Fernando Rosemberg Patrocínio
(11º. e.Book)
==============================
FATOS e OBJEÇÕES
========================================
Introdução
Capítulo
1: Uma Ciência do Infinito
Capítulo
2: Resumo do Espiritismo
Capítulo
3: Detalhes Perturbadores
Capítulo 4:
Permanecem Desacertos
Capítulo 5:
As Luas de Marte, e Mais
Capítulo 6:
Somos Espíritos Decaídos
Capítulo 7:
Idiossincrasias de Kardec
Bibliografia
Relação
Nossos e.Books
= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =
Introdução
Penso que o presente
e.Book, de minha modesta coleção, possa constituir, de todos, o mais discutível,
porém, de verdades incontestáveis, como os demais já divulgados via Internet,
de que hoje desfrutamos. É que alguns espiritistas, menos sábios e, por sua vez,
mais deselegantes, insistem em perseguir a obra de Pietro Ubaldi, bem como a de
Xavier, se esquecendo, ou, de propósito, fazendo vista grossa para os equívocos
cometidos pela obra de Kardec, como se tais não existissem.
Ora, equívocos e
distorções, toda grande obra os apresenta, e a de Kardec não se eximiria de
tais.
Referido e.Book,
pois, evidenciará, mais uma vez, minha condição de ser um espírita consciente e
atuante, progressista e universalista - conquanto realista também - me alçando,
pois, como um pensador maduro, o que me tornara um crítico sincero da obra de
Kardec, sem endeusá-lo ou mitificá-lo, coisa que lhe imputaria qualidades,
quando a um só tempo, lhe ocultaria indubitáveis equívocos e contradições.
Como crítico, pois,
o presente autor não mitifica, não articula idolatria e tampouco o endeusamento
de Kardec ou de quem quer seja; o considera como Homem, tal como se dá com todos,
e, por isto, vejo-o, acima de tudo, com suas idiossincrasias, virtudes e
defeitos que explicitaram, claramente, sua condição não muito além de nós mesmos,
ou seja: em processo de constante aprendizado e evolução; conquanto, no caso
dele, não ser desprezível, em tempo algum, sua digníssima atribuição missionária.
Ora, é óbvio que sim,
do contrário não teria sido indicado, como o fora, para organizar uma Doutrina
tão complexa que, ainda hoje, é a grande novidade do Mundo terreno,
indubitavelmente.
Mas Kardec, todos
sabem, não era insubstituível, como, aliás, ninguém o é. Ora, se ele renegasse
sua missão, óbvio que a Espiritualidade já contava com um seu (ou seus)
substituto, como lhe fora advertido; mas tal não se dera, pois Kardec cumprira
com o que lhe fora destinado por missão, inobstante haver, pois, diversos
auxiliares e pensadores de grande ou de similar capacidade para tal.
Neste opúsculo,
pois, tratarei, em seu núcleo mesmo, do Espiritismo em seus quinze anos de
elaboração doutrinária, tecendo-lhe uma comparação rápida com o que lhe
caracterizara, à época, (e, para sempre), como: Ciência do Infinito.
Quando,
simultaneamente, venho escancarar aos mais arraigados à Codificação, como o
Espiritismo é síntese e, por isto mesmo, suscetível de desenvolvimentos
ulteriores, o que, de certo modo, muitos dos quais já se implantaram ao seu bojo
mesmo, exceto se quisermos ficar encarcerados aos seus quinze anos com Kardec,
engessando-se ao seu restrito campo doutrinário de um tempo que se fora, no Século
19.
Ora, a Ciência mesma
não se conforma aos seus princípios: ela se modifica e amplia seus saberes
acerca da matéria e da vida, estudando seus contornos vários e já se aproxima dos
campos modeladores de tais, da Consciência e de suas propriedades perenes,
imortais.
Para tanto, recordemos
o famigerado sistema geocêntrico hoje substituído pelo heliocêntrico; lembremos
do fixismo das espécies, sendo, presentemente, e, lentamente, permutado pelo evolucionismo:
do homem, das espécies e de tudo o mais; lembremos que hoje se patenteia pelo
menos três modelos de física: a newtoniana, a relativística e a quântica, se já
não houver outras mais.
Ora, se a Ciência
muda e melhora sua percepção da realidade, o Espiritismo, como um Todo
Doutrinário, ele igualmente amplia seus princípios codificados, os corrige, ou
deveria corrigir, os seus possíveis desacertos e segue avante se adiantando no
tempo evolutivo com novas perspectivas mentais, espirituais e morais.
Vamos, pois, a mais
um enfoque da doutrina do Espiritismo, tão complexa e tão ampla que, numa só
vida, não poderíamos, e não podemos, dela tudo abarcar de sua estrutura
filosófica gigantesca, sua fenomenologia que se estende ao infinito, tal como
ela mesma se autoriza denominar.
O autor: um simples
aprendiz, também com seus defeitos e contradições, como você mesmo: Leitor.
= = = = = = = = = = =
= = = = = = = = =
Capítulo 1
UMA CIÊNCIA DO
INFINITO
Primeiramente, que não se pense que o Espiritismo, como ‘Doutrina
dos Espíritos Superiores’, esteja a incorporar uma doutrina estática, imóvel e
paralítica em seus princípios vários; isto não! O Espiritismo, como tudo do
Mundo terreno, e, como tudo do Universo sideral, é uma doutrina em movimento,
essencialmente dinâmica e progressiva.
Como Ciência e como Filosofia, pois, o Espiritismo não se
assenta na imobilidade, mas sim em dinâmica constante, tendo como não movível, pois,
apenas o seu aspecto ético, de práticas moralizantes, pois derivante de obra
imorredoura: o ‘Evangelho de Jesus’.
Assim, pois, “O Livro dos Espíritos”, que lhe contêm os
princípios filosóficos primeiros, e, pois, fundamentais, se desenvolvera e
mudara muitíssimo e, para melhor, quando, na primeira edição, de 1857, contava
com 501 perguntas e respostas, e, na segunda, “definitiva”, de 1860, dobrara
sua estrutura maiêutica para 1018 abrilhantadas questões.
E por que “definitiva” entre aspas?
Pelo simples fato de que:
“O Livro
dos Espíritos não é um tratado completo do Espiritismo; apenas apresenta as
bases e os pontos fundamentais, que se devem desenvolver sucessivamente pelo
estudo e pela observação”. (Vide: “Revista Espírita” – AK - Julho de 1866 –
Edicel).
E fora desenvolvido não só pelo ‘Pentateuco Kardequiano’
como pelos demais volumes que lhe integram, como também pelos clássicos, pelas
sociedades de pesquisa, pelos metapsíquicos, bem como, ainda, pelos mais
notáveis médiuns do Século 20, sobretudo por Pietro Ubaldi e Francisco Cândido
Xavier nas pessoas espirituais de ‘Sua Voz’, ‘Emmanuel’ e ‘André Luiz’, dentre
outras.
Mas de onde surgira a ideia de que o Espiritismo é Ciência
do Infinito? Surgira como proposta dos Espíritos mesmo e acatada por Kardec. Em
“O Livro dos Espíritos” (AK – edição definitiva - Ide), item 466, eles argüiram
que:
“Tu, sendo Espírito, deves progredir na Ciência do
Infinito...”. (Opus Cit.).
Assim, pois, como Ciência do Infinito, infere-se que o
Espiritismo, por si só, integrando Ciência, Filosofia e Religião, e, ao demais,
compreendendo a verdade das Ciências do Mundo terreno, e nelas, pois, se
completando, e vice-versa, óbvio que o Espiritismo é não só síntese do
conhecimento que, em seu desenvolvimento e progressivo, se adianta no continuum
formalizado pelo ‘tempo-evolução’ tendo por meta a infinitude que não tem fim,
pois que Deus é Infinito, não se podendo, pois, atingir Sua Infinitude Cósmica,
de Transcendente Espiritualidade.
Ora, podemos até nos tornar Uno com o Criador consoante
ensinos do Mestre ao proferir a sentença (e nossa meta) de que:
“Eu e o Pai somos Um”.
(Jesus).
O Espiritismo, pois, como Ciência do Infinito, não está, por isto
mesmo, completo, e nem devidamente pronto e acabado, pois vai se completando no
tempo-evolução como o provam todos os seus desenvolvimentos, e inclusive, do
primeiro “O Livro dos Espíritos” (AK – 1857) para a sua versão mais definitiva (AK
- 1860), bem como todos os seus avanços com as figuras missionárias de Cristo
Jesus, por aqui aportadas vias reencarnação.
E a obra de Pietro Ubaldi, pois, veio completar o Fenômeno
Evolutivo da Obra Codificada com o Fenômeno que lhe amplia vastamente, ou seja:
Involutivo-Evolutivo, pois que o Espiritismo “assimilará sempre todas as
doutrinas progressivas, de qualquer ordem que sejam, chegadas ao estado de
verdades práticas, e saídas do domínio da utopia”. (Vide: “A Gênese” – AK –
1868).
Ora, a obra monista de Pietro Ubaldi não só amplia o modelo
contido na obra do Espiritismo Codificado, como nos mostra um Deus Justo,
Amoroso e Sábio, que, por sua vez, não criaria Espíritos Simples e Ignorantes
(ESI), quando, então, além de não pedirem para serem criados, mais ainda, Ele
não os remeteria aos abismos da matéria, da adversidade e da dor para forçá-los
ao progresso de suas potências anímicas por milhões e milhões de anos de evolução.
Um Deus, pois, incompatível com Sua Bondade, e não comparável, nem
ao menos, com nossas figuras paternas, que tudo fizeram e tudo fazem, se
sacrificaram e tudo sacrificam pelo nosso bem estar e pela nossa felicidade,
como filhos amados que somos por toda vida, de nossos amados pais; exemplos que
seguimos de forma igual para com nossos filhos queridos, consangüíneos ou não.
Ora, meus senhores, comparem os modelos e vejam o melhor, mais
coerente e mais compatível com a Sabedoria, a Justiça e Bondade do Criador?
E mais: vejam como a obra de Ubaldi chegara ao estado de verdade
prática, saída do domínio da utopia para a compreensão de um Deus-Pai, Sábio e
Amoroso Criador, que nos criara Puros e Conscientes (EPC), tal como nos
mostrara Jesus falando da Queda Espiritual dos que se insurgiram, e, ao mesmo
tempo, ratificando os profetas bíblicos, o que hoje se consolida não só com
Pietro Ubaldi (‘Sua Voz’), mas também com Francisco Cândido Xavier (‘Emmanuel’,
‘André Luiz’, ‘Augusto dos Anjos’, ‘Irmão X’, dentre outros), bem como por
médiuns europeus de razoável expressão e confiabilidade.
A bem da verdade, conformando-se a Obra Codificada por Kardec como
um ‘Modelo Evolutivo’, deve-se informar, ainda assim, que a mesma não deixara
de citar o ‘Modelo’ mais amplo: ‘Involutivo-Evolutivo’, o que se pode constatar
em vários e.Books de nossa autoria, e, inclusive, em nossa ‘Trilogia’ de:
-O Livro dos Espíritos: Queda Espiritual’;
-O Livro dos Espíritos: Simples e Complexo; e:
-O Livro dos Espíritos: Níveis Filosóficos.
= = = = = = = = = = =
= = = = = = = = =
Capítulo 2
RESUMO DO ESPIRITISMO
Vejamos,
de Herculano Pires, um resumo do primeiro e importante ‘Tratado’ dos Maiores da
Espiritualidade: “O Livro dos Espíritos” (AK - 1857):
“Com
este livro surgiu no mundo o Espiritismo. Sua primeira edição foi lançada a 18 de abril de
1857, em Paris, pelo editor E. Dentu, estabelecido no Falais Royal, Galérie
d’0rléans, 13. Três novidades, à maneira das tríades druídicas, apareciam com
este livro: a Doutrina
Espírita, a palavra Espiritismo, que a designava; e o nome Allan Kardec, que provinha do passado celta das
Gálias”.
“A
primeira novidade era apresentada como antiga, em virtude de representar a
eterna realidade espiritual, servindo de fundamento a todas as religiões de
todos os tempos: a Doutrina Espírita. Era, entretanto, a primeira vez que
aparecia na sua inteireza, graças à revelação do Espírito de Verdade prometida
pelo Cristo. A segunda, a palavra Espiritismo, era um neologismo criado por
Kardec e desde aquele momento integrado na língua francesa e nos demais idiomas
do mundo. A terceira representava a ressurreição do nome de um sacerdote druida
desconhecido”.
“A
maneira por que o livro fora escrito era também inteiramente nova. O Prof.
Denizard Hippolyte Léon Rivail fizera as perguntas que eram respondidas pelos
Espíritos, sob a direção do Espírito de Verdade, através das cestinhas-de-bico.
Psicografia indireta. Os médiuns, duas meninas, Caroline Baudin, de 16 anos, e
Julie Baudin, de 14, colocavam as mãos nas bordas da cesta e o lápis (o bico)
escrevia numa lousa. Pelo mesmo processo, o livro foi revisado pelo Espírito de
Verdade, através de outra menina, a Srtª Japhet. Outros médiuns foram
posteriormente consultados e Kardec informa, em Obras Póstumas: “Foi dessa maneira que mais de dez
médiuns prestaram concurso a esse trabalho”.
“Este
livro é, portanto, o resultado de um trabalho coletivo e conjugado entre o Céu
e a Terra. O Prof. Denizard não o publicou com o seu nome ilustre de pedagogo e
cientista, mas com o nome obscuro de Allan Kardec, que havia tido entre os
druidas, na encarnação em que se preparava ativamente para a missão espírita. O
nome obscuro suplantou o nome ilustre, pois representava, na Terra, a Falange
do Consolador. Esta falange se constituía dos Espíritos Reveladores, sob a
orientação do Espírito de Verdade e dos pioneiros encarnados, com Allan Kardec
à frente”.
“A 16 de
março de 1860, foi publicada a segunda edição deste livro, inteiramente
revisto, reestruturado e aumentado por Kardec, sob orientação do Espírito de
Verdade, que, desde a elaboração da primeira edição, já o avisara de que nem
tudo podia ser feito naquela. Assim, a primeira edição foi o primeiro impacto da
Doutrina Espírita no mundo, preparando ambiente para a segunda que a
completaria. Toda a Doutrina está contida neste livro, de forma sintética, e
foi posteriormente desenvolvida nos demais volumes da Codificação”.
“Escrito
na forma dialogada da Filosofia Clássica, em linguagem clara e simples, para
divulgação popular, este livro é um verdadeiro tratado filosófico que começa
pela Metafísica, desenvolvendo com novas perspectivas a Ontologia, a
Sociologia, a Psicologia, a Ética, e estabelecendo as ligações históricas de
todas as fases da evolução humana em seus aspectos biológico, psíquico, social
e espiritual. Um livro para ser estudado e meditado, com o auxílio dos demais
volumes da Codificação”.
(Texto de
Jose Herculano Pires).
= = = = = = = = = = =
= = = = = = = = =
Capítulo 3
DETALHES PERTURBADORES
Assim, pois, torna-se evidente que o Espiritismo é uma obra em
construção, haja vista, desde seu início, as diferenças entre “O Livro dos
Espíritos” de 1857 com sua versão definitiva de 1860, observando-se, no
primeiro deles, como se sabe, pelo menos três grandes equívocos que passo a
citar:
Item 1 - De que a evolução do Espírito humano se daria apenas e
tão só ao âmbito de sua espécie mesma;
Item 2 - De que o feto humano não tem Alma, pois que o Espírito só
se ligaria ao corpo no nascimento da criança; e de que:
Item 3 - Certas tendências humanas para o crime poderiam se dar em
função de algumas características físicas.
Sendo que todas elas, Graças a Deus, foram corrigidas na versão de
1860, mostrando-nos, pois,
Primeiramente:
-Que o Espiritismo codificado comporta correções de tempos em
tempos;
E, em segundo lugar:
-Que tais correções - como as citadas, de 1860 corrigindo as de
1857 – não o fossem feitas, e ter-se-ia, como conseqüência, e, sobretudo, das
duas últimas, as mais tristes e mais funestas conseqüências sociais e morais.
Mas vamos analisá-las devagar, item por item, lhes extraindo
de suas fontes mesmas para nossas análises e conclusões.
Item 1:
Preconiza a versão primeira de “O Livro dos Espíritos” (AK –
1857 – Vide Internet: ‘o primeiro livro dos espíritos’), em sua:
-Questão 127: “A Alma do homem não teria sido primitivamente o
Princípio Vital de ínfimos Seres vivos da Biocriação, que chegou ex-vi (por
força) da lei progressiva, até o Ser humano, percorrendo os diversos graus da
escala orgânica?”
-Resposta: “Não! Não! Os Espíritos – homens, somos desde
natos. Cada Ser vivo só progride na sua espécie e em sua essência. O homem não
foi jamais outro Ser, senão homo”.
No que Kardec comenta:
-“Seja qual for a diversidade das existências por que passe o
nosso Espírito ou nossa Alma, elas pertencem todas à espécie humana; seria um
erro supor que, ex-vi duma lei progressiva, o Homem haja passado pelos
diferentes graus da escala orgânica para chegar ao seu estado atual. Assim, sua
Alma não foi inicialmente o Princípio Vital de ínfimos Seres vivos da
Biocriação que chegou sucessivamente ao grau superior: ao Homem”.
O que fora corrigido na edição mais ampla de “O Livro dos
Espíritos” de 1860, considerada “definitiva”, informando que o Espírito humano
(questão 607) passa por uma:
“ ... série de existências que precedem o período a que
chamais humanidade”. (Opus Cit. – A.K. - Ide).
No que Kardec, mais adiante, e, talvez não arredando o pé de
sua crença e do que havia dito na edição de 1857, se sai com a ponderação de
que:
“... O Homem possui sua própria Alma ou Espírito, centelha
divina que lhe dá o senso moral e um valor intelectual que falta aos animais, e
é nele o Ser principal, preexistente e sobrevivente ao corpo e que conserva a
sua individualidade. Qual é a origem do Espírito? Onde está o seu ponto de
partida? Ele se forma de um princípio inteligente individualizado? É isso um
mistério que seria inútil procurar penetrar e sobre o qual, como dissemos, não
se pode senão construir sistemas”. (Opus Cit.).
Entretanto, os ensinos dos Espíritos constantes da edição de
1860, estão hoje confirmados por uma plêiade de Espíritos os mais confiáveis
tais como ‘Emmanuel’, ‘André Luiz’, ‘Joana de Ângelis’, e etc., bem como por
‘Sua Voz’ que não só confirma dita questão, como eles vão além com sua
exposição do ‘Fenômeno Involutivo-Evolutivo’, contido, em gérmen, na obra
codificada.
Item 2:
Prosseguindo, ministra a versão primeira de “O Livro dos Espíritos”
(AK – 1857 – Vide Internet: ‘o primeiro livro dos espíritos’), em sua:
-Questão 86: “Em que momento a Alma se une ao corpo?”.
-Resposta: “Ao nascimento”.
-“Antes do nascimento a criança tem uma Alma?”.
-Resposta: “Não”.
-“Como vive então?”.
-Resposta: ”Como as plantas”.
Quando, na ocasião, comentara Kardec que:
“A Alma ou Espírito se une ao corpo no momento em que a
criança vê a luz e respira. Antes do nascimento a criança só tem vida orgânica
sem Alma. Ela vive como as plantas, tendo apenas o instinto cego de
conservação, comum em todos os Seres vivos”.
Observemos que as conseqüências de tal ensino seriam
desastrosas se estivessem com a verdade; seria a própria liberação do aborto,
pois que, afinal, não se tira a vida de um Ser dotado de Corpo e Alma, mas sim,
de massa orgânica apenas, e dotada, pois, tão-só de vida vegetativa, como uma
planta qualquer.
Mas as obras sucessivas de Kardec vieram corrigir tão triste
distorção informando melhor, como o próprio “O Livro dos Espíritos” de 1860
que, detalhando, explicara em sua questão 136 que:
“... Antes do nascimento, não há ainda união definitiva entre
a Alma e o corpo; ... “.
O que é bem distinto do preconizado anteriormente.
Em sua nova versão, pois, explicitam os sábios Espíritos a
Kardec que ainda “não há”, antes do nascimento, “união definitiva entre a Alma
e o corpo”, o que é bem diferente; ou seja: não há união definitiva, mas o
Espírito está lá desde o início, no embrião que ganha força e se desenvolve,
vagarosamente, para um feto, e que tal Espírito, (funções mecânicas do
perispírito), pois, é quem vai lhe orquestrando a vida que se organiza, o que
está confirmado pela vasta literatura espírita atual, e, inclusive, com o
Espírito ‘André Luiz’ que, no livro: “Missionários da Luz” (Francisco C. Xavier
– 1945 - Feb), traça detalhes da reencarnação de um Espírito em pelo menos
vinte e cinco páginas elucidativas da referida questão; bem como por Pietro
Ubaldi que, em “Problemas Atuais” (Fundapu), também o faz em meia centena de
páginas éticas e filosóficas das vidas sucessivas por meio da reencarnação.
Item 3:
E, finalmente, ensina o primeiro “Livro dos Espíritos”, aqui
e ali, e contrariando o que já havia sido ministrado noutras partes, o seguinte:
-Questão 433 – “O Homem traz consigo ao nascer, por sua
organização física, a predisposição para tais ou quais atos?”.
-Resposta: “Sim”.
Esta resposta exige, pelo menos, duas explicações:
Em primeiro lugar: ela contradiz uma série de respostas
outras já codificadas anteriormente onde os Espíritos foram taxativos em
afirmar que:
-Pergunta 85 - É seu próprio Espírito que dá ao Homem as
qualidades morais e as da inteligência?
Resposta: “Sim”.
Do que se deduz, pois, que aquela resposta 433 (que já fora,
bem como as demais, corrigidas na segunda edição): de que o Homem traz consigo
ao nascer, e por sua organização física, a predisposição para tais ou quais
atos, levariam a crer, injustamente, que certos caracteres físicos do corpo
humano poderiam, por exemplo, conduzir o indivíduo à prática de certos crimes
e/ou tendê-lo a determinados comportamentos ilícitos, cruéis, e etc., o que é
inadmissível.
Ora, Eu sou o que sou pelo meu Espírito, bom ou mau, e não
pelo meu corpo, por seus caracteres físicos, corpo este instrumento do Espírito
e não o contrário.
Assim, dir-se-ia que o primeiro “Livro dos Espíritos” (AK –
1857) sofrera, indubitavelmente, influência de Espíritos menos avançados, ou,
inferiorizados, e isto não é novidade uma vez que o próprio Kardec dissera, na
sua Introdução, o seguinte:
“As respostas, em certos casos, têm um cunho de tanta
sabedoria, profundeza e propriedade; revelam pensamentos tão elevados, tão
sublimes, que não podem emanar senão de uma Inteligência superior, toda
impregnada da moral mais pura; são de outras vezes tão levianas, tão frívolas,
tão triviais mesmo, que o bom senso se recusa a admitir que possam elas haver
brotado da mesma fonte. Esta diversidade de linguagem só se poderia explicar
pela diversidade das Inteligências que se manifestam”.
Assim, pois, se a edição de 1860 corrige e amplia a de 1857,
isto não quer dizer que esta última desmereça correções e aprofundamentos, pois
que, para Kardec mesmo, como dito em 1866:
“’O Livro
dos Espíritos’ não é um tratado completo do Espiritismo; apenas apresenta as bases
e os pontos fundamentais, que se devem desenvolver sucessivamente pelo estudo e
pela observação. (Vide: Revista Espírita – A.K. - Julho de 1866 – Edicel)”.
Ora,
estamos tratando do Espiritismo básico, mais especificamente, como Ciência do
Infinito, e, portanto, suscetível de desenvolvimentos e de correção daquilo não
condizente com os fatos, sobretudo filosóficos e científicos.
É o que
se verá no próximo Capítulo onde abordarei que “O Livro dos Espíritos” já
corrigido por Kardec em 1860, também já está carente de uma “reformazinha”, (Vide
nosso modesto e.Book: “Codificação Espírita: Reformulação”), se não
for muita pretensão de nossa parte.
= = = = = = = = = = =
= = = = = = = = =
Capítulo 4
PERMANECEM DESACERTOS
a) Um de tais desacertos constantes de “OLE” (AK – 1860) “definitivo”
está em algumas contradições como, por exemplo: de se haver citações da Queda
Espiritual, (o que é fato), bem como informações de que o Espírito poderia
apenas estacionar, (não é fato), e de que, portanto, a Queda do Espírito não se
daria e não se dá, (o que é inverdade).
b) Além do mais, algumas de suas respostas carecem ser
remodeladas, refeitas ou consertadas, pois se descaracterizaram por si mesmas
perdendo sua validade, se indispondo, não necessariamente comigo, mas, no caso
em questão, com o já conceituado, resolvido e filosoficamente codificado.
Ora, o Espiritismo preconiza em seu item primeiro (1) de “O Livro
dos Espíritos” (Edição atualizada em 1860 – AK) que:
-“Deus é a Inteligência Suprema, causa primária de todas as coisas”.
Mas confiramos, logo adiante, seu questionamento vinte e um (21) e
respectiva resposta:
-P: “A matéria existe desde o princípio, como Deus, ou foi criada
por Ele em determinado momento?”.
-R: “Só Deus o sabe. Entretanto, há uma coisa que a vossa razão deve
indicar: Deus, Modelo de Amor e de Caridade, jamais esteve inativo. Por mais
distante que se consiga imaginar o início de sua ação, poder-se-á compreendê-lo
um segundo sequer na ociosidade?”.
Para quem lê rapidamente, a resposta está perfeita, e o leitor
algo desatento segue avante no sentido de saciar-se das sábias fontes dos
nossos Superiores espirituais; e deve ser assim mesmo, pois “O Livro dos
Espíritos” incorpora síntese da mais excelsa sabedoria e constitui, por isso
mesmo, os pilares da nova humanidade do terceiro milênio, nele mostrando - tal
qual resposta mesma, referindo-se ao Amor e à Caridade Divina – resumo, o qual,
devemos nos espelhar para a nossa felicidade presente e futura.
Mas, atentemos para os possíveis equívocos da pergunta e da
resposta codificada.
Com relação à pergunta:
Não seria inconveniente e fora de propósito perquirir se “a
matéria existe desde o princípio como Deus”, se já fora ministrado que “Deus é
a causa primeira de todas as coisas”, e, portanto, a matéria não poderia
existir desde o princípio, pois que o princípio de tudo está em Deus, sendo a
matéria, pois, Sua criação, efeito de uma Causa Sua, ou seja: Causa do Criador?
Óbvio não ser condenável a multiplicação de perguntas no sentido
de se obter respostas cada vez mais precisas e mais satisfatórias...
Mas a resposta, neste caso específico, também deixa a desejar por
sua incompatibilidade com o nível e com a sabedoria de um Espírito superior;
ora, vejamos a primeira parte da aludida resposta.
-“Só Deus o sabe”.
Ora, se Deus é o Supremo Criador, como já ministrado
anteriormente, argumentar-se: “Só Deus o sabe”, me parece resposta pouco
condizente por sua fuga e desvio do já ministrado anteriormente, em que se
argumentara ser Deus o Criador de todas as coisas, e, portanto, me parece que a
resposta mais condizente deveria ser simplesmente:
-“Já fora dito que Deus é a Causa primeira de todas as coisas; e
atentai para o fato de que: por mais distante seja o início de Sua obra, Ele
jamais esteve inativo ou na ociosidade”.
Onde se nota que: além de confirmar-se o já ensinado, a resposta
nos mostra uma outra condição Sua: a de Deus ativo e dinâmico como já o fora ministrado
muito tempo antes pelo Magnânimo Mestre Nazareno: Jesus.
Assim, pois, o presente e sucinto Capítulo têm dois objetivos:
a) evidenciar alguns desacertos de “OLE” já corrigido em 1860; e:
b) levar-vos à reflexão, a ver outros ângulos da questão, que,
pelo estudo: analisa, perquire, enxerga objeções, outras possibilidades e faz
as devidas críticas, não se paralisando no óbvio, ou, no que deixa de ser óbvio,
mas segue avante como forma dinâmica do Ser, do Pensar e, de Si mesmo: externar.
= = = = = = = = = = =
= = = = = = = = =
Capítulo 5
AS LUAS DE MARTE, E MAIS
Eis um dos temas mais intrigantes do Espiritismo codificado: as Luas de
Marte: que rendera pano pra mangas e ainda vai render muito mais. Referido
escrito consta do livro “A Gênese” (A.K. – 1868), Capítulo 6, ‘Uranografia
Geral’ que, em princípio, trata-se de um tema filosófico-científico interessante,
sintético e mui belo, reconheço. Em seu pé de página nos deparamos com o
escrito de que:
“Este capítulo foi extraído, textualmente, de uma série de comunicações
ditadas à Sociedade Espírita de Paris, em 1862 e 1863, sob o título de Estudos
Uranográficos, e assinados por Galileu, médium Sr. C. F.”: que são as iniciais
de Camille Flammarion, notável astrônomo e espiritista francês.
Em seu item 26, informa o referido Espírito:
“O número e o estado dos satélites de cada planeta variaram segundo as
condições especiais nas quais se formaram. Uns não deram nascimento a nenhum
astro secundário, tais como Mercúrio, Vênus e Marte, ao passo que outros
formaram um ou vários deles, como a Terra, Júpiter, Saturno, etc.”.
Pelo texto, trocando em miúdos: Marte não tem Lua.
Mas façam uma pesquisa na Internet meus caros, e constatarão que Marte abriga
duas Luas: Fobos e Deimos, descobertas em 1877 pelo astrônomo americano Asaph
Hall. Na verdade, as especulações e suspeitas de sua existência reportam-se
Kepler que, no século dezesseis, até mesmo previu sua quantidade.
Entretanto, se a Espiritualidade vem para nos ensinar, porque o Espírito
Galileu, já muito mais ciente de tudo, por estar desencarnado e prosseguindo
seus estudos astronômicos, e outros mais, não nos fizera menção das tais Luas,
através do médium Flammarion em 1862 e 1863? Ou será que ele fez, e,
entretanto, Kardec o corrigira (?) uma vez que tal fato, de modo científico,
só se nos mostrara em 1877 com o já citado astrônomo americano?
Por outro lado, Flammarion vivera até 1925, ou seja, em tempo de
constatar a descoberta de Asaph Hall, e por que Flammarion, bem como outros
estudiosos do Espiritismo, não trataram de corrigir o referido ‘Uranografia
Geral’ que ainda hoje consta: Marte desprovido de Luas?
Um livro interessante sobre o tema: “De Amigos Para Chico Xavier”, de
Divaldinho Mattos, editora Didier, capítulo ‘Entrevistando o Prof. Henrique
Rodrigues’, dá conta de que, para Francisco Cândido Xavier: “Flammarion Foi
Galileu Reencarnado”, e que durante o transe (anímico, embaralhado, ao
medianímico?) de Flammarion - afiança Henrique Rodrigues logo adiante - que ele
regredia na memória de quando fora Galileu, época em que não se sabia dos
satélites da Lua.
Mas isto não esclarece tudo Sr. Henrique!
Ora, assim como Flammarion pudera regredir, ele também poderia, em seu
transe (?), transcender-se a Si próprio e recordar os conhecimentos feitos na
Espiritualidade quando desencarnado, e, portanto, transmitir os ensinos corretos
e não os equivocados. Ora, se aqui mesmo, na Terra, podemos fazer tais estudos,
quanto mais não o faríamos na Espiritualidade, e de forma mais precisa e
correta, memorizando-os e ajustando-os a nós mesmos e preterindo os demais, ou
seja, os incorretos.
Por outro lado, nós somos assessorados pelos nossos superiores
espirituais, e por que eles não se manifestaram num ponto tão relevante da
Doutrina – de sua filosofia científica - permitindo que a coisa toda desandasse
para a gafe universal que já conta, hoje, com cento e cinqüenta anos de idade,
e, pasmem, salvo engano meu: sem a devida correção das muitas editoras que
contam com sua licença de divulgação!?
São tais coisas que, ao invés de contribuir com a boa imagem da Doutrina
que professamos, lhe denigrem e servem de chacota até mesmo para alunos dos
primeiros ensinos escolares que constatam a presença de Luas em Marte, quando o
Espiritismo codificado, em sua eminência e polpuda seriedade doutrinária, diz,
erroneamente, o contrário.
Entretanto, Kardec sabia da possibilidade de erros na constituição
doutrinária do Espiritismo.
Ora, se as Ciências, de um modo geral, se permitem retificar alguns de
seus ensinos, por que a Ciência Espírita, lidando com inteligências
extracorpóreas, não poderia também errar, provando, com isso, estar dando seus
primeiros passos na observação científica do fenômeno mediúnico? Passos, portanto,
que também vacilam, erram, se equivocam, o que levou Kardec a declarar que:
“O Espiritismo, caminhando com o progresso, não será jamais ultrapassado,
porque se novas descobertas lhe demonstrarem que está em erro sobre um ponto,
modificar-se-á sobre esse ponto; se uma nova verdade se revelar, ele a aceitará”.
(Vide: “A Gênese” – A.K. - 1868).
Então, pois, o Espiritismo, como Ciência Espírita, acata o
pronunciamento científico do Mundo não só nesta como em outras questões como,
por exemplo:
-De que a Lua terrestre se comporta como um ‘João-teimoso’ aos mostrar,
perpetuamente, uma só de suas faces ao Mundo terreno, pois que sua parte
superior seria formada de fluidos e a parte inferior de elementos sólidos, o
que está provado, presentemente, pelos estudos da Nasa, ser outra inverdade
constante de “A Gênese” (AK), fato que, de forma igual, invalida outra das
propostas pouco científicas do Espiritismo, ou, da Ciência Espírita, mais
especificamente.
Mais uma vez, portanto, destaco que o Espiritismo, ou, a Ciência
Espírita de Kardec: contêm equívocos e desajustes, provando aos mais arraigados
à Codificação e que, por sua vez, insistem em mostrar os erros doutrinários de
Pietro Ubaldi, de Xavier, e etc., se desculpando dos seus mesmos (de Kardec),
quando tudo, deste Mundo Provacional, é imperfeito, conquanto se encaminhe para
a Perfeição.
Portanto, tratemos de corrigir nossos erros primeiramente, antes de
ficar citando e condenando os erros de outrem; proposta válida não só no campo
doutrinário como também no campo pessoal, ou seja, de nossa intimidade
espiritual.
= = = = = = = = = = =
= = = = = = = = =
Capítulo 6
SOMOS ESPÍRITOS DECAÍDOS
Assim, se tratei de temas controversos, vou tratar, no presente Capítulo,
o que considero como um dos mais expressivos textos da cultura espírita
organizada, que fora intitulado ‘O Espiritismo Filosófico’, texto que, por
sinal, Kardec não via com bons olhos, e que, no próximo Capítulo, veremos a
razão de tal antipatia:
“Meus amigos, falamos do Espiritismo do ponto de vista religioso; agora
que está bem estabelecido que ele não é uma religião nova, mas a consagração
dessa religião universal cujas bases lançou o Cristo, e que hoje vem
estabelecer o coroamento, vamos encarar o Espiritismo do ponto de vista moral e
filosófico”.
“Para começar expliquemos-nos quanto ao exato sentido do vocábulo
filosofia. A Filosofia não é a negação das Leis estabelecidas pela Divindade,
da religião. Longe disto: a filosofia é a busca do que é sábio, do que é o mais
exatamente razoável. E o que pode ser mais sábio, mais razoável que o amor e o
reconhecimento que se deve ao seu Criador, e, consequentemente, o culto, seja
qual for, que pode servir para lhe provar esse reconhecimento e esse amor? A
religião e tudo quanto a ela vos pode levar, é, pois, uma filosofia, porque é
uma sabedoria do homem que a ela se submete com alegria e docilidade. Isto
posto, vejamos o que podeis tirar do Espiritismo, posto em prática seriamente”.
“Qual o fim para onde tendem os homens em qualquer posição que se achem?
O melhoramento de sua posição presente. Ora, para consegui-lo correm para todos
os lados, extraviam-se na maior parte porque, enceguecidos pelo orgulho,
arrastados pela ambição, não vêem a rota única que pode conduzir a esse
melhoramento: a buscam na satisfação de seu orgulho, de seus instintos brutais,
de sua ambição, ao passo que não podem achá-la senão no amor e na submissão
devidos ao Criador”.
“O Espiritismo vem, pois, dizer aos homens: Deixai esses caminhos
tenebrosos cheios de precipícios, cercados de espinhos e urzes e entrai no
caminho que leva à felicidade que sonhais. Sede prudentes, para serdes felizes;
compreendei, meus amigos, que para os homens os bens da Terra não passam de
emboscadas que devem evitar; são os escolhos de que devem afastar-se. Eis
porque o Senhor, enfim, permitiu que se vos deixasse ver a luz desse farol que
vos conduzirá ao porto. As dores e os males que sofreis com impaciência e
revolta são o ferro em brasa que o cirurgião aplica sobre a ferida aberta, para
que a gangrena não perca todo o corpo. Vosso corpo, meus amigos, que é para o
Espírito? Que deve ele salvar? Que deve preservar do contágio? Que deve
cicatrizar por todos os meios possíveis, senão a chaga que rói o Espírito? A
enfermidade que o entrava e o impede de lançar-se radioso para o seu Criador?”.
“Voltai sempre os olhos para este pensamento filosófico, isto é, cheio
de sabedoria”:
“Somos uma essência criada pura, mas decaída; pertencemos a
uma pátria onde tudo é pureza; culpados, fomos exilados por algum tempo, mas só
por algum tempo; empreguemos, pois, todas as forças, todas as nossas energias
em diminuir o tempo do exílio; esforcemos-nos por todos os meios que o Senhor
pôs à nossa disposição, para reconquistar essa pátria perdida e abreviar o
tempo de ausência”.
“Compreendei que vossa sorte futura está em vossas mãos; que a duração
das provas depende inteiramente de vós; que o mártir tem sempre direito à
palma; e que, para ser mártir, não se trata de ir, como os primeiros cristãos,
ser pasto das feras. Sêde mártires de vós mesmos; quebrai, destruí em vós
próprios todos os instintos carnais, que se revoltam contra o Espírito; estudai
com cuidado as vossas inclinações, os vossos gostos, as vossas ideias;
desconfiai de tudo quanto a vossa consciência reprova. Por mais baixo que ela
vos fale, porque pôde às vezes ser repelida, por mais baixo que ela vos fale,
essa voz do vosso protetor vos dirá que eviteis aquilo que vos pode
prejudicar”.
“ ... “.
“Eis, meus amigos, o que vos tenho a dizer por hoje. Em breve
continuaremos as nossas conversas íntimas”. (Vide: “Revista Espírita” – Allan
Kardec – Junho de 1862 – Edicel).
= = = = = = = = = = =
= = = = = = = = =
Capítulo 7
IDIOSSINCRASIAS DE KARDEC
Assim, estudando, e pesquisando sempre..., podemos fazer nossos recuos
no tempo, bem como avançarmos com nossas perspectivas, nossos sonhos de uma
nova Ciência que, aliada à Filosofia, à mais Pura Religião, construirá um Mundo
melhor, de harmonias sociais, econômicas, comportamentais e morais.
De retorno aos tempos da Codificação, ao Século 19, veremos que Kardec,
pessoalmente, tinha certa simpatia pela expressão: “Espíritos Rebeldes”,
desprezando a de “Espíritos Decaídos” em alegando que: “a ideia da Queda dos
Espíritos presume degradação”. (Vide: o primeiro “Livro dos Espíritos”, item 61
- Internet).
Entretanto, diga-se que uma coisa não exclui a outra, pelo contrário,
elas se ligam, sendo uma, a ‘Queda’, não mais que conseqüência da outra, da ‘Rebeldia’.
Noutros termos: a Queda deriva, em termos filosóficos e morais, bem como
matemáticos, da Rebeldia. (Vide: nosso 3º. e.Book: “Espiritismo e Matemática”).
O que Kardec, infelizmente, não percebera, não pudera com tal fato
atinar. Ora, o Espírito, na sua Queda Involucional – qualquer que seja - não se
degrada, mas apenas e tão só se despotencializa, ou seja, restringe suas
potências e faculdades. Dito fenômeno verifica-se o tempo todo ao nosso
derredor mesmo, com todos os Seres e com todas as espécies do Mundo terreno, e,
por conseguinte, com todos nós: Espíritos humanos sujeitos a reencarnação.
Vejamos como “O Livro dos Espíritos” (A.K. – segunda edição de 1860)
entende referido fenômeno:
Pergunta 344 - “Em que momento a Alma se une ao corpo?”
Resposta: “A união começa na concepção, mas não se completa senão no
momento do nascimento. Desde o momento da concepção, o Espírito designado para
habitar tal corpo, a ele se liga por um laço fluídico que vai se apertando cada
vez mais, até que a criança nasça; o grito que escapa, então, da criança,
anuncia que ela se conta entre os vivos e servidores de Deus”.
E, com relação ao esquecimento do passado, por meio do fato
reencarnatório em si, sabe-se que o Espírito obscurece suas faculdades e demais
potências suas numa espécie perturbação psíquica (esquecimento) que o restringe
e o “anula” paulatinamente. Kardec, a tal fato se referindo, ministra que:
“ ... Da mesma forma que a morte do corpo é uma espécie de renascimento
para o Espírito, a reencarnação é uma espécie de morte, ou antes, uma
espécie de exílio e de clausura”. (Opus Cit.).
E, mais adiante, confirma relativamente ao fenômeno da reencarnação:
“... Então, nesse momento supremo, a perturbação se apodera dele, qual
no homem em agonia, e essa perturbação persiste até que a nova existência
esteja francamente formada. Os prelúdios da reencarnação são uma espécie de
agonia para o Espírito”. (Opus Cit.).
Vemos com Kardec, pois, que a reencarnação representa para o Espírito
uma espécie de morte, ou então, de exílio e de clausura, pois suas faculdades
involuem, ou seja: se restringem e se “apagam” durante a vida intra-uterina,
para se ampliar e se “acender” paulatinamente durante a vida corpórea do Homem,
quando se vai despertando o Espírito pelos processos maturativos e bio-psíquicos
seus.
Portanto, se Kardec entendia a Queda Espiritual como degradação, ou
seja, como: abjeção, baixeza, opróbio e outras indignidades mais, diga-se que
tal fato não se dá absolutamente assim, pois que tal só se verifica como culpa
da criatura (Espírito Puro e Consciente) que errara no início dos tempos, como
até hoje, por sinal, somos capazes de errar e de, por conseqüência, cair ou
quedar-se.
Portanto, se tal fato se dá, tal só se verifica por culpa da criatura e
não por culpa de Deus-Pai que não degrada e tampouco humilha suas amadas
criaturas.
O que significa expressar, pois, que Deus não exclui e não rebaixa com
vileza a nenhum de seus filhos, mas os corrige, pois que neles acredita, bem
como está Ciente de Seus Métodos para a correção e salvação daquele que errara.
Deus, portanto, estabeleceu Leis que se fossem, e, se forem seguidas, são
condutoras do bem e da felicidade ao ponto de nos tornarmos “Uno” com o Justo e
Amoroso Criador.
Ora, o próprio “O Livro dos Espíritos”, o definitivo, se refere a tal
problemática, e, no caso, os Espíritos Superiores discordam de Kardec; veja-se
a resposta ao item 262, onde o Homem que se extraviara, tomando o mau caminho, a
conseqüência de tal fora explicitada nos termos:
“... é o que podemos chamar a Queda do Homem”. (Opus Citado).
Ora, a Queda do Homem é a Queda do Espírito, seu Comandante, o Ser, de
tudo: principal. E, ao quedar-se, é o próprio Espírito que se humilha em sua
correção, pois que sua Consciência, sendo responsável pelos seus atos, assim o
exige e assim o quer, mostrando que a semeadura é livre, mas a colheita:
obrigatória.
De tudo, pois, resume-se que:
Allan Kardec, como defensor tão-só do ‘Fenômeno Evolutivo’, adotara, em
sua psicologia, a Criação dos Espíritos na condição de Indivíduos Simples e
Ignorantes (ESI); mas reconhecia que o sofrimento deles, na condição animal, “é
constante”, e não tinha como explicar tal fato diante de um Deus-Pai que é
Justo e Bom; no que Erasto – como se sabe - lhe advertira ao final de uma sua
comunicação a respeito:
“Compreendei, se o puderdes, ou esperai a hora de uma explicação mais
inteligível, isto é, mais ao alcance do vosso entendimento”. (Vide:
“Revista Espírita” – A.K. - Março de 1864 – Edicel).
O que significa expressar, segundo Erasto mesmo, a condição humana de
Kardec: do seu entendimento limitado e dos seus conhecimentos não aprofundados,
que, por sua vez, entram em contradição consigo mesmo, pois admite a Criação
dos Espíritos Simples e Ignorantes (ESI), mas não compreende tanto sofrimento
semeado em seus passos, o que só o ‘Fenômeno Involutivo-Evolutivo’, da Queda e
da Salvação, pode conceber e de forma racionalmente lógica explicar.
A inteligência de Kardec, portanto, não podia compreender a Queda
Espiritual, não podia, no dizer de Erasto, fazer o ‘entendimento’ da questão
por suas limitações intelectivas, bem como filosóficas, sendo tais problemas,
não só de Kardec do Século 19 como de ortodoxos seus deste início do Século 21,
onde tal fato só se verifica, e só se deve, pois, ao problema evolutivo, onde
uns estão prontos para encetar novas jornadas progressivas, e outros,
necessitam, ainda, de maiores maturações psíquicas oportunizadas pelo
tempo-evolução.
Ora, o fato contraditório de se supor um Deus que é todo Amor e
Misericórdia, e que, em contrapartida, cria Espíritos Simples e Ignorantes
(ESI) que não pediram para serem criados e, mais ainda, lhes coloca nas dores e
adversidades dos Mundos materiais para evoluir e se aperfeiçoar por milênios e
milênios sem conta, tal fato implica num Deus Imperfeito que, ao criar,
autoriza atrocidades, dores e truculências ao filho inocente, que, ao invés de
realçá-lo como Deus Perfeito, Justo e Sábio, o rebaixa como Soberano Injusto e
Cruel.
Ora, se tenho por minha filha um amor de pai capaz de sangrar e de se
sacrificar pela sua felicidade, quanto mais Deus não seria capaz de sangrar e
de se sacrificar pelo Amor que o Mesmo teria e tem pelos seus filhos tão
amados?
Não, meus senhores, Deus não criou Simples e Ignorantes (ESI), mas sim,
Espíritos Puros e Conscientes (EPC) regidos pela Lei do Amor que, afinal,
integra o Sistema Transcendente de Sua Espiritualidade; e, mais, deu-lhes ampla
liberdade de escolha pelo bem ou pelo mau, e, se tais elementos falharam fora
por culpa sua e não de Deus que não falha, não tem culpa e deseja o melhor aos
seus filhos amados, mesmo rebeldes, pois que os busca e os salva pela redenção
espiritual.
Os que discordam de tal situação, não são bons filósofos e tampouco bons
matemáticos, pois não vêem que o Mundo e o Universo astronômico, como um todo,
vem a ser uma conseqüência, cuja causa longínqua está na criatura (Espírito Puro
e Consciente) que errara, e que, mesmo hoje, ainda se rebela, persistindo na insurreição
de outrora, dos tempos primordiais.
Ora, vejam o Mundo!
Mas não vamos longe não: vejam o nosso País, sua conturbação política,
econômica, social, sendo tudo resultado da rebeldia, do orgulho e do egoísmo,
do pensar em si e não no próximo: nosso irmão!
Cientificamente, pois:
Não há efeito sem causa; e a dor contida na engrenagem evolutiva, em
sendo um efeito, ela resulta de uma causa, da rebeldia dos planos primordiais.
De retorno a Kardec, chego a pensar que o Codificador não tivera tempo
de refletir melhor, de pensar e repensar aprofundando o tema da Criação
Espiritual, pois cuidava de outros temas também relevantes; e mais: por suas
idiossincrasias, peculiaridades, temperamento, e por que não dizer, por sua
teimosia mesma, cometera o seu maior descuido filosófico desconsiderando a
Involução, ou, o que se compreende mais facilmente como Queda Espiritual.
Ora:
-Kardec, como qualquer um de nós, não é, e não pode ser: infalível.
-Kardec - ele mesmo - evoluíra e crescera durante os trabalhos de sua
Codificação e como, pois, considerá-lo um deus infalível e não sujeito a
qualquer equívoco ou desacerto de suas instruções?
O que expressa, indubitavelmente, que o Kardec do Século 19 não é
infalível, e tampouco um deus, ou semi-deus como querem alguns espiritistas
entender, e, aos quatro ventos, proclamar. A doutrina que Kardec codificara, e
que não compreendera em sua profundidade, é apenas o ‘abc’ do Espiritismo que
precisa não só ser estudado, revisto, como também complementado, como o fora, vastamente,
no Século 20, sobretudo por Pietro Ubaldi e por Francisco Cândido Xavier, nas
vozes universais de ‘Sua Voz’, ‘Emmanuel’, ‘André Luiz’, dentre outros mais.
Espiritistas mais ortodoxos a Kardec, insistem em perseguir e difamar a
Doutrina Monista de Pietro Ubaldi, bem como sua Teologia Científica e Matemática,
insistindo em mostrar suas possíveis falhas doutrinais e medianímicas; e alguns
outros perseguem, também, a confiável e astronômica obra de Francisco Cândido Xavier.
Mas tais contestadores são incapazes de conceber notáveis sínteses
universais, justas e sábias, como as defendidas por ‘Sua Voz’ e apoiadas por
‘Emmanuel’, ‘André Luiz’ e outros Espíritos da lavra xavieriana que,
escancaradamente, e, em pelo menos dez (10) opúsculos seus, citaram e
ministraram o fenômeno da Queda Espiritual.
Kardec, e repiso com veemência, era incapaz de aceitar, até mesmo, pasme,
a questão evolutiva do ‘átomo ao arcanjo’, tal como descrito pelo Espiritismo:
Doutrina dos Espíritos Superiores. (Vide nosso e.Book: “Kardecismo e Espiritismo”. Ele, como valoroso missionário, tinha e
tem, como todos nós, suas limitações, idiossincrasias caracterizando suas
qualidades e seus defeitos, que, num Mundo provacional, e atrasado como o
nosso, não se deve condenar.
Mas também não se pode passar-lhe a mão na cabeça e tudo acatar-lhe
incondicionalmente; e isto eu não faço porque trabalho, estudo, analiso
friamente as mais diversas questões e delas extraio minhas conclusões que, por
sinal, não podem agradar a todos, mas refletem uma análise fria e imparcial,
pois que fundamentada nos fatos citados e ministrados.
Portanto, repiso que: se sou um estudioso apreciador de Kardec, também
lhe sou, em minha consciência, um seu observador e crítico sincero, apesar de
ser, eu mesmo, um amaldiçoado por aqueles que detestam minha pena analítica,
inspirada pelos imortais da Espiritualidade.
Concluo assim que: Kardec, como pensador, e, dos grandes missionários do
Mundo terreno, é o único ponto dissonante da referida questão, ou seja: da Queda
Espiritual, pois tal fato se mostrara com lógica consistente e insofismável por
uma verdadeira Consensualidade Universal ao plano das grandes revelações
conforme já citado: ou seja: pelos Profetas Bíblicos, pelo Cristo, pelo
Espiritismo (como Doutrina dos Espíritos Superiores), e, pós Kardec, por Ubaldi
e Xavier com suas vozes altaneiras da espiritualidade.
E posso garantir, com toda sinceridade, que Kardec não compreendera,
mais a fundo, o próprio “O Livro dos Espíritos” (1857 - AK) que codificara,
pois que o mesmo encerra, por toda parte, questões atinentes da referida Queda
Espiritual; e o fato é que o problema conceitual do homem Kardec se estende ao
Século 21, e, pasme, com grande maioria dos que se dizem: “intelectuais
espíritas”, que, por sua vez, recusam a referida questão da origem do Espírito
(Queda e Salvação), fato que revela sua ignorância do nosso principal e mais
relevante ‘Tratado Filosófico’.
E, pois, repetindo: Vide nossa ‘Trilogia’ de e.Books:
-“O Livro
dos Espíritos: Queda Espiritual”;
-“O Livro
dos Espíritos: Simples e Complexo”, e:
-“O Livro
dos Espíritos: Níveis Filosóficos”.
= = = = = = = = = = =
= = = = = = = = =
FINALIZO COM UM GRANDE ABRAÇO A TODOS:
= = = = = = = = = = =
= = = = = = = = =
Fernando Rosemberg Patrocinio
Fundador de Núcleo Espírita Cristão; Articulista; Coordenador de
Estudos Doutrinários; Palestrante e Escritor com dezenas de e.Books gratuitos
instalados em seu blog abaixo transcrito.
=============================
Bibliografia
-“Obra Completa de Allan Kardec”: Diversas Editoras;
-“Obra Completa de Pietro Ubaldi”: Fundapu;
-“Obra Completa de Chico Xavier”: Diversas Editoras e Diversos Sites da
Internet;
-“De Amigos Para Chico Xavier”: Divaldinho Mattos - Casa Editora Didier;
-“Diversos e.Books de Nossa Autoria”: vide abaixo; e:
-“Bíblia Sagrada”: Versões Católica e Pentecostal.
Relação
dos e.Books de:
Fernando
Rosemberg Patrocínio
01-Ciência Espírita: Tese
Informal;
02-Espiritismo e
Progressividade;
03-Espiritismo e
Matemática;
04-Mecanismo
Ontogenético;
05-Espaço-Tempo: Física
Transcendental;
06-Corrente Mental;
07-Pietro Ubaldi e Chico
Xavier;
08-Filosofia da Verdade;
09-Axiologia do
Evangelho;
10-Espiritismo e
Evolucionismo;
11-Fatos e Objeções;
12-O Médium de Deus;
13-A Grande Síntese e
Mecanismo;
14-Evangelho da Ciência;
15-Codificação Espírita:
Reformulação;
16-Kardecismo e
Espiritismo;
17-Geometria e Álgebra
Palingenésicas (web artigos);
18-Maiêutica do Século
XXI;
19-Espiritismo:
Fundamentações;
20-Ciência de Tudo:
Big-Bang;
21-Evolução: Jornadas do
Espírito;
22-O Homem Integral
(Reflexões);
23-Espiritismo e
Filosofia;
24-André Luiz e Sua-Voz;
25-O Livro dos Espíritos: Queda Espiritual;
26-Evidências do
Espírito;
27-Construção
Bio-Transmutável;
28-Mediunidade Genial (web-artigos);
29-Conhecimento e Espiritismo;
30-O Paradigma Absoluto;
28-Mediunidade Genial (web-artigos);
29-Conhecimento e Espiritismo;
30-O Paradigma Absoluto;
31-O Fenômeno Existencial;
32-Chico-Kardec: Franca Teorização;
33-O Maior dos Brasileiros;
34-Espiritismo: Síntese Filosófica;
35-O Livro dos Espíritos: Simples e Complexo;
36-O Livro dos Espíritos: Níveis Filosóficos;
37-Temas da Verdade Espírita;
38-Geometria Cósmica do Espiritismo;
39-Matemática da Reencarnação;
40-Kardec,
Roustaing e Pietro Ubaldi; e:
41-Espiritismo
e Livre Pensamento;
42-Síntese Embriológica
do Homem;
43-Jean-Baptiste
Roustaing: Réplica Primeira;
44-Jean-Baptiste
Roustaing: Réplica Segunda;
45-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Terceira;
46-Consenso Universal: Tríplice Aspecto;
47-Método Pedagógico dos Evangelhos;
48-Cristo: de Roustaing a Pietro Ubaldi;
49-Estratégias da Revelação Espírita;
50-Trilogia Codificada e Rustenismo;
51-Cosmogênese do Terceiro Milênio;
52-Tertúlias Multidimensionais;
47-Método Pedagógico dos Evangelhos;
48-Cristo: de Roustaing a Pietro Ubaldi;
49-Estratégias da Revelação Espírita;
50-Trilogia Codificada e Rustenismo;
51-Cosmogênese do Terceiro Milênio;
52-Tertúlias Multidimensionais;
53-Cristianismo: Teologia
Cíclica;
54-Análise de Temas Codificados;
55-Deus: Espírito e Matéria;
56-Razões e Funções da Dor;
57-Emmanuel: Insigne Revelador;
58-A Queda dos Anjos;
59-Homem: Vença-te a Ti Mesmo;
60-Evangelho: Evolução Salvífica;
61-O Espírito da Verdade;
62-Balizas do Terceiro Milênio;
63-Sentimento: Molde Vibrátil de Ideias;
64-Ciência do Século XX;
65-A Revolução Ética.
(Tais e.Books foram produzidos de 2010 a 2018).
...............................................
Blog: Filosofia do Infinito
...................................................................................................
Nenhum comentário:
Postar um comentário