a Pietro Ubaldi;
49-Estratégias da Revelação Espírita;
50-Trilogia Codificada e Rustenismo;
51-Cosmogênese do Terceiro Milênio;
52-Tertúlias Multidimensionais;
53-Cristianismo: Teologia
Cíclica;
54-Análise de Temas Codificados;
55-Deus: Espírito e Matéria;
56-Razões e Funções da Dor;
57-Emmanuel: Insigne Revelador;
58-A Queda dos Anjos;
59-Homem: Vença-te a Ti Mesmo;
60-Evangelho: Evolução Salvífica;
61-O Espírito da Verdade;
62-Balizas do Terceiro Milênio;
63-Sentimento: Molde Vibrátil de Ideias;
64-Ciência do Século XX;
65-A Revolução Ética.
(Tais e.Books foram produzidos de 2010 a 2018).
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