Fernando Rosemberg Patrocinio
(35º. e.Book)
=======================
O LIVRO
DOS ESPÍRITOS
:
(Simples e Complexo)*
======================================
-Advertência de Kardec
-Nossa Breve Introdução
-Parte 1: SIMPLES, MAS COMPLEXO
-Parte 2: UMA CIÊNCIA DO INFINITO
-Parte 3: DO ÁTOMO AO ARCANJO
-Parte 4: A EXPIAÇÃO NA MATÉRIA
-Parte 5: OS SÁBIOS CORROBORAM
-Parte 6: MOLÉSTIA E REPARAÇÃO
-Parte 7: FENOMENOLOGIA CÍCLICA
-Queda no Evangelho de Kardec
-As Reminiscências do Paraíso
-Bibliografia
-Relação Nossos e.Books
(*) Nota do Autor: referido opúsculo digital é parte integrante
de uma trilogia de e.Books que levam os seguintes títulos:
-“O Livro dos Espíritos: Queda Espiritual”;
-“O Livro dos Espíritos: Simples e Complexo”; e:
-“O Livro dos Espíritos: Níveis Filosóficos”.
==================================
Advertência de Kardec
“O Livro dos Espíritos não é um tratado completo de Espiritismo;
apenas apresenta as bases e os pontos fundamentais, que se devem desenvolver
sucessivamente pelo estudo e pela observação”. (Vide: “Revista Espírita” –
Allan Kardec - Julho de 1866).
=================
Nossa Breve Introdução
Referido ‘Tratado’ dos Espíritos Sábios, e que se difundira
como ”O Livro dos Espíritos” (Allan Kardec), nascera, como quase tudo neste
Mundo provacional, de um doloroso parto, que, de apenas 501 quesitos, em sua
primeira edição de 1857, dobrara o número de tais (para 1018 quesitos) em sua
segunda edição de 1860.
Sendo que, com ele mesmo, nascera também o Espiritismo como
Doutrina organizada pelos referidos Espíritos, consolidando a Terceira
Revelação da Lei de Deus. Diga-se, entrementes, que o referido “Livro”, como
muito bem lembrado pelo seu organizador:
-‘Não é um Tratado Completo’!
Constituindo-se, pois, estruturalmente, apenas das:
-‘Bases e Pontos Fundamentais’!
Sendo que, tais mesmos, no curso do tempo-evolutivo:
-‘Se devem desenvolver,
sucessivamente, pelo estudo e pela observação’!
Óbvio que já vimos algo sobre tal questão em nossos escritos
anteriores. Mas ainda retorno ao tema para constatarmos que, de fato, o
referido ‘Tratado’, por ser inacabado, incompleto, de bases e pontos, pois,
inconclusos, é também: ‘Simples e Complexo’, e que, por tais mesmos, há de ser
desenvolvido e ampliado no curso do tempo por novos estudos, novas observações,
até o infindável da ‘Ciência do Infinito’, como o querem os seus organizadores,
ou seja: os Espíritos Superiores.
O modesto autor, como Você: Leitor.
= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =
PARTE 1
SIMPLES, MAS COMPLEXO
Já vimos em nosso e.Book: “Fatos e Objeções” alguns problemas
encontradiços nas edições de 1857 e de 1860 do referido “O Livro dos Espíritos”
(AK); e, se alguns foram resolvidos por esta última, outros permanecem, sendo
possível, pois, nos depararmos com algumas contradições, valendo, penso eu, a
que defendo em minhas anteriores e presentes laudas: de que a questão da Queda
Espiritual não é mito bíblico, e sim, fato inquestionável por achar-se
codificado no referido “Livro” (AK), sendo tal fato, ainda, um Consenso
Universal, formalizado, como já vimos, pelos Profetas Bíblicos, por Jesus, pelo
referido “Livro” (AK), bem como pelos Espíritos altaneiros da obra ubaldiana e
xavieriana tais como: Sua-Voz, Emmanuel, André Luiz, Bezerra de Menezes, e etc.
Por outro lado, como
já dito, o referido “O Livro dos Espíritos” (AK) é síntese, e, pois, como
resolver, por exemplo, o tão complexo problema da sexualidade humana e dos
Espíritos em apenas três itens (200, 201 e 202) de sua indagação maiêutica
junto aos seus instrutores espirituais? Que eu saiba, a “Revista Espírita” (AK),
de janeiro de 1866, também estampa em suas páginas um texto do Codificador
respeitante a tal; porém, trata-se de um trabalho genérico, estando longe das
análises mais aprofundadas, das particularidades e conclusões que o assunto
demanda.
E, daí, a necessidade
de se trabalhar pelo estudo, pela divulgação e, digo mais: pelo desenvolvimento
do pensar espírita, seja de Kardec, seja dos Espíritos Instrutores, por meio de
trabalhos mais recentes que trazem novos enfoques da questão, que não só amplia
como o deixa mais atualizado, como, por exemplo, nas obras de que faço as
seguintes citações:
1-“Forças Sexuais da
Alma”, Jorge Andréa, Feb;
2-“Sexo e Destino”,
André Luiz, Feb;
3-“Palingênese: A
Grande Lei”, J. Andréa, S. V. Lorenz;
4-“Vida e Sexo”,
Emmanuel, Feb;
5-“Sexo e Evolução”,
Walter Barcelos, Feb;
6-“Evolução Em Dois Mundos ”, André
Luiz, Feb, ...
E tantas outras mais...
Assim, de retorno ao referido “O Livro dos Espíritos”
(AK), esclareço que, do lado humano, ele
contara apenas com o seu organizador: Allan Kardec, atuando com os mais
diversos instrumentais mediúnicos, ou seja, com os médiuns colocados à sua
disposição; e, no lado espiritual, com os referidos e Sábios Mestres da Espiritualidade
que o ditaram, tais como: Sócrates, Platão, Fénelon, Franklin, São Luis, Santo
Agostinho e muitos outros.
E o fato é que, num resumo imprescindível, referido “Livro”
(AK), na forma de perguntas e respostas (maiêutica socrática), expressa simplicidade,
mas também complexidade, pois aborda quase tudo, sendo, pois, neste aspecto,
bastante complexo para certos estudiosos, inclusive espiritistas que, o
conhecendo, não lhe fazem o aprofundamento devido, e, por conseguinte, não levaram,
e não levam, na devida conta, as revelações do passado (Bíblicas e de Jesus), bem
como as do presente (Século 19 do Espiritismo mesmo), e, muito menos, ainda, as
do futuro (no caso, do Século 20, dos referidos e renomados profetas da
modernidade: Pietro Ubaldi e Francisco C. Xavier).
De espiritistas mais afoitos, que não o aprofundaram, e que,
ainda assim, “já sabem tudo” de Espiritismo, cito a “pérola” de um elemento,
que, após assistir brilhante palestra de um esclarecido amigo, cuja temática
abrangia, inclusive, a Queda Espiritual (e sua verdade incontestável), dito
elemento, em sua amesquinhada visão das coisas, ao final da mesma, interpelara
o referido palestrante e saíra, de modo ríspido e deselegante, com a “sábia”
afirmativa de que o “O Livro dos Espíritos” (AK) nada aborda, ou, nada abordara
sobre tal questão: da Queda Espiritual. E, mais ainda, após ter dito tal
“pérola”, dera as costas para o referido palestrante.
Santa ingenuidade! E mais: que santa educação!
E, como, pois, (questiono eu cá comigo mesmo), como, pois, em
poucas palavras, argüir ou responder a um elemento lacrado por sua crença
absolutista, e que, portanto, “já sabe tudo”, quando, em verdade, e, de modo
absoluto: não sabe nada de nada, e, tampouco, do Espiritismo e do seu ‘Tratado
Primordial’, resumido no: “O Livro dos Espíritos” (AK)?
Mas, diga-se, resumido, incompleto, como também mui complexo,
cuja complexidade aborda sim, e, com óbvia certeza, o referido tema, bastando,
pois, que se queira aprofundá-lo, e, pois, estuda-lo de novo, e, de novo, para,
então, progredindo sua mentalidade com dito “Livro” (AK), constatar-se que sim:
que o referido aborda a Queda Espiritual da criatura falida por seu desamor,
sendo o nosso Universo de matéria, e, seus componentes quânticos, atômicos,
minerais, vegetais, animais e hominais, faces de uma anomalia que se trata de
modo paulatino, fazendo o retorno, agora saudável, do Espírito que se curara de
sua rebeldia, sua insolência e angustia existencial.
Ora, todos nós, deste Mundo inferior, sabemos que
a Vida rima com Dor; todos sabem que o Viver – de um modo geral - é sinônimo de
Sofrer, e, portanto, não há um Ser humano sequer, mesmo na riqueza, na saúde,
e, mesmo reunindo com tais: a juventude e o poder, que não tenha seu dissabor,
sua tristeza, sua decepção com algo nesta Vida que, sem dúvida, traduz nossa
expiação, e, pois, distribui a todos, sem exceção, sua parcela de tribulações e
de dor, que, ao fundo, refletem nossa desarmonia, deixando claro, pois, que
nada escapa da Lei: Saneadora, feita de Amor, mas também Excelentíssima em
Justiça e Correção do ímpio, soberbo transgressor.
De tal modo que, mais uma vez, retorno à temática em foco,
pois sinto ser meu dever, como espiritista estudioso e consciente, e, mais
ainda, graças aos amigos espirituais, e suas altas inspirações, mostrar outras
facetas da temática em foco, porém, levando-os, a todos, a reconhecer nossa
pobreza espiritual, intelectual e moral para tudo saber, quando, em verdade,
estamos apenas engatinhando em termos de Espiritismo, de Doutrina dos Espíritos
Superiores, ou seja: dos mais importantes Sábios da Espiritualidade e de Jesus
que, sem sombra de dúvidas, é o Nosso Mestre, Nosso Divino Redentor.
PARTE 2
UMA CIÊNCIA DO INFINITO
Que nos perdoem a sinceridade, mas vejo que um dos maiores equívocos
de espiritistas contemporâneos, sobretudo os que apresentam um exagerado
conceito de Si próprios (soberba, altivez, arrogância e etc.), é o de pensar
que sabem tudo do Espiritismo, quando ele mesmo, com a palavra dos Espíritos
Sábios, e, portanto, Superiores, alegam ser o Espiritismo:
1-Ciência do Infinito.
Em que, mais ainda, tal Ciência não se paralisa, pois se trata,
obviamente, de:
2-Doutrina Essencialmente Progressiva.
Pelo Item 1:
Como Ciência do Infinito, repiso que o Espiritismo, Doutrina dos Espíritos
Superiores, teve seu início pelo pedagogo e observador dos fenômenos
espiríticos, Allan Kardec, com a publicação, em 1857, do seu primeiro ‘Tratado’
intitulado: “O Livro dos Espíritos” (AK).
Mas deixamos claro: ‘teve seu início’ (e, portanto, como Ciência do
Infinito, nas palavras constantes do mesmo “Livro”), mostrando, pois, que o
referido é síntese e tem todo um infinito de coisas por nos revelar, seja no
Mundo terreno mesmo – enquanto estivermos por aqui – seja no Mundo espiritual,
nossa pátria perdida, mas recuperada por nós mesmos desde que o queiramos para
lá, definitivamente, retornar. E:
Pelo Item
2:
Como conseqüência
do Item 1, temos que o Espiritismo se vai nos revelando aos poucos, e,
portanto, conforme nossos progressos mesmos que, obviamente, vão ampliando nossos
saberes de modo paulatino; e, graças, mais ainda, ao saber progressivo da
Ciência mundana que, nada obstante, é coadjuvante e parte essencial da Ciência
do Infinito, ou seja, das revelações sucessivas dos Amigos da Espiritualidade ao
comando do Mestre: Jesus.
Portanto,
que não nos façamos mestres do Espiritismo na face terrena, pois tais Mestres
são Espíritos Sábios, Superiores, sendo nós, Espíritos humanos, não mais que
aprendizes das Leis Maiores, e, portanto, que cada qual dos espiritistas
humanos coloque as coisas no seu justo e no seu devido lugar, pois que:
“Somos
Entes falidos em lento trabalho de cura, de evolução espiritual e moral, que
abrange, pois: processos cognitivos, axiológicos, éticos e comportamentais”. (frp).
Logo, é
imprescindível lembrarmos que não somos mestres em termos de Espiritismo, mas,
sobretudo, Seres necessitados de Evangelho, de Amor, de Reforma Íntima,
intelectual, mas, sobretudo: MORAL, pois, como indivíduos interexistenciais, o
passado, com seu acúmulo de erros, reflete em nosso presente, tal como o nosso
futuro, e suas conquista por resolver, mostrando-nos a excelência do Amor que,
derivante do Pai, se consolida no filho, como exemplo de nossa sujeição aos
ditames da Soberana, mas Amorosa Lei.
Isto é:
se, de fato, e, presentemente, nos sujeitarmos a ela, (à Lei), e, não como
dantes, nos rebelarmos.
PARTE
3
DO
ÁTOMO AO ARCANJO
Assim,
pois, o que sabemos do Mundo terreno?
E, pois, o
que sabemos do Mundo Espiritual que se lhe entrosa aos mais diversos campos?
O que se
sabe é que tais Mundos não se paralisam em tempo algum, que ambos possuem
dinâmica própria, e que o Mundo Espiritual dirige o Mundo material conforme seus
fins, ou seja, de progresso incessante, um sobre o outro, lhe desmaterializando,
lhe sublimando no espaço e no tempo de forma lenta, mas progressiva, pois o
Espírito transcende a matéria, lhe submete e lhe faz evolver.
Portanto,
eu, você, todos nós, de modo incessante, mudamos o tempo todo, conquanto, para
alguns, dito processo se faça mais lento, pois que a evolução não dá saltos, e,
portanto, o fenômeno há de repetir-se até sua completa e mais profunda
maturação, sendo aí, pois, o ponto para novos desenvolvimentos, maiores e
melhores, para mim, para você, para todos nós.
De tal
modo que: no Universo físico e astronômico, a evolução se dá do átomo ao
cristal, e deste, à molécula, e, pois, à célula, digo vegetal, que, mais
adiante, se transmuda para célula animal, que, em se agrupando, umas e outras,
fazem surgir as plantas, os animais, seus instintos, que, ainda aí, não param, pois
se transmudam mais ainda, e, pois, a um plano maior, subseqüente, ou seja, ao
animal superior, ao homem, à consciência,
até Deus...
Assim,
pois, sabe-se que a humanidade, seu planeta, seu sistema solar, os mais
diversos sistemas estelares, nosso Universo - que, afinal, é parte do Multiverso
- sabe-se que tudo, absolutamente Tudo evolve, paulatinamente, até Deus, a
Inteligência Suprema, em que, para o Cristo, o Ser se tornaria Uno com o
Criador, ponto evolutivo máximo de sua lenta, porém, mui grandiosa, espetacular
peregrinação: do átomo ao homem e deste ao super-homem, ao Espírito, até Deus.
E, pois, Tudo
se matura, se desenvolve, conquanto lentamente, ‘do átomo ao arcanjo’, sendo este
arcanjo, como dito: o mais pleno e mais alto cume das coisas ditas espirituais.
Todavia,
há mais! Há muito mais!
Desde que sejamos
humildes e tenhamos o saber, a consciência de que “O Livro dos Espíritos” (1857
- AK) é síntese, e, pois, não ensina Tudo, não ministra Tudo, porquanto não lograríamos,
como Mentes finitas, e, pois, evolucionárias, Tudo saber, Tudo compreender,
Tudo abarcar.
O que
expressa, mais uma vez, que referido “Livro” (AK) é parte e não Todo, é síntese
e não Análise Completa de Tudo, pois ministra apenas parte, e, portanto, ‘do
átomo ao arcanjo’, mas adverte, com todas as letras, que há mais, pois que
nosso Espírito limitado ‘não poderia entender o conjunto’; e, pois, há mais, nas
entrelinhas: há muito mais.
Ou seja: Antes
que: ‘do átomo ao arcanjo’, temos a gênese das coisas, ou seja, dos Espíritos
que:
-Correspondendo
ao Justo e Amoroso Criador, estes permaneceram no ‘Sistema’;
E os
demais:
-Contradizendo
sua consciência e sua espiritualidade, estes se contraíram em Si mesmos e estiveram
a percorrer sua jornada involutiva para o ‘Anti-Sistema’ fazendo gerar o
Universo físico e astronômico, que nos permite o seguinte esquema:
-“Do
arcanjo ao átomo”: Involução;
Que, a tal
ponto limítrofe, farão sua viagem de volta:
-“Do átomo
ao arcanjo”: Evolução:
Ao campo,
pois, de uma fenomenologia cíclica universal, de modo a salvar a criatura do
erro e da perdição; e daí, o preciosíssimo lema codificado pelo nosso
“Evangelho”:
‘Fora da Caridade não há Salvação’!
Mais
ainda, entenda-se: “arcanjo”, como um Espírito Puro e Consciente (EPC) de seus
atos; e não como um Ser arcangélico que atingira a perfeição possível de se
alcançar no ‘Sistema’ espiritual do Criador. (Vide nosso e.Book: “Evolução: Jornadas do Espírito” e outros textos mais de nossa modesta autoria).
Assim,
pois, vamos a alguns textos encontradiços em “O Livro dos Espíritos” (1857 - AK)
que, de modo iniludível, nos remetem à referida fenomenologia cíclica da
Involução e Evolução espiritual dos que se quedaram na desordem de Si mesmos
por sua ampla liberdade de ação.
PARTE
4
A
EXPIAÇÃO NA MATÉRIA
Como já
dito, pois, o mecanismo fenomênico universal se traduz de modo cíclico, ou
seja: ‘Involutivo-Evolutivo’; e, pois, não se dá tão somente ‘do átomo ao
arcanjo’, pois algo se verificara dantes, ou seja, dantes do referido processo da
evolução salvífica e redentora.
Óbvio que
muitas questões do referido “O Livro dos Espíritos” (1857 - AK) são, de fato,
mui sintéticas, que, nas entrelinhas, dizem muito mais. Mas não só nas entrelinhas,
como também, por vezes, de modo claro e bastante evidente aos que tem olhos de
ver, ou, entendimento para entender, como veremos em algumas passagens do mesmo.
É que, para alguns estudiosos espiritistas, de nível filosófico
mais exíguo e acanhado, os Espíritos, Seres Inteligentes da Criação, ou seja:
nós mesmos: os Espíritos humanos: foram criados na condição de Espíritos
Simples e Ignorantes (ESI), para, então, transitar, ‘do átomo ao arcanjo’,
pelas dores e adversidades múltiplas, como também sanguinolentas, dos mais
diversos reinos da criação, o que, evidentemente, precisa ser revisto por
perspectivas outras: Mais Justas, Mais Amplas e Mais Sábias por parte de Deus-Pai,
nosso Criador.
Logo: apenas do ‘átomo ao arcanjo’, tal aspecto não reflete a mais
pura, mais justa e mais excelente verdade, pois que Deus: sendo Justiça e Amor,
não criaria Espíritos em condições tão ingênuas e tão precárias e os remeteria,
pura e simplesmente, cruelmente e injustamente aos planos infernais da matéria
para humilhá-los, faze-los sofrer, e, por fim: progredir pelas normas adversas
da evolução espiritual. (???).
Não senhores! Somos Espíritos decaídos, e, pois, somos culpados,
rebeldes e nos curamos por tais normas adversas da evolução. Decaímos do que,
em termos filosóficos, definimos como ‘Sistema Espiritual’; e, pois, nosso universo
de matéria se definiria como um ‘Anti-Sistema’ daquele outro, tal como Espírito
e Matéria, sendo esta suscetível de transmudar-se para o retorno evolutivo ao
plano de origem, ao plano espiritual.
Assim, pois, quais seriam os objetivos fundamentais da reencarnação
no ‘Anti-Sistema’ dos mundos materiais?
O referido “O Livro dos Espíritos” (1857 – AK) é taxativo no que concerne
a tal com a seguinte indagação e respectiva resposta:
Pergunta 167:
-Qual é o objetivo da reencarnação?
E, sua resposta é curta, e, mais ainda, resume tudo de nossa
situação humana de Seres culpados e, pois, decaídos de inconcebíveis planos
espirituais, uma vez constatar-se a taxativa resposta dos Espíritos Sábios no
tocante ao objetivo das vidas sucessivas nos Mundos materiais: trata-se, pois,
a reencarnação, de:
-Expiação, aprimoramento progressivo da Humanidade,
sem o que, onde estaria a justiça?
E, vemos, pois, assim, que a resposta se refere a uma expiação de
todos, ou seja: da Humanidade inteira, e, se aprofundarmos um tanto mais ainda,
veremos que se trata da expiação de tudo, do átomo ao arcanjo, pois que ele
mesmo começou por ser átomo.
Devendo-se entender, como já dito anteriormente, que o referido
arcanjo vem a ser um Espírito Puro e Consciente (EPC), que, dotado de livre
arbítrio, incorrera no erro, e, pois, se rebaixara às condições diversas das
coisas materiais conforme o grau de responsabilidade que detinha no ‘Sistema’,
no Mundo Originário, para, então, aprimorar-se por expiação de suas faltas de
antanho e progredir para o retorno à pátria espiritual que fora desprezara por rebeldia,
orgulho e egoísmo, bases da insurreição, que, afinal, o Mestre Nazareno
insistira em apregoar como faltas máximas de nossa condição terrena e
cosmológica do ‘Anti-Sistema’.
Apenas para corroborar, notemos que “O Evangelho Segundo o
Espiritismo” (AK - 1864) repete o mesmo no Capítulo 5, Instruções dos
Espíritos, Item 27:
“Resumamos assim: estais todos na Terra para expiar; mas,
todos, sem exceção, deveis empregar todos os vossos esforços para abrandar a
expiação de vossos irmãos, segundo a Lei de Amor e de Caridade”. (Opus
Citado).
Logo, estamos aqui, no ‘Anti-Sistema’ dos Mundos materiais, para
expiar, remir ou resgatar nossos pecados pela dor, pelas decepções, amarguras e
outros meios educacionais da Lei, ou seja, de Deus: Pai Amoroso e Sábio que não
quer a morte do filho transgressor, mas sim que ele quite seu débito, se
arrependa e se salve.
Vejamos, por agora, a resposta à pergunta 676 do mesmo “O Livro dos
Espíritos” que, versando sobre a Lei do Trabalho, dá a seguinte explicação:
Pergunta:
-“Por que o trabalho é imposto ao homem?”.
Resposta:
-“É uma conseqüência de sua natureza corporal...”.
E explicitam taxativamente:
-“É uma expiação e, ao mesmo tempo, um meio de aperfeiçoar sua
inteligência!”.
Ora, se fomos criados como Espíritos Simples e Ignorantes (ESI), e
vamos progredindo aos poucos, como e porque a Lei do Trabalho vem a ser uma
expiação? Ora: expiação é sinônimo de penitência, de resgate e de reparação de
algum erro cometido no passado vivido e experimentado.
E, pois, se o Espírito é criado Simples e Ignorante (ESI) para
então transitar pelos reinos adversos da natureza, ele, então, estará expiando
o que no tocante ao trabalho? E isto pelo fato de que tudo trabalha na
natureza, tudo que nasce cresce, se movimenta, luta pela vida, por sua
conservação e da prole, e, portanto, referida expressão dos Espíritos Sábios na
obra de Kardec, só tem lógica positiva se considerarmos a Queda Espiritual que,
por sua vez, levara os Espíritos faltosos à expiação nos trabalhos forçados para o devido resgate de
nossas faltas, nossos erros pretéritos.
Noutros termos: se o trabalho é imposto a todos: como Lei, então, dita
expiação não exclui a nenhum dos
homens - Espíritos reencarnados - o que expressa, pois, que se trata de uma expiação de todos os Espíritos, mesmo dos reinos
inferiores da criação, e, portanto, não exclui a nenhum de seus integrantes
terrenos: do átomo a arcanjo da sociedade terrena e universal.
Dita resposta de “O Livro dos Espíritos” expressa de modo
conclusivo, inegável e evidente, (exceto para os negadores de carteirinha), nossa
condição de Espíritos decaídos de Planos Mentais Superiores, onde, e quando,
todos foram, de fato, criados na condição de Espíritos Puros e Conscientes
(EPC), e que, por perda de sintonia para com a Ordem da Lei, nos fragilizamos em
nosso psiquismo, que, com tal estado de coisas, sobretudo de rebeldia e
insurreição, a Lei reagira e colocara as coisas no justo lugar, sendo que: os
obedientes permaneceram no ‘Sistema’; e, os desobedientes, decaíram na condição
de Espíritos Simples e Ignorantes (ESI) dos Mundos materiais, ou seja, do ‘Anti-Sistema’,
incluindo-se, obviamente, o nosso Mundo terreno.
E mais: referida resposta de “O Livro dos Espíritos” (AK - 1857),
alega ainda que, além de:
-“Expiação”:
A dinâmica representada pela Lei do Trabalho é:
-“Um meio de aperfeiçoar sua inteligência”:
Ou seja, a inteligência do Espírito decaído que, por ela mesma, ou
seja, pela inteligência faltosa, se fragilizara na rebeldia e na insurreição.
Logo, a síntese filosófica contida em “O Livro dos Espíritos” (AK),
publicado no Século 19, teria e tem mesmo de ser desmembrada, o que já se
fizera no Século 20, (para o desgosto dos menos estudiosos), com Francisco
Cândido Xavier e Pietro Ubaldi nas pessoas altaneiras de ‘Sua-Voz’, ‘Emmanuel’,
‘André Luiz’, ‘Bezerra’ e muitos outros luminares da Espiritualidade.
Devendo-se esclarecer, mais ainda, que a Lei do Trabalho é
universal, ou seja, fora estabelecida para a dinâmica de todos os Espíritos; e,
mesmo Deus, como se sabe: opera e trabalha. A diferença é que no ‘Sistema’
constata-se o trabalho dos Espíritos na felicidade e no prazer dos que observam
a Divina Lei; e, no ‘Anti-Sistema’ dos Mundos materiais o trabalho verifica-se
como expiação, ou seja, como algo forçado e imposto por inobservância da mesma
Lei; conquanto, do mesmo trabalho, também se possa retirar algo prazeroso em se
cumprir para com a vontade de Deus.
E, para fecharmos esta parte, recordemos algo contido na palavra do
Espírito de Erasto que, no Capítulo 20, falando da ‘Missão dos Espíritas’, no
tocante à sua propagação, recomenda:
“Ide, pois, e levai a palavra divina: aos grandes que a desdenharão,
aos sábios que dela pedirão prova, aos pequenos e aos simples que a aceitarão,
porque será, sobretudo, ENTRE OS MÁRTIRES DO TRABALHO, ESSA EXPIAÇÃO TERRESTRE, que encontrareis o
fervor e a fé”. (Vide: “O Evangelho Segundo o Espiritismo” – AK).
PARTE
5
OS
SÁBIOS CORROBORAM
Nesta parte, pois, trataremos de comentar, por Itens, as palavras
atribuídas aos Espíritos de dois grandes filósofos: as de Lammenais (Item 1) e as do discípulo de
Sócrates: Platão (Item 2), ambas extraídas da questão 1009 de “O Livro dos Espíritos” (1857
- AK), e que, sem dúvida, tratam daquele nosso afastamento do ‘Sistema’, ou
seja, da ‘Morada Divina’ de que gozávamos no início dos tempos, de nossa gênese
espiritual ao Seio do Justo e Amoroso Pai:
Item 1: Espírito de Lammenais:
“Pobres ovelhas desgarradas, sabei pressentir, junto a vós, o Bom
Pastor que, longe de vos querer banir para sempre de Sua Presença, vem Ele
mesmo ao vosso encontro para vos reconduzir ao aprisco”. (Vide: “O
Livro dos Espíritos” - AK).
Nesta primeira parte de seu excelente ensino, vemos que o sábio se
refere à nossa situação de ‘ovelhas desgarradas’, e que o Nosso Senhor, em Sua Bondade , não nos
quer banir de Sua Presença, pois vem ao nosso encontro para nos ‘reconduzir’ ao aprisco, ao Lar
Espiritual que outrora desprezamos.
E confirma o sábio Espírito na segunda parte do texto, em se
referindo ao nosso ‘abandono voluntário’ do Lar Espiritual da eterna Divindade:
“Filhos pródigos, abandonai vosso exílio voluntário; voltai vossos passos
para a morada paterna: o Pai vos estende os braços e mantém-se sempre pronto
para festejar vosso retorno à família”. (Vide: “O Livro dos Espíritos” - AK).
E notemos mais: que o grande filósofo baseia-se nos próprios textos
do Mestre Nazareno (filhos pródigos) para ministrar seus confiáveis ensinos,
provando, pois, ser um mensageiro do próprio Cristo que, ao seu tempo, nos
falara de quase tudo, e, inclusive, da Queda Espiritual nos tempos primordiais
da criação, que, presentemente, estamos aptos a uma mais dilatada compreensão
de todas as coisas, bem como de nós mesmos e do nosso retorno ao Aprisco do
Justo e Amoroso Pai.
Sendo óbvio que, ao referir-se Lammenais ao nosso ‘retorno à família’, isto nos faz recordar,
no Século 20, o nosso querido e sábio Espírito André Luiz que assim se
reportara a tal:
“A evolução é a nossa lenta caminhada de retorno para Deus”. (Vide: “E a
Vida Continua” – Feb).
Sendo que: para complementação da temática em foco que se leia
nosso e.Book: “André Luiz e Sua-Voz”. Mas passemos ao que indicamos como:
Item 2: Espírito de Platão:
“Humanidade! Humanidade!” (Vide: “O Livro dos Espíritos” – AK).
Notemos a exortação do sábio Espírito: ele se refere à Humanidade,
ou seja, a nós todos, o que não exclui a nenhum dos Espíritos humanos. A
propósito, trata-se do mesmo ensino de Emmanuel que, no Século 20, afirmava o
mesmo: somos (todos nós) Espíritos decaídos; e vejam mais: Emmanuel era também
partícipe dessa plêiade de Espíritos que, no Século 19, e, pois, com Lammenais
e Platão, como muitos outros Sábios da Espiritualidade, tratavam de codificar a
sua obra (“O Livro dos Espíritos”) com Kardec e os mais diversos médiuns
colaboradores. Mas prossigamos com Platão:
“Humanidade! Humanidade! Não mergulhes, pois, mais teus melancólicos
olhares nas profundezas da Terra para aí procurar os castigos; chora, espera, expia e refugia-te no
pensamento de um Deus Intimamente Bom, Absolutamente Poderoso, Essencialmente
Justo”. (Vide: “O Livro dos Espíritos” - AK).
Ou, noutros termos, toda a nossa Humanidade (e, como todos somos
provenientes dos reinos inferiores da criação, deduz-se que somos, todos,
Espíritos decaídos ou decadentes do referido ‘Sistema’), agora estabelecida no
“Anti-Sistema’ terreno, e, pois, pelo Poder, Justiça e Bondade de Deus, esta
mesma Humanidade – como descrito supra – chora, espera, expia, e aguarda do Senhor
Supremo a hora exata de sua libertação para o retorno à ‘Morada’ espiritual
onde o Pai nos estenderá os braços para festejar nosso retorno à família.
PARTE 6
MOLÉSTIA E REPARAÇÃO
Observando-se o Homem, seus problemas que, afinal, são os meus, os
vossos, os de todos nós, notamos com clareza que o mais relevante de todos
trata-se, evidentemente, do patológico, ou seja, da doença que, dos arcanos do
Espírito se transferem, inevitavelmente, para o veículo somático, ou corpo
biológico e material de nossa passagem, ou várias passagens, pelo Mundo
terreno.
Das muitas lições espiritistas, recordamos a constante de “O
Evangelho Segundo o Espiritismo” (AK – 1864 - Ide), Capítulo 08, que
recorda-nos:
“Meu Pai, curai-me, mas fazei que minha Alma doente seja curada antes das enfermidades do
meu corpo; que minha carne seja castigada, se preciso for, para que minha Alma se eleve até Vós com a
brancura que tinha quando a criastes”. (Opus Cit.).
E, tal situação, se dá pelo fato de que Deus – O Misericordioso e
Justo Criador – nos permitira a Vida como o maior prêmio do Ser que então se
cria, ou seja, do não-Ser que se tornara Espírito Evidente, Notório e
Manifesto, e, pois, Consciente de Si, do seu Semelhante e do seu Bondoso
Criador.
Criado à imagem e semelhança de Deus, como Espírito Puro e
Consciente (EPC), o que se passara com o Criado Espiritual para hoje,
reencarnado no Mundo terreno, se defrontar com tantos problemas da vida
biológica e material?
Afiançam: o Velho, o Novo Testamento, o Espiritismo codificado no
Século 19 e confirmado no Século 20, que algo se dera com o Ser Espiritual,
criado Puro e Consciente (EPC), para uma tão triste reprimenda nos Mundos
materiais. Este algo fora o fato de que o Ser perdera os bens divinos
implantados em sua Alma no início dos tempos, ou seja: nos
tempos espirituais da divina criação. E preconiza o Espiritismo:
“Esforçai-vos, pois, na reconquista desses bens perdidos: tereis
reconquistado o paraíso que o Cristo veio abrir para vós. É a presunção, é o
orgulho do homem (referindo ao Espírito faltoso), que queria conquistar aquilo
que só Deus podia ter”. (Vide: “Revista Espírita” – Allan Kardec – 1858 –
Edicel).
Ou seja: se decaímos de Altos Planos da Consciência (EPC), na
condição de Espíritos Simples e Ignorantes (ESI), fora por nossa incúria e
falta de cuidados para com as coisas divinas, as coisas de Deus, nosso Criador;
fora, pois, pela doença de que nos fala o
“Evangelho” (AK) supra mencionado; ou seja: pela presunção, pelo orgulho de que
nos recorda a “Revista” citada, fazendo-nos ver que nossos problemas não foram
criados por Deus, e sim, por nós mesmos, que falhamos para com a Sua Justa e Primorosa
Lei.
Logo, o Homem, e seus problemas vários, encontram solução nos
ditames do Mestre Divino, em suas prédicas evangélicas que nos conclamam ao
Amor, ao Perdão das ofensas, ao Equilíbrio de nossas ações perante as tantas
contingências do Mundo, que, por fim, tratam de nos reconduzir aos cumes
reluzentes de nossa origem espiritual.
PARTE 7
FENOMENOLOGIA CÍCLICA
Como já visto, e tantas vezes citado, o Fenômeno Cíclico do
Universo, também denominado: ‘Involutivo-Evolutivo’, como forma de recuperar a
criatura caída, não é tão só fato bíblico, dos Profetas vários e do Mestre Jesus,
como também é fato codificado pelo Espiritismo no Século 19 e confirmado pelos
mais eminentes instrutores do Século 20, tais como Pietro Ubaldi e Francisco C.
Xavier, nas ilustres páginas de ‘Sua Voz’, de ‘Emmanuel’, ‘André Luiz’,
‘Bezerra de Menezes’ e muitos outros mais, se revelando, pois, na forma de um Consenso Universal ao
plano das grandes revelações.
Tudo resumindo, e, finalizando, peço licença ao caro Leitor para
registrar, novamente, o seguinte Quadro que Tudo explicita no tocante à
Ontogênese espiritual:
DIAGRAMA GENÉRICO
(ev.Lr)
(ev.Lq)
jesus
|
|
/
|
. /
|
/ \ /
|
.
/ \-/
e.p.c. -
\
/ \ /
|
\
. /
\-/
|
\ /
\ /
|
\ / \-/
| \ /
e.s.i.
| \/
--- ---
(ME) (MM)
A Linha Vertical à esquerda do Diagrama (ME ou Mundo Espiritual)
explicita a Evolução Retilínea, ou, de Linha
Reta (ev.Lr), ou seja, dos
Espíritos não-faltosos, como se dera, por exemplo, com o Espírito de Jesus
(Veja o texto: ‘Evolução em Linha Reta ’) postado em
nosso blog.
Mas vejam que tal Linha ME: expressa a evolução dos Espíritos desde
sua condição Simples e Ignorante (e.s.i) em seu próprio Mundo de origem até à
condição de Espírito Puro e Consciente (e.p.c), que, a partir daí, define sua
nova condição espiritual: ou prossegue sua evolução psíquica em seu próprio
Mundo de origem (ME), ou, se discordar das Regras da Lei (por rebeldia,
egoísmo, desamor), ele impõe a Si próprio sua nova condição de retorno às
origens como Espírito Simples e Ignorante (e.s.i), porém, agora, nos Mundos
Materiais (MM) para refazer sua evolução nas adversidades quando, então,
cura-se de seus males diversos, permutando-os por mansuetude, por caridade e
amor.
Logo, tal Linha Quebrada à esquerda (MM) trata-se da Evolução
(ev.Lq) Cíclica, de altos e baixos provocados pela palingenesia, ou
reencarnação, dos Espíritos faltosos que se quedaram por sua rebeldia e
desobediência à Amorosa e Justa Lei. Ou, como diz Emmanuel: que se quedaram: “pelo
orgulho ou pela vaidade, pela ambição ou pelo egoísmo”. (Vide: “O Consolador” –
Feb).
Penso, pois, que referido Diagrama está a facilitar, um tanto mais,
a exposição do grande fenômeno vivido por todos nós que, por ora, fazemos nossa
viagem de retorno ao ‘Sistema’ Espiritual Divino que, por nossa incúria mesma,
nos afastamos.
QUEDA NO EVANGELHO DE KARDEC
Se “O Livro dos Espíritos” (AK) parecer um tanto breve no tocante à
Queda Espiritual, deve-se compreender que se tratava do início do Espiritismo:
da Doutrina dos Espíritos Superiores na face terrena. Todavia, tal concisão e
curteza de seus discursos nesta primeira obra, viera a ser compensada pela
terceira: “O Evangelho Segundo o Espiritismo” (AK), que, com todas as letras
define a real posição do Espírito humano no contexto universal: somos Seres
decaídos como este terceiro livro francamente nos revela:
“Já vos
falaram desses Mundos (espirituais) onde a Alma nascente é
colocada, quando, ignorante ainda do bem e do mal, pode caminhar para Deus, senhora
de Si mesma, na posse do seu livre arbítrio; já foi dito de que
imensas faculdades a Alma está dotada para fazer o bem; mas, ah! Existem as
que sucumbem, e Deus, não querendo seu aniquilamento, lhes permite ir para
esses Mundos (materiais) onde, de encarnação em encarnação, elas se
depuram, se regeneram, e se tornarão dignas da glória que lhes estava
reservada”.
(Vide:
“OESE” – Allan Kardec – 1864 - Capítulo 3 – ‘Há Muitas Moradas na Casa de Meu
Pai’ – Instruções dos Espíritos: Item 16).
E,
comentando dita Instrução dos Espíritos, note-se que a mesma nos fala que nós,
Espíritos humanos, estávamos lá: no Mundo Espiritual, pois preconiza claramente
e com todas as letras:
“Já vos
falaram desses Mundos (espirituais) onde Alma nascente é colocada,
quando, ignorante ainda do bem e do mal,”. (Opus Citado).
Ou seja: os
Espíritos, ainda Simples e Ignorantes, em estado nascente, ou, noutros
termos, quando nascem das mãos de Deus, tais Espíritos, ou Alma
nascente:
“... pode
caminhar para Deus, senhora de Si mesma, na posse do seu livre
arbítrio”. (Opus Citado).
Mas dentre
tais Espíritos livres (e Conscientes, pois, são senhores de Si mesmos), dentre
tais Espíritos, ou, Almas:
”Existem
as que sucumbem, e Deus, não querendo seu aniquilamento, lhes permite ir
para esses Mundos onde, de encarnação em encarnação, elas se depuram, se
regeneram, e se tornarão dignas da glória que lhes estava reservada”. (Opus
Citado).
Ou seja,
aos Espíritos ou Almas que sucumbem, ou, que se quedam ou fraquejam na
luta, tais são, a partir daí, exiladas nos Mundos materiais para mais pronta
depuração, se regenerando para o retorno ao Mundo Espiritual de origem.
Acho que os
Espíritos Superiores, nesta sua breve lição, não precisariam ser mais claros e
mais evidentes, não é mesmo?
AS REMINISCÊNCIAS
DO PARAÍSO
Como encarar posturas
codificadas pelos Espíritos Superiores em “O Livro dos Espíritos” (AK – 1857)
da não retrogradação do Espírito com o ‘Complexo Fenomênico
Involutivo-Evolutivo’, complexo este que, por sua vez, dão margem ao que se
denomina: ‘Queda Consciencial’, ou, ainda, como ‘Queda da Criatura’ que, mais
vulgarmente, se designa: ‘Queda Espiritual’?
Ora, se o referido e
próprio “Livro” (AK – 1857) admite, com já visto em nossos diversos textos e
e.Books a já referida ‘Queda Espiritual’ como é que o mesmo, em flagrante
contradição, não permite a retrogradação do Ser, de sua Involução?
Todavia, o neófito, como
estudioso espiritista, deve estar sempre alerta ao fato de que o Espiritismo é
‘Ciência do Infinito’, sendo, pois, uma Ciência de caráter progressivo, o que,
pois, com evidente razão, não seriam apenas, e, tão-só, os pouco mais de 1000
questionamentos de “O Livro dos Espíritos” (AK - 1857), e respectivas
respostas, que haveriam de resolver os tantos enigmas do Universo que, aliás,
não é só composto de fluidos, de energia e de matéria, mas, além de tais, de
Consciência, ou seja, das infinitas dimensões do Espírito, do átomo ao arcanjo
iluminado, dos mais altaneiros cumes espirituais.
Tanto é que, neste início
do Século 21, a
obra espírita codificada em meados do Século 19, está hoje - com os mais
importantes missionários, e, sobretudo pela confiável equipe espiritual de
Ubaldi e Xavier - revista, corrigida e atualizada ao extremo de sorte a
acompanhar o progresso célere de todas as coisas, e, sobretudo, da Ciência
acadêmica, que, no campo da Física, de apenas Clássica do Século 19, seus
quadros, hoje, se ampliaram vastíssimo se distendendo para a Relativística, a
Quântica, prenunciando-se, ainda, muito mais de tais disciplinas científicas e
culturais.
Lógico que o Espiritismo,
como ‘Ciência do Infinito’ não se paralisaria, e não se paralisou, apesar da
paralisação e engessamento de muitos de seus “eruditos” adeptos espiritistas
que acham que sabem de tudo, e olvidando, pois, o magistral ensino socrático de
que:
“Prudente serás não
imaginando saber o que não sabes”. (Vide: “OESE” – AK).
E o fato é que o tema da
‘Queda’, da possível ou não-possível ‘Involução Espiritual’, consta de muitas
obras codificadas e a “Revista Espírita” (AK – Outubro de 1858), por exemplo,
registra algo a respeito da ‘Retrogradação do Ser’, sendo, no caso em estudo,
do Espírito de um criminoso que, em face de seus horrendos delitos, poderia, de
fato, ser destinado a “um lugar onde o homem se encontra no nível dos animais”.
(Opus Cit.).
E, notemos que dita
referência, conforme escrito do próprio punho de Kardec, alega que o Ser
comunicante de tal instrução sempre se mostrara como um ‘Espírito Superior’, o
que é muito relevante; pois, como se sabe, os Espíritos elevados trazem o
caráter da seriedade de suas instruções, da verdade pura e cristalina, pois,
como é óbvio, são pertencentes à ‘Equipe Espiritual do Mestre’, à ‘Plêiade de
Jesus’.
E, dito Instrutor, ou
seja, dito Espírito Superior, com todas as letras, preconiza, além de um
possível retrocesso - durante a evolução progressiva de todos nós - ele alude,
ainda, à nossa queda primordial, ou seja, do Espírito que falira em sua gênese,
e que tal, se compararia à punição de Lúcifer, a figura emblemática de nós
mesmos: Espíritos terrenos falidos desde tempos primordiais. Mas vejamos, com
todas as letras, a possível queda daquele Espírito criminoso, bem como a
referência explícita de nossa queda primeira, em nossa gênese espiritual:
“Sua punição é justamente
retrogradar; é o próprio inferno. Eis a punição de Lúcifer, do homem espiritual
descido à matéria, isto é, o véu que daí por diante lhe oculta os dons de Deus.
Esforçai-vos, pois, na reconquista desses dons perdidos: tereis reconquistado o
paraíso que o Cristo veio abrir para vós. É a presunção, é o orgulho do homem,
que queria conquistar aquilo que só Deus podia ter”. (Opus Cit.).
Mas pergunta-se com
razão:
-O que ocorreria com tal
Espírito criminoso?
-Ele perderia o que
conquistara no Plano Hominal?
-É isto o que se dá com a
Queda Espiritual?
Ora, primeiro
questionemos: o que é o Espírito?
Divulga-se que o mesmo,
dos mais diversos planos da vida: mineral, vegetal, animal e hominal, e, dos
planos da erraticidade que nos envolve a todos, que o Espírito é o existir
dinâmico de Si mesmo, de sua centelha anímica, tal como luz que, de menos
intensa: no plano atômico e mineral, dita luz, por gradações psíquicas mais
altas, e, alcançadas por evolução, vai se tornando mais intensa e vibrátil
noutros planos existenciais, atingindo, no plano antropológico, ou seja, das
humanidades, o “cume” de seus progressos, que, sabemos, não se encerra por aí,
mas se distende, ainda, aos mais diversos planos da humanidade e da
espiritualidade sideral.
E, pois, se o Espírito é
vibração de suas potências, tal vibração, entretanto, e, sobretudo nos planos
físicos da natureza universal, se sujeita, como tal, a reduzir-se e a
distender-se vibratoriamente, ou seja: dinamicamente, e, sobretudo, nos
fenômenos palingenésicos em que o Eu reduz suas potências para reencarnar, e,
pós-parto, trata de ampliá-las, modo vagaroso, durante o crescimento biológico
e psíquico de tais potencialidades que, frisamos, foram reduzidas muitíssimo
pela reencarnação/expiação.
E isto se dá, pois, com
todas as forças psíquicas do Mundo, do mineral ao homem, pois que o mineral
nada mais é que uma concentração de energias que, destruída a forma, retorna à
sua condição anterior (radioatividade); o mesmo se dando, pois, com todas as
espécies do Orbe, e, pois, com o Espírito humano que restringe e reduz suas potências
para reencarnar e se distende à posteriori para crescer, evoluir e, ao fim de
tudo, de tão longa jornada, transcender-se a Si mesmo como Espírito imortal se
tornando Uno com Deus, Uno com o Pai-Nosso Criador.
Logo, somos potências
palingenésicas que vem e vão, que se reduzem e se distendem, que ‘encolhem’ e
se esticam’ o tempo todo, e, sobretudo, nos períodos de sono em que o Espírito
humano, todas as noites, ‘decola’ do corpo para ‘voar’ na erraticidade, e, por
isto, não podemos ter uma recordação plena do que se passa na vida espiritual,
pois o nosso cérebro não suportaria tamanha carga de trabalho, de operosidade
espiritual. E, pois, nosso cérebro precisa descansar das rotinas do dia
recuperando as forças para os novos dias que, certamente, virão.
Por outro lado, ainda, as
vibrações do Espírito, livre na erraticidade, são bem mais intensas e, pois,
não suportaríamos como homem, e, como cérebro biológico, tamanha intensidade
vibracional de nossa Consciência livre nos espaços espirituais.
Mais ainda, devemos
recordar que nosso Eu, ou, nosso Espírito, como Personalidade Integral que nos
caracteriza a súmula palingenésica, tal, ainda assim, não se acomoda, e, em
renascendo, dita Personalidade também se refaz pela nova base genética cedida
pelos pais, bem como pela nova educação recebida, pela nova estruturação social
a que fora novamente chamada a viver, em suma, por um ambiente que, se velho,
também é novo, pois a mudança evolutiva não para e, pois, o Espírito igualmente
não para, mas prossegue lutando para renovar-se, crescer e distender-se,
sempre, tanto ao plano cognitivo como também ético e comportamental.
Ou, noutros
termos, somos ainda o que fizemos por nós mesmos no passado, ou, nas mais
diversas vidas do pretérito palingenésico, porém, estamos um tanto mudados,
pois o Ser não para, e, consonante instrução 118 de “O Livro dos Espíritos” (AK
– 1857), ele:
“Pode
permanecer estacionário, mas não retrograda”. (Opus Citado).
E, pois, se
o Espírito não retrograda como explicar a ‘Queda Espiritual’, ou, a ‘Involução’
e outras sinonímias de tais fenômenos, onde, e quando, tais termos se inserem
no ‘Complexo Fenomênico Involutivo-Evolutivo’?
É o que veremos neste
finalmente.
Em verdade,
o fenômeno do que se conhece como ‘Queda Espiritual’ está a explicitar não
exatamente: uma retrogradação do Ser, mas sim, uma sua restrição psíquica em
corpos condizentes com a centelha anímica para a sua corrigenda, sua educação.
Aquele caso da “RE” (AK – Outubro de 1858) que citamos nos fornece o exemplo de
tal condição espiritual. Ou seja, o Espírito pode até sujeitar-se à condição de
um corpo animal distinto do corpo humano, mas Ele, como Espírito, não perdeu
tais conquistas do plano das humanidades, pois que tais se registram n’Ele
mesmo, conquanto estejam restringidas e limitadas por expiação.
Noutros
termos, o Espírito não retrocede e não perde o que conquistara, mas pode, e
deve, por ‘Medida Corretiva da Lei’, sujeitar-se a ela pelo bem de Si próprio,
e, pois, de sua felicidade presente e futura.
Logo, tudo quanto
conquistamos não se perde jamais!
E, pois,
tudo o que conquistamos dantes de nossa derrocada (Queda Espiritual) nos
primórdios da criação não se perdeu, mas registra-se em nosso cérebro
espiritual; conquanto nem sempre seja positivamente salutar a lembrança de tais
fatos, pois, se temos ali algo de positivo, revela-se, igualmente, algo de
negativo, de nossa revolta, nosso orgulho, nosso egoísmo primordial.
O Espírito de Emmanuel, um dos mais confiáveis e mais lúcidos discípulos do Cristo, em seu excelente tratado “Há Dois Mil Anos” (Feb), fala algo a respeito de tais registros espirituais em nós mesmos grafados.
Na página 349, em se
referindo aos Espíritos humanos ainda há pouco desencarnados de modo
sanguinário e violento – nos primeiros tempos do cristianismo - que, naquele
instante ouviam às “harmoniosas vibrações das Melodias do Invisível”, ele,
Emmanuel, refere que “aquele cântico de glória, ao menos palidamente, deve ser
lembrado por nós outros como Suave Reminiscência do Paraíso”. (Opus Citado); ou
seja: do paraíso de outrora, dos tempos primordiais dos nossos Espíritos
falidos, hoje se recuperando nas lutas travadas com a matéria, com a dor salvífica
e redentora.
Logo, o
Espírito não perde o que adquirira no passado e tampouco em suas mais distantes
origens espirituais.
O que
significa dizer que temos grafado na tessitura indelével do nosso cérebro
transfísico tudo o que nos caracteriza como Ser Divino, filho de um Deus que É
Espírito, e, como tal, nos criara como Espírito, porém, dotado de liberdade, e
que, por ela mesma se deixara trair caindo, como filho pródigo, nas expiações
dolorosas da matéria.
Finalmente,
numa frase incompleta:
“O Espírito
não retrocede...”!
Todavia:
“Pode o
Espírito restringir-se por Expiação, ou seja, como Norma Corretiva da Lei”!
Logo, se o
Espírito não retrocede, dir-se-ia, porém, que sempre existe um ‘mas’; sempre
existe algo de excepcional, em suma: de uma espécie de desvio das coisas que
não mais seria, e não mais que é: um desvio do Ser que, conscientemente,
errara, se confundira, e cuja ‘pisada-de-bola’ é algo suscetível de se dar num
complexo universal que é infinito, e que, portanto, não se isentaria de uma
‘doença’ passageira que, afinal, se representa por nós mesmos: Seres decaídos
nas coisas materiais, mas sujeitos a salvar-se pela inevitável cura de medidas
educativas e evolucionais.
Para finalizar tal estudo, que já vai longe, citemos, de relance,
das muitas exemplificações do Espírito André Luiz, (prefaciado por Emmanuel),
um caso de queda espiritual constante no excelente “Ação e Reação” (1957 -
Feb), capítulo 13, ‘Débito Estacionário’, em que um nosso irmão, de débitos
enormes para com a Lei, se restringira, no fenômeno de sua reencarnação, a um
corpo disforme, de aparência macacóide, tal como se o seu perispírito, durante
a recapitulação embrionária e fetal, não lograsse atingir as nuanças da forma
humana e paralisasse na forma antropóide: primata de transição entre o animal
irracional e o homem.
Miserável anão paralítico, de uma idiotia completa:
“Era ele – dito Espírito devedor - dolorosa máscara de anormalidade
e aberração. Mirrado, nada medindo além de noventa centímetros e apresentando
grande cabeça, aquele corpo disforme, tresandando odores fétidos, inspirava
compaixão e repugnância. A fisionomia denotava configuração macacóide,
exibindo, porém, no sorriso inconsciente e nos olhos semi-lúcidos, a expressão
de um palhaço triste”. (Opus Citado).
Assim, tal
paralisação do Espírito na forma macacóide, não impede, ou, no caso em questão,
não impedira que tal Ser devedor, em nítida queda involutiva, pudesse, de
alguma forma, ser investigado pela equipe espiritual de André Luiz, que, de
qualquer modo, lhe visualizaram os delitos gravíssimos do campo íntimo: “de
crimes ocultos, a culminarem sempre na flagelação do povo”. (Opus Cit.).
O que, por
sinal, e, como dito supra: o Espírito não retrocede, mas pode, e deve, por
Medida Corretiva da Lei: restringir-se, estreitar-se e limitar-se a corpos
inferiores do Mundo, ou, dos Mundos materiais, Mundos também de Deus, porém,
confinados num ‘Anti-Sistema’, ou seja, de “expiação”, tal como fora muito bem
definido pela síntese filosófica dos Itens 167 e 676 de “O Livro dos Espíritos”
(AK – 1857), como já citados aqui, no presente estudo.
Aos que
discordarem de tais ideias – da queda primordial e de outras quedas do Espírito
- diremos, inspirados pela confiável enciclopédia cultural e espiritual de
Francisco Cândido Xavier que:
“Para muitos de todos nós, inclusive espiritistas:
a verdade tem de ser adiada para depois!” (frp).
= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =
UM GRANDE
ABRAÇO A TODOS:
Fernando Rosemberg
Patrocinio:
Fundador de Núcleo Espírita Cristão; Coordenador de Estudos
Doutrinários; Palestrante; Articulista e Escritor de dezenas de e.Books gratuitos
em seu blog abaixo descrito:
E-mail: f.rosemberg.p@gmail.com
BIBLIOGRAFIA
-“Obra Completa de Allan
Kardec” – Diversas Editoras;
-“Obra Completa de Pietro
Ubaldi” – Fundapu;
-“Obra Completa de Chico
Xavier” – Divs. Editoras; Internet; destacando-se no presente e.Book:
-“O Consolador” – F.C.
Xavier – Emmanuel;
-“Há Dois Mil Anos” –
F.C. Xavier – Emmanuel;
-“E a Vida Continua” –
F.C. Xavier – André Luiz;
-“Ação e Reação” – F.C.
Xavier – André Luiz; e:
-“Bíblia Sagrada” –
Edições Católica e Pentecostal.
LISTAGEM DOS e.BOOKS DE:
Fernando Rosemberg Patrocinio
01-Ciência Espírita: Tese
Informal;
02-Espiritismo e Progressividade;
03-Espiritismo e
Matemática;
04-Mecanismo
Ontogenético;
05-Espaço-Tempo: Física
Transcendental;
06-Corrente Mental;
07-Pietro Ubaldi e Chico
Xavier;
08-Filosofia da Verdade;
09-Axiologia do
Evangelho;
10-Espiritismo e
Evolucionismo;
11-Fatos e Objeções;
12-O Médium de Deus;
13-A Grande Síntese e
Mecanismo;
14-Evangelho da Ciência;
15-Codificação Espírita:
Reformulação;
16-Kardecismo e
Espiritismo;
17-Geometria e Álgebra
Palingenésicas (web artigos);
18-Maiêutica do Século
XXI;
19-Espiritismo: Fundamentações;
20-Ciência de Tudo:
Big-Bang;
21-Evolução: Jornadas do
Espírito;
22-O Homem Integral
(Reflexões);
23-Espiritismo e
Filosofia;
24-André Luiz e Sua-Voz;
25-O Livro dos Espíritos: Queda Espiritual;
26-Evidências do
Espírito;
27-Construção Bio-Transmutável;
28-Mediunidade Genial (web-artigos);
29-Conhecimento e Espiritismo;
30-O Paradigma Absoluto;
28-Mediunidade Genial (web-artigos);
29-Conhecimento e Espiritismo;
30-O Paradigma Absoluto;
31-O Fenômeno Existencial;
32-Chico-Kardec: Franca Teorização;
33-O Maior dos Brasileiros;
34-Espiritismo: Síntese Filosófica;
35-O Livro dos Espíritos: Simples e Complexo;
36-O Livro dos Espíritos: Níveis Filosóficos;
37-Temas da Verdade Espírita;
38-Geometria Cósmica do Espiritismo;
39-Matemática da Reencarnação;
40-Kardec,
Roustaing e Pietro Ubaldi; e:
41-Espiritismo
e Livre Pensamento;
42-Síntese Embriológica
do Homem;
43-Jean-Baptiste
Roustaing: Réplica Primeira;
44-Jean-Baptiste
Roustaing: Réplica Segunda;
45-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Terceira;
46-Consenso Universal: Tríplice Aspecto;
47-Método Pedagógico dos Evangelhos;
48-Cristo: de Roustaing a Pietro Ubaldi;
49-Estratégias da Revelação Espírita;
50-Trilogia Codificada e Rustenismo;
51-Cosmogênese do Terceiro Milênio;
52-Tertúlias Multidimensionais;
47-Método Pedagógico dos Evangelhos;
48-Cristo: de Roustaing a Pietro Ubaldi;
49-Estratégias da Revelação Espírita;
50-Trilogia Codificada e Rustenismo;
51-Cosmogênese do Terceiro Milênio;
52-Tertúlias Multidimensionais;
53-Cristianismo: Teologia
Cíclica;
54-Análise de Temas Codificados;
55-Deus: Espírito e Matéria;
56-Razões e Funções da Dor;
57-Emmanuel: Insigne Revelador;
58-A Queda dos Anjos;
59-Homem: Vença-te a Ti Mesmo;
60-Evangelho: Evolução Salvífica;
61-O Espírito da Verdade;
62-Balizas do Terceiro Milênio;
63-Sentimento: Molde Vibrátil de Ideias;
64-Ciência do Século XX;
65-A Revolução Ética.
(Tais e.Books foram produzidos de 2010 a 2018).
...............................................
Blog: Filosofia do Infinito
Nenhum comentário:
Postar um comentário