segunda-feira, 20 de maio de 2019

ESPAÇO-TEMPO: FÍSICA TRANSCENDENTAL (5o. e.Book)


Fernando Rosemberg Patrocínio

(5º. e.Book)

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ESPAÇO-TEMPO:
FÍSICA TRANSCENDENTAL

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Introdução
                                 
Capítulo 1: SABER ACADÊMICO E MAIS ALÉM

Capítulo 2: SUPRESSÃO DO ESPAÇO-TEMPO

Capítulo 3: AS DERRADEIRAS PONDERAÇÕES

Bibliografia

Relação Nossos e.Books

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Introdução

Em seu aspecto de Ciência e de Filosofia ao campo do Espiritualismo moderno, a Doutrina Espírita, ou, Espiritismo, culmina, em termos doutrinários, à mais Pura Religião: a Interior, que implica na prática viva do Amor, do Altruísmo e da Fraternidade, pautados no mais relevante Livro Terreno: o Evangelho Redentor.

Assim, pois, o Espiritismo constitui, em seu modelo de tríplice aspecto, toda uma Ciência, toda uma Filosofia que, no aspecto moral, se traduz como Religião; porém, não no que se entende como religião tradicional, fideísta e dogmática, mas sim, em sua mais pura e mais elevada feição: a Interior, que dimana, pois, da Religiosidade Cristã.

Mais ainda, dir-se-ia que:

“O Espiritismo e a Ciência se completam mutuamente”. (Vide: “A Gênese” – 1869 - Allan Kardec).

Sendo a citação de agora - da Ciência – em sua feição de Ciência mundana, tradicional, o que traduziria o Espiritismo como toda uma Síntese do Saber Humano acoplado ao Espiritual, onde os homens e os Espíritos se conjugam numa coletividade ampla, se pautando, como já dito, no Evangelho, visando-se, por tudo, o re-ligare, ou seja, a re-ligação do Ser ao Supremo Criador, donde se ausentara por “sucumbir”, como tão bem descrito pelo “O Evangelho Segundo o Espiritismo” (1864 – AK), que, em termos mais modernos se compreende como ‘Involução’ ou queda de altos planos metafísicos de sua existencialidade espiritual.

Óbvio que tal conjectura - mesmo que, para nós, seja de uma postura lógica, positiva e racional - ainda demandará tempo para constituir crença geral dentre os humanos de um Mundo terreno atrasado: Expiatório e Provacional.

Todavia, suas bases foram já implantadas por uma plêiade de sábios terrenos tais como Allan Kardec, Roustaing, Pietro Ubaldi, Francisco Cândido Xavier e toda uma comunidade de Espíritos avançados tais como: Lammenais, Sócrates, Platão, Fénelon, Franklin, Santo Agostinho, São João Evangelista, Sua-Voz, Emmanuel, André Luiz e muitos outros mais...

E conquanto se fundamente em proposições de tais sábios, o presente e modesto e.Book, tratará, mais especificamente, das proposições de Newton e de Einstein, se estendendo, obviamente, às do renomado Espírito de Emmanuel que, por sua vez, tem descortinado uma nova visão do fenômeno humano em seu porvir espiritual, onde espaço e tempo, pelo visto, deixarão de existir de suas formas mentais presentes, viciadas que estão pela contingência do Mundo, do Universo físico e material de nossas amesquinhadas interpretações.

Eis, por aí, um apontamento do que veremos no presente, e sintético, e.Book.

O autor: Um aprendiz como você: Leitor.

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Capítulo 1

SABER ACADÊMICO E MAIS ALÉM

É de uso corriqueiro dizer-se que: Einstein, com sua nova Física da Relatividade, tornou obsoleta a Física de Newton, deixando-a para trás.

Entretanto, não é bem assim. A portentosa Física Clássica de Newton continua válida para os fenômenos aos quais se atém. Mas a verdade é que: pelo fato da Ciência constituir-se de um campo ilimitado, a se abrir e a se enriquecer por novas descobertas, temos hoje, pelo menos, três importantes escolas em Física:

-a Clássica,
-a Relativística, e:
-a Quântica, ...

Em que tais, observando fenômenos distintos, parecem separadas e distantes umas das outras, mas, no conjunto, dir-se-ia que elas se completam no paradoxo de suas competências, semelhanças e dessemelhanças, e também, porque não, de suas limitações.

Assim, se a Física de Einstein vai um tanto além da Física de Newton, dir-se-ia, de modo um tanto inapropriado, e, portanto, por minha própria deliberação - e responsabilidade - que a Física Transcendente de Emmanuel vai um tanto além daqueles outros, e que, de certa forma, os superam por tão poucas abstrações.

-Mas onde Emmanuel os superam?

-Trata-se, Emmanuel, de um físico?

-Quem já ouviu falar uma coisa dessas?

É o que veremos doravante, que Emmanuel extrapola, de algum modo, os dois grandes gênios, Issac Newton e Albert Einstein, virando e revirando nossos conceitos físicos e não físicos nos predispondo ao pensamento ainda mais abstrato e à imaginação pura; aliás, imaginação que: para o eminente matemático:

“A imaginação é mais importante do que o conhecimento”. (Einstein).

Assim como também se referia:

“Minhas idéias levaram pessoas a reexaminar a Física de Newton. Naturalmente, alguém, um dia, irá reexaminar minhas próprias idéias. Se isto não acontecer haverá uma falha grosseira em algum lugar”. (Einstein).

E, portanto, se o próprio Einstein admitia o reexame de suas idéias, prossigamos, pois, com tal revisão, onde Tempo e Espaço serão agora revistos a partir do destaque de sucinto texto de uma das mais importantes obras de Francisco Cândido Xavier intitulada “Emmanuel” (1937 - Feb), onde referido Espírito alude que:

“No esquema das realidades eternas e absolutas, Tempo e Espaço não tem expressões objetivas; se são propriamente formas viciosas do vosso intelecto, elas são precisas ao homem como expressões de controle dos fenômenos da sua existência”. (Opus Cit.).

E prossegue o eminente Espírito:

“As figuras, em cada plano de aperfeiçoamento da vida, são correspondentes à organização através da qual o Espírito se manifesta”. (Opus Cit.).

Vejam a elevada altura de tais conclusões:

O renomado autor espiritual infere que, mais além: “Tempo e Espaço não tem expressões objetivas”, dando, com isso, um giro brusco de cento e oitenta graus em nosso intelecto, forçando-nos a rever nossas mais sólidas interpretações de Tempo e de Espaço newtonianos, e, da conjunção Espaço-Tempo einsteiniana, ao plano do absoluto e da eternidade.

Se as teorias de Newton e de Einstein, para muitos de nós, são um tanto complexas em suas ideias e formulações - sobretudo matemáticas -, com o Espírito Emmanuel, observa-se, para nossa perplexidade, que tudo se complica numa órbita muito além de nossas corriqueiras ideações.

Não há objetividade para: Tempo, bem como para: Espaço: alega Emmanuel!!!

A primeira parte do problema até que não é um grande problema, afinal, o Tempo não existe, sendo ele uma criação estritamente psicológica, e imposta ao Ser humano, em função dos giros rotacionais e translacionais do Orbe terreno; se bem que, já por aí, assiste-se à demolição do Tempo Invariável de Newton e do Espaço-Tempo de Einstein, pela exclusão do Tempo.

Porém, sua segunda parte é que traduz um grande dilema:

-Espaço não tem objetividade?

-Mas como assim?

-Isto não seria o mesmo que afirmar-se que o Espaço não existe?

E, penso eu, cá comigo, e, com todas as mentes saudáveis e bem pensantes, que ele – o espaço – à nossa volta, ou, ao nosso derredor: ele, forçosamente, existe sim!

Mas observemos que Emmanuel sinaliza para algo mais, sendo bastante claro quanto a isso, pois suas palavras e seus referenciais estão um tanto além de nossa compreensão, pois estamos no plano da relatividade terrena, e ele reporta-se a esquemas de:

“Realidades eternas e absolutas”.

Mesmo assim, para nós, da relatividade de nossas interpretações fenomênicas, o Espaço não deixa de existir, de ter objetividade própria e específica mesmo em planos de Absoluta e Eterna realidade. Mas como o relativo é uma forma enganosa de nossas percepções e interpretações, conquanto necessários à nossa evolução, é, possível, também, com Emmanuel, compreendê-lo e admiti-lo como um superador da Física acadêmica, as de: Newton e de Einstein.

Ora, se pensarmos bem, é possível sim, entendermos melhor, ou, pelo menos, mais razoavelmente, as deduções estratosféricas do iluminado sábio: Emmanuel.

Assim, pois, sigamos avante com nossas ideias e nossas elucubrações interpretativas!

Capítulo 2

SUPRESSÃO DO ESPAÇO-TEMPO

Partamos de Deus Absoluto!

Se a Forma Mental de Deus É Absoluta, ela também há que ser Infinita, que, estando no centro, também está na periferia, tal como pontos de uma esfera infinita onde Deus ocuparia, afinal, todos os pontos internos - e externos, no infinito - de tal objeto geométrico imaginário.

E, se assim pudermos conceber, veremos que, pelo menos para a Forma Mental Divina, Emmanuel está certo, pois que Deus, sendo Absoluto, e Infinito, Ele Está Por Toda Parte, não Lhe sendo necessário, pois, percorrer qualquer Espaço, pois que Ele ocupa todos os Espaços, sendo Ele, por tal prisma, pois, o próprio Espaço... o Incomensurável Espaço.

E nós mesmos, os homens, os Espíritos, o Universo físico e astronômico, o Multiverso, e tudo o mais, estaríamos em Deus, ou, mergulhados nos espaços interiores da esfera mental divina, ou, ainda, como diria André Luiz:

“O fluído cósmico é o plasma divino, hausto do Criador ou força nervosa do Todo-Sábio. Nesse elemento primordial, vibram e vivem constelações e sóis, mundos e seres, como peixes no oceano”. (Vide: “Evolução em Dois Mundos” – André Luiz – 1958 – Feb).

Por aí, pois: Deus é Tudo; Está em Tudo: por Toda Parte; e, pois, em Todo e Qualquer Lugar.

De tal ponto de vista, e, pois, pelo menos para Deus, se questionaria:

-Cadê o Espaço?

Ou seja:

-Onde está o Espaço se ele próprio confunde-se com a Forma Absoluta de Deus-Espírito, Forma Infinita de Ser e de se Estar por Toda Parte, no Todo, no aqui, no agora, no antes e no depois de Qualquer coisa, de Qualquer Lugar?

De tal forma que:

-Deus não percorre Espaços que não existem, pois que É Absoluto e Infinito, e, por tal condição Sua, Ele se traduz e se vigora no Absoluto e no Infinito do que É.

Portanto, e, de tal ponto de vista, e, pelo menos para a Divindade, Emmanuel parece estar correto, pois: não há objetividade de Espaço no esquema de realidades Eternas e Absolutas; o que implica dizer que: definitivamente: o Espaço não existe... Pelo menos no tocante a Deus!

E quanto ao filho?

E quanto a mim, a você, que estamos no Espaço, que vivemos e compreendemo-lo como realidade do Mundo e do Universo, ou seja: de nossas interpretações fenomênicas e de nossas mais íntimas e mais profundas convicções?

Em nosso caso: o Espaço existe?

Penso e reflito que: em nossa relatividade interpretativa, sim: o Espaço existe objetivamente! Mas em nossa realidade Eterna, como Espíritos que um dia compreenderão e vivenciarão o Absoluto e a Eternidade em Deus, a coisa, substancialmente, muda de figura.

Em tal caso, pois, penso que a minha, a sua, ou, a nossa presente forma mental sofrerá radicais transformações, que, de relativa, se transmudará e se espelhará na realidade Eterna e Absoluta de Deus, da qual, haveremos, tal como Jesus: Ser Uno Com o Pai.

E, na condição de: ‘Eu e o Pai Sermos Um’, a objetividade do Espaço, também, para nós, deixará, ou deixaria, de existir, facultando ao Espírito-filho uma forma de ubiqüidade, de se estar e de ser conduzido, instantaneamente, a toda parte, tal como Deus assim O está: por Toda Parte, vulnerabilizando ou mesmo destruindo a concepção relativa de nossas formais mentais de que o Espaço existe, quando o mesmo não tem realidade própria, objetiva e sensorial.

Do que se entende, por aí, que a nossa forma mental haverá, de futuro, de se fundir com a Mente Universal de Deus, que, por sua vez, nos compreende, e também lograremos, um dia, compreende-Lo, destruindo movediças ideias e realidades do nosso plano que, sendo falsas, serão substituídas por Algo Maior, Mais Amplo, Completo e Total.

Assim, é possível deduzir-se da proposta contida na conjunção mediúnica: Chico-Emmanuel, que, num plano mais alto de nossas perspectivas, de referenciais Absolutos da Eternidade, que a objetividade do Tempo e do Espaço se transmuda para um modelo quase inacreditável para as nossas terrenas e, pois, tão mundanas concepções.

Tempo e Espaço, mais adiante, deixam, incompreensivelmente, ou mesmo, eu diria, compreensivelmente, de existir!

Ora, se consultar-se uma obra da Codificação Espírita: “A Gênese” (A.K. – 1868, Capítulo 2, Item 29), ver-se-á que Kardec alude algo a respeito desta questão, de que Deus não precisaria de se transportar e de percorrer espaços, pois que o Espaço não existe para Deus.

Senão vejamos:

“Deus, preenchendo o Universo, poder-se-ia, ainda, admitir, a título de hipótese, que esse foco (divino) não tem necessidade de se transportar e que se forma sobre todos os pontos, onde a Soberana Vontade julgue a propósito produzir-se,...”. (Opus Cit.).

De tal se conclui, pelo menos como hipótese, que Deus não se transportaria pelo Espaço. Ora, Deus, sendo Infinito, Ele há de permanecer, senão em pessoa, mas pelo menos na Sua Infinita Essência, fundamentalmente em Tudo, ou seja: Deus está em Tudo, se manifesta aqui, ali e acolá, onde sua Soberana Vontade assim o Pretender, assim o Desejar.

Buscando uma visualização do fenômeno, veja-se o nosso Orbe planetário: ele forma um conjunto uníssono, um organismo perfeitamente ordenado, do núcleo às regiões atmosféricas, passando, evidentemente, pelas camadas do manto e da crosta, e, creio eu, indo mais além, muito mais além...

Ou seja: da matéria propriamente falando e das mais diversas formas da energia, da substância quântica que circunda, ou circundam os espaços atmosféricos e siderais.

Ou seja, e, explicitando melhor:

De tais regiões terrenas aos Espaços siderais que circundam e materializam os demais mundos do Sistema Solar; e, prosseguindo adiante, muito mais adiante, compondo, uníssono e perfeitamente ordenado ainda, com os demais sistemas, com a Via Láctea, com as demais galáxias e nebulosas, um conjunto astronômico extremamente complexo, porém, unitário, fundamentalmente único e monista.

Como diria, ainda, o preclaro André Luiz:

“Não ignoramos que o Universo, a estender-se no infinito, por milhões e milhões de sóis, é exteriorização do pensamento divino, de cuja essência partilhamos, em nossa condição de raios conscientes da Eterna Sabedoria, dentro do limite de nossa evolução espiritual”. (Vide: “Nos Domínios da Mediunidade” – A.L. – 1954 – Feb).

Logo, Deus está em Tudo, em Mim, em Você, em todos nós, pois que somos parte d’Ele, estamos n’Ele como Ele está em todos, pois que somos partícipes de sua essência mesma como “raios conscientes da Eterna Sabedoria”.

Logo, Deus é Amor, é Eterna Sabedoria, é Força Soberana manifesta em mim, em tudo e em todos nós, repetimos e frisamos.

Deus está em Tudo, nas mais diversas energias, nas mais diversas formas, fluidos e coisas, desde a porção minimizada de uma abstração quântica até aos Orbes mais distantes do infinito sideral, sem que tal Potência se transporte para tanto, pois que Deus está Onipresente a Tudo, não ocorrendo Tempo e Espaço para o Eterno, para o Soberano Criador.

E desde que o Espírito-filho é talhado e esculpido como imagem e semelhança do Espírito-Pai, e, mesmo não se representando e nunca jamais poder igualar-se ao Pai, ou, com as Qualidades e Potencialidades Suas, não se pode descartar, às luzes do Cristianismo Puro, os ensinos d’Aquele que se dizia ‘Uno com o Pai’ nos precisos termos de que:

“Eu o Pai somos Um”.
(Jesus).

Do que se presumiria que Jesus desfrutava e desfruta de poderes que, associados aos do Pai, o tornaria capaz de ilimitado poder, de se estar aqui e acolá, comigo e contigo, com a sombra e com a luz, sem dividir-se ou multiplicar-se, mas sim, pela ubiqüidade de manifestar-se instantaneamente em qualquer parte e em qualquer lugar, pois que está Uno com a Presença, ou, com a Onipresença Divina: Onisciente a Tudo, Onipotente sem igual.

Sendo Uno com Deus, compreendamos:

“Sois Deuses”!

Sois capazes, pois, como filhos imortais, e, estando, por vasta evolução, na Unidade com Deus Absoluto e Eterno: de suprimir espaços incomensuráveis por vossa presença finita na Infinita Presencialidade Divina que Tudo Pode, facultando ao filho, por Imenso Amor, Suas Mesmas e Tão Altas Virtudes, nos compensando o que não nos fora dado na infinidade de tantos filhos, de tão amados filhos.

Significando expressar, em nossa condição de Espíritos decaídos, e fundamentados na novíssima Física Transcendental de Emmanuel, que o Tempo, bem como o Espaço, não seria e não são capazes de se expressar como coisas objetivas no Mais Além.

E completaria o famoso conúbio Chico-Emmanuel que:

“As figuras, em cada plano de aperfeiçoamento da vida, são correspondentes à organização através da qual o Espírito se manifesta”. (Vide: “Emmanuel” – Francisco Cândido Xavier – 1937 – Feb).

Assim, pois, a nova Física de que estou tratando, baseada em curtas proposições de Emmanuel, antecipa o futuro de nossas inteligências em planos mais altos, no Absoluto e no Eterno como “figuras” máximas universais.

Logo, em nossa relatividade evolutiva:

-O Tempo, como se sabe, ou sempre se soube, é uma dimensão puramente abstrata, inexistente, não-real...

Porém...

-Não se contava que também o Espaço poderia vir a sofrer tão fortes abalos, permitindo-lhe rachaduras e um desmoronamento quase completo e total, vindo abaixo nossas mais firmes ideações.

Assim, pois, se eu não for condenado como herético pelos cânones mais rígidos da Ciência, postulo haver, no momento, pelo menos quatro Modelos de tal disciplina:

-Física Clássica de Newton;
-Física Relativística de Einstein;
-Física Quântica de renomados estudiosos; e
-Física Transcendente do Espírito Emmanuel:

Que exclui o Tempo, o Espaço, bem como Velocidades, passando-nos a idéia da Instantaneidade Presencial do Espírito Celeste (IPEC) em qualquer parte do Universo, parecendo-me, tal faculdade, sobrepujar fenômenos comuns tais como os da telepatia, por exemplo.

Nos Planos Mais Altos da Espiritualidade: o Pensar, associado (=c=) ao Desejar, parece equivaler-se ao Estar; sua proposição seria uma espécie de:

Fórmula da (IPEC) ou da:
Instantaneidade Presencial do Espírito Celeste:

 [ Pensar (=c=) Desejar ] = [ (Estar) ]

Noutros termos:

“Se Eu Penso, se Eu Desejo: Eu Estou”.

Facultando ao Espírito celeste uma espécie de Ubiqüidade Divina, pois que se Unifica Plenamente Com Deus: Ausente de Tempo, Dispensador de qualquer Espaço.

E, então, questiono:

Onde se encontra o Tempo?

Em que lugar está o Espaço?

Capítulo 3

AS DERRADEIRAS PONDERAÇÕES

Assim, por vivaz intuição de sábio amigo da espiritualidade, estive a sugerir uma espécie de formulação básica a que se pode denominar: “Instantaneidade Presencial do Espírito Celeste” (IPEC), de seguinte equacionamento:

   [( Pensar ) =c= ( Desejar )] = [( Estar )]

Significando expressar que o Espírito Puro, de “máxima” evolução cognitiva e moral, estando em perfeita harmonia com o Criador (“Eu e o Pai Somos UM”: Jesus), adquiriria do Mesmo, e, sem tornar-se Ele, (como é óbvio), a faculdade de transpor Espaços do universo físico e metafísico de forma instantânea e imediata tal como se medidas espaciais inexistissem, pois em termos de Eternidade, e de Absoluto em Deus, o Espaço não existe para o Criador. E, muito menos o tempo: é claro.

É que, se o Espírito Puro é consonante, e, portanto, harmônico e de plena conformidade para com a Lei, que é Deus, tal Espírito colaboraria com a Suprema Ordem e a Perfeita Harmonia imperativas em Deus, facultando-lhe, pois, participar de Sua Onipresença; ou seja: sua condição de filho limitado por faculdades menores, mas que se engrandecem e se divinizam por Virtude e Vontade do Criador.

Daí o sentenciar-se, como já visto, e tão citado, de que: “Sois deuses”.

O que se estenderia, pois, para os tantos outros Atributos do Criador: Onisciente e Onipotente, sem que tais se alterem no Mesmo, pois que somente Ele é: Onisciência e Onipotência, indiscutivelmente.
  
Ora, o Espiritismo mesmo, com André Luiz, por exemplo, fornece-nos referências para tais quando nos coloca na condição de co-Criador, em que o Espírito-filho poderia e pode atuar na obra da criação, tal como o Cristo mesmo que, para sempre o é: o “Criador” do Orbe terreno, porém, entre aspas, pois que só o Pai Cria, conquanto o filho possa atuar como co-Criador na imensurável Obra Universal.

O que significa dizer que também poderemos, em nossa condição evolutiva de “máxima” expressão, conquistar galardões de Onisciência e de Onipotência por Causa e Virtude do Criador, sem que tais Potências nos tornem Deus como Ele o É, pois que Deus É Único, É Deus sem nunca deixar de Sê-Lo: conquanto possa nos tornar tão Grande quanto Ele mesmo assim o É.

Logo, tudo depende da vontade e do desejo do Filho na condição de Espírito Puro e Consciente (EPC) que se submete à Vontade e ao Desejo do Pai, expressando que: tudo quanto fora validado para a Fórmula da Instantaneidade Presencial do Espírito Celestial – IPEC - valeria para as suas outras decorrentes.

Ou seja:

Fórmula da (OEC) ou da:
Onipotência do Espírito Celeste:

  [( Pensar ) =c= ( Desejar )] = [( co-Criar )]

Que, como já visto, o Espírito atuaria como co-Criador no bojo da Criação Divina, da Eterna Criação de Deus; e,

Fórmula da (OEC) ou da:
Onisciência do Espírito Celeste:

  [( Pensar ) =c= ( Desejar )] = [( Onisciar )]

Sendo “onisciar”, o mesmo que estar onisciente, porém, como já dito, não como faculdade Onisciente de Tudo, mas sim, partícipe da Onisciência Divina, que consagra ao filho tudo quanto Lhe pertença, participando assim da Suprema Ciência em Deus-Pai.

Fórmulas que, em tese, e, consoante escritura sagrada mesma, (sois deuses), poderia dar origem à equação do que se determinaria, nos planos mais altos da espiritualidade, como:

Fórmula da (DEC) ou da:
Divindade do Espírito Celeste:

  [( Pensar ) =c= ( Desejar )] = [( Ser-Supremo )]

Onde, e quando, então, seríamos deuses...

Mesmo não sendo o próprio Deus!  

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Finalizo com um grande abraço a todos:
Fernando Rosemberg Patrocinio
Fundador de Núcleo Espírita Cristão; Articulista; Coordenador de Estudos Doutrinários; Palestrante e Escritor com dezenas de e.Books gratuitos instalados em seu blog abaixo citado.

Bibliografia:

-“Obra Completa de Allan Kardec” – Diversas Editoras;
-“Obra Completa de Pietro Ubaldi” – Fundapu;
-“Obra Completa de Chico Xavier” – Editoras Diversas; Internet; sendo de destaque no presente e.Book:
-“Emmanuel” – Emmanuel - Feb;
-“Evolução em Dois Mundos” – André Luiz – Feb;
-“Nos Domínios da Mediunidade” – André Luiz – Feb;
-“Mediunidade Genial” – 28º. e.Book de Fernando R. Patrocinio – Web-artigos;
-“Ciência do Século XX” – 64º. e.Book de Fernando R. Patrocinio;
-“Diálogo Com Cientistas e Sábios” – R. Weber – Editora Cultrix;
-“O Pensamento Vivo de Einstein” – Martin Claret Editor;
-“Albert Einstein” – Editora Globo;
-“Problemas da Física Moderna” – Max Born, Pierre Auger, E. Schrodinger e W. Heisenberg – Editora Perspectiva;
-“O Tao da Física” – F. Capra – Cultrix; e:
-“Bíblia Sagrada” – Versões Católica e Pentecostal.

Relação dos e.Books de:
Fernando Rosemberg Patrocínio

01-Ciência Espírita: Tese Informal;
02-Espiritismo e Progressividade;
03-Espiritismo e Matemática;
04-Mecanismo Ontogenético;
05-Espaço-Tempo: Física Transcendental;
06-Corrente Mental;
07-Pietro Ubaldi e Chico Xavier;
08-Filosofia da Verdade;
09-Axiologia do Evangelho;
10-Espiritismo e Evolucionismo;
11-Fatos e Objeções;
12-O Médium de Deus;
13-A Grande Síntese e Mecanismo;
14-Evangelho da Ciência;
15-Codificação Espírita: Reformulação;
16-Kardecismo e Espiritismo;
17-Geometria e Álgebra Palingenésicas (web artigos);
18-Maiêutica do Século XXI;
19-Espiritismo: Fundamentações;
20-Ciência de Tudo: Big-Bang;
21-Evolução: Jornadas do Espírito;
22-O Homem Integral (Reflexões);
23-Espiritismo e Filosofia;
24-André Luiz e Sua-Voz;
25-O Livro dos Espíritos: Queda Espiritual;
26-Evidências do Espírito;
27-Construção Bio-Transmutável;
28-Mediunidade Genial (web-artigos);
29-Conhecimento e Espiritismo;
30-O Paradigma Absoluto; 
31-O Fenômeno Existencial;
32-Chico-Kardec: Franca Teorização;
33-O Maior dos Brasileiros;
34-Espiritismo: Síntese Filosófica;
35-O Livro dos Espíritos: Simples e Complexo;
36-O Livro dos Espíritos: Níveis Filosóficos;
37-Temas da Verdade Espírita;
38-Geometria Cósmica do Espiritismo;
39-Matemática da Reencarnação;
40-Kardec, Roustaing e Pietro Ubaldi; e:
41-Espiritismo e Livre Pensamento;
42-Síntese Embriológica do Homem;
43-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Primeira;
44-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Segunda;
45-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Terceira;
46-Consenso Universal: Tríplice Aspecto;
47-Método Pedagógico dos Evangelhos;
48-Cristo: de Roustaing a Pietro Ubaldi;
49-Estratégias da Revelação Espírita;
50-Trilogia Codificada e Rustenismo;
51-Cosmogênese do Terceiro Milênio;
52-Tertúlias Multidimensionais;
53-Cristianismo: Teologia Cíclica;
54-Análise de Temas Codificados;
55-Deus: Espírito e Matéria;
56-Razões e Funções da Dor;
57-Emmanuel: Insigne Revelador;
58-A Queda dos Anjos;
59-Homem: Vença-te a Ti Mesmo;
60-Evangelho: Evolução Salvífica;
61-O Espírito da Verdade;
62-Balizas do Terceiro Milênio;
63-Sentimento: Molde Vibrátil de Ideias;
64-Ciência do Século XX;
65-A Revolução Ética.
(Tais e.Books foram produzidos de 2010 a 2018).
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Blog: Filosofia do Infinito
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