terça-feira, 28 de maio de 2019

EVANGELHO DA CIÊNCIA (14o. e.Book)


Fernando Rosemberg Patrocínio

(14º. e.Book)

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EVANGELHO
da
CIÊNCIA

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INTRODUÇÃO

Parte 1: GRANDEZA DA SÍNTESE

Parte 2: UM LIGEIRO HISTÓRICO

Parte 3: UBALDI AMPLIA KARDEC

Parte 4: ADVERTÊNCIA DE ERASTO

Parte 5: EQUAÇÃO DA SUBSTÂNCIA

Parte 6: O EVANGELHO DA CIÊNCIA

Parte 7: APEDEUTAS DO ESPÍRITO

Parte 8: NOTÁVEL ANTECIPAÇÃO

Parte 9: OBJETIVIDADE DA SÍNTESE

Parte 10: POR UMA NOVA CIÊNCIA

Bibliografia

Relação Nossos e.Books

= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =

Breve Introdução

Referido escrito, em formato e.Book, com dez partes constitutivas, aborda algumas questões atinentes à monumental obra de Pietro Ubaldi: “A Grande Síntese” (1937 - Fundapu). Óbvio que se poderia ampliá-lo (tal escrito) muito mais, medida que o tornaria ainda mais completo, mas que, certamente, perderia em resumo e facilidade de estudo.

E, por isto, mantenho-o, doravante, no formato que se segue sem cogitar de maiores acréscimos, porquanto, tais, se encontram dispostos em meus diversos textos e e.Books. Assim, pois, e, sem maiores divagações, vamos ao fulcro da questão crítica ora laborada, que, afinal, é o que conta e o que mais nos interessa.

O autor-aprendiz de sempre, tal como você: Leitor.

PARTE 1:

GRANDEZA DA SÍNTESE

Ora, já vimos que a crítica vem a ser um modo específico de ver, de analisar, e, pós tal verificação, concluir por sua opinião, seja ela apológica ou detratora consoante sua forma mental de traduzir o mundo pelos padrões mais ou menos corretos do seu entendimento, saber, livre arbítrio, valores e outros tantos aspectos de sua idiossincrasia, personalidade.

No caso em questão, estarei examinando e avaliando um texto doutrinário que, dias atrás, visitando a Internet, topei com o mesmo no sugestivo título de: “Uma Análise Científica de Algumas Afirmações de A Grande Síntese”, de preclaro autor espiritista que não cito o nome, pois que, afinal, não viso destacar e criticar a pessoa humana (quiçá, das melhores), e sim, a ideia materializada em seu escrito.

Ora, se o escrito do autor não citado tem o direito à crítica da renomada obra ubaldiana, também temos, como direito, o de acatá-lo ou não, ou, até mesmo, de refutá-lo se o quisermos, mas procurando, como sempre, trabalhar em alto nível, de forma culta e civilizada como o querem e o fazem educados elementos de nossa modernidade.

Já de início, o referido escrito de minhas críticas e observações, declara ter analisado a obra de Pietro Ubaldi, “A Grande Síntese” (1937 - Fundapu), tomando-se por base os conhecimentos atuais da Ciência; e alega ter se deparado com inverdades do seu autor espiritual (‘Sua Voz’) concluindo que dita obra não tem valor científico.

Ou seja: deve-se, doravante, desconfiar da sabedoria de ‘Sua Voz’, de seus cem (100) capítulos síntese de todo o saber humano em cerca de 400 páginas, e abraçar, por conseguinte, os reduzidos conceitos do escrito em epígrafe, pois ele conclui que a obra de Ubaldi não tem valor científico, tomando-se por base, os conhecimentos da Ciência atual.

Mas só por aí, vejo uma tremenda contradição, ou pretensão, já que o texto referido se utiliza deste termo mesmo (pretensão) para julgar ‘Sua Voz’ que, pelo visto, sabe menos que ele próprio, parecendo, e deduzindo, com isso, que suas escassas linhas possam afrontar e menoscabar a sabedoria de ‘Sua Voz’ contida na mundialmente famosa obra ubaldiana.

Ora, como pode uma das mais importantes obras de Pietro Ubaldi, senão a maior, não ter valor científico tomando-se, por base, os conhecimentos atuais? Com efeito, tais conhecimentos, atuais, se renovam todo dia, a toda hora, a todo minuto, e, portanto, pode-se dizer que, a todo instante se fazem novas descobertas científicas aprimorantes de sua visão de mundo, ou melhor, de tudo quanto se refere ao Mundo e ao Universo de nossas cogitações astronômicas.

E, portanto, questiono como o mais importante e mais avançado tratado filosófico e científico já concebido pela intelectualidade planetária (vias intuição de ‘Sua Voz’) e sumarizado em “A Grande Síntese” (Pietro Ubaldi – 1937 - Fundapu) pode não ter valor científico se os nossos conhecimentos (de um mundinho inferior, atrasado e cético ao extremo) se renovam a cada instante anulando o que ontem se pensava pelo que hoje se pensa, e, ainda assim, não se aquieta, pois muito mais se tem por fazer, por renovar-se, trocando-os por saberes mais condizentes com a realidade que, por sinal, é a realidade do espírito que não só permeia, mas, enfim, exterioriza a realidade grosseira das coisas físicas propriamente falando?

E, por tal, concluo que “A Grande Síntese” é obra insuperável por elaborar uma verdadeira síntese e solução dos problemas da Ciência, da Matéria e do Espírito, fornecendo conceitos genéricos, porém, profundíssimos de toda a fenomenologia universal estruturando o que se pode chamar de Monismo que, por sua vez, está em germe no Espiritismo Codificado mesmo, mas encontra sua plenitude e força na “Grande Síntese” assessorada por ‘Sua Voz’.

Logo, vejo e veremos neste e.Book, que a Ciência atual não tem como levar ao tribunal de suas cogitações e conclusões e, por conseguinte, julgar e condenar “A Grande Síntese” ubaldiana, pois que esta é obra a ser melhor estudada, analisada e provada pelo homem renovado do Terceiro Milênio que tão-só agora se inicia, sendo apenas e tão-só utopia querer-se condenar um trabalho tão grandioso, elegante, sucinto e, paradoxalmente, tão abrangente assinado pela sabedoria suprema de ‘Sua Voz’ que, para muitos, trata-se da Voz do Cristo, ou, de um Espírito muito próximo do mesmo.

PARTE 2:

UM LIGEIRO HISTÓRICO

Mas sigamos, pois, com o texto de minha crítica que, logo após, se embrenha por um ligeiro histórico de “A Grande Síntese” e do Espiritismo citando, de passagem, José Herculano Pires, autor de uma crítica que, aliás, já estive respondendo com o texto: “Caso Pietro Ubaldi (Refutação)”, divulgado na Internet.

Apenas para completar dito histórico d”A Síntese”, não nos deve passar despercebido que:

“Este livro tem a chave de redenção da humanidade. Nele se encontra a síntese do saber nos campos da Ciência (não agnóstica), da Filosofia (não partidária), da Religião (não sectária)”.

“Por que os Seres nascem, vivem e morrem e qual o destino de cada um, neste Mundo e no outro? São perguntas respondidas nesta obra monumental. A evolução da forma e da substância é o objetivo central de ‘A Grande Síntese’. O autor revelou o profundo elo entre as duas. Convida o leitor a fazer uma longa viagem desde o átomo até o super-homem (seja ele poeta, artista, músico, filósofo, cientista ou santo)”.

“No prefácio deste monumento do saber universal, encontram opiniões de muitos líderes mundiais do conhecimento humano e divino. ‘É admirável a força da sua linguagem e a vastidão dos assuntos ali tratados’, como disse Albert Einstein”.

“Monteiro Lobato, ao escolher um livro que mais lhe tocasse, interiormente, não teve dúvida: (...) Creio que encontrei o meu livro. Ele chama-se ‘A Grande Síntese’ de Pietro Ubaldi. Temos de lê-lo e relê-lo. Lendo-o estou a vagar no alto mar deste livro – tonto, deslumbrado, maravilhado”.

“Clóvis Tavares afirmou: (...) é uma visão sublime de sabedoria e de amor, excelsa sinfonia dos séculos futuros. Bênção para a humanidade de hoje e código para a humanidade de amanhã”.

“Para Isabel Emerson ‘A Grande Síntese’ oferece solução plausível a todos os problemas do Universo – desde a estrutura do átomo e a composição química da vida, até os métodos de ascensão mística; desde a Relatividade e a Gênese do Cosmos, até as mais novas questões religiosas e sociais e os mistérios da psique humana”. (Contracapa de ‘A Grande Síntese’ – 1937 - Fundapu).

E, portanto, com tão dignas e tão altas ilações, sigamos avante com minha crítica ao texto de que estou fazendo minhas refutações.

PARTE 3:

UBALDI AMPLIA KARDEC

Prosseguindo, pois, constato que, em sua parte I (introdução), o aludido texto refere que, nos presentes dias ainda existe, conquanto em número bem reduzido, o interesse de alguns grupos espíritas pelo conteúdo das obras ubaldianas.

E concordo ser bastante óbvio que tal número de interessados seja, de fato, bem reduzido, pois o Espiritismo de Kardec produzira obra - conquanto culta - para os mais simples, se utilizando de uma linguagem pedagógica mais popular e menos técnica, ou, menos empolada, do ponto de vista filosófico-científico.

Assim, pois, e, em terras brasileiras, por exemplo, de cultura mediana (pré-lógica e concreta evoluindo para a inteligência formal, segundo Piaget), muitos ainda encontram alguma dificuldade de se estudá-lo, de se compreendê-lo, sobretudo por incorporar unidade doutrinária de tríplice aspecto, (ou multíplice), abarcando o experimental de conseqüências filosóficas que, por adotar características éticas, deságua em planos axiológicos, que são os mesmos objetivados pelas religiões ditas cristãs.

Já, Pietro Ubaldi, tem um número ainda menor de interessados por ter produzido obra de caráter científico, numa linguagem ultramoderna, porém, nela agrupando conhecimentos novos, quais sejam: da estrutura do átomo, de sua peregrinação para o quimismo dos organismos vivos, indo atingir, no homem, os métodos de sua ascensão espiritual consciente.

Mais ainda, referida obra segue explicando e ampliando com novas e instigantes teses, as origens do universo, do multiverso, de sua finalidade, donde viemos e para onde estamos caminhando, numa síntese de toda a fenomenologia cósmica que se estrutura em organismo unitário, ou, que se rege por um Conceito Central Único, conquanto a multiplicidade de seus efeitos, os quais, nós mesmos, os homens, já estamos vislumbrando, estudando e equacionando.

E digo mais: se a primeira obra de Ubaldi: ”A Grande Síntese” (1937 – Fundapu), me parecera mais difícil de ser estudada, em face das correrias do nosso tempo, as demais, ao ampliá-la, me pareceram mais suaves e de mais fácil digestão.

Exceção feita para duas delas: “Deus e Universo” (PU – 1951 – Fundapu): obra filosófica de razoáveis técnicas científicas e matemáticas; e “Queda e Salvação” (PU - 1960 – Fundapu), sendo esta também filosófica, todavia de mais relevantes proposições geométricas e matemáticas sugeridas a partir de uma figura composta por dois triângulos invertidos e sobrepostos, um retratando a Involução, e, o outro, a Evolução, revelando, mais uma vez, a sabedoria e a formidável capacidade do Espírito (‘Sua Voz’) que estivera conduzindo a obra de Ubaldi na face terrena, sem dúvida, das mais grandiosas.

Neste aspecto, sobretudo, Ubaldi vai além de Kardec, pois que o maior dos fenômenos universais não é o tão-só Evolutivo, mas sim: Involutivo-Evolutivo, sendo o primeiro, o Involutivo, a causa, a razão de ser do segundo, o Evolutivo.

E teria de ser assim, no sentido de uma ampliação, pois se Ubaldi viesse repetir Kardec, sua missão redundaria nada produtiva, e nada no Universo se repete, ou, se o fizer, será sempre no sentido de representar-se por novos tons, novos timbres e novas cores, e, neste caso, pois, Ubaldi repete, mas vai além do mestre lyonês; e neste caso, sobretudo, é que os espiritistas ainda vão demorar-se um tanto em Kardec, pois que só após compreendê-lo bem e vivenciá-lo em si, é que ensejarão novos vôos culturais e ascensionais.

Por outro lado, Involução e Evolução, explicitando o ‘Complexo Fenomênico Involutivo-Evolutivo’, ou, simplesmente - e, mais compreensivelmente - como Queda da Criatura e sua posterior Redenção, está consolidada, igualmente, pela obra xavieriana, assim como recebera confirmações paulatinas de outros médiuns no Mundo todo.

Penso estar aí, pois, as razões da obra filosófica, mas, sobretudo científica de Pietro Ubaldi, ser ainda tão incompreendida, tão pouco estudada e raramente estimada pelos adeptos espiritistas, sobretudo mais ortodoxos que vêem inimigos em tudo, mesmo os missionários restauradores do Evangelho salvador. Por outro lado, dir-se-ia que tais adeptos estão assimilando Kardec, aprendendo a compreendê-lo e a praticá-lo em sua vivência cotidiana, que implica práticas da caridade e da mediunidade com Jesus.

Hoje, pois, parece-me ser o tempo de Kardec, o resto vem depois; o que não expressa e tampouco significa que alguns de seus elementos não possam, em termos culturais, avançar, pois o fazemos nas luzes mui abrangentes de Pietro Ubaldi que, por tudo, é também um enviado do Cristo, um de seus mais importantes apóstolos do passado, do presente e do futuro. Para tanto: vide nossos e.Books:

-“Evolução: Jornadas do Espírito”,
-“O Livro dos Espíritos: Queda Espiritual”,
-“Ciência de Tudo: Big-Bang”, e:
-“André Luiz e Sua-Voz”.

Mas retornemos aos comentários de minha crítica.

PARTE 4:

ADVERTÊNCIA DE ERASTO

Em sua parte II (análise científica), noto que o texto em discussão se esmerara em mencionar alguns pontos para ele contraditórios e constrangedores d”A Síntese”, que, a ser verdade, eu não vejo, ainda assim, como coisa digna de nota, e isto, pelo conjunto monumental da obra; mas vejo sim, como digna de nota, a menção do texto de uma mensagem ditada pelo Espírito de Erasto e constante de “O Livro dos Médiuns” (Allan Kardec – 1860) que prescreve:

“É melhor repelir dez verdades do que admitir uma única falsidade, uma só teoria errônea”. (Opus Cit.)

Mensagem, aliás, que deveria dirigir-se, modo igual, a Allan Kardec mesmo que, pelo visto, não notara os erros lastimáveis contidos em “A Gênese” (AK - 1868), capítulo mediúnico de ‘Uranografia Geral’, que apresenta inúmeras falsidades como, por exemplo:

-Marte desprovido de Luas, e que, hoje, nossas crianças sabem que tem duas: Fobos e Deimos;

-A afirmativa de que Saturno tem apenas um anel sólido, quando hoje se sabe que são muitos, e não sólidos;

-Que a Lua tem duas naturezas distintas e que se assemelha a um ‘João-teimoso’(?), quando a Nasa já mostrara que não é assim, e etc., etc., para ficarmos apenas com tais.  

Logo, o tiro saiu pela culatra!

Com efeito, se Kardec, é um dos grandes missionários do Mundo terreno; se o seu trabalho é merecedor dos nossos maiores elogios; se ele ainda é objeto de nossos empenhos em se estudá-lo, sobretudo o seu “Evangelho” (1864 – AK) redivivo levando-nos às práticas cristãs, nem por isso vamos tapar o Sol com a peneira fazendo vista grossa para os seus desajustes e equívocos doutrinários, pois, no meu caso, sobretudo, me comporto como um intelectual espiritista maduro e consciente das limitações kardequianas, não o endeusando em tempo algum.

Logo, a advertência de Erasto serve para tudo, e, sobretudo, para Kardec e sua obra que, tendo dito muito para a época, nem por isto vamos ignorar que se tratou e trata-se do ‘abc’ do Espiritismo com seus acertos incontestáveis, mas também possíveis falhas doutrinárias que, como Ciência do Infinito, ainda tem um infinito de coisas para nos dizer.

PARTE 5:

EQUAÇÃO DA SUBSTÂNCIA

E o texto de minha crítica, prosseguindo em sua parte II (1-matéria e energia), tenta “desconstruir”, como se possível fosse, a “Grande Equação da Substância” revelada por ‘Sua Voz’.

Tal atitude, deveras temerária, passa-me a impressão de que o referido texto é incapaz de compreender a verdade contida nas sutilezas das grandes sínteses universais. Mas repassemos alguns de seus mais sutis e profundos conceitos (da “Equação”) que, em resumo, se pode compreender que o campo físico da Matéria, que deriva da Energia (como substância universal), atinge um máximo de sua condensação involutiva, até que, invertendo sua direção, tende a desagregar-se e a expandir-se na forma de radioatividade expressando, agora, sua evolução.

Portanto, tudo se move e se transforma o tempo todo, e a Matéria, pois, retorna à Energia, e assim sucessivamente, no decurso do continuum tempo-evolução; sendo que o mesmo se dá, pois, nos demais planos - e inclusive - no das humanidades onde o Espírito mergulha na Matéria e, por algum tempo lhe submete, mas tão só para lhe transcender, pois que dela renasce em sua forma mais sutilizada e viril, para então, novamente retroceder, mas tão só para evoluir, sempre, na íngreme escalada evolucional.

Portanto, a um plano quântico de nossa compreensão, temos as passagens (--- >):

  [( energia --- > matéria --- > energia )]

Entretanto, não se verifica degradação (e de outras forças que aí se aglomeram) da componente Energia quando destacada do trem eletrônico onde se maturara evolutivamente, pois que a Ciência desconhece o grandessíssimo fenômeno: Involução-Evolução e, portanto, ignora seus primórdios e sua respectiva continuidade, seu encadeamento preciso e lógico, onde as tantas forças não se perdem, mas se perpetuam noutras formas cinéticas do seu desconhecimento (calor, luz, eletricidade, e etc.), pois que são perenes em suas eventualidades quânticas, energéticas, e, em suma, espirituais.

Assim, pois, um conceito bem mais amplo da coisa em si, dilata e desenvolve as idéias nos campos da Matéria e da Energia por algo ainda mais refinado, mais puro e essencializado: a substância alfa, ou do que se conhece vulgarmente como: Espírito; um Ente que, num fenômeno cíclico complexo:

[(espírito -->energia -->matéria -->energia -->espírito)]

Perfaz, numa onda “descendente” e “ascendente” o seu ciclo completo, explicitando, primeiramente, a Involução, onde alfa, o Espírito, substancialmente, se condiciona à Energia, e, mais adiante, à Matéria, quando então, num fenômeno inverso, e, portanto, de Evolução, retorna à sua dinamicidade anterior conquistando, bem mais adiante, sua anterior condição espiritual ou consciencial, porém renovada e maturada por contínuos processos de desenvolvimento e de progressão fenomênica de seus princípios fundantes e fundamentais.

Assim, pois, a Energia não se degrada e não desaparece quando arremessada do trem urânico, ou de outras formas de sua intrínseca expansão; mas prossegue além, em campos ainda não observados pela Ciência, pois ganhara em potência, se maturara nas formas de peso atômico máximo e, portanto, segue avante como estrutura e essência fundamental das formas vegetais, e, posteriormente, dos animais, confirmando a substância espiritual que ainda se move, e, sempre, mas agora, ascensionalmente, na busca da Consciência desperta, finalidade última de sua descida involutiva (inv) para a conseqüente escalada evolucional (ev).

Esta, pois, tal como uma grande síntese da fenomenologia cósmica, se compreende pela matematicidade do que hoje se nos revela como a “Grande Equação da Substância”, que assim se resume:

                alfa (a)
             //            \\
          (inv)          (ev)     
          //                  \\          
     beta (b)          beta (b) ; sendo:(a=b=g)=substância
          \\                  //
          (inv)         (ev)
             \\            //
              gama (g)

Onde alfa (que é a substância ou espírito), involutivamente (inv), vai para beta (ou energia), que, por sua vez, vai para gama (matéria); mas o fenômeno não para, pois gama, evolutivamente (ev) vai para beta que, por sua vez, se ascensiona até alfa.

Assim, pois, a Energia, decorrente do Espírito, por Involução, não morre na Matéria, mas prossegue além se maturando nos campos da vida, das formas vegetais e animais num encadeamento que escapa das aparelhagens científicas, mas não da intuitividade dos grandes gênios inspirados pela Verdade, pela moderna Revelação Monista, digamos assim, da intuitividade ubaldiana e mediunidade xavieriana que lhe confirma vastamente.

Mas, referido texto de minha crítica, alude ainda que:

“É fácil perceber que as afirmações acima não têm respaldo no Espiritismo, porque espírito e matéria são criações divinas e, portanto, não podem se transformar um no outro, ...”.

Não entendi muito bem, pois o Espiritismo de Kardec, e, com o próprio Kardec em “O Livro dos Espíritos” (1857), no Capítulo Segundo, Livro Primeiro, afirma que:

“A origem e a conexão dessas duas coisas (espírito e matéria) nos são desconhecidas”. (Opus Cit.).
                                                                
Ou seja: não se sabe da origem e tampouco - da conexão - que possa haver entre as duas coisas; e, portanto, partindo-se da possibilidade de que haja conexão, óbvio, pois assim, que se confirma o sugerido por ‘Sua Voz’ com a “Grande Equação da Substância”; o que significa, mais ainda, que Pietro Ubaldi pode estar, sim, completando as premissas de Kardec. Por outro lado, permanece ainda a instrução dos Espíritos superiores que, em tal livro, e, como que prevendo a revelação ubaldiana, afirmaram:

“É assim que tudo serve, tudo se encadeia na natureza, desde o átomo primitivo até o arcanjo que, ele mesmo, começou por ser átomo. Admirável lei de harmonia da qual vosso espírito limitado não pode ainda entender o conjunto”. (Opus Cit.).

Ou, noutros termos, eles confirmam que há sim uma passagem (evolutiva --- >) de um campo para outro: do átomo (Matéria) ao arcanjo (Espírito) passando pelas mais diversas formas vegetais e animais, e, logo adiante, hominais até o anjo, preconizando o que já referi linhas atrás, e que, mais ainda, se pode, com alguma matematicidade, deduzir:

“Tudo se encadeia (# # # . n) na natureza, desde o átomo primitivo ao arcanjo que também começou por ser átomo”,

Que insinua a idéia de um:

Continuum Evolutivo Anímico:

[(Átomo) --- > (# # # . n) --- > (Arcanjo)]

Logo, potencialmente, o átomo é um anjo, pois que, no curso de milênios progressivos do Modelo Evolutivo, nele se encontrará.

Ou, então, matematicamente, dir-se-ia que:

Um átomo elevado a uma altíssima e indeterminada potência (“ind?”) se equivale a um arcanjo, na idéia do que possa ser uma:

Equação Átomo-Potencial:

                                    “ind?”
[(Átomo)    =   (Arcanjo)]

E, mais ainda, se aplicarem-se Infinitos Impulsos Evolutivos (oo-s.IE) ao referido átomo, também se haveria de obter um arcanjo, conforme dados da:

Equação Átomo-Evolucional:

[(Átomo) x (oo-s.IE) = (Arcanjo)]

Mas tal processo evolutivo, sem margem para dúvidas, só se verificará nas lutas, adversidades encontradiças na longa e mui lenta fenomenologia palingenésica.

Mas o fato é que, com a “A Grande Síntese”, já se pode entrever algo mais do “conjunto” (admirável lei de harmonia da qual vosso espírito limitado não pode ainda entender o conjunto) que, dos Céus (Espírito) à Terra (Matéria), passando pelas mais distintas formas dinâmicas (Energia), em um fenômeno cíclico de contração e de expansão, referido componente (Espírito) retorna aos Céus de sua origem por evolução, onde tudo se resume no ‘Modelo Involutivo-Evolutivo’ também conhecido como ‘Complexo Fenomênico Involutivo-Evolutivo’ de Pietro Ubaldi e ‘Sua Voz’, estando tudo confirmado por outros Espíritos por meio de outros distintos médiuns dos mais diferentes lugares do Brasil e do Mundo.

E que se encontra, igualmente, e, de modo resumido, em “O Livro dos Espíritos”, no “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, e, em pelo menos duas edições da “Revista Espírita”; todos de Allan Kardec.

De tal modo que, o referido texto de minha singela e despretensiosa crítica, ao afirmar que:

“Dessa forma, a proposta da ‘Voz’ de uma ‘Equação da Substância’: não tem base científica na atualidade“.
                                                                     
É óbvio que, sobre tal questão, eu concordo plenamente, que “não tem base científica na atualidade”, pois que grande parte dos nossos cientistas são apedeutas do Espírito, são céticos, ateus, que afirmam, dentre outras “pérolas”, que a inteligente mecânica celeste dispensa a ideia de Deus, ou, então, que o Universo é tão inteligente que o mesmo, por si só - e de uma partícula singular - se constrói, se expande e se rege ao infinito de tudo, de suas tantas leis, e que, portanto, não precisam de um Deus Legislador e Criador.

Neste ponto, portanto, sou aderente e concordo plenamente com o texto em epigrafe que diz: que tudo isso, do Pietro Ubaldi, de ‘Sua Voz’ (equação da substância), e, indo mais longe ainda, do Espiritismo, do Kardec, do Chico, do Emmanuel, do André Luiz, e etc.:

“Nada disso tem base científica na atualidade”.

Exceto, é claro, se considerar-se como científico os renomados trabalhos das diversas Sociedades de Pesquisa do Espírito, da Metapsíquica de Richet, de Crookes e de tantos outros mais, que, mesmo assim, são desabonados e tidos como pouco ortodoxos pelos cientistas da atualidade que não vêem base científica em nada, exceto nos procederes seus mesmos como negativistas do Espírito, da palingenesia e de Deus-Pai, nosso Criador.

Mas prossigamos ainda com a parte II (2-urânio, radioatividade e densidade), do ilustre texto que, citando novamente os “equívocos” de ‘Sua Voz’, conclui ter faltado à ‘Voz’:

“... o conhecimento de que não é somente os elementos mais pesados que são radioativos”.

No que enfatizo ao preclaro texto que, muito antes do vosso capítulo citado (dezesseis e dezoito da “Síntese”), e, como que prevendo a maledicência humana, ‘Sua Voz’, no capítulo seis, já havia dito:

“Lede mais antes de julgar”. (Vide: “A Grande Síntese” -  Pietro Ubaldi – 1937 - Fundapu)

Pois que, mais adiante, no mesmo capítulo dezoito, ‘Sua Voz’ informa sim, que:

“A radioatividade, fenômeno perceptível para vós materialmente apenas nos corpos que a apresentam destacadamente, é, nada obstante, propriedade universal da matéria. Isto significa que a matéria, toda e sempre, é suscetível de decomposição, em maior ou menor grau, transformável em formas dinâmicas e que a pulsação de sua evolução, a estequiogênese, jamais pára”. (Opus Cit.).

Portanto, a ‘Voz’ sábia de Pietro Ubaldi tem sim: “o conhecimento de que não é somente os elementos mais pesados que são radioativos”.

E, assim, tudo resumindo da “Grande Equação da Substância”, atina-se para o fato de que, realmente, Ubaldi exorbita Kardec ampliando a idéia do Continuum Evolutivo Anímico:

[(Átomo) --- > (# # # . n) --- > (Arcanjo)]

Que se transmuda para o seguinte aspecto do Continuum Involutivo-Evolutivo Anímico:

[(Arcanjo)-->(# #.n)-->(Átomo)-->(# #.n)-->(Arcanjo)]

Mas retornemos, ainda, à matematicidade do Modelo Evolutivo de que: um átomo elevado a uma altíssima e indeterminada potência (“ind?”) se equivale a um arcanjo da Equação Átomo-Potencial; ou seja:

                                               “ind?”
[(Átomo)    =   (Arcanjo)]

E isto porque, tal ideia, doravante, conceber-se-ia como sendo sua Parte Dois (2), porquanto sua Parte Um (1) se mostra tal como abaixo se transcreve: por uma Raiz Indeterminada (Radiciação, da Matemática) aplicada a um Arcanjo que, se despotencializando, se transmuda, involutivamente, para o Átomo primordial, contido e personificado nas entranhas da Matéria:

(Parte Um = 1)

  “Ind?” ______
       \    /
[       \./ (Arcanjo)   = (Átomo) ]
                
Acrescentando, como já visto, que dito fenômeno não se paralisa, mas se transmuda por evolução no que se pode designar Equação Completa Átomo-Potencial. Ou seja: o átomo elevado a uma altíssima e indeterminada (“ind?”) potência equivaler-se-ia ao Arcanjo que, por sua vez, está de retorno à sua anterior condição, porém, enriquecido pela experiência redentora e salvacionista da Evolução:

(Parte Dois = 2)

         “ind?”
[(Átomo)    =   (Arcanjo)]

E isto porque a Evolução é o inverso da Involução, e vice-versa; ou, em termos matemáticos, a Potenciação é o inverso da Radiciação, e vice-versa igualmente, e, cujos termos se encaixam tal como uma conexão conversiva (=cc=) onde um fenômeno está conectado ao outro, se converte no outro, ou seja, a Involução se converte na Evolução, retratando nosso retorno aos altos planos, cuja disposição mais ampla se mostraria pela Equação Completa Átomo-Potencial:

[(Parte Um) [(=cc=)] (Parte Dois)]

De tudo resume-se que: o Universo físico e astronômico de nossos estudos se materializara por Involução e há que desmaterializar-se pelo seu inverso: pela Evolução. Ou, noutros termos: Espírito e Matéria são de mesma essência e naturalidade diferindo, apenas, em seu aprisionamento como Matéria, na condição de Simples e Ignorante (ESI), e, em sua liberdade plena como Espírito Puro e Consciente (EPC) de vasta inteligência e moralidade.

Como preconizara ‘Sua Voz’ em “A Grande Síntese”:

“A condensação das nebulosas e a desagregação atômica são nascimento e morte numa direção, morte e nascimento em outra. Nada se cria, nada se destrói, mas tudo se transforma. O princípio é igual ao fim”. (Opus Cit.).

O princípio é igual ao fim! Ou seja, filosoficamente, ou mesmo: matematicamente, mas, confesso, algo paradoxalmente:

[( princípio ) = ( fim )]

Espero, com isto, ter-me feito compreender com a “Grande Equação da Substância”, a mais importante revelação dos últimos tempos da humanidade que, por sua vez, estava e está em germe na obra de Kardec como já citado, ou, ainda, no resumo de que:

“Somos uma essência criada pura, mas decaída; pertencemos a uma pátria onde tudo é pureza; culpados, fomos exilados por algum tempo, mas só por algum tempo; empreguemos, pois, todas as forças, todas as nossas energias em diminuir o tempo do exílio; esforcemos-nos, por todos os meios que o Senhor pôs à nossa disposição, para reconquistar essa pátria perdida e abreviar o tempo de ausência”. (“Revista Espírita” – Allan Kardec – 1862 – Edicel).

Assim, pois, nem tudo em Kardec expressa tão-só o ‘Modelo Evolutivo’, pois que, o ‘Involutivo-Evolutivo’ nele também se faz constar, bastando ter olhos de ver ou suficiente psiquismo para tal mesmo observar, ou, diria: religiosamente enxergar.

Penso ter mostrado, pois, não só com dados doutrinários e filosóficos a verdade da obra ubaldiana, mas também com dados matemáticos para a sua positivação indubitavelmente científica.

PARTE 6:

O EVANGELHO DA CIÊNCIA

Mas passemos, ainda dentro da parte II, ao próximo item: (3-órbitas dos planetas), do texto espiritista de meus comentários e respeitosa crítica.

Nele, abordando o capítulo trinta e dois (32) da “Síntese”, o texto em questão vai extrair um pequeno trecho de ‘Sua Voz’ informando que: “o vosso sistema solar já foi uma nebulosa, (...), e os planetas, (...), recairiam sobre o Sol se não estivessem se desagregando por efeito da radioatividade”.

E, com poucas explicações (pseudo-científicas?) que não explicam, alega o referido texto que:

“Não faz nenhum sentido a afirmação acima de que é a radioatividade dos elementos em nosso planeta que o impede de cair sobre o Sol. Como a radiação emitida pelos elementos radioativos é absorvida no próprio planeta, um resultado básico da Física mostra que forças internas de um sistema são incapazes de alterar o movimento do centro de massa do mesmo. Em outras palavras, nenhum fenômeno físico interno ao planeta é capaz de alterar a sua órbita”.

E delibera o texto com incisiva (???) certeza:

“A afirmativa acima é um exemplo de absurdo científico”.

Ou seja, eu não sou cientista oficial na acepção mesma da coisa, mas com o perdão da palavra, a Ciência mundana não provou e, não tem como provar, ou desmentir, cientificamente, pelo menos por enquanto, a afirmativa de ‘Sua Voz’, o que me leva, no presente instante, a acatar sim a assertiva da ‘Sábia Voz’ que, desde suas primeiras mensagens com Pietro Ubaldi, provara sua destacada e superior capacidade sendo considerada, por elementos de vasta erudição, como a ‘Voz’ do Cristo ou de uma Entidade muito próxima do mesmo que, na definição de tal conúbio:

“Pietro Ubaldi interpreta o pensamento de altas esferas espirituais de onde ele provém”. (Emmanuel).

Logo, estarei me posicionando, indubitavelmente, com Pietro Ubaldi, com ‘Sua Voz’ e com Emmanuel que, de suas definições de: ”A Grande Síntese”, estivera por considerá-la como “O Evangelho da Ciência” tal como agora passo a descrever:

“Quando todos os valores da civilização desfalecem numa decadência dolorosa, é justo que saudemos uma luz como esta que se desprende da ‘grande voz’ silenciosa de A Grande Síntese”.

“Na mesma Itália, que vulgarizou o sacerdócio romano, eliminando as mais belas florações do sentimento cristão no Mundo, em virtude do mecanismo convencional da Igreja Católica, aparelhos existem da grande verdade, restaurando o messianismo, no caminho sublime das revelações grandiosas da fé”.

“A palavra do Cristo projeta nesta hora as suas irradiações enérgicas e suaves, movimentando todo um exército poderoso de mensageiros Seus, dentro da oficina da evolução universal. O momento é psicológico. As nossas afirmativas abstraem do tempo e do espaço, em contraposição às vossas inquietudes; mas, o século que passa deve assinalar-se por maravilhosas renovações da vida terrestre”.

“As contribuições exigidas serão bem pesadas. Todavia, uma alvorada radiosa sucederá às angústias deste crepúsculo”.

“Aqui fala ‘Sua Voz’ divina e doce, austera e compassiva. No aparelhamento destas teses, que muitas vezes transcendem o idealismo contemporâneo, há o reflexo soberano da sua magnanimidade, da sua misericórdia e da sua sabedoria. Todos os departamentos da atividade humana são lembrados na sua exposição de inconcebível maravilha”.

“É que, sendo de origem humana a razão, a intuição é de origem divina, preludiando todas as realizações da Humanidade. A grande lição desta obra é que o Senhor não despreza o vosso racionalismo científico, não obstante a roupagem enganadora do seu negativismo impenitente”.

“Na sua misericordiosa sabedora, Ele aproveita todos os vossos esforços, ainda os mais inferiores e misérrimos. Toma-vos de encontro ao seu coração augusto e compassivo, unge-vos com o Seu amor sem limites, renovando os Seus ensinamentos do Mar da Galiléia”.

“Vede, pois, que todos os vossos progressos e todos os vossos surtos evolutivos estão previstos no Evangelho. Todas as vossas ciências e valores, no quadro das civilizações passadas e no mecanismo das que hão de vir, estão consubstanciados na sua palavra divina e redentora”.

“A Grande Síntese é o Evangelho da Ciência, renovando todas as capacidades da religião e da filosofia, reunindo-as à revelação espiritual e restaurando o messianismo do Cristo, em todos os institutos da evolução terrestre”.

“Curvemos-nos diante da misericórdia do Mestre e agradeçamos de coração genuflexo a sua bondade. Acerquemos-nos deste altar da esperança e da sabedoria, onde a ciência e a fé se irmanam para Deus”.

“E, enquanto o mundo velho se prepara para as grandes provações coletivas, meditemos no campo infinito das revelações da Providência Divina, colocando acima de todas as preocupações transitórias, as glórias sublimes e imperecíveis do Espírito imortal”.

Pedro Leopoldo, Outubro de 1938.

Mensagem recebida por Francisco Cândido Xavier.

Ora, como dispensar Pietro Ubaldi; como menosprezar ‘Sua Voz’; como não acatar a opinião de Emmanuel por intermédio do confiabilíssimo Francisco Cândido Xavier; como não aceitá-los, de cérebro e coração, permutando-os por joguinho de palavras que nada explicam e, com soberba, alega que a instrução sábia da ‘Voz’ “é um exemplo de absurdo científico”?

Ora, Ciência, com “C” maiúsculo, não se faz com reduzidas palavras, com precária retórica, e sim, com fatos, com experimentos, com provas e mais provas experimentais, físicas e astronômicas, materiais e espirituais, daí deduzindo suas conseqüências; e questiono: que provas, que experimentos se utilizaram para, com poucas palavras, chegar-se a tal conclusão de absurdo científico?

Creio que aí, tal como já observado linhas atrás, parece-me que o tiro está saindo pela culatra, (portanto, saiam de trás!), salvo se nos derem elementos mais condizentes de suas críticas e tão ligeiras observações.

Em suma, não é atropelando o bom senso que vamos conquistar a simpatia de pessoas cultas e sábias, portadoras de espírito crítico, porém humildes por Cristo Jesus.

PARTE 7:

APEDEUTAS DO ESPÍRITO

Dando prosseguimento da parte II (4-combustível das estrelas e desagregação do sol), do texto de minha crítica, concluo, como já dito supra, que todos os conhecimentos terrenos se resumem nos saberes de um grupo de cientistas, astrônomos, matemáticos, físicos, químicos e etc., que, em sua maioria, se traduzem pelo ceticismo e que, portanto, crêem saber de tudo, quando, na verdade, muito pouco sabem, pois iniciam seus conhecimentos da Matéria e da energia, estando, ainda, pois, lhe buscando e lhe rebuscando os componentes, sendo tal, pelo visto, sua deusa única de reverência e adoração.

Ao invés de afirmativas categóricas, eles deveriam fazer uso mais freqüente, em suas assertivas, de palavras mais modestas tais como:

-‘Nós estimamos que’.

Ou então:

-‘Atualmente pensamos assim’; ou ainda:

-‘Isto é provável, mas ainda não constatado’; ou quem sabe:

-‘Temos isto como hipótese’, ou então:

-‘Como conjectura a ser provada mais adiante’; ou ainda:

-‘Trata-se de uma probabilidade, de uma Tese’, e etc., etc.

Ora, pretender que nossos cientistas tudo saibam das Estrelas, do nosso Sol quando ainda se está tentando compreender a Matéria terrena que pisamos orgulhosamente - e que se tornara sólida por elementos outros da energética universal, e avançara para os campos da vida e da consciência, onde tudo isso se revoluciona por leis incontestes de nossa mecânica celeste - ora, é óbvio que nossos cientistas ainda têm muito de conjectura e não de certezas que, em suas afirmativas, mais cedo ou mais tarde, como sempre se dá, eles acabam se destronando de sua “sabedoria”, seu pretenso saber.

Pois, como dito, eles nem sabem ainda do Espírito, conquanto venham com ele nascer, crescer, estudar, trabalhar, refletir, como também amar, sentir e, quando a coisa aperta, choramingar e lágrimas rolar; mas, de fato, do Espírito mesmo nada sabem, e, portanto, lhe ignoram, e, além do mais, fazem questão de lhe negar veementemente aos seus pares comprovando-se o que realmente são: apedeutas de Si, de Sua espiritualidade e da espiritualidade de tudo o mais.

Noutros termos, nossos cientistas duvidam de tudo e até de Si mesmos como potências imortais, palingenésicas, cuja existencialidade se deve a um Soberano Ato de Amor, e em sua “sabedoria” sabem tudo, e até mesmo do Sol, pois que lá estiveram com suas poderosas naves, seus instrumentais de pesquisa que não se dissolveram pelas altíssimas temperaturas ambientes, e, por isso, eles já conhecem tudo da temática sem retificações outras, amanhã ou depois, pois não carecem de quaisquer outras opiniões, e, principalmente, de ordem metafísica; ah, isto não, de jeito nenhum!!!

E, por isto mesmo, já fora dito que o fenômeno esquiva-se da arrogância, da falta de fé, da ausência de humildade e simplicidade cristãs.

No que concordo: plenamente!

PARTE 8:

NOTÁVEL ANTECIPAÇÃO

Já para o item (5-éter), do texto em estudo, onde o mesmo declara que:

“... o conceito de Éter (proposto por ‘Sua Voz’), não pode ser algo formado por átomos sem os elétrons”.

Vejo referida temática como uma simples questão de nomenclatura, de visões diferentes de um mesmo tema enfocado. Como diria “O Livro dos Espíritos” (Allan Kardec – 1857):

 “As palavras pouco nos importam. Cabe a vós formular linguagem adequada a vos entenderdes. As controvérsias surgem, quase sempre, por não vos entenderdes sobre as palavras, visto que a vossa linguagem é incompleta para exprimir as coisas que não ferem os vossos sentidos”. (Opus Cit.).

No tocante ao próximo (6-hereditariedade e dna), o estudo em questão, extraindo parte de um dos mais brilhantes e elucidativos capítulos d”A Síntese”, conclui que ‘Sua Voz’ não tinha conhecimento da existência da molécula do DNA. Ora, sabemos, desde Kardec, que os Espíritos não revelam tudo e não podem atropelar o andamento daquilo que deve ser feito e executado pelo homem, no caso, dos nossos pesquisadores. Logo, a afirmativa do texto, que me desculpe, peca pela ingenuidade.

Mas, num paradoxo surpreendente, cito para mostrar a genialidade estelar de ‘Sua Voz’, a seguinte expressão descrita pelo capítulo oito (8): ‘A Lei’ - quando nossos cientistas ainda não sabiam - que:

“A energia atômica que procurais, existe, e a encontrareis”. (Vide: “A Grande Síntese” – PU – 1937 - Fundapu)

Ou seja: num escrito que fora feito em 1932 (primeiras páginas de ‘A Grande Síntese’).

Ora, só em 1938, Hahn e Strassmann, na Alemanha foram capazes de fissionar (quebrar) urânio (235U); mais tarde, outros cientistas constataram que se um núcleo pesado sofre fissão, obtêm-se átomos de massa mediana e enorme quantidade de energia. Tais informações foram mais tarde divulgadas nos Estados Unidos durante uma reunião de físicos que culminara em 1945, tragicamente, com a destruição de Hiroshima e Nagasaki no Japão pela detonação de bombas atômicas resultantes da energia atômica que os homens procuravam, e, cuja mente doentia e bélica, a desviara para fins de destruição em massa.

Pobre do homem cientista, ainda tão afastado de Deus, dos procedimentos ético-religiosos do Evangelho.

PARTE 9:

OBJETIVIDADE DA SÍNTESE

Para encerrar, temos sua parte III (conclusões), onde e quando, o texto criticado alega que ‘Sua Voz’ não conhecia o Espiritismo, pois em nenhum momento Ela lhe faz menção, apesar de, supostamente, tal ‘Voz’ pertencer à falange dos Espíritos superiores.

Digo, entretanto que, se Ela, a ‘Voz’, assim o fizesse, ela estaria, com isso, fugindo da finalidade de sua obra que, de forma clara e escancarada carrega em sua capa mesma a objetividade de: “Síntese e Solução dos Problemas da Ciência e do Espírito”. Ou seja, ela se dirige às questões específicas do conhecimento científico lhe introduzindo o Espírito. Noutros termos: ela não veio falar aos espíritas, ou, ao Espiritismo de modo claro e específico.

Conquanto nos sirva, e, ao Espiritismo, em seus altíssimos preceitos doutrinários, e científicos, por ser Obra Inspirada pelo Cristo que, por Sua Universalidade, contribui com os saberes espiritistas completando o ‘Modelo Evolutivo’ de Kardec pelo ‘Complexo Fenomênico Involutivo-Evolutivo’ que, como já visto, e citado, constituíra Consenso Universal por médiuns estranhos uns aos outros no Mundo todo, e, inclusive, com os sábios Espíritos de Emmanuel, de André Luiz, de Augusto dos Anjos, da renomada obra xavieriana, repito, bem como de dados resumidos, mas mui elucidativos, do Espiritismo Codificado.

O que já havia sido ministrado, aliás, pelos Profetas Bíblicos e pelo próprio Mestre Jesus, quando esteve corporificado dentre nós, os humanos.

Entretanto, tenho visto de confrades mais ortodoxos não só tais “pérolas” como as citadas no texto de minha crítica, como outras ainda que, aproveitando o instante preciso, passo a citar para nosso aprendizado e reflexão. Mas reconhecendo, como é óbvio, que o livre pensar é direito de todos, sendo, para mim: um dom de Deus concedido às suas criaturas, e que, sendo Ele: Deus, não criaria autômatos sujeitos à imposição de Sua Lei e de sua Soberana Vontade, mas, por Supremo Amor, os Quisera livres, conquanto sujeitos à Sua Justiça, componente relevante da Ordem Universal.

Assim, se somos livres em nossos pensamentos e atos, não o somos em suas conseqüências, e, portanto, por Justiça, temos o dever de responder, em consciência, pelos mesmos, sejam eles quais forem.

Mas vamos a tais “pérolas” encontradiças nos textos de confrades inúmeros do nosso movimento.

Para começar, vejo que alguns elementos confundem Pietro Ubaldi com Roustaing, o que configura, no mínimo, uma posição mui temerária por passar o entendimento de que não se conhece, a fundo, nem a um e tampouco a outro, pois tenho suas coleções de quatro volumes (Roustaing-Feb) e de, respectivamente, vinte e quatro (PU-Fundapu) em minha biblioteca, e, em tempo algum, dos estudos das mesmas, vi possibilidade de se confundi-las ou de se identificá-las por seus conteúdos doutrinários.

E isto pelo fato do primeiro (Roustaing) e, de modo conclusivo, admitir o corpo fluídico-materializado do Cristo, e, o segundo (Ubaldi), máxime, em sua última obra: “Cristo”: admitir, ou, melhor dizendo, parecer concluir, pela tese do corpo carnal de Jesus em oposição ao corpo aparente do primeiro.

Por outro lado, ainda, a obra de Roustaing admite a Queda Espiritual já ao plano do Espírito em vias de alcançar o plano evolutivo das humanidades; enquanto Ubaldi não trata disso, pois o ‘Fenômeno Involutivo-Evolutivo’, ou, da referida Queda, se dera a um plano primeiro da criação espiritual, conquanto possa, em tese, e, em seus pormenores, também abranger a obra de Roustaing e suas posições. Mas confundi-las é algo inconcebível, coisa de quem não as estudara mais a fundo e ainda assim querem, maldosamente, criticar.

Outros espiritistas, ainda, se remetem francamente ao “Ubaldismo” como se tal doutrina, de fato, como se alude e se pretende, existisse. Ora, devo esclarecer, mais uma vez, que o Ubaldismo não existe e tampouco fora estabelecido por Ubaldi; referido termo simplesmente “pegou” em nosso movimento e não mais quer “desapegar”. O que existe, com relação a tal, é o “Monismo”, que, afinal, Ubaldi também não criou, pois que a “Doutrina do Um” (monismo) é universal e Ubaldi (Sua Voz) apenas lhe amplia o entendimento à geometria cósmica de sua exposição doutrinária.

Tenho visto, por outro lado, elementos passando a ideia de que a obra de Ubaldi não passou pelo ‘Consenso Universal’ que, no meu entender, passou sim, pois que Espíritos diversos, por meio de diferentes médiuns (ingleses, brasileiros e italianos), e, portanto, estranhos uns aos outros, se manifestaram em todo o Mundo para respaldar a verdade nela contida, sendo que, no Brasil, por exemplo, houve de se obter, pela mais confiável e extensa obra mediúnica de todos os tempos da humanidade, a de Chico Xavier, com Emmanuel, com André Luiz e outros mais, a confirmação do referido ‘Consenso Universal’, e, portanto, do ‘Complexo Fenomênico Involutivo-Evolutivo’, também conhecido, grosso modo, como Queda Espiritual, nos livros que passo a citar:

-Do Espírito Emmanuel:

-“O Consolador”, e,
-“Caminho, Verdade e Vida”; e:

-Do Espírito André Luiz:

-“Missionários da Luz”,
-“E a Vida Continua”;
-Que, na verdade, são pelo menos sete (7) obras deste autor ministrando a referida possibilidade da Queda Espiritual e de sua Redenção Salvífica pela Evolução. (Vide nosso e.Book: (“André Luiz e Sua-Voz”)

Outros elementos, ainda, em seu pretenso saber, alegam que a obra de Ubaldi confunde o movimento espírita. Ora, muito pelo contrário, a obra de Ubaldi desenvolve, esclarece, ilumina, mostrando que o ‘Fenômeno Evolutivo’ é um semi-ciclo do grande fenômeno universal, sendo este, portanto, um processo de redenção do Ser falido que, pela liberdade de sua estrutura ôntica, perdera sintonia para com a Ordem da Lei, que é Lei de Amor, de Justiça e de Caridade, mas que, entretanto, não se coaduna com a rebeldia e com o erro do filho que deveria ou deverá espelhar-se no Pai-Justo-Perfeito-Amoroso-Criador.

Erro que haverá, sempre, se a Criatura o cometer, de ser reparado por ela mesma, tal como visto na obra de Ubaldi com o fenômeno da Queda Espiritual dos Espíritos Puros e Conscientes (EPC) que, em se rebelando, perderam sintonia para com a Ordem da Lei se despotencializando como Espíritos Simples e Ignorantes (ESI) que, por sinal, teve o respaldo de um verdadeiro Consenso Universal, como já visto e citado anteriormente.

O que tais espiritistas (ortodoxos) não entendem é que o Espiritismo, desde Kardec, mostrara ser Doutrina essencialmente progressiva, e o querermos paralisá-lo é engessá-lo e feri-lo em um seu princípio fundamental; e, portanto, Ubaldi desenvolve e completa o fenômeno unilateral-evolutivo com o movimento completo e bilateral: ‘Involutivo-Evolutivo’, mostrando suas raízes e suas razões ao âmbito da Ciência mesma, da Filosofia, da Lógica, bem como da Psicologia e da Ética, coisas bem pouco apreciadas pelos que não conhecem a obra de Kardec a fundo e, por isso, atiram pedras para todos os lados como se o Codificador aprovasse sua atitude intempestiva e insana.

Assim, o pensamento de alguns elementos do nosso meio é por demais ingênuo e acanhado por pensar que Deus cria os Espíritos Simples e Ignorantes (ESI) para progredir nas engrenagens da adversidade e da dor, alcançando, ao longe, a condição de Espíritos Puros, Conscientes e Sábios (EPC).

E, tudo, para tais espiritistas, já está resolvido por esse sistemazinho medíocre e injusto à luz de um Deus que é, sobretudo, construção de Ordem, de Justiça e de Amor, e que, por tão Supremos Atributos, não criaria Simples e Ignorantes (tabula rasa), e, por sinal, sem pecado algum, e os forçaria a subir tal como necessidade de se passar pela adversidade e pela dor, para alcançar a felicidade futura em Deus que, só por tal medida, já se revela desamor, injustiça e crueldade desde os primórdios de Sua criação.

E pensar que Kardec reconhecia que “o sofrimento dos animais (Espíritos Simples e Ignorantes) é constante”; mas ele próprio dizia não saber a razão de tanto sofrimento, e, Erasto, socorrendo-o, sentenciara:

“Compreendei, se o puderdes, ou esperai a hora de uma exposição mais inteligível, isto é, mais ao alcance do vosso entendimento”. (Vide: “RE” – Março – 1864 - Edicel).

O que, de certa forma, ou, de toda forma, desautoriza essa estória de que o Espírito é criado Simples e Ignorante (ESI) para evoluir, por milênios e milênios, nas duras escaladas do abismo material aos planos celestiais; o que hoje está retificado, conforme previsões de Erasto, e, com justiça, sabedoria e amor, na obra do intuitivo Pietro Ubaldi juntamente com outro sábio universal:

Francisco Cândido Xavier, com André Luiz e Emmanuel, além de outros Espíritos que, por outros médiuns, se manifestaram favoravelmente à tese ubaldiana.

Mas, outros, ainda, preconizam equivocadamente que Pietro Ubaldi era um vaidoso, cuja vaidade superara a de Roustaing?

Não, absolutamente: eu não concordo!

Ubaldi era, e é, sim, um Espírito superior, das hostes do próprio Cristo. Ele desprezou a enorme riqueza herdada dos pais, trocando-a por suas inclinações franciscanas (pobreza). Quem conhece sua obra a fundo, há que ver, nela mesma, sua Ordem Divina, sendo, portanto, Obra Teológica que carrega, por certo, o corolário de ser Obra de Deus, Obra, essencialmente, Cristocêntrica.

E Ubaldi suportara, na prática viva de seus ensinos, a mesma situação experiencial do Cristo, com seus votos de uma vida simples, honesta e paupérrima de bens materiais; e qual de nós, estaria ou está disposto a tal vivência de lutas e provas tal como Cristo Jesus?

A não ser: forçosamente, ninguém o está!

Por outro lado, ainda, não se pode descartar a opinião de Xavier quanto a ele, pois Ubaldi, para o Chico: “era um anjo acorrentado”; um anjo decaído como todos nós o somos, com a diferença de que Ubaldi é um Espírito de escol pelos dados de sua obra, sua prática vivencial, virtuosamente cristã.

E, outros ainda, alegam que Pietro Ubaldi não era espírita, pois não se integrara no movimento espírita.

Entretanto, dir-se-ia que Ubaldi era mais espírita que muitos dos que lhe acusam tão injustamente. Ora, pelos dados da vida e da obra de Pietro Ubaldi, sabe-se que, numa das primeiras conferências feitas em nosso país, ele dizia conhecer Kardec, pois que “O Livro dos Espíritos” o iniciara e o influenciara pelo resto da vida, e tanto é que, por conseqüência, Ubaldi se dizia ser:

“Espírita há mais de quarenta anos” (Vide: “Grandes Mensagens: Pietro Ubaldi e o Terceiro Milênio”).

Todavia, Ubaldi, fora tão perseguido por opositores brasileiros e espiritistas do nosso meio que, afinal, ele resolvera não mais se dizer espírita, e sim, e tão somente: ‘Cristão’, o que por certo define tudo; ou, noutros termos, vou mais longe ainda, pois que ele prosseguira sua vida como adepto espiritista sim, uma vez que:

“O verdadeiro espírita e o verdadeiro cristão são uma só e a mesma coisa”. (Vide: “O Evangelho Segundo o Espiritismo” – Allan Kardec – 1864).

Este triste episódio, de perseguição a Pietro Ubaldi, é uma das mais vergonhosas páginas de nossa cultura, dita cristã; mas tal episódio deve ser esquecido, pois o sábio intuitivo das úmbrias fora reconhecido por muitos, e ainda o é, e o será para sempre, como legítimo missionário do Cristo, cujas obras, em vinte e quatro (24) volumosos tratados, representam cerca de dez mil (10.000) páginas de luz para o desgosto dos que lhe perseguem e lhe caluniam com seus pobres textos, suas tacanhas opiniões.

E proclamava Kardec:

“Fora da Caridade não há salvação”!
(“OESE”).

E proclamava o Espírito de Verdade em Kardec:

“Amai-vos, eis o primeiro ensinamento; instruí-vos, eis o segundo”!
(“OESE”).

O que certamente serve para todos nós, exceto para os perseguidores das ideias de Pietro Ubaldi e de Jean-Baptiste Roustaing, estampadas corajosamente, e, amorosamente, em suas obras monumentais.

E, por isto, também sugerimos, com os excelsos amigos da Espiritualidade:

“O AMOR COMO MÁXIMA PRIMEIRA DO VERDADEIRO E LEGÍTIMO CRISTÃO”! (frp).

E, seguidamente, preconizamos o estudo como forma de nos instruirmos um tanto mais! Logo, temos, em primeiro lugar: o AMOR, e, secundariamente, o Estudo como Instrução!

PARTE 10:

POR UMA NOVA CIÊNCIA

Finalizando, é óbvio que “A Grande Síntese” (PU) pode conter algum pormenor ou alguma expressão menos exata, o que fora reconhecido até mesmo por Pietro Ubaldi em seu livro: “Comentários” (PU – Fundapu); o que não desautoriza, e tampouco invalida, o conjunto magistral do seu primeiro e monumental tratado que:

“Encaminha a Ciência para a sua espiritualização, a fim de facultar ao homem uma concepção de Deus, escoimada de antropomorfismos e o capacita para lhe escutar a voz que perenemente ecoa nos ensinamentos Daquele que será por todo o sempre – Caminho, Verdade e Vida”. (Guillon Ribeiro: engenheiro, jornalista, poliglota, vernaculista e espiritista).

Por outro lado, e, como recomendação ao texto de minhas cogitações e críticas, prescrevo-lhe as palavras de que:

“Ao finalizar a leitura de ‘A Grande Síntese’, temos a impressão de haver lido, ressurgido no Século 20, um dos grandes profetas bíblicos”.

“Igualá-la é difícil”;

“Superá-la, impossível”;

“Negá-la, absurdo”;

“Discuti-la, loucura”.

“Mas aceitá-la e senti-la é prova de que, em nós, há uma centelha da divindade. Merece, realmente, ser encadernada no mesmo volume que o Novo Testamento, como coroamento das obras dos grandes e primeiros apóstolos. A força e a segurança fazem desta ‘Grande Síntese’ uma continuação natural das Epístolas e do Apocalipse, nada ficando a dever a elas”. (Carlos Torres Pastorino: escritor e titular de latim e grego da Universidade Federal de Brasília).

Mais ainda, sabe-se que erros, desajustes, pequenos equívocos, toda grande obra os contêm, e, sobretudo as de ordem mediúnica, não escapando, pois, nem as de Kardec, nem as de Xavier e tampouco as de Ubaldi, pois se apregoa como tantas vezes citado que:

“Todos os nossos estudos sobre mediunidade são ainda nascentes”. (Chico Xavier).

Por tantas razões, penso que ainda é muito cedo, para não dizer imprudente, o pretender-se desacreditar “A Grande Síntese” perante a infantilidade da Ciência do nosso tempo com suas muitas conjeturas, teorias e, portanto, sem mais provas evidentes de suas ilações.

Mais ainda: considero uma infâmia querer-se profanar a mais importante obra de filosofia científica de todos os tempos da Humanidade.

E muitos espiritistas mais ortodoxos (como tantas vezes achado em nosso meio) insistem em lhe criticar maldosamente, lhe dando as costas com chacotas e risinhos de desprezo à mesma que tão só lhes definem sua ignorância, sua irrisória compreensão! Ora:

“A Humildade cabe em todo e qualquer lugar!”
(frp).

Sendo o que tinha para dizer, despeço-me com um abraço a todos e, inclusive, ao erudito autor espiritista de minha crítica que, se lhe ofendera, peço desculpa.

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UM GRANDE ABRAÇO

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Fernando Rosemberg Patrocinio
Fundador de Núcleo Espírita Cristão; Articulista; Coordenador de Estudos Doutrinários; Palestrante e Escritor com dezenas de e.Books gratuitos instalados em seu blog abaixo transcrito.

Bibliografia (*):

-Obra Completa de Allan Kardec: diversas editoras;
-Obra Completa de Pietro Ubaldi: fundapu;
-Obra Completa de Chico Xavier: diversas editoras; internet;
-Os Quatro Evangelhos: João B. Roustaing: Feb;
-Problemas da Física Moderna: Max Born, Pierre Auger, E. Schrodinger, W. Heisenberg, Editora Perspectiva;
-Einstein e a Relatividade: Paul Strathern, J. Zahar Editor;
-O Pensamento Vivo de Einstein: Martin Claret Editor;
-O Tao da Física: Fritjof Capra, Cultrix;
-Diálogos Com Cientistas e Sábios: Renée Weber, Cultrix.
-Estrutura da Matéria: Vera L. D. de Novais, Atual Editora.

(*) Óbvio que poderia mencionar uma maior quantidade de livros constantes de nossa biblioteca, mas creio que os aqui citados são suficientes; até por que: Kardec, Pietro Ubaldi e Francisco C. Xavier constituem, por si sós, uma monumental enciclopédia de base científica, filosófica e moral compondo cerca de quinhentos (500) volumes magistrais.

Relação dos e.Books de:
Fernando Rosemberg Patrocínio

01-Ciência Espírita: Tese Informal;
02-Espiritismo e Progressividade;
03-Espiritismo e Matemática;
04-Mecanismo Ontogenético;
05-Espaço-Tempo: Física Transcendental;
06-Corrente Mental;
07-Pietro Ubaldi e Chico Xavier;
08-Filosofia da Verdade;
09-Axiologia do Evangelho;
10-Espiritismo e Evolucionismo;
11-Fatos e Objeções;
12-O Médium de Deus;
13-A Grande Síntese e Mecanismo;
14-Evangelho da Ciência;
15-Codificação Espírita: Reformulação;
16-Kardecismo e Espiritismo;
17-Geometria e Álgebra Palingenésicas (web artigos);
18-Maiêutica do Século XXI;
19-Espiritismo: Fundamentações;
20-Ciência de Tudo: Big-Bang;
21-Evolução: Jornadas do Espírito;
22-O Homem Integral (Reflexões);
23-Espiritismo e Filosofia;
24-André Luiz e Sua-Voz;
25-O Livro dos Espíritos: Queda Espiritual;
26-Evidências do Espírito;
27-Construção Bio-Transmutável;
28-Mediunidade Genial (web-artigos);
29-Conhecimento e Espiritismo;
30-O Paradigma Absoluto; 
31-O Fenômeno Existencial;
32-Chico-Kardec: Franca Teorização;
33-O Maior dos Brasileiros;
34-Espiritismo: Síntese Filosófica;
35-O Livro dos Espíritos: Simples e Complexo;
36-O Livro dos Espíritos: Níveis Filosóficos;
37-Temas da Verdade Espírita;
38-Geometria Cósmica do Espiritismo;
39-Matemática da Reencarnação;
40-Kardec, Roustaing e Pietro Ubaldi; e:
41-Espiritismo e Livre Pensamento;
42-Síntese Embriológica do Homem;
43-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Primeira;
44-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Segunda;
45-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Terceira;
46-Consenso Universal: Tríplice Aspecto;
47-Método Pedagógico dos Evangelhos;
48-Cristo: de Roustaing a Pietro Ubaldi;
49-Estratégias da Revelação Espírita;
50-Trilogia Codificada e Rustenismo;
51-Cosmogênese do Terceiro Milênio;
52-Tertúlias Multidimensionais;
53-Cristianismo: Teologia Cíclica;
54-Análise de Temas Codificados;
55-Deus: Espírito e Matéria;
56-Razões e Funções da Dor;
57-Emmanuel: Insigne Revelador;
58-A Queda dos Anjos;
59-Homem: Vença-te a Ti Mesmo;
60-Evangelho: Evolução Salvífica;
61-O Espírito da Verdade;
62-Balizas do Terceiro Milênio;
63-Sentimento: Molde Vibrátil de Ideias;
64-Ciência do Século XX;
65-A Revolução Ética.
(Tais e.Books foram produzidos de 2010 a 2018).
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Blog: Filosofia do Infinito
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