domingo, 19 de maio de 2019

O LIVRO DOS ESPÍRITOS: SIMPLES E COMPLEXO (35o. e.Book)


Fernando Rosemberg Patrocinio

(35º. e.Book)

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O LIVRO
DOS ESPÍRITOS
:
(Simples e Complexo)*

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-Advertência de Kardec

-Nossa Breve Introdução

-Parte 1: SIMPLES, MAS COMPLEXO

-Parte 2: UMA CIÊNCIA DO INFINITO

-Parte 3: DO ÁTOMO AO ARCANJO

-Parte 4: A EXPIAÇÃO NA MATÉRIA

-Parte 5: OS SÁBIOS CORROBORAM

-Parte 6: MOLÉSTIA E REPARAÇÃO

-Parte 7: FENOMENOLOGIA CÍCLICA

-Queda no Evangelho de Kardec

-As Reminiscências do Paraíso

-Bibliografia

-Relação Nossos e.Books

(*) Nota do Autor: referido opúsculo digital é parte integrante de uma trilogia de e.Books que levam os seguintes títulos:

-“O Livro dos Espíritos: Queda Espiritual”;
-“O Livro dos Espíritos: Simples e Complexo”; e:
-“O Livro dos Espíritos: Níveis Filosóficos”.

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Advertência de Kardec

“O Livro dos Espíritos não é um tratado completo de Espiritismo; apenas apresenta as bases e os pontos fundamentais, que se devem desenvolver sucessivamente pelo estudo e pela observação”. (Vide: “Revista Espírita” – Allan Kardec - Julho de 1866).

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Nossa Breve Introdução

Referido ‘Tratado’ dos Espíritos Sábios, e que se difundira como ”O Livro dos Espíritos” (Allan Kardec), nascera, como quase tudo neste Mundo provacional, de um doloroso parto, que, de apenas 501 quesitos, em sua primeira edição de 1857, dobrara o número de tais (para 1018 quesitos) em sua segunda edição de 1860.

Sendo que, com ele mesmo, nascera também o Espiritismo como Doutrina organizada pelos referidos Espíritos, consolidando a Terceira Revelação da Lei de Deus. Diga-se, entrementes, que o referido “Livro”, como muito bem lembrado pelo seu organizador:

-‘Não é um Tratado Completo’!

Constituindo-se, pois, estruturalmente, apenas das:

-‘Bases e Pontos Fundamentais’!

Sendo que, tais mesmos, no curso do tempo-evolutivo:

-‘Se devem desenvolver, sucessivamente, pelo estudo e pela observação’!

Óbvio que já vimos algo sobre tal questão em nossos escritos anteriores. Mas ainda retorno ao tema para constatarmos que, de fato, o referido ‘Tratado’, por ser inacabado, incompleto, de bases e pontos, pois, inconclusos, é também: ‘Simples e Complexo’, e que, por tais mesmos, há de ser desenvolvido e ampliado no curso do tempo por novos estudos, novas observações, até o infindável da ‘Ciência do Infinito’, como o querem os seus organizadores, ou seja: os Espíritos Superiores.

O modesto autor, como Você: Leitor.

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PARTE 1

SIMPLES, MAS COMPLEXO

Já vimos em nosso e.Book: “Fatos e Objeções” alguns problemas encontradiços nas edições de 1857 e de 1860 do referido “O Livro dos Espíritos” (AK); e, se alguns foram resolvidos por esta última, outros permanecem, sendo possível, pois, nos depararmos com algumas contradições, valendo, penso eu, a que defendo em minhas anteriores e presentes laudas: de que a questão da Queda Espiritual não é mito bíblico, e sim, fato inquestionável por achar-se codificado no referido “Livro” (AK), sendo tal fato, ainda, um Consenso Universal, formalizado, como já vimos, pelos Profetas Bíblicos, por Jesus, pelo referido “Livro” (AK), bem como pelos Espíritos altaneiros da obra ubaldiana e xavieriana tais como: Sua-Voz, Emmanuel, André Luiz, Bezerra de Menezes, e etc.

Por outro lado, como já dito, o referido “O Livro dos Espíritos” (AK) é síntese, e, pois, como resolver, por exemplo, o tão complexo problema da sexualidade humana e dos Espíritos em apenas três itens (200, 201 e 202) de sua indagação maiêutica junto aos seus instrutores espirituais? Que eu saiba, a “Revista Espírita” (AK), de janeiro de 1866, também estampa em suas páginas um texto do Codificador respeitante a tal; porém, trata-se de um trabalho genérico, estando longe das análises mais aprofundadas, das particularidades e conclusões que o assunto demanda.

E, daí, a necessidade de se trabalhar pelo estudo, pela divulgação e, digo mais: pelo desenvolvimento do pensar espírita, seja de Kardec, seja dos Espíritos Instrutores, por meio de trabalhos mais recentes que trazem novos enfoques da questão, que não só amplia como o deixa mais atualizado, como, por exemplo, nas obras de que faço as seguintes citações:

1-“Forças Sexuais da Alma”, Jorge Andréa, Feb;
2-“Sexo e Destino”, André Luiz, Feb;
3-“Palingênese: A Grande Lei”, J. Andréa, S. V. Lorenz;
4-“Vida e Sexo”, Emmanuel, Feb;
5-“Sexo e Evolução”, Walter Barcelos, Feb;
6-“Evolução Em Dois Mundos”, André Luiz, Feb, ...

E tantas outras mais...

Assim, de retorno ao referido “O Livro dos Espíritos” (AK), esclareço que, do lado humano, ele contara apenas com o seu organizador: Allan Kardec, atuando com os mais diversos instrumentais mediúnicos, ou seja, com os médiuns colocados à sua disposição; e, no lado espiritual, com os referidos e Sábios Mestres da Espiritualidade que o ditaram, tais como: Sócrates, Platão, Fénelon, Franklin, São Luis, Santo Agostinho e muitos outros.

E o fato é que, num resumo imprescindível, referido “Livro” (AK), na forma de perguntas e respostas (maiêutica socrática), expressa simplicidade, mas também complexidade, pois aborda quase tudo, sendo, pois, neste aspecto, bastante complexo para certos estudiosos, inclusive espiritistas que, o conhecendo, não lhe fazem o aprofundamento devido, e, por conseguinte, não levaram, e não levam, na devida conta, as revelações do passado (Bíblicas e de Jesus), bem como as do presente (Século 19 do Espiritismo mesmo), e, muito menos, ainda, as do futuro (no caso, do Século 20, dos referidos e renomados profetas da modernidade: Pietro Ubaldi e Francisco C. Xavier).

De espiritistas mais afoitos, que não o aprofundaram, e que, ainda assim, “já sabem tudo” de Espiritismo, cito a “pérola” de um elemento, que, após assistir brilhante palestra de um esclarecido amigo, cuja temática abrangia, inclusive, a Queda Espiritual (e sua verdade incontestável), dito elemento, em sua amesquinhada visão das coisas, ao final da mesma, interpelara o referido palestrante e saíra, de modo ríspido e deselegante, com a “sábia” afirmativa de que o “O Livro dos Espíritos” (AK) nada aborda, ou, nada abordara sobre tal questão: da Queda Espiritual. E, mais ainda, após ter dito tal “pérola”, dera as costas para o referido palestrante.

Santa ingenuidade! E mais: que santa educação!

E, como, pois, (questiono eu cá comigo mesmo), como, pois, em poucas palavras, argüir ou responder a um elemento lacrado por sua crença absolutista, e que, portanto, “já sabe tudo”, quando, em verdade, e, de modo absoluto: não sabe nada de nada, e, tampouco, do Espiritismo e do seu ‘Tratado Primordial’, resumido no: “O Livro dos Espíritos” (AK)?

Mas, diga-se, resumido, incompleto, como também mui complexo, cuja complexidade aborda sim, e, com óbvia certeza, o referido tema, bastando, pois, que se queira aprofundá-lo, e, pois, estuda-lo de novo, e, de novo, para, então, progredindo sua mentalidade com dito “Livro” (AK), constatar-se que sim: que o referido aborda a Queda Espiritual da criatura falida por seu desamor, sendo o nosso Universo de matéria, e, seus componentes quânticos, atômicos, minerais, vegetais, animais e hominais, faces de uma anomalia que se trata de modo paulatino, fazendo o retorno, agora saudável, do Espírito que se curara de sua rebeldia, sua insolência e angustia existencial.

Ora, todos nós, deste Mundo inferior, sabemos que a Vida rima com Dor; todos sabem que o Viver – de um modo geral - é sinônimo de Sofrer, e, portanto, não há um Ser humano sequer, mesmo na riqueza, na saúde, e, mesmo reunindo com tais: a juventude e o poder, que não tenha seu dissabor, sua tristeza, sua decepção com algo nesta Vida que, sem dúvida, traduz nossa expiação, e, pois, distribui a todos, sem exceção, sua parcela de tribulações e de dor, que, ao fundo, refletem nossa desarmonia, deixando claro, pois, que nada escapa da Lei: Saneadora, feita de Amor, mas também Excelentíssima em Justiça e Correção do ímpio, soberbo transgressor.

De tal modo que, mais uma vez, retorno à temática em foco, pois sinto ser meu dever, como espiritista estudioso e consciente, e, mais ainda, graças aos amigos espirituais, e suas altas inspirações, mostrar outras facetas da temática em foco, porém, levando-os, a todos, a reconhecer nossa pobreza espiritual, intelectual e moral para tudo saber, quando, em verdade, estamos apenas engatinhando em termos de Espiritismo, de Doutrina dos Espíritos Superiores, ou seja: dos mais importantes Sábios da Espiritualidade e de Jesus que, sem sombra de dúvidas, é o Nosso Mestre, Nosso Divino Redentor.

PARTE 2

UMA CIÊNCIA DO INFINITO

Que nos perdoem a sinceridade, mas vejo que um dos maiores equívocos de espiritistas contemporâneos, sobretudo os que apresentam um exagerado conceito de Si próprios (soberba, altivez, arrogância e etc.), é o de pensar que sabem tudo do Espiritismo, quando ele mesmo, com a palavra dos Espíritos Sábios, e, portanto, Superiores, alegam ser o Espiritismo:

1-Ciência do Infinito.

Em que, mais ainda, tal Ciência não se paralisa, pois se trata, obviamente, de:

2-Doutrina Essencialmente Progressiva.

Pelo Item 1:

Como Ciência do Infinito, repiso que o Espiritismo, Doutrina dos Espíritos Superiores, teve seu início pelo pedagogo e observador dos fenômenos espiríticos, Allan Kardec, com a publicação, em 1857, do seu primeiro ‘Tratado’ intitulado: “O Livro dos Espíritos” (AK).

Mas deixamos claro: ‘teve seu início’ (e, portanto, como Ciência do Infinito, nas palavras constantes do mesmo “Livro”), mostrando, pois, que o referido é síntese e tem todo um infinito de coisas por nos revelar, seja no Mundo terreno mesmo – enquanto estivermos por aqui – seja no Mundo espiritual, nossa pátria perdida, mas recuperada por nós mesmos desde que o queiramos para lá, definitivamente, retornar. E:

Pelo Item 2:

Como conseqüência do Item 1, temos que o Espiritismo se vai nos revelando aos poucos, e, portanto, conforme nossos progressos mesmos que, obviamente, vão ampliando nossos saberes de modo paulatino; e, graças, mais ainda, ao saber progressivo da Ciência mundana que, nada obstante, é coadjuvante e parte essencial da Ciência do Infinito, ou seja, das revelações sucessivas dos Amigos da Espiritualidade ao comando do Mestre: Jesus.

Portanto, que não nos façamos mestres do Espiritismo na face terrena, pois tais Mestres são Espíritos Sábios, Superiores, sendo nós, Espíritos humanos, não mais que aprendizes das Leis Maiores, e, portanto, que cada qual dos espiritistas humanos coloque as coisas no seu justo e no seu devido lugar, pois que:

“Somos Entes falidos em lento trabalho de cura, de evolução espiritual e moral, que abrange, pois: processos cognitivos, axiológicos, éticos e comportamentais”. (frp).

Logo, é imprescindível lembrarmos que não somos mestres em termos de Espiritismo, mas, sobretudo, Seres necessitados de Evangelho, de Amor, de Reforma Íntima, intelectual, mas, sobretudo: MORAL, pois, como indivíduos interexistenciais, o passado, com seu acúmulo de erros, reflete em nosso presente, tal como o nosso futuro, e suas conquista por resolver, mostrando-nos a excelência do Amor que, derivante do Pai, se consolida no filho, como exemplo de nossa sujeição aos ditames da Soberana, mas Amorosa Lei.

Isto é: se, de fato, e, presentemente, nos sujeitarmos a ela, (à Lei), e, não como dantes, nos rebelarmos.

PARTE 3

DO ÁTOMO AO ARCANJO

Assim, pois, o que sabemos do Mundo terreno?

E, pois, o que sabemos do Mundo Espiritual que se lhe entrosa aos mais diversos campos?

O que se sabe é que tais Mundos não se paralisam em tempo algum, que ambos possuem dinâmica própria, e que o Mundo Espiritual dirige o Mundo material conforme seus fins, ou seja, de progresso incessante, um sobre o outro, lhe desmaterializando, lhe sublimando no espaço e no tempo de forma lenta, mas progressiva, pois o Espírito transcende a matéria, lhe submete e lhe faz evolver.

Portanto, eu, você, todos nós, de modo incessante, mudamos o tempo todo, conquanto, para alguns, dito processo se faça mais lento, pois que a evolução não dá saltos, e, portanto, o fenômeno há de repetir-se até sua completa e mais profunda maturação, sendo aí, pois, o ponto para novos desenvolvimentos, maiores e melhores, para mim, para você, para todos nós.

De tal modo que: no Universo físico e astronômico, a evolução se dá do átomo ao cristal, e deste, à molécula, e, pois, à célula, digo vegetal, que, mais adiante, se transmuda para célula animal, que, em se agrupando, umas e outras, fazem surgir as plantas, os animais, seus instintos, que, ainda aí, não param, pois se transmudam mais ainda, e, pois, a um plano maior, subseqüente, ou seja, ao animal superior, ao  homem, à consciência, até Deus...

Assim, pois, sabe-se que a humanidade, seu planeta, seu sistema solar, os mais diversos sistemas estelares, nosso Universo - que, afinal, é parte do Multiverso - sabe-se que tudo, absolutamente Tudo evolve, paulatinamente, até Deus, a Inteligência Suprema, em que, para o Cristo, o Ser se tornaria Uno com o Criador, ponto evolutivo máximo de sua lenta, porém, mui grandiosa, espetacular peregrinação: do átomo ao homem e deste ao super-homem, ao Espírito, até Deus.

E, pois, Tudo se matura, se desenvolve, conquanto lentamente, ‘do átomo ao arcanjo’, sendo este arcanjo, como dito: o mais pleno e mais alto cume das coisas ditas espirituais.

Todavia, há mais! Há muito mais!

Desde que sejamos humildes e tenhamos o saber, a consciência de que “O Livro dos Espíritos” (1857 - AK) é síntese, e, pois, não ensina Tudo, não ministra Tudo, porquanto não lograríamos, como Mentes finitas, e, pois, evolucionárias, Tudo saber, Tudo compreender, Tudo abarcar.

O que expressa, mais uma vez, que referido “Livro” (AK) é parte e não Todo, é síntese e não Análise Completa de Tudo, pois ministra apenas parte, e, portanto, ‘do átomo ao arcanjo’, mas adverte, com todas as letras, que há mais, pois que nosso Espírito limitado ‘não poderia entender o conjunto’; e, pois, há mais, nas entrelinhas: há muito mais.

Ou seja: Antes que: ‘do átomo ao arcanjo’, temos a gênese das coisas, ou seja, dos Espíritos que:

-Correspondendo ao Justo e Amoroso Criador, estes permaneceram no ‘Sistema’;

E os demais:

-Contradizendo sua consciência e sua espiritualidade, estes se contraíram em Si mesmos e estiveram a percorrer sua jornada involutiva para o ‘Anti-Sistema’ fazendo gerar o Universo físico e astronômico, que nos permite o seguinte esquema:

-“Do arcanjo ao átomo”: Involução;

Que, a tal ponto limítrofe, farão sua viagem de volta:

-“Do átomo ao arcanjo”: Evolução:

Ao campo, pois, de uma fenomenologia cíclica universal, de modo a salvar a criatura do erro e da perdição; e daí, o preciosíssimo lema codificado pelo nosso “Evangelho”:

‘Fora da Caridade não há Salvação’!

Mais ainda, entenda-se: “arcanjo”, como um Espírito Puro e Consciente (EPC) de seus atos; e não como um Ser arcangélico que atingira a perfeição possível de se alcançar no ‘Sistema’ espiritual do Criador. (Vide nosso e.Book: “Evolução: Jornadas do Espírito” e outros textos mais de nossa modesta autoria).

Assim, pois, vamos a alguns textos encontradiços em “O Livro dos Espíritos” (1857 - AK) que, de modo iniludível, nos remetem à referida fenomenologia cíclica da Involução e Evolução espiritual dos que se quedaram na desordem de Si mesmos por sua ampla liberdade de ação.

PARTE 4

A EXPIAÇÃO NA MATÉRIA

Como já dito, pois, o mecanismo fenomênico universal se traduz de modo cíclico, ou seja: ‘Involutivo-Evolutivo’; e, pois, não se dá tão somente ‘do átomo ao arcanjo’, pois algo se verificara dantes, ou seja, dantes do referido processo da evolução salvífica e redentora.

Óbvio que muitas questões do referido “O Livro dos Espíritos” (1857 - AK) são, de fato, mui sintéticas, que, nas entrelinhas, dizem muito mais. Mas não só nas entrelinhas, como também, por vezes, de modo claro e bastante evidente aos que tem olhos de ver, ou, entendimento para entender, como veremos em algumas passagens do mesmo.

É que, para alguns estudiosos espiritistas, de nível filosófico mais exíguo e acanhado, os Espíritos, Seres Inteligentes da Criação, ou seja: nós mesmos: os Espíritos humanos: foram criados na condição de Espíritos Simples e Ignorantes (ESI), para, então, transitar, ‘do átomo ao arcanjo’, pelas dores e adversidades múltiplas, como também sanguinolentas, dos mais diversos reinos da criação, o que, evidentemente, precisa ser revisto por perspectivas outras: Mais Justas, Mais Amplas e Mais Sábias por parte de Deus-Pai, nosso Criador.

Logo: apenas do ‘átomo ao arcanjo’, tal aspecto não reflete a mais pura, mais justa e mais excelente verdade, pois que Deus: sendo Justiça e Amor, não criaria Espíritos em condições tão ingênuas e tão precárias e os remeteria, pura e simplesmente, cruelmente e injustamente aos planos infernais da matéria para humilhá-los, faze-los sofrer, e, por fim: progredir pelas normas adversas da evolução espiritual. (???).

Não senhores! Somos Espíritos decaídos, e, pois, somos culpados, rebeldes e nos curamos por tais normas adversas da evolução. Decaímos do que, em termos filosóficos, definimos como ‘Sistema Espiritual’; e, pois, nosso universo de matéria se definiria como um ‘Anti-Sistema’ daquele outro, tal como Espírito e Matéria, sendo esta suscetível de transmudar-se para o retorno evolutivo ao plano de origem, ao plano espiritual.

Assim, pois, quais seriam os objetivos fundamentais da reencarnação no ‘Anti-Sistema’ dos mundos materiais?

O referido “O Livro dos Espíritos” (1857 – AK) é taxativo no que concerne a tal com a seguinte indagação e respectiva resposta:

Pergunta 167:

-Qual é o objetivo da reencarnação?

E, sua resposta é curta, e, mais ainda, resume tudo de nossa situação humana de Seres culpados e, pois, decaídos de inconcebíveis planos espirituais, uma vez constatar-se a taxativa resposta dos Espíritos Sábios no tocante ao objetivo das vidas sucessivas nos Mundos materiais: trata-se, pois, a reencarnação, de:

-Expiação, aprimoramento progressivo da Humanidade, sem o que, onde estaria a justiça?

E, vemos, pois, assim, que a resposta se refere a uma expiação de todos, ou seja: da Humanidade inteira, e, se aprofundarmos um tanto mais ainda, veremos que se trata da expiação de tudo, do átomo ao arcanjo, pois que ele mesmo começou por ser átomo.

Devendo-se entender, como já dito anteriormente, que o referido arcanjo vem a ser um Espírito Puro e Consciente (EPC), que, dotado de livre arbítrio, incorrera no erro, e, pois, se rebaixara às condições diversas das coisas materiais conforme o grau de responsabilidade que detinha no ‘Sistema’, no Mundo Originário, para, então, aprimorar-se por expiação de suas faltas de antanho e progredir para o retorno à pátria espiritual que fora desprezara por rebeldia, orgulho e egoísmo, bases da insurreição, que, afinal, o Mestre Nazareno insistira em apregoar como faltas máximas de nossa condição terrena e cosmológica do ‘Anti-Sistema’.

Apenas para corroborar, notemos que “O Evangelho Segundo o Espiritismo” (AK - 1864) repete o mesmo no Capítulo 5, Instruções dos Espíritos, Item 27:

“Resumamos assim: estais todos na Terra para expiar; mas, todos, sem exceção, deveis empregar todos os vossos esforços para abrandar a expiação de vossos irmãos, segundo a Lei de Amor e de Caridade”. (Opus Citado).

Logo, estamos aqui, no ‘Anti-Sistema’ dos Mundos materiais, para expiar, remir ou resgatar nossos pecados pela dor, pelas decepções, amarguras e outros meios educacionais da Lei, ou seja, de Deus: Pai Amoroso e Sábio que não quer a morte do filho transgressor, mas sim que ele quite seu débito, se arrependa e se salve.

Vejamos, por agora, a resposta à pergunta 676 do mesmo “O Livro dos Espíritos” que, versando sobre a Lei do Trabalho, dá a seguinte explicação:

Pergunta:

-“Por que o trabalho é imposto ao homem?”.

Resposta:

-“É uma conseqüência de sua natureza corporal...”.

E explicitam taxativamente:

-“É uma expiação e, ao mesmo tempo, um meio de aperfeiçoar sua inteligência!”.

Ora, se fomos criados como Espíritos Simples e Ignorantes (ESI), e vamos progredindo aos poucos, como e porque a Lei do Trabalho vem a ser uma expiação? Ora: expiação é sinônimo de penitência, de resgate e de reparação de algum erro cometido no passado vivido e experimentado.

E, pois, se o Espírito é criado Simples e Ignorante (ESI) para então transitar pelos reinos adversos da natureza, ele, então, estará expiando o que no tocante ao trabalho? E isto pelo fato de que tudo trabalha na natureza, tudo que nasce cresce, se movimenta, luta pela vida, por sua conservação e da prole, e, portanto, referida expressão dos Espíritos Sábios na obra de Kardec, só tem lógica positiva se considerarmos a Queda Espiritual que, por sua vez, levara os Espíritos faltosos à expiação nos trabalhos forçados para o devido resgate de nossas faltas, nossos erros pretéritos.

Noutros termos: se o trabalho é imposto a todos: como Lei, então, dita expiação não exclui a nenhum dos homens - Espíritos reencarnados - o que expressa, pois, que se trata de uma expiação de todos os Espíritos, mesmo dos reinos inferiores da criação, e, portanto, não exclui a nenhum de seus integrantes terrenos: do átomo a arcanjo da sociedade terrena e universal.

Dita resposta de “O Livro dos Espíritos” expressa de modo conclusivo, inegável e evidente, (exceto para os negadores de carteirinha), nossa condição de Espíritos decaídos de Planos Mentais Superiores, onde, e quando, todos foram, de fato, criados na condição de Espíritos Puros e Conscientes (EPC), e que, por perda de sintonia para com a Ordem da Lei, nos fragilizamos em nosso psiquismo, que, com tal estado de coisas, sobretudo de rebeldia e insurreição, a Lei reagira e colocara as coisas no justo lugar, sendo que: os obedientes permaneceram no ‘Sistema’; e, os desobedientes, decaíram na condição de Espíritos Simples e Ignorantes (ESI) dos Mundos materiais, ou seja, do ‘Anti-Sistema’, incluindo-se, obviamente, o nosso Mundo terreno.

E mais: referida resposta de “O Livro dos Espíritos” (AK - 1857), alega ainda que, além de: 

-“Expiação”:

A dinâmica representada pela Lei do Trabalho é:

-“Um meio de aperfeiçoar sua inteligência”:

Ou seja, a inteligência do Espírito decaído que, por ela mesma, ou seja, pela inteligência faltosa, se fragilizara na rebeldia e na insurreição.

Logo, a síntese filosófica contida em “O Livro dos Espíritos” (AK), publicado no Século 19, teria e tem mesmo de ser desmembrada, o que já se fizera no Século 20, (para o desgosto dos menos estudiosos), com Francisco Cândido Xavier e Pietro Ubaldi nas pessoas altaneiras de ‘Sua-Voz’, ‘Emmanuel’, ‘André Luiz’, ‘Bezerra’ e muitos outros luminares da Espiritualidade.

Devendo-se esclarecer, mais ainda, que a Lei do Trabalho é universal, ou seja, fora estabelecida para a dinâmica de todos os Espíritos; e, mesmo Deus, como se sabe: opera e trabalha. A diferença é que no ‘Sistema’ constata-se o trabalho dos Espíritos na felicidade e no prazer dos que observam a Divina Lei; e, no ‘Anti-Sistema’ dos Mundos materiais o trabalho verifica-se como expiação, ou seja, como algo forçado e imposto por inobservância da mesma Lei; conquanto, do mesmo trabalho, também se possa retirar algo prazeroso em se cumprir para com a vontade de Deus.

E, para fecharmos esta parte, recordemos algo contido na palavra do Espírito de Erasto que, no Capítulo 20, falando da ‘Missão dos Espíritas’, no tocante à sua propagação, recomenda:

“Ide, pois, e levai a palavra divina: aos grandes que a desdenharão, aos sábios que dela pedirão prova, aos pequenos e aos simples que a aceitarão, porque será, sobretudo, ENTRE OS MÁRTIRES DO TRABALHO, ESSA EXPIAÇÃO TERRESTRE, que encontrareis o fervor e a fé”. (Vide: “O Evangelho Segundo o Espiritismo” – AK).

PARTE 5

OS SÁBIOS CORROBORAM

Nesta parte, pois, trataremos de comentar, por Itens, as palavras atribuídas aos Espíritos de dois grandes filósofos: as de Lammenais (Item 1) e as do discípulo de Sócrates: Platão (Item 2), ambas extraídas da questão 1009 de “O Livro dos Espíritos” (1857 - AK), e que, sem dúvida, tratam daquele nosso afastamento do ‘Sistema’, ou seja, da ‘Morada Divina’ de que gozávamos no início dos tempos, de nossa gênese espiritual ao Seio do Justo e Amoroso Pai:
 
Item 1: Espírito de Lammenais:

“Pobres ovelhas desgarradas, sabei pressentir, junto a vós, o Bom Pastor que, longe de vos querer banir para sempre de Sua Presença, vem Ele mesmo ao vosso encontro para vos reconduzir ao aprisco”. (Vide: “O Livro dos Espíritos” - AK).

Nesta primeira parte de seu excelente ensino, vemos que o sábio se refere à nossa situação de ‘ovelhas desgarradas’, e que o Nosso Senhor, em Sua Bondade, não nos quer banir de Sua Presença, pois vem ao nosso encontro para nos ‘reconduzir’ ao aprisco, ao Lar Espiritual que outrora desprezamos.

E confirma o sábio Espírito na segunda parte do texto, em se referindo ao nosso ‘abandono voluntário’ do Lar Espiritual da eterna Divindade:

“Filhos pródigos, abandonai vosso exílio voluntário; voltai vossos passos para a morada paterna: o Pai vos estende os braços e mantém-se sempre pronto para festejar vosso retorno à família”. (Vide: “O Livro dos Espíritos” - AK).

E notemos mais: que o grande filósofo baseia-se nos próprios textos do Mestre Nazareno (filhos pródigos) para ministrar seus confiáveis ensinos, provando, pois, ser um mensageiro do próprio Cristo que, ao seu tempo, nos falara de quase tudo, e, inclusive, da Queda Espiritual nos tempos primordiais da criação, que, presentemente, estamos aptos a uma mais dilatada compreensão de todas as coisas, bem como de nós mesmos e do nosso retorno ao Aprisco do Justo e Amoroso Pai.

Sendo óbvio que, ao referir-se Lammenais ao nosso ‘retorno à família’, isto nos faz recordar, no Século 20, o nosso querido e sábio Espírito André Luiz que assim se reportara a tal:

“A evolução é a nossa lenta caminhada de retorno para Deus”. (Vide: “E a Vida Continua” – Feb).

Sendo que: para complementação da temática em foco que se leia nosso e.Book: “André Luiz e Sua-Voz”. Mas passemos ao que indicamos como:

Item 2: Espírito de Platão:

“Humanidade! Humanidade!” (Vide: “O Livro dos Espíritos” – AK).

Notemos a exortação do sábio Espírito: ele se refere à Humanidade, ou seja, a nós todos, o que não exclui a nenhum dos Espíritos humanos. A propósito, trata-se do mesmo ensino de Emmanuel que, no Século 20, afirmava o mesmo: somos (todos nós) Espíritos decaídos; e vejam mais: Emmanuel era também partícipe dessa plêiade de Espíritos que, no Século 19, e, pois, com Lammenais e Platão, como muitos outros Sábios da Espiritualidade, tratavam de codificar a sua obra (“O Livro dos Espíritos”) com Kardec e os mais diversos médiuns colaboradores. Mas prossigamos com Platão:

“Humanidade! Humanidade! Não mergulhes, pois, mais teus melancólicos olhares nas profundezas da Terra para aí procurar os castigos; chora, espera, expia e refugia-te no pensamento de um Deus Intimamente Bom, Absolutamente Poderoso, Essencialmente Justo”. (Vide: “O Livro dos Espíritos” - AK).

Ou, noutros termos, toda a nossa Humanidade (e, como todos somos provenientes dos reinos inferiores da criação, deduz-se que somos, todos, Espíritos decaídos ou decadentes do referido ‘Sistema’), agora estabelecida no “Anti-Sistema’ terreno, e, pois, pelo Poder, Justiça e Bondade de Deus, esta mesma Humanidade – como descrito supra – chora, espera, expia, e aguarda do Senhor Supremo a hora exata de sua libertação para o retorno à ‘Morada’ espiritual onde o Pai nos estenderá os braços para festejar nosso retorno à família.

PARTE 6

MOLÉSTIA E REPARAÇÃO

Observando-se o Homem, seus problemas que, afinal, são os meus, os vossos, os de todos nós, notamos com clareza que o mais relevante de todos trata-se, evidentemente, do patológico, ou seja, da doença que, dos arcanos do Espírito se transferem, inevitavelmente, para o veículo somático, ou corpo biológico e material de nossa passagem, ou várias passagens, pelo Mundo terreno.

Das muitas lições espiritistas, recordamos a constante de “O Evangelho Segundo o Espiritismo” (AK – 1864 - Ide), Capítulo 08, que recorda-nos:

“Meu Pai, curai-me, mas fazei que minha Alma doente seja curada antes das enfermidades do meu corpo; que minha carne seja castigada, se preciso for, para que minha Alma se eleve até Vós com a brancura que tinha quando a criastes”. (Opus Cit.).

E, tal situação, se dá pelo fato de que Deus – O Misericordioso e Justo Criador – nos permitira a Vida como o maior prêmio do Ser que então se cria, ou seja, do não-Ser que se tornara Espírito Evidente, Notório e Manifesto, e, pois, Consciente de Si, do seu Semelhante e do seu Bondoso Criador.

Criado à imagem e semelhança de Deus, como Espírito Puro e Consciente (EPC), o que se passara com o Criado Espiritual para hoje, reencarnado no Mundo terreno, se defrontar com tantos problemas da vida biológica e material?

Afiançam: o Velho, o Novo Testamento, o Espiritismo codificado no Século 19 e confirmado no Século 20, que algo se dera com o Ser Espiritual, criado Puro e Consciente (EPC), para uma tão triste reprimenda nos Mundos materiais. Este algo fora o fato de que o Ser perdera os bens divinos implantados em sua Alma no início dos tempos, ou seja: nos tempos espirituais da divina criação. E preconiza o Espiritismo:

“Esforçai-vos, pois, na reconquista desses bens perdidos: tereis reconquistado o paraíso que o Cristo veio abrir para vós. É a presunção, é o orgulho do homem (referindo ao Espírito faltoso), que queria conquistar aquilo que só Deus podia ter”. (Vide: “Revista Espírita” – Allan Kardec – 1858 – Edicel).

Ou seja: se decaímos de Altos Planos da Consciência (EPC), na condição de Espíritos Simples e Ignorantes (ESI), fora por nossa incúria e falta de cuidados para com as coisas divinas, as coisas de Deus, nosso Criador; fora, pois, pela doença de que nos fala o “Evangelho” (AK) supra mencionado; ou seja: pela presunção, pelo orgulho de que nos recorda a “Revista” citada, fazendo-nos ver que nossos problemas não foram criados por Deus, e sim, por nós mesmos, que falhamos para com a Sua Justa e Primorosa Lei.

Logo, o Homem, e seus problemas vários, encontram solução nos ditames do Mestre Divino, em suas prédicas evangélicas que nos conclamam ao Amor, ao Perdão das ofensas, ao Equilíbrio de nossas ações perante as tantas contingências do Mundo, que, por fim, tratam de nos reconduzir aos cumes reluzentes de nossa origem espiritual.

PARTE 7

FENOMENOLOGIA CÍCLICA

Como já visto, e tantas vezes citado, o Fenômeno Cíclico do Universo, também denominado: ‘Involutivo-Evolutivo’, como forma de recuperar a criatura caída, não é tão só fato bíblico, dos Profetas vários e do Mestre Jesus, como também é fato codificado pelo Espiritismo no Século 19 e confirmado pelos mais eminentes instrutores do Século 20, tais como Pietro Ubaldi e Francisco C. Xavier, nas ilustres páginas de ‘Sua Voz’, de ‘Emmanuel’, ‘André Luiz’, ‘Bezerra de Menezes’ e muitos outros mais, se revelando, pois, na forma de um Consenso Universal ao plano das grandes revelações.

Tudo resumindo, e, finalizando, peço licença ao caro Leitor para registrar, novamente, o seguinte Quadro que Tudo explicita no tocante à Ontogênese espiritual:

DIAGRAMA GENÉRICO

       (ev.Lr)                                       (ev.Lq)
jesus |                                                                                    
          |                                                /
          |                                         .     /
          |                                        / \   /
          |                               .       /   \-/
e.p.c. - \                            / \    /     
          |    \               .        /    \-/   
          |      \            / \     /      
          |        \        /     \-/
          |          \    /
e.s.i.  |            \/
         ---          ---
      (ME)        (MM)

A Linha Vertical à esquerda do Diagrama (ME ou Mundo Espiritual) explicita a Evolução Retilínea, ou, de Linha Reta (ev.Lr), ou seja, dos Espíritos não-faltosos, como se dera, por exemplo, com o Espírito de Jesus (Veja o texto: ‘Evolução em Linha Reta’) postado em nosso blog.

Mas vejam que tal Linha ME: expressa a evolução dos Espíritos desde sua condição Simples e Ignorante (e.s.i) em seu próprio Mundo de origem até à condição de Espírito Puro e Consciente (e.p.c), que, a partir daí, define sua nova condição espiritual: ou prossegue sua evolução psíquica em seu próprio Mundo de origem (ME), ou, se discordar das Regras da Lei (por rebeldia, egoísmo, desamor), ele impõe a Si próprio sua nova condição de retorno às origens como Espírito Simples e Ignorante (e.s.i), porém, agora, nos Mundos Materiais (MM) para refazer sua evolução nas adversidades quando, então, cura-se de seus males diversos, permutando-os por mansuetude, por caridade e amor.

Logo, tal Linha Quebrada à esquerda (MM) trata-se da Evolução (ev.Lq) Cíclica, de altos e baixos provocados pela palingenesia, ou reencarnação, dos Espíritos faltosos que se quedaram por sua rebeldia e desobediência à Amorosa e Justa Lei. Ou, como diz Emmanuel: que se quedaram: “pelo orgulho ou pela vaidade, pela ambição ou pelo egoísmo”. (Vide: “O Consolador” – Feb).

Penso, pois, que referido Diagrama está a facilitar, um tanto mais, a exposição do grande fenômeno vivido por todos nós que, por ora, fazemos nossa viagem de retorno ao ‘Sistema’ Espiritual Divino que, por nossa incúria mesma, nos afastamos.

QUEDA NO EVANGELHO DE KARDEC

Se “O Livro dos Espíritos” (AK) parecer um tanto breve no tocante à Queda Espiritual, deve-se compreender que se tratava do início do Espiritismo: da Doutrina dos Espíritos Superiores na face terrena. Todavia, tal concisão e curteza de seus discursos nesta primeira obra, viera a ser compensada pela terceira: “O Evangelho Segundo o Espiritismo” (AK), que, com todas as letras define a real posição do Espírito humano no contexto universal: somos Seres decaídos como este terceiro livro francamente nos revela:

“Já vos falaram desses Mundos (espirituais) onde a Alma nascente é colocada, quando, ignorante ainda do bem e do mal, pode caminhar para Deus, senhora de Si mesma, na posse do seu livre arbítrio; já foi dito de que imensas faculdades a Alma está dotada para fazer o bem; mas, ah! Existem as que sucumbem, e Deus, não querendo seu aniquilamento, lhes permite ir para esses Mundos (materiais) onde, de encarnação em encarnação, elas se depuram, se regeneram, e se tornarão dignas da glória que lhes estava reservada”.

(Vide: “OESE” – Allan Kardec – 1864 - Capítulo 3 – ‘Há Muitas Moradas na Casa de Meu Pai’ – Instruções dos Espíritos: Item 16).

E, comentando dita Instrução dos Espíritos, note-se que a mesma nos fala que nós, Espíritos humanos, estávamos lá: no Mundo Espiritual, pois preconiza claramente e com todas as letras:

 “Já vos falaram desses Mundos (espirituais) onde Alma nascente é colocada, quando, ignorante ainda do bem e do mal,”. (Opus Citado).

Ou seja: os Espíritos, ainda Simples e Ignorantes, em estado nascente, ou, noutros termos, quando nascem das mãos de Deus, tais Espíritos, ou Alma nascente:

“... pode caminhar para Deus, senhora de Si mesma, na posse do seu livre arbítrio”. (Opus Citado).

Mas dentre tais Espíritos livres (e Conscientes, pois, são senhores de Si mesmos), dentre tais Espíritos, ou, Almas:

Existem as que sucumbem, e Deus, não querendo seu aniquilamento, lhes permite ir para esses Mundos onde, de encarnação em encarnação, elas se depuram, se regeneram, e se tornarão dignas da glória que lhes estava reservada”. (Opus Citado).

Ou seja, aos Espíritos ou Almas que sucumbem, ou, que se quedam ou fraquejam na luta, tais são, a partir daí, exiladas nos Mundos materiais para mais pronta depuração, se regenerando para o retorno ao Mundo Espiritual de origem.

Acho que os Espíritos Superiores, nesta sua breve lição, não precisariam ser mais claros e mais evidentes, não é mesmo?

AS REMINISCÊNCIAS DO PARAÍSO

Como encarar posturas codificadas pelos Espíritos Superiores em “O Livro dos Espíritos” (AK – 1857) da não retrogradação do Espírito com o ‘Complexo Fenomênico Involutivo-Evolutivo’, complexo este que, por sua vez, dão margem ao que se denomina: ‘Queda Consciencial’, ou, ainda, como ‘Queda da Criatura’ que, mais vulgarmente, se designa: ‘Queda Espiritual’?

Ora, se o referido e próprio “Livro” (AK – 1857) admite, com já visto em nossos diversos textos e e.Books a já referida ‘Queda Espiritual’ como é que o mesmo, em flagrante contradição, não permite a retrogradação do Ser, de sua Involução?

Todavia, o neófito, como estudioso espiritista, deve estar sempre alerta ao fato de que o Espiritismo é ‘Ciência do Infinito’, sendo, pois, uma Ciência de caráter progressivo, o que, pois, com evidente razão, não seriam apenas, e, tão-só, os pouco mais de 1000 questionamentos de “O Livro dos Espíritos” (AK - 1857), e respectivas respostas, que haveriam de resolver os tantos enigmas do Universo que, aliás, não é só composto de fluidos, de energia e de matéria, mas, além de tais, de Consciência, ou seja, das infinitas dimensões do Espírito, do átomo ao arcanjo iluminado, dos mais altaneiros cumes espirituais.

Tanto é que, neste início do Século 21, a obra espírita codificada em meados do Século 19, está hoje - com os mais importantes missionários, e, sobretudo pela confiável equipe espiritual de Ubaldi e Xavier - revista, corrigida e atualizada ao extremo de sorte a acompanhar o progresso célere de todas as coisas, e, sobretudo, da Ciência acadêmica, que, no campo da Física, de apenas Clássica do Século 19, seus quadros, hoje, se ampliaram vastíssimo se distendendo para a Relativística, a Quântica, prenunciando-se, ainda, muito mais de tais disciplinas científicas e culturais.

Lógico que o Espiritismo, como ‘Ciência do Infinito’ não se paralisaria, e não se paralisou, apesar da paralisação e engessamento de muitos de seus “eruditos” adeptos espiritistas que acham que sabem de tudo, e olvidando, pois, o magistral ensino socrático de que:

“Prudente serás não imaginando saber o que não sabes”. (Vide: “OESE” – AK).

E o fato é que o tema da ‘Queda’, da possível ou não-possível ‘Involução Espiritual’, consta de muitas obras codificadas e a “Revista Espírita” (AK – Outubro de 1858), por exemplo, registra algo a respeito da ‘Retrogradação do Ser’, sendo, no caso em estudo, do Espírito de um criminoso que, em face de seus horrendos delitos, poderia, de fato, ser destinado a “um lugar onde o homem se encontra no nível dos animais”. (Opus Cit.).

E, notemos que dita referência, conforme escrito do próprio punho de Kardec, alega que o Ser comunicante de tal instrução sempre se mostrara como um ‘Espírito Superior’, o que é muito relevante; pois, como se sabe, os Espíritos elevados trazem o caráter da seriedade de suas instruções, da verdade pura e cristalina, pois, como é óbvio, são pertencentes à ‘Equipe Espiritual do Mestre’, à ‘Plêiade de Jesus’.

E, dito Instrutor, ou seja, dito Espírito Superior, com todas as letras, preconiza, além de um possível retrocesso - durante a evolução progressiva de todos nós - ele alude, ainda, à nossa queda primordial, ou seja, do Espírito que falira em sua gênese, e que tal, se compararia à punição de Lúcifer, a figura emblemática de nós mesmos: Espíritos terrenos falidos desde tempos primordiais. Mas vejamos, com todas as letras, a possível queda daquele Espírito criminoso, bem como a referência explícita de nossa queda primeira, em nossa gênese espiritual:

“Sua punição é justamente retrogradar; é o próprio inferno. Eis a punição de Lúcifer, do homem espiritual descido à matéria, isto é, o véu que daí por diante lhe oculta os dons de Deus. Esforçai-vos, pois, na reconquista desses dons perdidos: tereis reconquistado o paraíso que o Cristo veio abrir para vós. É a presunção, é o orgulho do homem, que queria conquistar aquilo que só Deus podia ter”. (Opus Cit.).

Mas pergunta-se com razão:

-O que ocorreria com tal Espírito criminoso?
-Ele perderia o que conquistara no Plano Hominal?
-É isto o que se dá com a Queda Espiritual?

Ora, primeiro questionemos: o que é o Espírito?

Divulga-se que o mesmo, dos mais diversos planos da vida: mineral, vegetal, animal e hominal, e, dos planos da erraticidade que nos envolve a todos, que o Espírito é o existir dinâmico de Si mesmo, de sua centelha anímica, tal como luz que, de menos intensa: no plano atômico e mineral, dita luz, por gradações psíquicas mais altas, e, alcançadas por evolução, vai se tornando mais intensa e vibrátil noutros planos existenciais, atingindo, no plano antropológico, ou seja, das humanidades, o “cume” de seus progressos, que, sabemos, não se encerra por aí, mas se distende, ainda, aos mais diversos planos da humanidade e da espiritualidade sideral.

E, pois, se o Espírito é vibração de suas potências, tal vibração, entretanto, e, sobretudo nos planos físicos da natureza universal, se sujeita, como tal, a reduzir-se e a distender-se vibratoriamente, ou seja: dinamicamente, e, sobretudo, nos fenômenos palingenésicos em que o Eu reduz suas potências para reencarnar, e, pós-parto, trata de ampliá-las, modo vagaroso, durante o crescimento biológico e psíquico de tais potencialidades que, frisamos, foram reduzidas muitíssimo pela reencarnação/expiação.

E isto se dá, pois, com todas as forças psíquicas do Mundo, do mineral ao homem, pois que o mineral nada mais é que uma concentração de energias que, destruída a forma, retorna à sua condição anterior (radioatividade); o mesmo se dando, pois, com todas as espécies do Orbe, e, pois, com o Espírito humano que restringe e reduz suas potências para reencarnar e se distende à posteriori para crescer, evoluir e, ao fim de tudo, de tão longa jornada, transcender-se a Si mesmo como Espírito imortal se tornando Uno com Deus, Uno com o Pai-Nosso Criador.

Logo, somos potências palingenésicas que vem e vão, que se reduzem e se distendem, que ‘encolhem’ e se esticam’ o tempo todo, e, sobretudo, nos períodos de sono em que o Espírito humano, todas as noites, ‘decola’ do corpo para ‘voar’ na erraticidade, e, por isto, não podemos ter uma recordação plena do que se passa na vida espiritual, pois o nosso cérebro não suportaria tamanha carga de trabalho, de operosidade espiritual. E, pois, nosso cérebro precisa descansar das rotinas do dia recuperando as forças para os novos dias que, certamente, virão.

Por outro lado, ainda, as vibrações do Espírito, livre na erraticidade, são bem mais intensas e, pois, não suportaríamos como homem, e, como cérebro biológico, tamanha intensidade vibracional de nossa Consciência livre nos espaços espirituais.

Mais ainda, devemos recordar que nosso Eu, ou, nosso Espírito, como Personalidade Integral que nos caracteriza a súmula palingenésica, tal, ainda assim, não se acomoda, e, em renascendo, dita Personalidade também se refaz pela nova base genética cedida pelos pais, bem como pela nova educação recebida, pela nova estruturação social a que fora novamente chamada a viver, em suma, por um ambiente que, se velho, também é novo, pois a mudança evolutiva não para e, pois, o Espírito igualmente não para, mas prossegue lutando para renovar-se, crescer e distender-se, sempre, tanto ao plano cognitivo como também ético e comportamental.

Ou, noutros termos, somos ainda o que fizemos por nós mesmos no passado, ou, nas mais diversas vidas do pretérito palingenésico, porém, estamos um tanto mudados, pois o Ser não para, e, consonante instrução 118 de “O Livro dos Espíritos” (AK – 1857), ele:

“Pode permanecer estacionário, mas não retrograda”. (Opus Citado).

E, pois, se o Espírito não retrograda como explicar a ‘Queda Espiritual’, ou, a ‘Involução’ e outras sinonímias de tais fenômenos, onde, e quando, tais termos se inserem no ‘Complexo Fenomênico Involutivo-Evolutivo’?

É o que veremos neste finalmente.

Em verdade, o fenômeno do que se conhece como ‘Queda Espiritual’ está a explicitar não exatamente: uma retrogradação do Ser, mas sim, uma sua restrição psíquica em corpos condizentes com a centelha anímica para a sua corrigenda, sua educação. Aquele caso da “RE” (AK – Outubro de 1858) que citamos nos fornece o exemplo de tal condição espiritual. Ou seja, o Espírito pode até sujeitar-se à condição de um corpo animal distinto do corpo humano, mas Ele, como Espírito, não perdeu tais conquistas do plano das humanidades, pois que tais se registram n’Ele mesmo, conquanto estejam restringidas e limitadas por expiação.

Noutros termos, o Espírito não retrocede e não perde o que conquistara, mas pode, e deve, por ‘Medida Corretiva da Lei’, sujeitar-se a ela pelo bem de Si próprio, e, pois, de sua felicidade presente e futura.

Logo, tudo quanto conquistamos não se perde jamais!

E, pois, tudo o que conquistamos dantes de nossa derrocada (Queda Espiritual) nos primórdios da criação não se perdeu, mas registra-se em nosso cérebro espiritual; conquanto nem sempre seja positivamente salutar a lembrança de tais fatos, pois, se temos ali algo de positivo, revela-se, igualmente, algo de negativo, de nossa revolta, nosso orgulho, nosso egoísmo primordial.

O Espírito de Emmanuel, um dos mais confiáveis e mais lúcidos discípulos do Cristo, em seu excelente tratado “Há Dois Mil Anos” (Feb), fala algo a respeito de tais registros espirituais em nós mesmos grafados.

Na página 349, em se referindo aos Espíritos humanos ainda há pouco desencarnados de modo sanguinário e violento – nos primeiros tempos do cristianismo - que, naquele instante ouviam às “harmoniosas vibrações das Melodias do Invisível”, ele, Emmanuel, refere que “aquele cântico de glória, ao menos palidamente, deve ser lembrado por nós outros como Suave Reminiscência do Paraíso”. (Opus Citado); ou seja: do paraíso de outrora, dos tempos primordiais dos nossos Espíritos falidos, hoje se recuperando nas lutas travadas com a matéria, com a dor salvífica e redentora.

Logo, o Espírito não perde o que adquirira no passado e tampouco em suas mais distantes origens espirituais.

O que significa dizer que temos grafado na tessitura indelével do nosso cérebro transfísico tudo o que nos caracteriza como Ser Divino, filho de um Deus que É Espírito, e, como tal, nos criara como Espírito, porém, dotado de liberdade, e que, por ela mesma se deixara trair caindo, como filho pródigo, nas expiações dolorosas da matéria.

Finalmente, numa frase incompleta:

“O Espírito não retrocede...”!

Todavia:

“Pode o Espírito restringir-se por Expiação, ou seja, como Norma Corretiva da Lei”!

Logo, se o Espírito não retrocede, dir-se-ia, porém, que sempre existe um ‘mas’; sempre existe algo de excepcional, em suma: de uma espécie de desvio das coisas que não mais seria, e não mais que é: um desvio do Ser que, conscientemente, errara, se confundira, e cuja ‘pisada-de-bola’ é algo suscetível de se dar num complexo universal que é infinito, e que, portanto, não se isentaria de uma ‘doença’ passageira que, afinal, se representa por nós mesmos: Seres decaídos nas coisas materiais, mas sujeitos a salvar-se pela inevitável cura de medidas educativas e evolucionais.

Para finalizar tal estudo, que já vai longe, citemos, de relance, das muitas exemplificações do Espírito André Luiz, (prefaciado por Emmanuel), um caso de queda espiritual constante no excelente “Ação e Reação” (1957 - Feb), capítulo 13, ‘Débito Estacionário’, em que um nosso irmão, de débitos enormes para com a Lei, se restringira, no fenômeno de sua reencarnação, a um corpo disforme, de aparência macacóide, tal como se o seu perispírito, durante a recapitulação embrionária e fetal, não lograsse atingir as nuanças da forma humana e paralisasse na forma antropóide: primata de transição entre o animal irracional e o homem.

Miserável anão paralítico, de uma idiotia completa:

“Era ele – dito Espírito devedor - dolorosa máscara de anormalidade e aberração. Mirrado, nada medindo além de noventa centímetros e apresentando grande cabeça, aquele corpo disforme, tresandando odores fétidos, inspirava compaixão e repugnância. A fisionomia denotava configuração macacóide, exibindo, porém, no sorriso inconsciente e nos olhos semi-lúcidos, a expressão de um palhaço triste”. (Opus Citado).

Assim, tal paralisação do Espírito na forma macacóide, não impede, ou, no caso em questão, não impedira que tal Ser devedor, em nítida queda involutiva, pudesse, de alguma forma, ser investigado pela equipe espiritual de André Luiz, que, de qualquer modo, lhe visualizaram os delitos gravíssimos do campo íntimo: “de crimes ocultos, a culminarem sempre na flagelação do povo”. (Opus Cit.).

O que, por sinal, e, como dito supra: o Espírito não retrocede, mas pode, e deve, por Medida Corretiva da Lei: restringir-se, estreitar-se e limitar-se a corpos inferiores do Mundo, ou, dos Mundos materiais, Mundos também de Deus, porém, confinados num ‘Anti-Sistema’, ou seja, de “expiação”, tal como fora muito bem definido pela síntese filosófica dos Itens 167 e 676 de “O Livro dos Espíritos” (AK – 1857), como já citados aqui, no presente estudo.

Aos que discordarem de tais ideias – da queda primordial e de outras quedas do Espírito - diremos, inspirados pela confiável enciclopédia cultural e espiritual de Francisco Cândido Xavier que:

“Para muitos de todos nós, inclusive espiritistas: a verdade tem de ser adiada para depois!” (frp).

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UM GRANDE ABRAÇO A TODOS:
Fernando Rosemberg Patrocinio:
Fundador de Núcleo Espírita Cristão; Coordenador de Estudos Doutrinários; Palestrante; Articulista e Escritor de dezenas de e.Books gratuitos em seu blog abaixo descrito:

BIBLIOGRAFIA

-“Obra Completa de Allan Kardec” – Diversas Editoras;
-“Obra Completa de Pietro Ubaldi” – Fundapu;
-“Obra Completa de Chico Xavier” – Divs. Editoras; Internet; destacando-se no presente e.Book:
-“O Consolador” – F.C. Xavier – Emmanuel;
-“Há Dois Mil Anos” – F.C. Xavier – Emmanuel;
-“E a Vida Continua” – F.C. Xavier – André Luiz;
-“Ação e Reação” – F.C. Xavier – André Luiz; e:
-“Bíblia Sagrada” – Edições Católica e Pentecostal.

LISTAGEM DOS e.BOOKS DE:
Fernando Rosemberg Patrocinio

01-Ciência Espírita: Tese Informal;
02-Espiritismo e Progressividade;
03-Espiritismo e Matemática;
04-Mecanismo Ontogenético;
05-Espaço-Tempo: Física Transcendental;
06-Corrente Mental;
07-Pietro Ubaldi e Chico Xavier;
08-Filosofia da Verdade;
09-Axiologia do Evangelho;
10-Espiritismo e Evolucionismo;
11-Fatos e Objeções;
12-O Médium de Deus;
13-A Grande Síntese e Mecanismo;
14-Evangelho da Ciência;
15-Codificação Espírita: Reformulação;
16-Kardecismo e Espiritismo;
17-Geometria e Álgebra Palingenésicas (web artigos);
18-Maiêutica do Século XXI;
19-Espiritismo: Fundamentações;
20-Ciência de Tudo: Big-Bang;
21-Evolução: Jornadas do Espírito;
22-O Homem Integral (Reflexões);
23-Espiritismo e Filosofia;
24-André Luiz e Sua-Voz;
25-O Livro dos Espíritos: Queda Espiritual;
26-Evidências do Espírito;
27-Construção Bio-Transmutável;
28-Mediunidade Genial (web-artigos);
29-Conhecimento e Espiritismo;
30-O Paradigma Absoluto; 
31-O Fenômeno Existencial;
32-Chico-Kardec: Franca Teorização;
33-O Maior dos Brasileiros;
34-Espiritismo: Síntese Filosófica;
35-O Livro dos Espíritos: Simples e Complexo;
36-O Livro dos Espíritos: Níveis Filosóficos;
37-Temas da Verdade Espírita;
38-Geometria Cósmica do Espiritismo;
39-Matemática da Reencarnação;
40-Kardec, Roustaing e Pietro Ubaldi; e:
41-Espiritismo e Livre Pensamento;
42-Síntese Embriológica do Homem;
43-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Primeira;
44-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Segunda;
45-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Terceira;
46-Consenso Universal: Tríplice Aspecto;
47-Método Pedagógico dos Evangelhos;
48-Cristo: de Roustaing a Pietro Ubaldi;
49-Estratégias da Revelação Espírita;
50-Trilogia Codificada e Rustenismo;
51-Cosmogênese do Terceiro Milênio;
52-Tertúlias Multidimensionais;
53-Cristianismo: Teologia Cíclica;
54-Análise de Temas Codificados;
55-Deus: Espírito e Matéria;
56-Razões e Funções da Dor;
57-Emmanuel: Insigne Revelador;
58-A Queda dos Anjos;
59-Homem: Vença-te a Ti Mesmo;
60-Evangelho: Evolução Salvífica;
61-O Espírito da Verdade;
62-Balizas do Terceiro Milênio;
63-Sentimento: Molde Vibrátil de Ideias;
64-Ciência do Século XX;
65-A Revolução Ética.
(Tais e.Books foram produzidos de 2010 a 2018).
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