quinta-feira, 13 de junho de 2019

ANDRÉ LUIZ E SUA VOZ (24o. e.Book)


Fernando Rosemberg Patrocinio

(24º. e.Book)

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ANDRÉ LUIZ
e
SUA-VOZ

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Introdução

Parte 1: AS AUTORIDADES DO ASTRAL

Parte 2: VENERANDAS VOZES ESPIRITUAIS

Parte 3: PLANO DAS OBRAS ENFOCADAS

Parte 4: ENTROSAMENTO DE PRINCÍPIOS

Bibliografia

Relação Nossos e.Books

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Introdução

O presente e.Book: “André Luiz e Sua-Voz” patenteia-se como o nosso Vigésimo Quarto (24º.) Livro Digital, que, por sua vez, representa um simbolismo bastante  interessante para as reflexões contidas na ‘Interação Kardec-Ubaldi’, porquanto:

-Allan Kardec, com o Espiritismo Organizado, somara 24 Livros Doutrinários que, afinal, estão a representar o que se entende como Terceira Revelação da Lei de Deus; e:

-Pietro Ubaldi, que desenvolvera o Monismo - o qual se encontra em gérmen naquele mesmo Espiritismo - também finalizara sua existência terrena com Vinte e Quatro (24) Tratados da mais alta expressividade que, por sua vez, ratifica e completa aquela Revelação da Lei de Deus da obra kardequiana.

E, como este humílimo autor (frp) atingira o mesmo número de tais sábios, sendo a obra do primeiro: no Século 19, e a do segundo: no Século 20, isto, como dito, representa algo para mim, conquanto reconheça a insignificância do meu trabalho em comparação à importância dos publicados por aqueles outros: Verdadeiros Missionários do Cristo Redentor.

Ainda assim, tão ínfimo quanto sou em relação àqueles outros (Kardec e Ubaldi), ainda assim, creio que meus textos e e.Books tenham alguma utilidade no presente, pois trata-se de um novo tempo: dos Livros Digitais, e confesso ser, sem dúvida para mim, um escritor da Internet, desta Nova Era Cibernética que, de fato, implica um passo adiante de nossa história evolutiva, sendo impossível voltar-se atrás sem o impositivo formal de um retrocesso, de um descompasso que, indubitavelmente, não se dará.

Por outro lado, a obra de Pietro Ubaldi, para alguns, é um tanto difícil de ser estudada por sua postura algo científica, de ultra-moderna conceituação filosófica, conquanto: Cristã. E, por isto, numa linguagem mais popular, e quero crer mais compreensível à mentalidade mediana, estamos eu e os amigos da espiritualidade fazendo a parte que nos toca para a divulgação da obra de Kardec e, sobretudo, da de Pietro Ubaldi, atinando para uma amostragem mais simples do ponto de vista cognitivo, e, portanto, mais acessível ao público em geral.

Sendo que, no presente e.Book (uma monografia, afinal), tentaremos mostrar que André Luiz e Sua-Voz, representando expressivas forças da Espiritualidade, patenteadas no Mundo com os renomados médiuns Chico Xavier e Pietro Ubaldi, não se contradizem, sobretudo ao ministrar que o Espírito reencarnado nos Mundos universais, trata-se, indubitavelmente, de um elemento que se recupera paulatinamente de suas transgressões pretéritas, e mesmo as de longínquas distâncias, onde, e quando, como Espírito Puro e Consciente (EPC), perdera, ou, perdemos sintonia para com a Ordem da Lei, e, como filhos pródigos, nos subtraímos por Involução, que, por ora, num fenômeno de ordem inversa: de Evolução, nos recuperamos e nos salvamos pelo mais importante livro da humanidade terrena: o Evangelho de Jesus.

Dito fenômeno, porém – de Queda e Salvação, ou, Involução e Evolução – é ideia que, igualmente, vem de longa data, pois os mais remotos escritos da humanidade sempre se referiram a tal fenômeno, e a ‘Bíblia Sagrada’ é um dos seus mais importantes repositórios com:

-Profetas do Antigo Testamento; com:
-Jesus: Nosso Mestre, e, com seus apóstolos; e, no Século 19, nas linhas e entrelinhas mesmas do:
-Espiritismo Codificado por Allan Kardec: Vide nossa ‘Trilogia’ de e.Books:
-“O Livro dos Espíritos: Queda Espiritual”;
-“O Livro dos Espíritos: Simples e Complexo”; e:
-“O Livro dos Espíritos: Níveis Filosóficos”;
-E, mais recentemente, no Século 20, com os profetas da modernidade: Pietro Ubaldi e Francisco C. Xavier.

Formalizando, pois, todo um Consenso Universal, apesar dos contras, dos engessados no Século 19, que, só por isso, provam a realidade do fenômeno por sua rebeldia, sua vaidade, orgulho e insensatez. Ora, basta que olhem para dentro de Si mesmos para constatar-se o que se é, quando, pelo contrário: Deus evidencia Misericórdia pelo filho, mesmo rebelde, Albergando-o no Seu Infinito Amor.

Rosemberg:
Espírito em aprendizados: como Você: Amigo Leitor.

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Parte 1

AS AUTORIDADES DO ASTRAL

Sabe-se que a famosíssima ‘Série André Luiz’, também conhecida como ‘Coleção Nosso Lar’, se formaliza por dezesseis (16) importantes livros (feb editora), tendo como “autor” o mais importante médium de todos os tempos da humanidade: Francisco Cândido Xavier; sendo alguns de tais livros de parceria com o então médium Waldo Vieira.

Referida ‘Série’, escrita de 1943 ate 1968, há de estar, obrigatoriamente, nas bibliotecas dos mais diversos espiritistas que, mui estudiosos que são, por ela estarão munidos dos mais importantes saberes da vida além-túmulo, dentre outros em consórcio com os da vida acadêmica do Mundo terreno.

De tais, abaixo transcritas, há que se fazer alguns comentários para melhor se ajustá-las ao âmbito de sua origem e de sua postura doutrinária, mas todas elas refletem o ensino de Autoridades do Astral, tendo como diretor Emmanuel, e, acima dele, como é óbvio: o Mestre Nazareno.

01-“Nosso Lar”;
02-“Os Mensageiros”;
03-“Missionários da Luz”;
04-“Obreiros da Vida Eterna”;
05-“No Mundo Maior”;
06-“Agenda Cristã”;
07-“Libertação”;
08-“Entre a Terra e o Céu”;
09-“Nos Domínios da Mediunidade”;
10-“Ação e Reação”;
11-“Evolução em Dois Mundos”;
12-“Mecanismos da Mediunidade”;
13-“Conduta Espírita”;
14-“Sexo e Destino”;
15-“Desobsessão”; e:
16-“E a Vida Continua”.

Em que, aprofundando nossos saberes da Vida Espiritual, ou seja: do que nos espera além-túmulo, destacam-se os volumes de Francisco C. Xavier:
-01, 02, 03, 04, 05, 07, 08, 09, 10, 14 e 16; e:

Como Dissertações Mediúnicas valiosíssimas:

De Xavier:
-06: “Agenda Cristã”;

E de Vieira:
-13: “Conduta Espírita”.

De Aspectos Científicos e Doutrinários relativos à Prática Mediúnica, sendo tais da parceria Xavieriana com Waldo Vieira, temos:

Respectivamente: 11, 12 e 15, de títulos:
-“Evolução em Dois Mundos”,
-“Mecanismos da Mediunidade” e:
-“Desobsessão”.

Referidas informações, conquanto em resumo, talvez seja útil ao espiritista iniciante que gostaria de uma visão rápida e simples da ‘Obra Andreluizista’, de seus conteúdos e de seus respectivos medianeiros; conquanto se possa encontrar outras obras e outros conteúdos de André Luiz.

Por outro lado, é óbvio que a totalidade da obra de Francisco Cândido Xavier, com mais de quatrocentos (400) volumes, fala por si só, mas nunca é demais expressar um pouquinho mais para os saberes, sobretudo, dos iniciantes espíritas, dos internautas ávidos de cultura e de saber desta que é a mais importante Universidade terrena: a do Espírito Imortal.

No tocante a tal, recomendo o trabalho da autora Suely Caldas Schubert, de título “Testemunhos de Chico Xavier” (1986 - feb) que, de tal, e, alusivo ao que estamos tratando, extrairemos alguns detalhes do referido testemunho por meio de suas missivas dirigidas a Wantuil de Freitas então presidente da Feb.

E, mais ainda, tais detalhes, e trechos, podem ser vistos e complementados na obra da referida autora, o que até recomendo para que não se falte com minhas sínteses extraídas da mesma, ou seja, de sua obra:

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Surge André Luiz – Detalhes de ‘Missionários da Luz’ e da obra de André Luiz (12.10.1946)

(Escritos de Chico Xavier):

“Noto, contudo, que Emmanuel, desde fins de 1941, se dedica, afetuosamente, aos trabalhos de André Luiz. Por essa época, disse-me ele a propósito de ‘algumas autoridades espirituais’ que estavam desejosas de algo lançar em nosso meio, com objetivos despertamento. Falou-me que projetavam trazer-nos páginas que nos dessem a conhecer aspectos da vida que nos espera no ‘outro lado’, e, desde então, onde me concentrasse, via sempre aquele ‘cavalheiro espiritual’, que depois se revelou por André Luiz, ao lado de Emmanuel. Assim decorreram quase dois anos, antes de ‘Nosso Lar’.“

(Comentários de Schubert):

“Supervisionando a produção mediúnica de Chico Xavier, é natural que Emmanuel se dedique com afeto, empenho e zelo ao trabalho que André Luiz estaria prestes a iniciar”.

“No final do ano de 1941, o mentor de Chico Xavier cientifica-o que ‘algumas autoridades espirituais’ desejavam realizar um trabalho de despertamento, de conscientização, através de páginas que falem da realidade da vida espiritual. E, logo depois, Chico vê ao seu lado um novo amigo. É André Luiz que se aproxima do médium, em companhia de Emmanuel”.

(Escritos de Chico Xavier):

“Dentro de algum tempo, familiarizei-me com esse novo amigo. Participava de nossas preces, perdia tempo comigo, conversando. Contava-me histórias interessantes e muita vez relacionou recordações do Segundo Império, o que me faz acreditar tenha sido ele, André Luiz, também personalidade da época referida. Achava estranho o cuidado dele, o interesse e a estima; entretanto, decorrido algum tempo, disse-me Emmanuel que estava o companheiro treinando para se desincumbir de tarefa projetada e, de fato, em 1943, iniciava o trabalho com ‘Nosso Lar’.”
   
(Comentários de Schubert):

“André Luiz não vem como um curioso ou um estranho. Não vem sozinho, por ele mesmo. Vem à presença de Chico Xavier trazido por Emmanuel, evidentemente dentro da programação prevista para o médium.”

“Todas as precauções são tomadas. A tarefa não se inicia de imediato. O trabalho que ambos vão realizar não é um trabalho comum de psicografia. Não se realiza como os anteriores e nem como aqueles que viriam depois. Não se trata agora de páginas confortadoras, poéticas ou romanceadas. O labor que vão iniciar reveste-se de características especiais e exige de ambos a melhor identificação possível. Para maior afinização, André Luiz acompanha o médium em todas as suas tarefas e se demora em conversações.”

“Não há pressa”.

“Todos estão cônscios de suas responsabilidades, e Chico aguarda que André Luiz esteja pronto. Este, segundo esclarece Emmanuel, está treinando para o trabalho, e só em 1943 dá início ao seu primeiro livro – ‘Nosso Lar’.”

(Escritos de Chico Xavier):

“Desde então, vejo que o esforço de Emmanuel e de outros amigos nossos concentrou-se nele, acreditando, intimamente, que André está representando um círculo talvez vasto de entidades superiores. Assim digo por que quando estava psicografando ‘Missionários da Luz’, houve um dia em que o trabalho se interrompeu. Levou vários dias parado. Depois, informou-me Emmanuel, quando o trabalho teve reinício, que haviam sido realizadas algumas reuniões para o exame de certas teses que André Luiz deveria ou poderia apresentar ou não no livro. Em psicografando o capítulo ‘Reencarnação’, do mesmo trabalho, por mais de uma vez, vi Emmanuel e Bezerra de Menezes, associados ao autor, fiscalizando ou amparando o trabalho”.

(Comentários de Schubert):

“Esse trecho revela a importância da tarefa encetada por André Luiz. Evidencia que este não escreve por si próprio. É antes um representante de “autoridades superiores”. É o médium. O porta-voz. Em toda a obra ele surge como o repórter, que dá notícias de tudo o que se passa. Quando há dúvidas, ele pára a tarefa e aguarda a orientação superior. Isso nos leva a depreender que tudo quanto foi trazido por André Luiz recebeu a necessária autorização da Espiritualidade Maior. O próprio Emmanuel informa ao médium, quando o trabalho da psicografia de ‘Missionários da Luz’ fica interrompido, que foram realizadas – no plano espiritual – algumas reuniões ‘para o exame de certas teses que André Luiz deveria ou poderia apresentar ou não no livro’.”

“Obviamente, a escolha não pertence a André Luiz. Ele segue a orientação de autoridades espirituais. E tem o seu trabalho diretamente fiscalizado e amparado por Emmanuel e Bezerra de Menezes”.

(E, logo adiante, acrescenta Schubert):

“A obra desse autor espiritual, especialmente aquela denominada ‘Coleção André Luiz’, é realmente notável pela riqueza de seu conteúdo, constituindo-se em material de estudos para muitos decênios ainda. Muitas das suas revelações aguardam que o tempo e o amadurecimento dos espíritas venham a confirmá-las”.

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Do que se ressalta, evidente, que André Luiz, sobretudo nos relatos da Vida Espiritual, se comporta não como um mentor, e sim, como um repórter, um médium do outro lado da vida, ou, um porta-voz de altas autoridades espirituais; o que implica dizer que a ‘Coleção André Luiz’, sobretudo no tocante à Realidade Espiritual, não constitui obra propriamente sua, e sim, de Vasta Equipe de Trabalhadores do Astral sob o magnânimo comando de Cristo Jesus.

De tal modo que:

André Luiz: Espírito - é um representante - um transmissor de idéias superiores não suas, de modo exato e específico, (conquanto sejam suas também), mas de Vasta Legião de Espíritos Enviados do Cristo: o Redentor.

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Parte 2

VENERANDAS VOZES ESPIRITUAIS

Ora, é sabido, universalmente, que: Francisco Cândido Xavier se nos apresenta como a maior e mais importante antena psíquica de todos os tempos da humanidade, e, paralelamente a ele, evidencia-se o notável intuitivo de Sua Voz: o sábio universal: Pietro Ubaldi.

Das curiosidades dentre tais, de suas relações, harmonia e conexidade, ressaltam-se, como já visto noutro e.Book de nossa autoria, alguns fatos e coincidências que dão o que pensar.

-Chico recebeu sua primeira mensagem aos 08 de Julho de 1927; e Ubaldi, sob notável influência, escreve “Os Ideais Franciscanos Diante da Psicologia Moderna”, também em 1927;

-E suas missões, de caráter público, se vão iniciar, uma no Brasil, e outra na Itália, pela mesma época. Isto porque Chico, no prefácio da primeira edição de “Parnaso de Além Túmulo”, seu primeiro livro, vai escrever e assinar logo mais: “Pedro Leopoldo, dezembro de 1931”; e, Ubaldi, igualmente, vai receber a primeira de suas memoráveis páginas intuitivas de título: “Mensagem de Natal”, na noite de natal daquele mesmo ano de 1931.

Já, por aí, constata-se duas incumbências que se entrosam, que estão marcadas por coincidências aparentemente fortuitas, sobretudo se não considerarmos uma causa de ordem metafísica que as produzira, as provocara, de sorte a nos mostrar os estreitos laços que as unem num só corpo, numa só finalidade: o da complementação das diretrizes espiritistas que regerão doravante os destinos da humanidade. Para tanto, e, para maiores estudos e reflexões, que se consulte a obra “Trinta Anos Com Chico Xavier” (Clóvis Tavares – 1967 – Ide).

Mais ainda: 

-Pietro Ubaldi, estabelecendo uma nova forma de Monismo, bem mais amplo e completo, na mais importante obra de filosofia-científica de todos os tempos: “A Grande Síntese” (Fundapu), sob inspiração de “Sua Voz”, e conquanto a tenha escrito em quatro verões sucessivos, de 1932, 1933, 1934 e 1935, diga-se que tal obra somente veio a público no formato de livro no ano de 1937;

-E Chico Xavier, no livro que traz o nome do seu protetor espiritual: “Emmanuel” (Feb), defendendo as idéias daquele mesmo Monismo, escreve em seu prefácio: Pedro Leopoldo, 16 de Setembro de 1937.

De tal modo que não será preciso mais para constatar-se algo da Providência, da Espiritualidade que havia por trás destes grandes missionários do Cristo que, no Século 20, ampliara o ‘Modelo Evolutivo do Espírito’, instituído por Kardec, para o que hoje se expressa como ‘Modelo Involutivo-Evolutivo’.

Mas vejamos ainda as ideias expostas no Memorial Pietro Ubaldi:

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Já em 30 de março de 1950, Chico Xavier havia escrito carta a Clovis Tavares, referindo-se ao dedicado apóstolo de Gúbio, Pietro Ubaldi. Chico afirmara:

“Ele é sempre grande e sublime em meu pensamento”.

E completava:

“Acredito profundamente que a mensagem de Pietro Ubaldi é a tradução do pensamento do Nosso Divino Mestre para a inteligência do nosso Século. Nosso devotado missionário é o instrumento de venerandas vozes, entre as quais se destaca ‘Sua Voz’, a voz do Amigo Celestial”.

E outra assertiva:

“Ele foi receptor sublime através de ondas potentes. Tudo o que você puder me enviar sobre Ubaldi ser-me-á de grande conforto. Todas as notícias e trabalhos dele são por mim esperados com ansiedade”. (Do livro: “Sal da Terra” – Clovis Tavares).

Existia, portanto, uma forte identidade entre Pietro Ubaldi e Chico Xavier, pois que ambos renunciaram a todos os bens materiais e aos prazeres do Mundo terreno por livre escolha. (Vide: Memorial Pietro Ubaldi – Unibem).

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Do que se destaca, pois, que a mensagem de Pietro Ubaldi, segundo nosso confiável Xavier:

“é a tradução do pensamento do nosso Divino Mestre”;

Sendo Ubaldi, mais ainda:

“O instrumento de venerandas vozes, entre as quais se destaca Sua Voz, a voz do Amigo Celestial”.

Do que se patenteia, com notória evidência, uma Equipe de Autoridades do Mundo Espiritual Superior a dirigir a obra ubaldiana neste Orbe de Provações; quando, simultaneamente, o mesmo se dera com a obra xavieriana; conquanto a rebeldia e insurreição de “sábios” espiritistas mais conservadores que são do contra, e que, na verdade, nada produzem de útil, pois, em sua mediocridade - como já dito -: nada produzem: exceto seus impropérios, seus inflamados discursos de ódio quando a mais importante Doutrina da face terrena – o Evangelho - nos conclama ao Amor, e, o Espiritismo, como complementação, de modo igual, se refere ao mesmo Amor, adicionando-se o Saber, mas ressaltando-se que o primeiro é mais importante no conúbio de suas forças imponderáveis:

“Amai-vos, eis o primeiro ensinamento; instruí-vos, eis o segundo”. (Vide: “O Evangelho Segundo o Espiritismo” – AK – 1864).

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Parte 3

PLANO DAS OBRAS ENFOCADAS

Em planos específicos é de notar-se que o da obra de André Luiz se distingue um tanto da obra de Sua-Voz; e isto porque, a do primeiro, tratará, mais notadamente, da vida além-túmulo, das surpresas ali encontradiças, em suma, do que nos espera na erraticidade, como o declara Emmanuel no prefácio de “Nosso Lar” (1943 - feb):

“André Luiz vem contar a você, leitor amigo, que a maior surpresa da morte carnal é a de nos colocar face a face com a própria Consciência, onde edificamos o céu, estacionamos no purgatório ou nos precipitamos (queda do Espírito) no abismo infernal; vem lembrar que a Terra é oficina sagrada, e que ninguém a menosprezará, sem conhecer o preço do terrível engano a que submeteu o próprio coração”.(Opus Cit.).

De tal modo que, se a obra de André Luiz nos dirá que:

“A vida não cessa. A vida é fonte eterna e a morte é o jogo escuro das ilusões”. (Opus Cit.).

Alertando-nos que:

“Permutar a roupagem física não decide o problema fundamental da iluminação, como a troca de vestidos nada tem que ver com as soluções profundas do destino e do Ser”. (Opus Cit.).

E, nos revelando ainda que:

“É preciso muito esforço do homem para ingressar na Academia do Evangelho do Cristo, ingresso que se verifica, quase sempre, de estranha maneira – ele só, na companhia do Mestre, efetuando o curso difícil, recebendo lições sem cátedras visíveis e ouvindo vastas dissertações sem palavras articuladas”. (Opus Cit.).

Por outro lado:

A obra de Sua-Voz tratará de um novo Monismo, aliás, Cristocêntrico, que abrange, por assim dizer, uma mais ampla e mais dilatada geometria cósmica: ‘Involutiva-Evolutiva’, mostrando-nos, por tal, que Tudo se conecta com Tudo, pois que Deus, mesmo sendo Um, é Potencialmente Infinito, de Atribuições: tão elevadas que nos escapam; e, de Qualidades, pois, que a tudo transcende de nossa pobreza, vícios e materialidade.

Se a obra de André Luiz preocupar-se-á com a Consciência do humano desencarnado, a de Sua-Voz, por sua vez, preocupar-se-á com a do mesmo humano, porém, ainda encarnado, provando ao seu cognitivo finito, a grandeza e a magnitude do Cognitivo Infinito.

No início do seu trabalho, assim falara a autoridade espiritual de Sua-Voz, iniciando os trabalhos de Pietro Ubaldi:

“No silêncio da noite santa, escuta-me. Põe de lado todo o saber e tuas recordações; põe-te de parte e esquece tudo. Abandona-te à minha voz, inerte, vazio, no nada, no mais completo silêncio do espaço e do tempo. Neste vazio, ouve minha voz que te diz: ergue-te e fala: Sou Eu”.

“Exulta pela minha presença: grande bem ela é para ti, grande prêmio que duramente mereceste; é aquele sinal que tanto invocaste deste Mundo Maior em que Eu vivo e em que tu creste. Não perguntes meu nome, não procures individuar-me. Não poderias, ninguém o poderia; não tentes uma inútil hipótese. Sabes que sou sempre o mesmo”. (Sua-Voz).

Ora, as missões se completam:

-André Luiz nos falará da realidade mais próxima de nós todos: a realidade espiritual dos humanos na erraticidade, ou, dos Espíritos desenfaixados de suas perecíveis vestes materiais.

E, por sua vez:

-Sua-Voz, nos falará da realidade física, astronômica e espiritual do Universo como um Todo abordando em sua primeira obra: “A Grande Síntese” (1937 - Fundapu), a solução, sobretudo, dos problemas da Ciência e do Espírito que, afinal, o cético do nosso tempo - seja filósofo, cientista ou pensador de qualquer natureza - descrê do seu Eu, do seu Espírito palingenésico, imorredouro, constituindo fato inserido na natureza das coisas terrenas, e claro, do Universo, pois que tal se prontifica e se nos patenteia como construção do Espírito, ou seja, da Inteligência diversificada na forma.

Sobre tal, ainda, diz o seu autor humano que:

“Iniciei ‘A Grande Síntese’ num estado de completa confiança para com o invisível, abandonando-me a um fio condutor, que também se poderia ter rompido; empenhei-me moralmente a desenvolver um programa imenso... No silêncio de meu gabinete ninguém poderia traçar a gênese da ‘Síntese’, nem saber a técnica particular de minha recepção; e eu teria podido facilmente fazer passar o livro como obra de minha sabedoria. No entanto, aqui estou a humilhar-me diante da fonte de meu pensamento, porque isto é mais verdadeiro, é maior, é uma potência que supera toda afirmação humana”. (Pietro Ubaldi).

Logo, Pietro Ubaldi e Francisco Cândido Xavier provam e comprovam, com eles mesmos, e, com suas obras, o metafísico da condição humana.

Seus trabalhos, ou melhor, suas obras não são exatamente suas; e André Luiz e Sua-Voz, como Espíritos dos mais confiáveis, são revelações para todos os gostos: de espiritistas e não espiritistas, de crédulos e incrédulos, de cultos e não cultos, impulsionando-nos a todos para a eterna realidade das coisas: as espirituais.

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Parte 4

ENTROSAMENTO DE PRINCÍPIOS

Alguns espiritistas um tanto descuidados - e, me desculpem a crítica, mas não posso deixar de faze-la – por sua pretensão de saber o que não sabem, como, por exemplo, numa de suas enganosas retóricas, alegam que: André Luiz nunca se referira à Queda Espiritual em suas obras.

O que não é verdade em tempo algum!!!

Ora, André Luiz fora integrante da Equipe Espiritual de Emmanuel, Equipe que produzira, por intermédio do nosso querido e sábio Chico, mais de quatrocentas (400) obras, como já citado, provando, e comprovando, de forma ampla e irrestrita, o que há de mais moderno, em termos de Espiritualismo no Mundo terreno.

E, se André Luiz integrava tal Equipe, como ele poderia ser dissonante de tal?

Como André Luiz poderia não ter abordado a mais importante questão do Ser, do Espírito que, em sua gênese, como Espírito Puro e Consciente (EPC), falira em seu íntimo se desordenando como tal e quedando-se numa outra condição sua: de Espírito Simples e Ignorante (ESI), para, então, recobrar-se de sua rebeldia e insensatez dos primórdios de sua criação, agora avançando e se redimindo por evolução?

Rebeldia que, ainda hoje, como Espíritos humanos, vemos dentro de nós, em nossas ações mesmas, que são, não raro: arrogantes, birrentas e belicosas revelando nossa condição de Espíritos devedores da Primorosa Lei.

O que implica dizer que os estudiosos de André Luiz - que o leram e o estudaram pela metade - terão de refazer seus estudos para vê-lo e revê-lo noutros termos, noutras condições suas, estas, aliás, como um Espírito que sabe da insurreição do Ser no início dos tempos, no início de tudo, de sua gênese espiritual.

E, para tanto, esboçaremos por agora, textos de suas obras que confirmam nossas assertivas, ou seja: da Queda Espiritual da criatura, de uma sua condição de Espírito Puro e Consciente (EPC) para uma sua outra condição de Espírito Simples e Ignorante (ESI); o que, portanto, demonstra sua plena integração com a obra de Emmanuel, que, escancaradamente, nunca se distanciara da verdade filosófica de Sua-Voz, mas lhe acatara em seus mais relevantes princípios. (Vide: “O Consolador” e outras obras de Emmanuel – Feb).

Em resumo, “A Grande Síntese” - que haverá de completar-se nos volumes subseqüentes de: “Deus e Universo”, “O Sistema” e “Queda e Salvação” (obras de Pietro Ubaldi – Fundapu) - assim se pronuncia, em resumo, no seu magnífico Item 9: ‘A Grande Equação da Substância’:

“É a concepção bíblica do Anjo decaído que reaparece”. (Opus Cit.).

No que seu sábio autor, dando exemplos para tal, define que: alfa (espírito), percorre um fenômeno cíclico complexo, em que, modo sintético, um se refaz (-->) no outro, passa para o outro, na fenomenologia da descida por Involução que, atingindo a matéria, seu ponto mais denso e mais apertado, o ciclo então muda de rumos e se refaz, todo ele, em subida por Evolução:

[(espírito -->energia -->matéria -->energia -->espírito)]

Sendo que, no termo central (matéria) verifica-se a formação do nosso Universo físico que, proveniente de fases superiores da ‘Substância’, (espírito), se recompõe e retorna à sua condição primeira num fenômeno simples, mas também muitíssimo complexo, denominado: ‘Involutivo-Evolutivo’: máxima explicação de Tudo pela Obra Monista Ubaldiana, confirmada, sobejamente, pela Obra Xavieriana.

Assim, pois, a Substância perfaz, numa onda “descendente” (involutiva) e “ascendente” (evolutiva), o seu ciclo completo, explicitando primeiramente a Involução, onde alfa (a), o Espírito, substancialmente, se condiciona à Energia (b), e, mais adiante, à Matéria (g), quando então, num fenômeno inverso, e, portanto, de Evolução, retorna à sua dinamicidade anterior conquistando, bem mais adiante, sua primeiríssima condição, porém renovada e maturada por contínuos processos de desenvolvimento ou de progressão de seus princípios fundantes e fundamentais:

                alfa (a)
             //            \\
          (inv)          (ev)     
          //                  \\          
     beta (b)          beta (b) ;sendo:(a=b=g)=substância
          \\                  //
          (inv)         (ev)
             \\            //
              gama (g)

Esta, pois, tal como uma grande síntese de toda a fenomenologia cósmica, se compreende pelo que hoje se nos revela como ‘A Grande Equação da Substância’, onde alfa (que é a substância ou espírito), involutivamente (inv), vai para beta (ou energia), que, por sua vez, vai para gama (matéria); mas o fenômeno não para, pois gama, evolutivamente (ev) vai para beta que, por sua vez, se ascensiona de retorno até alfa.

Portanto, a Energia, decorrente do Espírito, não morre na Matéria, mas prossegue além se maturando nos campos da vida, das formas vegetais e animais num encadeamento que, em seu todo, escapa das aparelhagens científicas, mas não da intuitividade dos grandes gênios inspirados pela Verdade, pela moderna Revelação Monista, digamos assim, da intuitividade ubaldiana e mediunidade xavieriana.

Noutros termos, ‘A Grande Equação da Substância’, explicita, como dito supra, a Queda Espiritual da criatura (EPC) numa outra fase sua: de (ESI), num movimento de ida e de volta, onde o (ESI), pois, se salva pelo retorno à sua condição primeira: de (EPC).

E a obra de André Luiz, aqui, e ali, cita tudo quanto se encontra na obra de Sua-Voz, sendo que, para tanto, rebusquemos apenas oito (8) de suas obras. Em “Missionários da Luz” (1945 – André Luiz - Feb), por exemplo, temos no Capítulo 17 (Doutrinação) que:

“Quase todas as escolas religiosas fala do inferno de penas angustiosas e horríveis, onde os condenados experimentam torturas eternas. São raras, todavia, as que ensinam a verdade da QUEDA CONSCIENCIAL (grifo nosso) dentro de nós mesmos, esclarecendo que o plano infernal e a expressão diabólica encontram início na esfera interior de nossas próprias Almas”. (Opus Cit.).

Aqui, pois, temos de modo iniludível: Queda Espiritual ou ‘CONSCIENCIAL’ da criatura (EPC) que, por sua vez, se salva pela ascensão redentora da Evolução; ou seja: o ciclo completo da “Grande Equação da Substância” de Sua-Voz.

Passemos agora para outro livro de André Luiz: “E a Vida Continua” (1968 – AL - Feb), Capítulo 21 (Retorno ao Passado):

“A Evolução é a nossa lenta CAMINHADA DE RETORNO (grifo nosso) para Deus”. (Opus Cit.).

Ou seja: se estamos de ‘RETORNO’, o referido só se dá pelo fato de que, em determinado tempo, de outrora, nós nos ‘distanciamos’, nos ‘afastamos’, nos ‘quedamos’, para, agora, consolidarmos um movimento inverso de ‘retorno’ e, para onde? Senão para os Planos de nossa Espiritualidade perdida, agora em recuperação.

Mas já havia lembrado André Luiz em outra de suas obras: “Ação e Reação” (1957 – AL - Feb), Capítulo 2 (Comentários do Instrutor) que:

“Para nós, HERDEIROS DE LONGO PASSADO CULPOSO (grifo nosso), a esfera das formas físicas simboliza a porta de saída do inferno que criamos”. (Opus Citado).

Notemos a síntese de André Luiz em sua instrução grandiosa; notemos que há, na referida, um antes e um depois: no antes, temos: ‘LONGO PASSADO CULPOSO’, mas, passado, onde? Quero crer que o autor se referira ao Mundo Espiritual, em tempo anterior à referida Queda. E isto pelo fato do autor ministrar, logo adiante, o depois, ou seja, algo atinente ao que viera depois, ou seja: os Mundos materiais, ou, o que ele mesmo preconiza como ‘ESFERA DAS FORMAS FÍSICAS’ como método de ‘SAÍDA DO INFERNO QUE CRIAMOS’. Ou, noutros termos, e como o próprio título indica: “Ação e Reação”: Queda e Salvação; Involução e Evolução.

Já no Capítulo 13 dessa mesma obra, (Débito Estacionário), veremos um caso de Queda durante o processo evolutivo mesmo, em que um nosso irmão, de débitos enormes para com a Lei, se restringira, no fenômeno de sua reencarnação, a um corpo disforme, DE APARÊNCIA MACACÓIDE, tal como se o seu perispírito, durante a recapitulação embrionária e fetal, não lograsse atingir as nuanças da forma humana e paralisasse na forma antropóide: primata de transição entre o animal irracional e o homem.

Miserável anão paralítico, de uma idiotia completa:

“Era ele – dito Espírito devedor - dolorosa máscara de anormalidade e aberração. Mirrado, nada medindo além de noventa centímetros e apresentando grande cabeça, aquele corpo disforme, tresandando odores fétidos, inspirava compaixão e repugnância. A FISIONOMIA DENOTAVA CONFIGURAÇÃO MACACÓIDE, exibindo, porém, no sorriso inconsciente e nos olhos semi-lúcidos, a expressão de um palhaço triste”. (Opus Citado).

Assim, tal paralisação do Espírito na forma macacóide, não impede, ou, no caso em questão, não impedira que tal Ser devedor, em nítida queda involutiva, pudesse, de alguma forma, ser investigado pela equipe espiritual de André Luiz, que, de qualquer modo, lhe visualizaram os delitos gravíssimos do campo íntimo: “DE CRIMES OCULTOS, A CULMINAREM SEMPRE NA FLAGELAÇÃO DO POVO”. (Opus Cit.).

Todavia, em muitos outros pontos da obra de André Luiz, ver-se-á que referida instrução da Queda Espiritual encontra-se pelas metades, faltando-nos, completa-las devidamente; como, por exemplo, em “Libertação” (1949 – AL - Feb), Capítulo 1 (Ouvindo Elucidações):

“A matéria, congregando milhões de vidas embrionárias, é também a CONDENSAÇÃO DA ENERGIA (grifo nosso), atendendo aos imperativos do “EU” (grifo nosso) que lhe preside a destinação”. (Opus Citado).

Neste ensino, pois, nota-se com clareza, e nos parece que o autor assim o fizera de modo proposital (para que o interpretássemos devidamente), pois que o mesmo preconiza apenas parte da “Grande Equação da Substância”, citando-lhe a partir de beta (b) em Involução (inv) e processos subseqüentes da mesma, ou seja, da Evolução (ev):

                alfa (a)
                           \\
                          (ev)     
                             \\          
     beta (b)          beta (b) ;sendo:(a=b=g)=substância
          \\                  //
          (inv)         (ev)
             \\            //
              gama (g)

Ou seja: a Matéria (g) é a ‘CONDENSAÇÃO DA ENERGIA’ (b) por Involução (inv), ou, do que ele mesmo denomina como ‘EU’ que lhe impõe ‘A DESTINAÇÃO’, ou seja, nos processos evolutivos que se lhe seguem, ou se lhe seguirão, nos planos subseqüentes de (b) e de (a), ou seja, da Energia e do Espírito de sua destinação futura.

Mas volvemos nossos olhos agora para este que é, conquanto seu resumo, um dos mais intensos e mais científicos trabalhos de André Luiz: “Evolução em Dois Mundos” (1958 – AL - Feb); nele, em pequeno trecho, de modo igual, também se pode inferir esteja o seu autor tratando do mesmo tema em estudo; senão vejamos. Em sua parte primeira, Capítulo 1: ‘Fluido Cósmico’, o referido autor repete algo do ministrado acima, entretanto, parece-nos esclarecer mais, pois que:

“... na essência, toda a MATÉRIA é ENERGIA (grifo nosso) tornada visível e que toda a energia, originariamente, é FORÇA DIVINA (grifo nosso) DE QUE NOS APROPRIAMOS para interpor os nossos propósitos aos PROPÓSITOS da CRIAÇÃO (grifo nosso), cujas Leis nos conservam e prestigiam o bem praticado, CONSTRANGENDO-NOS A TRANSFORMAR O MAL DE NOSSA AUTORIA NO BEM QUE DEVEMOS REALIZAR (grifo nosso), porque o bem de todos é o seu eterno princípio”. (Opus Citado).

Aqui, porém, vemos que o autor indica não só a origem da matéria como também a origem da Energia como ‘FORÇA DIVINA DE QUE NOS APROPRIAMOS’; ou, noutros termos, como uma espécie de grandeza advinda do Criador que assim O Quer; e não poderia, tal grandeza, ser interpretada como o próprio Espírito em Involução que, por tal, se restringe ‘AOS PROPÓSITOS DA CRIAÇÃO’? Óbvio que sim, pois, logo adiante, temos que André Luiz se refere a tal, porquanto a Lei, que é Deus, força o infrator à obediência:

CONSTRANGENDO-NOS A TRANSFORMAR O MAL DE NOSSOA AUTORIA (nas origens) NO BEM QUE DEVEMOS REALIZAR (durante a evolução e mais além)’.

Logo, em tal passagem, temos a confirmação do que a obra de Ubaldi preconiza como:

[(espírito -->energia -->matéria -->energia -->espírito)]

Ou seja, o que fora ministrado como “A Grande Equação da Substância” que, repetindo graficamente, temos:

                alfa (a)
             //            \\
          (inv)          (ev)     
          //                  \\          
     beta (b)          beta (b) ;sendo:(a=b=g)=substância
          \\                  //
          (inv)         (ev)
             \\            //
              gama (g)

E, se assim for, confirma-se que referido trabalho de André Luiz (Evolução em Dois Mundos) é, de fato, um dos mais difíceis de serem estudados por seu resumo, e que tão só com o auxílio e inspiração de nossos amigos espirituais, pode-se bem interpreta-lo consoante as luzes altaneiras de Sua-Voz. Temos a impressão de que André Luiz falava e ensinava tudo, porém, e, neste caso, especificamente, de modo um tanto abreviado de sorte a se compreendê-lo melhor no futuro, ou seja, após as maturações psíquicas de seus leitores espiritistas, ou não, em contínuo processo de evolução, de despertamento espiritual.

Entrementes, e, paradoxalmente ao mui sábio e resumido “Evolução em Dois Mundos”, vejamos agora “Obreiros da Vida Eterna”, (1946 – AL - Feb), Capítulo 4 (A Casa Transitória), em que, de modo mui claro e mui evidente ministra:

“A tragédia bíblica da QUEDA DOS ANJOS (grifo nosso) luminosos, em abismos das trevas, REPETE-SE (grifo nosso) todos os dias, sem que o percebamos em sentido direto”. (Opus Cit.).

Ou, se a ‘QUEDA DOS ANJOS’ ou Queda Espiritual, ou Involução, verificara-se na origem dos tempos, na ontogênese espiritual, ela ainda há de verificar-se, caso nos descuidemos, durante o processo de nossa salvação – (Fora da Caridade não há Salvação: “OESE”: AK) – ou, como preferem alguns outros, durante o processo de nossa Evolução.

Mas André Luiz não para por aí, pois ainda há que ser visto, por exemplo, em “Os Mensageiros” (1944 – AL - Feb) com Capítulos expressivos como, por exemplo: ‘A Queda de Otávio’, e etc.; e também na obra “No Mundo Maior” (André Luiz – Feb), Capítulo 4, onde, e quando, claramente se lê:

“Importa reconhecer, porém, que a nossa Mente aqui age no organismo perispirítico com poderes muitos mais extensos, mercê da singular natureza e elasticidade da matéria que presentemente nos define a forma. Isto, contudo, em nossos círculos de ação, não nos evita as manifestações grosseiras, AS QUEDAS LASTIMÁVEIS, as doenças complexas, porque a Mente, o Senhor do corpo, mesmo aqui, é acessível ao vício, ao relaxamento e às paixões arruinantes”. (Opus Cit.).

E, no Capítulo 7 da mesma obra, temos um caso mui parecido com o citado em “Ação e Reação”, em que, por graves delitos, um nosso irmão espiritual, se restringira, na reencarnação, à forma “SUB-HUMANA”, se assemelhando a um “DESCENDENTE DE SÍMIOS APERFEIÇOADOS”.

Portanto, dir-se-ia, em termos doutrinários, filosóficos e matemáticos, que a obra de Sua-Voz (obra-SV) contém a obra de André Luiz (obra-AL). Ou, então, que a obra de André Luiz (obra-AL) está contida (c) na obra de Sua-Voz (obra-SV), se equacionando, com justeza, na exata proporção algébrica:

 = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =

[(obra-AL) (c) (obra-SV)]

= = = = = = = = = = = = = = = = = = = =

Assim, pois, encerro sem mais delongas; mas não sem antes advertir para o fato de que: basta um pouco mais de estudo e de maturação psíquica de nossos Espíritos imortais para se constatar que André Luiz não destoa de Sua-Voz, pois que se entrosam nos planos de suas obras magníficas que confirmam o “Mecanismo Fenomênico Involutivo-Evolutivo”, ou seja, da Queda Involutiva da Criatura (EPC) que se recupera e se salva por Evolução a partir de estruturas ínfimas da matéria (ESI); e, por conseguinte, da vida vegetal, animal, até ao Homem, que ainda terá, adiante, milenares processos de ascensão - e, com algumas novas quedas, em face do seu livre arbítrio - para o seu retorno à anterior conjuntura de Espírito Responsável, Puro e Consciente (EPC); e lógico: aderente à Lei.

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UM GRANDE ABRAÇO A TODOS

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Fernando Rosemberg Patrocinio
Fundador de Núcleo Espírita Cristão; Articulista; Coordenador de Estudos Doutrinários; Palestrante e Escritor com dezenas de e.Books gratuitos instalados em seu blog abaixo transcrito.

Bibliografia:

-“Obra Completa de Allan Kardec”: Diversas Editoras;
-“Obra Completa de Pietro Ubaldi”: Fundapu;
-“Obra Completa de Chico Xavier”: Diversas Editoras; Internet; destacando-se no presente e.Book:
-“Série André Luiz” – C. Xavier e W. Vieira – Feb;
-“O Consolador” – Emmanuel – Feb;
-“Trinta Anos com Chico Xavier” – C. Tavares – Ide;
-“Testemunhos de Chico Xavier” – Suely C. Schubert – Feb; e:
-“Bíblia Sagrada”: Versões Católica e Pentecostal.

Relação dos e.Books de:
Fernando Rosemberg Patrocínio

01-Ciência Espírita: Tese Informal;
02-Espiritismo e Progressividade;
03-Espiritismo e Matemática;
04-Mecanismo Ontogenético;
05-Espaço-Tempo: Física Transcendental;
06-Corrente Mental;
07-Pietro Ubaldi e Chico Xavier;
08-Filosofia da Verdade;
09-Axiologia do Evangelho;
10-Espiritismo e Evolucionismo;
11-Fatos e Objeções;
12-O Médium de Deus;
13-A Grande Síntese e Mecanismo;
14-Evangelho da Ciência;
15-Codificação Espírita: Reformulação;
16-Kardecismo e Espiritismo;
17-Geometria e Álgebra Palingenésicas (web artigos);
18-Maiêutica do Século XXI;
19-Espiritismo: Fundamentações;
20-Ciência de Tudo: Big-Bang;
21-Evolução: Jornadas do Espírito;
22-O Homem Integral (Reflexões);
23-Espiritismo e Filosofia;
24-André Luiz e Sua-Voz;
25-O Livro dos Espíritos: Queda Espiritual;
26-Evidências do Espírito;
27-Construção Bio-Transmutável;
28-Mediunidade Genial (web-artigos);
29-Conhecimento e Espiritismo;
30-O Paradigma Absoluto; 
31-O Fenômeno Existencial;
32-Chico-Kardec: Franca Teorização;
33-O Maior dos Brasileiros;
34-Espiritismo: Síntese Filosófica;
35-O Livro dos Espíritos: Simples e Complexo;
36-O Livro dos Espíritos: Níveis Filosóficos;
37-Temas da Verdade Espírita;
38-Geometria Cósmica do Espiritismo;
39-Matemática da Reencarnação;
40-Kardec, Roustaing e Pietro Ubaldi; e:
41-Espiritismo e Livre Pensamento;
42-Síntese Embriológica do Homem;
43-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Primeira;
44-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Segunda;
45-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Terceira;
46-Consenso Universal: Tríplice Aspecto;
47-Método Pedagógico dos Evangelhos;
48-Cristo: de Roustaing a Pietro Ubaldi;
49-Estratégias da Revelação Espírita;
50-Trilogia Codificada e Rustenismo;
51-Cosmogênese do Terceiro Milênio;
52-Tertúlias Multidimensionais;
53-Cristianismo: Teologia Cíclica;
54-Análise de Temas Codificados;
55-Deus: Espírito e Matéria;
56-Razões e Funções da Dor;
57-Emmanuel: Insigne Revelador;
58-A Queda dos Anjos;
59-Homem: Vença-te a Ti Mesmo;
60-Evangelho: Evolução Salvífica;
61-O Espírito da Verdade;
62-Balizas do Terceiro Milênio;
63-Sentimento: Molde Vibrátil de Ideias;
64-Ciência do Século XX;
65-A Revolução Ética.
(Tais e.Books foram produzidos de 2010 a 2018).
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