quinta-feira, 6 de junho de 2019

CIÊNCIA DE TUDO: BIG BANG (20o. e.Book)


Fernando Rosemberg Patrocínio

(20º. e.Book)

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CIÊNCIA DE TUDO:
BIG-BANG

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Introdução

Capítulo 1: ORIGEM METAFÍSICA DO COSMO

Capítulo 2: CONFIRMAÇÕES DO ESPIRITISMO

Capítulo 3: FORMAÇÃO DO ASTRO TERRENO

Capítulo 4: AS CAMADAS ATMOSFÉRICAS

Capítulo 5: TUDO É CONSCIÊNCIA IMORTAL

Bibliografia

Relação Nossos e.Books

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Introdução

O presente e.Book estará, novamente, abordando aspectos outros do Espiritismo que, sendo muitíssimo profundo, mostraremos outras facetas suas e, como sempre, de modo simples e mui fácil de entender. Seu resumo, como se sabe, esboça-se na Bíblia Sagrada mesma, sobretudo no mais importante Livro terreno: O ‘Evangelho’, em que pese a mentalidade concreta e mesmo pré-lógica de alguns pares, sobretudo fideistas.

Mas não se trata de condenar, e sim de compreender que cada coisa está em seu devido tempo, em seu devido lugar; e, portanto, tratemos de compreender e não de, irracionalmente, julgar e condenar. Ora, Deus não nos pede licença para trabalhar; Ele, em Sua Infinitude, simplesmente: Trabalha; e, portanto, se Deus trabalha, isto quer dizer que: Sendo Partícipe de Tudo, e d’Dele partindo Tudo, Deus É o “Motor” do Universo que, assim sendo, é feito de Dinamismo Incessante, expressando, pois, que também tais fideístas se movimentam e ascendem, sem o querer, e, sem o saber: que a Evolução é Lei, é Trabalho de Deus, é o Maior e Mais Importante Fenômeno Sideral.

Por outro lado, não só os fideístas modernos se pronunciam, equivocadamente, no tocante ao Espiritismo (Doutrina dos Espíritos Superiores); pois que muitos cientistas, de modo igual, também lhe ignoram, o que denota, de uns e de outros, seu apoucado saber das tantas Leis que nos governam, sobretudo: Leis Morais.

Assim, pois, vamos aos Capítulos do presente e.Book fazendo nossas tentativas de esclarecimento a uns e a outros, fideístas e cientistas da modernidade, sendo que, a estes, sobretudo, se destina referida complexão: da Ciência moderna com o Espiritismo que, por sua vez, muito amplia, esclarece e ilumina os expoentes daquela, pois se tudo se inicia no Big-Bang, então se pode considera-lo como ‘Ciência de Tudo’ que, assim, explicita, com clareza, um “tempo” anterior ao nosso tempo, ou seja: anterior ao referido Big-Bang.

E isto porque não há efeito sem causa, e, se algo grandioso como o nosso Universo surgira do Big-Bang, de uma grande explosão, o que acionara o gatilho de tal (?), o que ocorrera dantes de tal (?), qual a causa de tão grande efeito (?), do nosso Cosmos, de suas Leis, da evolução e de tudo o mais?

É o que pretendemos laborar com o modesto escrito!

O aprendiz de sempre, como Você: Preclaro Leitor.

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Capítulo 1

ORIGEM METAFÍSICA DO COSMO

Para o cientista Carl Sagan - também conhecido como astrobiólogo, astrônomo, cosmólogo, escritor e divulgador científico norte-americano - Cosmo:

 “É Tudo o que Já Foi, Tudo o Que É e Tudo o Que Será”.

Nesta famosa sentença, da parte que nos toca, também se descreveria, igualmente, a Origem Metafísica do Cosmo, do Universo físico e astronômico de nossos estudos, pesquisas, definições e indefinições. E digo indefinições: pelo fato de que nossos estudos são ainda incipientes face à grande incógnita do Cosmo, de sua origem, do seu destino, afinal.

Assim, pois:

“Tudo o que Já Foi”,

Da expressão de Sagan, se refere ao tempo inicial e, por sua vez, tempo passado do nosso Universo que surge de um momento crucial de sua expansão fenomênica, ou seja, de um Big-Bang, uma teórica e grande explosão, ao que se presume de um “átomo-primordial” que, expandindo suas energias fizera surgir tudo quanto consta dos grandes corpos siderais; e:

“Tudo o Que É”:

Refere-se, pois, aos citados corpos siderais de nossos estudos astronômicos, ou seja: os Mundos, Satélites, Cometas, Estrelas ou Sois diversos de sua vastíssima, porém, finita constituição astronômica; bem como Suas Leis.

Assim, pois, toda a matéria do nosso Universo estava, em seus primórdios, concentrada no que se costuma chamar de “átomo-inicial”, ou “ovo-cósmico”, cuja energia, incalculável, repentinamente explodira formando, como visto supra, os mais diversos gases, fluidos, matéria, estrelas e planetas do nosso diverso Sistema astronômico. Mas o Cosmo, da expressão de Sagan, é também:

“Tudo o Que Será”!

Ou seja, referido Universo, após o seu movimento de expansão, haveria, no curso de bilhões e bilhões de anos, de inverter-se e de transmudar-se para um seu movimento inverso, de contração, em que, resfriando-se e reduzindo de tamanho, retornaria à sua primeira fase ou forma de “átomo-inicial”.

Porém, nós, os pensadores espiritistas, (e monistas), numa paralela pouco acadêmica da questão, entendemos que as coisas do Universo não se iniciam no Big-Bang, no que se convencionou como Gênese dos Astros e das Estrelas dos nossos presentes estudos, ou seja, estudos da presente trajetória humana; trajetória que, como Seres evolucionários, perfazemos na forma de uma viagem palingenésica elíptica, ou, parabólica, ou, as duas coisas ao mesmo tempo, dependendo do modo de encarar-se referida questão. (Vide: 17º. e.Book de nossa autoria: “Geometria e Álgebra Palingenésicas”).

E, se não surgimos, como acima sugerido, como Seres pensantes, e, evolucionários, tão especificamente do Big-Bang, donde, ou, do quê, afinal, surgimos no Universo sideral? Em nosso entendimento, e seguindo uma linha de raciocínios já bem delineados em meus diversos textos e e.Books, a expressão:

“Tudo o que Já Foi”:

Também poderia designar, mais a fundo, as Origens Mais Fundamentais do Big-Bang, ou seja: a energia proveniente do ‘Sistema’, da Comunidade dos Espíritos Puros e Conscientes (EPC) que, num Processo Fenomênico Involutivo, fizera gerar o que hoje se concebe como Cosmos ou Universo físico e astronômico de nossos presentes estudos, que agora se denomina de ‘Anti-Sistema’.

Assim, em que pese os dados bastante interessantes da questão, o fato é que nossos cientistas não têm como explicar o que houve antes do “átomo-primordial”, do Big-Bang, pois que lhes falta os elementos genéticos da questão que, para nós - estudiosos do Espiritismo Integral (ou Completo, com Kardec-Ubaldi) - tais elementos residem justamente no que falta às referidas especulações, e que tenho citado aqui e ali preenchendo as lacunas de tais ideias e formulações.

Ou seja:

A Criação dos Espíritos Puros e Conscientes (EPC), bem como sua desconstrução psíquica involutiva na forma dos Espíritos Simples e Ignorantes (ESI) que gerara tudo quanto consta do referido Universo de nossas cogitações; levando-nos a crer, pois, que Espírito e Matéria de nossas cogitações derivam de uma mesma substância suscetível de transmudar-se, involutivamente, do Arcanjo (EPC) ao Átomo (ESI), e deste elemento infinitesimal, transmudar-se, novamente, porém, mudando de rumos, por lenta e gradativa evolução rumada para o início de tudo, (ao EPC), explicando a gênese cosmológica de tudo e de todos os elementos constituintes do nosso Universo sideral.

Mais ainda, outra vertente de pensadores teoriza que, antes do Big-Bang, existira um outro Universo com alguma similaridade com o atual, e que, de forma igual, também viera a expandir-se e a contrair-se, tal como se verifica e haverá de verificar-se com o presente Universo de nossa atualidade que, em sístole e diástole, se expande e se contrai, tal como um coração bombeando sangue, se expandindo e se contraindo infinitamente nos imensos espaços siderais. O que, aliás, e, como se sabe, tal pensamento se confunde com os antigos ensinamentos brâmanes, bem como teosóficos da modernidade.

Mas a teoria do Big-Bang, e seus postulados, para este autor obscuro que sou eu mesmo, surge não no Século 20 que se findara; e sim, teorizo, no Século Primeiro da Era Cristã pelo ensino magistral do Sábio Mestre Nazareno quando aludira que:

“Eu vi Satanás cair do Céu como um Relâmpago”. (Jesus).

Ora, todos sabem o que é um Relâmpago: uma imensa descarga de energia que vem sempre acompanhada, logo após, de um grande barulho, um Trovão (1), que, figuradamente, ou não, poderia representar-se pelo que hoje se teoriza como a Grande Explosão, o Big-Bang que gerara o presente Universo estelar.

Sendo que, neste caso, Jesus estaria endossando o que hoje se constata pelos nossos modernos teóricos do Big-Bang; e, mais ainda, estaria a ratificar o Espiritismo codificado no Século 19, e desenvolvido, amplamente, no Século 20 pela obra monista de Pietro Ubaldi e pela humanística de Francisco Cândido Xavier que endossaram sobejamente o ‘Modelo Involutivo-Evolutivo do Espírito’ imortal e suas conseqüências na geração do Universo físico e estelar de nossas presentes cogitações.

Assim, tais elementos: Pietro Ubaldi e Francisco C. Xavier estiveram ministrando, não mais, não menos, que as Origens de Tudo:

-Da Criação Espiritual,

-Da Involução de parte de seus Integrantes, que, por sua vez, propiciara o surgimento da Energia e da Matéria que, entretanto, tal movimento não para por aí, mas expande-se contrariamente:

-Por Evolução, tratando do seu retorno às alturas celestiais do Espírito imortal.

Neste caso, pois, pronuncia-se, pelo menos em tese, o que poderíamos classificar, em Espírito e Verdade, como ‘Ciência de Tudo’, ministrada, em princípio:

-Pelos Postulados Brâmanes;
-Pelo nosso Mestre e Senhor Jesus Cristo;
-Pelo Espiritismo Completo (sobretudo pela obra de Pietro Ubaldi e de Francisco Cândido Xavier);
-Pelos Estudos Teosóficos da atualidade; e:
-Por diversos teóricos da Ciência contemporânea, o que, de certa forma, constitui um verdadeiro Consenso Universal no tocante à Gênese do Espírito e das Estrelas; onde, e quando, evidentemente, o Espiritismo Completo, acentua-se como a mais formidável e mais completa ‘Síntese de Tudo’: antes e pós Big-Bang, tratando do nosso retorno ao Sistema Original do Criador: Inteligência Suprema das demais inteligências universais.

Logo, quando Jesus afirma que vira Satanás cair do Céu como um Relâmpago, vejo em tal fato as seguintes e possíveis conclusões:

-O Universo Espiritual precede o Universo Físico e Astronômico de nossos estudos;

-Que Satanás representa um cancro que se formara naquele Universo Espiritual; cancro, ao que se sabe, que fora implantado por Espíritos Puros e Conscientes (EPC) que, perdendo sintonia para com a Ordem da Lei, decaíram, ou melhor, despotencializaram suas estruturas anímicas por Involução, o que, certamente, resultara em Sua nova condição psíquica, a dos Espíritos Simples e Ignorantes (ESI) que tratarão de sua cura nas adversidades dos Mundos, por Evolução.

De tal forma que: o Universo Físico e Astronômico, constituído por Matéria estelar, está se expandindo e, por Evolução, tende, em dado momento, a contrair-se e a desaparecer de sua condição material, pois que vai se espiritualizando no curso do tempo, retornando ao Princípio, ou seja, ao Plano Cognitivo e Ético de Sua Espiritualidade.

Logo:

Nossa síntese do Universo quer crer que o mesmo, após materializar-se, por Involução, no éter cósmico universal, venha a desconstruir-se por Evolução, permitindo aos elementos diversos de sua constituição, sua reforma e reconstrução espiritual, ou seja: seu retorno à pátria perdida para não mais depreciá-la, mas sim, valorizá-la como o bem mais precioso que Deus lhes concedera: O de Viver na Plenitude da Justa e Amorosa Lei, após os aprendizados necessários de sua reconstrução psíquica, espiritual e moral. (frp).

(1) Conquanto o Relâmpago, esta formidável descarga de energia sempre acompanhada, logo após, do Trovão, sabe-se que, na verdade, que aquele só se dá em conseqüência deste; mas o Relâmpago nos chega em primeiro lugar por sua velocidade, (da luz), que é muito maior que a do som, propagado, no caso, pelo referido Trovão.

Capítulo 2

CONFIRMAÇÕES DO ESPIRITISMO

Assim, registramos no Capítulo anterior:

“Sendo que, neste caso, Jesus estaria endossando o que hoje se constata pelos nossos modernos teóricos do Big-Bang; e, mais ainda, estaria a ratificar o Espiritismo codificado no Século 19, e desenvolvido, amplamente, no Século 20 pela obra monista de Pietro Ubaldi e pela humanística de Francisco Cândido Xavier que endossaram sobejamente o ‘Modelo Involutivo-Evolutivo do Espírito’ imortal e suas conseqüências na geração do Universo físico e estelar de nossas presentes cogitações”.

Porém, poder-se-ia questionar acerca das passagens encontradiças no Espiritismo de Kardec, codificado no Século 19, sobre a referida questão. Para elucidar, portanto, tratarei de citar, e comentar, neste Capítulo, quatro (4) obras de Kardec bem conhecidas de nós todos: estudiosos espiritistas:

1-“O Livro dos Espíritos” (Allan Kardec – 1857):

Sobre tal questão, da Queda Espiritual, referido livro pode parecer, à primeira vista, algo controverso, o que é compreensível, pois que tal ‘não é um Tratado Completo de Espiritismo’ consoante palavras mesmas do seu organizador; mas citemos a questão 262 em que os Espíritos Superiores se referem àqueles (humanos) que não lhes escuta os bons conselhos e se extraviam:

É o que podemos chamar a Queda do homem”.
(Opus cit.).

Ora, Queda do homem é Queda do Espírito, o seu comandante, afinal; e, neste mesmo “Livro” ainda, os Espíritos informam que:

“O Mundo Espírita é o Mundo Normal, primitivo, eterno, preexistente e sobrevivente a tudo. O Mundo Corporal (Universo) não é senão secundário; poderia cessar de existir, ou não ter jamais existido, sem alterar a essência do Mundo Espírita”. (Opus Cit. – AK).

Do que se questiona: se o Universo poderia jamais ter existido: o que ocorrera no Mundo Espiritual para que o Mundo Corporal passasse a existir? Para nós, só a Queda Espiritual pode explicar, racionalmente, tão relevante questão, pois que, não a fosse, o Universo, ou Mundo Corporal, poderia: “não ter jamais existido”.

Por outro lado, ainda, dita obra dos nossos Maiores, esclarecem nos Itens 167 e 676 que todos nós, os Espíritos humanos, por meio da reencarnação e do trabalho, vivemos uma expiação!? Ora, se estamos todos em expiação, em resgate e provação, tais só se explicam por uma culpa anterior, ou seja: por algo que laboramos de modo contrário à Lei de Deus, o que, presentemente, se explica por nossa expiação.

Mas passemos a outra obra codificada:

2-“O Evangelho Segundo o Espiritismo” (AK – 1864):

Vejam a mensagem do Espírito Vianney, cura d’Ars, contida no Capítulo 8, onde se lê:

“Meu Pai, curai-me, mas fazei que minha Alma doente seja curada antes das enfermidades do meu corpo; que minha carne seja castigada, se preciso for, para que minha Alma se eleve a te vós com a Brancura que tinha quando a criastes”. (Opus cit. - Ide).

E notemos que não se trata, pelo texto, da criação de Espíritos Simples e Ignorantes (ESI), que Deus não criou; mas sim, pelo texto, é possível vermos a citação da Alma como Espírito Puro, Consciente (EPC): “com a Brancura que tinha” em sua criação. Logo, o Espírito Simples e Ignorante (ESI) resulta da Queda Espiritual, da “Alma doente”, de que fala o texto supra mencionado.

De modo mais explícito ainda, temos a passagem seguinte de tal obra que, com todas as letras define a real posição do Espírito humano no contexto universal: somos Seres decaídos como este livro francamente nos revela no Capítulo 3 – Instruções dos Espíritos – Item 16:

“Já vos falaram desses Mundos (espirituais) onde a Alma nascente é colocada, quando, ignorante ainda do bem e do mal, pode caminhar para Deus, senhora de Si mesma, na posse do seu livre arbítrio; já foi dito de que imensas faculdades a Alma está dotada para fazer o bem; mas, ah! Existem as que sucumbem, e Deus, não querendo seu aniquilamento, lhes permite ir para esses Mundos (materiais) onde, de encarnação em encarnação, elas se depuram, se regeneram, e se tornarão dignas da glória que lhes estava reservada”.

E, comentando, note-se que a mesma alberga a narração de que nós, Espíritos humanos, estávamos lá: no Mundo Espiritual, pois preconiza claramente e com todas as letras:

“Já vos falaram desses Mundos (espirituais) onde Alma nascente é colocada, quando, ignorante ainda do bem e do mal,”. (Opus Citado).

Ou seja: os Espíritos, ainda Simples e Ignorantes, em estado nascente, ou, noutros termos, quando nascem das mãos de Deus, tais Espíritos, ou Alma nascente:

“... pode caminhar para Deus, senhora de Si mesma, na posse do seu livre arbítrio”. (Opus Citado).

Mas dentre tais Espíritos livres (e Conscientes, pois, são senhores de Si mesmos), dentre tais Espíritos, ou, Almas:

Existem as que sucumbem, e Deus, não querendo seu aniquilamento, lhes permite ir para esses Mundos (materiais) onde, de encarnação em encarnação, elas se depuram, se regeneram, e se tornarão dignas da glória que lhes estava reservada”. (Opus Citado).

Ou seja, os Espíritos ou Almas que sucumbem, ou, que se quedam ou fraquejam na luta, tais são, a partir daí, exiladas nos Mundos materiais para mais pronta depuração, se regenerando para o retorno ao Mundo Espiritual de origem; do que se deduz:

a) Que os Espíritos Superiores, nesta sua breve lição, não precisariam ser mais claros e mais evidentes; e, mais:

b) Tais Espíritos, em antevendo o futuro, estiveram a corroborar a instrução 248 de Emmanuel em “O Consolador” (1940 – Feb), em que este Espírito instrutor da lavra xavieriana confirma:

“Colocada por Deus no caminho da vida, como discípulo que termina os estudos básicos, a Alma nem sempre sabe agir em correlação com os bens recebidos do Criador, caindo pelo orgulho ou pela vaidade, pela ambição ou pelo egoísmo, quebrando a harmonia divina pela primeira vez e penetrando em experiências penosas, a fim de estabelecer o equilíbrio de sua existência”. (Opus cit.).

E, mais ainda:

c) Não devemos esquecer que Emmanuel, no Século 19 de Kardec, estivera a colaborar com a plêiade de Espíritos iluminados que trataram da organização de sua magnificente obra: o Espiritismo: Doutrina dos Espíritos Superiores.

Vejamos agora as passagens da “Revista Espírita” do codificador:

3-“Revista Espírita” (A.K. – Outubro/1858 – Edicel):

Em tal “RE”, do Mês de Outubro, um Ente comunicante que sempre mostrara ‘superioridade como Espírito’ - segundo Kardec - fala sobre o destino de um elemento que praticara um crime horrendo, preconizando que o mesmo poderia, até mesmo, destinar-se: “para um lugar onde o homem se encontra no nível dos animais”; sento tal assertiva, portanto, um adicional ou exemplificação do que se encontra em “OLE” sobre a “queda do homem”, citada mais acima.

E, mais ainda, se a referida “RE” menciona a ‘Queda Parcial’, ou seja, durante o Processo Evolutivo, ela também faz menção à ‘Queda Geral’, ou seja, àquela que, dos Espíritos Puros e Conscientes (EPC) que, por Involução, gerara os Espíritos Simples e Ignorantes (ESI); senão vejamos:

“Sua punição é justamente retrogradar; é o próprio inferno. Eis a punição de lúcifer, do homem espiritual, descido à matéria, isto é, o véu que daí por diante lhe oculta os dons de Deus e sua divina proteção. Esforçai-vos, pois, na reconquista desses bens perdidos: tereis reconquistado o paraíso que o Cristo veio abrir para vós. É a presunção, é o orgulho do homem, que queria conquistar aquilo que só Deus podia ter”. (Opus cit.).

E, por fim, vejamos mais uma menção da obra assinada pelo codificador Allan Kardec:

4-“Revista Espírita” (A.K. – Junho/1862 – Edicel):

Menção que, de modo igual, já a fiz constar em meus diversos textos e e.Books, e, portanto, já é do nosso saber de há muito:

“Voltai sempre os olhos para este pensamento filosófico, isto é, cheio de sabedoria: Somos uma Essência criada Pura, mas decaída; pertencemos a uma Pátria onde Tudo é Pureza; culpados, fomos exilados por algum; mas só por algum tempo; empreguemos, pois, todas as forças, todas as nossas energias em diminuir o tempo do exílio”. (Opus cit.).

Logo, Pietro Ubaldi (Sua-Voz) e Francisco Cândido Xavier (Emmanuel, André Luiz e etc.), os maiores sensitivos (médiuns) do Século 20, apenas completa fartamente, e, com ênfase marcante, o já descrito e exposto, sucintamente, no Século 19, de Allan Kardec.

Com relação aos espiritistas que, por sua vez, não admitem o ‘Modelo Involutivo-Evolutivo’, e que, de sua parte ainda, permanecem no mais restrito e tão-só: ‘Modelo Evolutivo’ em que se crê que os Espíritos são criados na forma de Seres Simples e Ignorantes (ESI) para evoluir e crescer a partir de tal ponto, creio que referido entendimento da questão – que também era o da pessoa humana de Allan Kardec: codificador – há que ser devidamente ampliado por aquele ‘Modelo Involutivo-Evolutivo,’ bem mais amplo e mais consonante à Bondade e Misericórdia do Justo Criador. (frp).

Mais ainda, aos que estejam um tanto indecisos sobre as citações da referida Involução e Evolução na obra codificada, solicito que se consulte nossa ‘Trilogia’ de e.Books já publicados na Internet:

-“O Livro dos Espíritos: Queda Espiritual”;
-“O Livro dos Espíritos: Simples e Complexo”; e:
-“O Livro dos Espíritos: Níveis Filosóficos”.

Capítulo 3

FORMAÇÃO DO ASTRO TERRENO

O Codificador do Espiritismo, no Século 19, em estudos diversos sobre as origens do Universo, do nosso Sistema Solar e, consequentemente, sobre as origens do nosso Astro terreno, refere no capítulo VIII, ‘Teoria Sobre a Terra’, Item 1, que:

“De todas as teorias referentes à origem da Terra, a que teve maiores créditos, nestes últimos tempos, fora a de Buffon, seja por causa da posição de seu autor no mundo sábio, seja porque dela não se sabia mais nessa época. Vendo todos os planetas se moverem na mesma direção, do ocidente para o oriente, e no mesmo plano, percorrendo órbitas cuja inclinação não excede 7 graus e meio, Buffon concluiu, dessa uniformidade, que eles devem ter sido colocados em movimento pela mesma causa”.

“Segundo ele, sendo o Sol uma massa incandescente em fusão, supôs que um cometa tendo com ele se chocado obliquamente, roçando a sua superfície, dele destacou uma porção que, projetada no espaço pela violência do choque, dividiu-se em vários fragmentos. Esses fragmentos formaram os planetas, que continuaram a se mover circularmente, pela combinação da força centrípeta e da força centrífuga, no sentido impresso pela direção do choque primitivo, quer dizer, no plano da eclíptica”.

E Kardec, “corrigindo” Buffon, recorda que a formação do Universo e dos Mundos, e da Terra, obviamente, se daria:

“... pela condensação da matéria cósmica – sendo tal, a teoria - que prevalece hoje na Ciência como sendo a melhor justificada pela observação, que resolve o maior número de dificuldades e que se apóia mais que todas as outras, sobre o grande princípio da unidade universal”. (Vide: “A Gênese” – 1868 - AK).

Entretanto, Emmanuel, um dos mais importantes instrutores espirituais do Século 20, não desmente Buffon, mas lhe completa mais judiciosamente, bem como a Kardec, pois, para ele:

“Rezam as tradições do Mundo Espiritual que na direção de todos os fenômenos do nosso Sistema, existe uma comunidade de Espíritos Puros e eleitos pelo Senhor Supremo do Universo, em cujas mãos se conservam as rédeas diretoras da vida em todas as coletividades planetárias. Essa comunidade de Seres angélicos e perfeitos, da qual é Jesus um dos membros divinos, ao que nos foi dado saber, apenas já se reuniu, nas proximidades da Terra, para a solução de problemas decisivos da organização e da direção do nosso planeta, por duas vezes no curso dos milênios conhecidos”.

“A primeira, verificou-se quando o Orbe terrestre se desprendia da nebulosa solar, a fim de que se lançassem, no tempo e no espaço, as balizas do nosso sistema cosmogônico e pródromos da vida na matéria em ignição, do planeta, e a segunda, quando se decidia a vinda do Senhor à face da Terra, trazendo à família humana a lição imortal do seu Evangelho de amor e redenção”. (Vide: “A Caminho da Luz” – Espírito: Emmanuel – médium FCX – 1938 - Feb).

Logo, se os Astros se formam pela condensação de fluidos diversificados, de energias que se condensam e se estruturam na forma de matéria solidificada – consoante Kardec e a Ciência do seu tempo - estamos a ver que tal perspectiva não é regra geral, pois existem variantes diversas da mesma para o processo genético das coisas; e, Emmanuel no-la confirma por tais preceitos divulgados em sua obra datada do Século 20 com o confiável médium Francisco Cândido Xavier. E, portanto:

Há que ser assim, no sentido de se distenderem nossos saberes de todas as coisas, pois que a Mente de Deus é Infinita e, portanto, infinito há que ser nossos estudos do Espírito e da Matéria, que, fundamentalmente, se estruturam na ‘Ciência de Tudo’, do pequeno e do grande, do átomo e das estrelas, resumo de nossas perspectivas universais. (frp).

Capítulo 4

AS CAMADAS ATMOSFÉRICAS

Assim, pois, se nos Capítulos anteriores cuidamos, sinteticamente, da formação do Cosmos, do Universo como um todo; bem como da formação planetária e sólida do Orbe terrestre, vejamos algo também de sua formação gasosa, sua Atmosfera que, afinal, pode ser vista sob variados ângulos, conforme quem a vê, a estuda e a define ao seu modo particular de entende-la. Ou seja:

-Um meteorologista poderá vê-la, do seu ponto de vista, por sua composição gasosa, seus movimentos, que, por fim, determinará as condições climáticas, suas diversas variações num ou noutro ponto do Globo, da imensa esfera planetária; já:

-Um geólogo, ou mesmo um biólogo darwinista, poderão vê-la como um agente evolucionário de grande importância a atuar na morfologia de tudo, de todos os Seres e todas as coisas; pois que, afinal, o vento transporta poeira e outras partículas que acabam por mudar a superfície planetária, e, por outro lado, precipitações atmosféricas, tais como neve, granizo e chuvas, também influenciam mudanças geológicas interessantes no relevo de uma determinada região, e que, por sua vez, cria adaptações importantes nas diversas espécies do Orbe terreno, que se adaptam e se re-adaptam, que se mudam e se transformam o tempo todo, em sujeição às Leis da Seleção Natural, e etc., etc.; em suma, eles verão que a composição atmosférica, e, sobretudo pela camada de ozônio, tem íntima relação com o surgimento da vida, de sua perpetuação e de sua evolução no curso dos milênios.

Assim, pois, sabemos que a Atmosfera terrestre é constituída por diversas camadas mais ou menos densas denominadas: Troposfera, Estratosfera, Mesosfera, Termosfera e Exosfera, e que servem como manutenção e proteção da vida terrena como um todo.

De tal forma que se tais camadas não existissem também a vida não existiria, pois não respiraríamos, e, por outro lado, não suportaríamos o calor emitido pelos raios solares.

Assim, pois, é na região da Troposfera que todos vivemos e respiramos (O2); é onde se verificam os diversos fenômenos atmosféricos como chuvas, neves, ventos e relâmpagos. Acima de tal região, na Estratosfera, que vai até 60 km acima do solo, localiza-se a Camada de Ozônio. Tal região parece localizar-se entre 40 e 60 quilômetros de altitude e detêm mais ou menos 20 km de espessura, comportando, ao que se sabe, 90% do Ozônio atmosférico (O3).

As radiações eletromagnéticas emitidas pelo Astro-Rei (Sol) conduzem diversas formas de energia para o Planeta, dentre as quais, a radiação infravermelha, a luz visível, dentre outras radiações e partículas, algumas delas nocivas à vida terrena. De tal forma que grande parte da energia solar é absorvida e reemitida pela camada atmosférica.

Ou seja, a vida seria impossível se tal energia, em sua totalidade, chegasse à superfície terrena. Noutros termos, ainda, a Camada de Ozônio é uma das principais barreiras de proteção dos Seres vivos, proteção, sobretudo, dos raios a que se denomina: ultravioleta; apenas pequena, e benéfica porção, passa pela referida Camada de Ozônio.

Segundo o iluminado (mais uma vez) Emmanuel, nos tempos iniciais do Orbe terreno, Jesus, o Divino Escultor:

“...; com as suas legiões de trabalhadores divinos, lançou o escopro da sua Misericórdia sobre o bloco de matéria informe, que a Sabedoria do Pai deslocara do Sol para as suas mãos augustas e compassivas. Operou a escultura geológica do Orbe terreno, talhando a escola abençoada e grandiosa, na qual o seu coração haveria de expandir-se em amor, claridade e justiça. Com os seus exércitos de trabalhadores devotados, estatuiu os regulamentos dos fenômenos físicos da Terra, organizando-lhes o equilíbrio futuro na base dos corpos simples de matéria, cuja unidade substancial os espectroscópios terrenos puderam identificar por toda a parte do universo galáxico. Organizou o cenário da vida, criando, sob as vistas de Deus, o indispensável à existência dos Seres do porvir”.

“Fez a pressão atmosférica adequada ao homem, antecipando-se ao seu nascimento no Mundo, no curso dos milênios; estabeleceu os grandes centros de força da Ionosfera e da Estratosfera, onde se harmonizam os fenômenos elétricos da existência planetária, e edificou as Usinas de Ozone a 40 e 60 quilômetros de altitude, para que filtrassem convenientemente os raios solares, manipulando-lhes a composição precisa à manutenção da vida organizada no Orbe. Definiu todas as linhas de progresso da Humanidade futura, engendrando a harmonia de todas as forças físicas que presidem ao ciclo das atividades planetárias”. (Vide: “A Caminho da Luz” – Emmanuel – 1938 – Feb).

Esta descrição de Emmanuel é deveras importante, pois que nos revela os processos genéticos do Astro terreno e de sua Atmosfera, o que nos faz contemplar a vida com outros olhos, os do Espírito, pois que, sem tais trabalhos do Divino Escultor, ela não existiria nos moldes como a vivemos e conhecemos.

Que apreciemos a Vida, pois, como Bênção Celestial, ou, como Novas Oportunidades do Divino aos filhos rebeldes e transgressores de Sua Justa Lei. (frp).

Capítulo 5

TUDO É CONSCIÊNCIA IMORTAL

Sintetizava o astrofísico britânico Sir Artur Eddington que:

“A matéria prima do Universo é o Espírito”...

Expressando que o fundamento do mesmo é de natureza não física, se contrapondo, pois, à matéria, única deusa dos materialistas que a ela tudo reduz em sua negação do Espírito, preconizando que a Inteligência, a Razão e a Consciência surgiram no homem por um processo dialético-evolutivo de tal substância material, constituinte de todos os Seres e de todas as coisas.

Mas tais elementos, céticos, materialistas, e coisas de igual teor parecem estar desaparecendo da inteligência planetária, pois as pesquisas incessantes do não-Físico, do Abstrato e Consciencial de todas as coisas, são fatos probantes de que a Ciência encaminha-se para o Espírito, para o estofo, o substrato fundante de todas as coisas, pois que o átomo alberga em si algo que o aproxima de uma formulação matemática, um conteúdo intelectual. (Vide: “Problemas da Física Moderna” – M. Born, P. Auger, E. Schrodinger e W. Heisenberg – Edt. Perspectiva).

Subindo-se um degrau mais, até às plantas, sabe-se que “O Livro dos Espíritos” (Allan Kardec – 1857), Capítulo 4, ‘Princípio Vital’, e, conquanto sua brevidade no tocante ao tema, falava algo a respeito dos “instintos” inerentes a tais, uma espécie de “inteligência não racional”, que os seus continuadores - tais como Emmanuel, André Luiz, e outros mais – insinuaram haver nelas muito mais, pois estariam dotadas de rudimentos de memória, de percepção e de cognicidade, além de outras particularidades dos Seres viventes a elas superiores, donde se destaca o homem como ápice da escala evolutiva e consciencial.

De tal forma que as plantas estão providas, sim, de alguma atividade psíquica que, além de complexas funções celulares, elas processam a fotossíntese produzindo compostos orgânicos a partir da presença da luz, da água e do gás carbônico quando, a um só tempo, produzem o oxigênio da respiração animal.

Todavia, pergunta-se:

-Onde se inicia a Consciência humana?

-Onde se inicia esta Percepção Íntima de Si mesmo e das coisas relativas à nossa vida humana, biológica e Consciencial, resumo de nossa existencialidade?

-Onde, pois, os primórdios Conscienciais de distinguir-se o certo do errado, o bom do que é ruim, em suma, de detectarmos as mais diversas relações dentre as coisas, e inclusive, dos aspectos afetivos e morais de Si para com o próximo, e, mais ainda, para com a complexidade de coisas que nos cercam abarcando famílias, parentes, amigos e relações diversas da área social e profissional?

Onde se inicia, pois, a Consciência?...

Allan Kardec, num resumo bastante interessante do tema suscitado, informava no referido volume de “O Livro dos Espíritos” (1857), Livro 2, Capítulo 11, ‘Os Três Reinos’, que:

“Os animais, compostos de matéria inerte e dotados de vitalidade, tem a mais uma espécie de inteligência instintiva, limitada, com a Consciência de sua existência e de sua individualidade”. (grifo deste autor). (Opus cit.).

Do que se presume que a Consciência se iniciaria em planos mais baixos ainda, pois ela, ao nível puramente animal, parece já ter sua manifesta atuação, levando minha intuitividade às suspeitas de que aí, ainda, não seria o seu inicio, pois tal, mui provavelmente, se dera, ou, se daria, em planos mais baixos ainda, onde as potências e demais propriedades das plantas, do mesmo modo, participariam e participam desse processo vital de contínua expansão e progressividade interior, desenvolvendo fases daquilo que se representaria, mais tarde, como sua Consciência, ou seja, do seu futuro, algo de mais além.

Entretanto, o que diz a Ciência atual no tocante a tão palpitante tema? Ela tem se mostrado favorável à referida Consciência dos animais, e, mesmo aquém de tal perspectiva?

Para se ter uma idéia de como as investigações oficiais tem tratado a temática, solicito ao arguto leitor que consulte o site: “Jornal de Ciências Cognitivas”, mais exatamente o excelente texto do Médico Veterinário e Mestre de Bioética: Dr. Manoel Magalhães-Sant’Ana, intitulado: “Consciência Animal: Para Além dos Vertebrados”, na Internet.

Referido texto, de conteúdo lógico, e científico, é extremamente favorável à idéia de um fator Consciencial nos animais vertebrados, e, indo além, discute se tal poderia igualmente manifestar-se nos Seres invertebrados que, a benefício da dúvida, se lhe admite, argumentando sabiamente sobre a Bioética concernente a tais, e, mostrando, mais ainda, as relações entre Cognição, auto-Consciência e Senciência, sendo, esta última, referente à capacidade dos animais expressarem sensações subjetivas como o prazer e a dor.

Em suma, dada às dimensões científicas do excelente texto do Dr. Manoel Magalhães em epígrafe, gostaria que o leitor deste sucinto  Capítulo, de minha autoria, manifestasse curiosidade de consultar aquele outro, bem mais amplo, melhor e mais convincente do que este por mim disponibilizado. Mas que se consulte também, como complemento do mesmo, o formidável: “Até Uma Mosca Pode Ter Consciência, Dizem Neurocientistas”, em página da Internet.

Confirmando-se assim, no Século 21, do nosso cotidiano cibernético, e, de forma científica e experimental, posturas filosóficas do Século 19 com Allan Kardec e os Espíritos Superiores da Codificação Espírita. Assim, pois, para a nossa reflexão ainda, atentemos à sentença atribuída ao maior gênio da história da humanidade pela multiplicidade de seus talentos:

“Chegará o tempo em que o homem conhecerá o íntimo de um animal e nesse dia todo crime contra um animal será um crime contra a humanidade”.
(Leonardo da Vinci).

De fato, a vida, para todos, é um Dom de Deus aplicado e extensivo, pois, à criatura, não importando seus níveis de cognicidade, de inteligência e moralidade, pois que, indistintamente, somos filhos do Altíssimo, o que deverá bastar para a Consciência desperta do homem, mas, sobretudo, do Cristão Redivivo pelo Espiritismo: Doutrina dos Espíritos Superiores.

Logo:

Se os animais têm muito que aprender com o homem, a recíproca é verdadeira: temos muito que aprender com os nossos animais. (frp).

Assim, dir-se-ia que: Tudo é Consciência imortal.

Mas, repiso, onde a Consciência se inicia?

Certamente que em planos espirituais altíssimos e, portanto, de processos ontogenéticos inconcebíveis que, das Mãos Augustas de Deus-Pai, nos criara, nos instruíra e nos educara até à condição de Espíritos Puros e Conscientes tal como Emmanuel ensina em um de seus mais importantes opúsculos, afirmando:

“Conquistada a Consciência e os Valores Racionais, todos os Espíritos são investidos de uma Responsabilidade, dentro das suas possibilidades de ação; porém, são raros os que praticam seus legítimos Deveres Morais, aumentando os seus Direitos divinos no patrimônio universal”.

“Colocada por Deus no caminho da vida, como discípulo que termina os estudos básicos, a Alma nem sempre sabe agir em correlação com os bens recebidos do Criador, caindo pelo orgulho ou pela vaidade, pela ambição ou pelo egoísmo, (nos Mundos materiais, certamente) quebrando a harmonia divina pela primeira vez e penetrando em experiências penosas, a fim de estabelecer o equilíbrio de sua existência”. (Vide: “O Consolador” – Francisco Cândido Xavier – Emmanuel – Feb).

De tal modo que, “quebrando a harmonia divina pela primeira vez”, pode-se afirmar, com segurança doutrinária, que a RECONSTRUÇÃO da Consciência, nos Mundos materiais, vai do Átomo ao Arcanjo adquirindo experiências, saberes e princípios axiológicos, atendendo às normas cíclicas universais para, um dia, como Espírito Puro, tornar-se UNO com o Criador tal como proclamado pelo Mestre Nazareno Jesus.

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Finalizo com um grande e forte abraço:

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Fernando Rosemberg Patrocinio
Fundador de Núcleo Espírita Cristão; Articulista; Coordenador de Estudos Doutrinários; Palestrante e Escritor com dezenas de e.Books gratuitos instalados em seu blog abaixo transcrito.

Bibliografia

-“Obra Completa de Allan Kardec” – Diversas Editoras;
-“Obra Completa de Pietro Ubaldi” – Fundapu;
-“Obra Completa de Chico Xavier” – Editoras Diversas e Internet; sendo de destaque no presente e.Book:
-“A Caminho da Luz” – F. C. Xavier – Feb;
-“O Consolador” – F. C. Xavier – Feb;
-“Textos Sobre Carl Sagan”: Internet;
-“Problemas da Física Moderna” – Max Born, Pierre Auger, E. Schrodinger e Werner Heisenberg – Edt. Perspectiva;
-“Consciência Animal: Para Além dos Vertebrados” – Texto Científico do Dr. Manuel Magalhães-Sant’Ana - Internet;
-“Até Uma Mosca Pode Ter Consciência – Dizem Neurocientistas” - Texto Científico – Internet;
-“Fatos Espíritas” – William Crookes – Feb;
-“Obra Completa deste Autor”: FRP; e:
-“Bíblia Sagrada” – Versões Católica e Pentecostal.

Relação dos e.Books de:
Fernando Rosemberg Patrocínio

01-Ciência Espírita: Tese Informal;
02-Espiritismo e Progressividade;
03-Espiritismo e Matemática;
04-Mecanismo Ontogenético;
05-Espaço-Tempo: Física Transcendental;
06-Corrente Mental;
07-Pietro Ubaldi e Chico Xavier;
08-Filosofia da Verdade;
09-Axiologia do Evangelho;
10-Espiritismo e Evolucionismo;
11-Fatos e Objeções;
12-O Médium de Deus;
13-A Grande Síntese e Mecanismo;
14-Evangelho da Ciência;
15-Codificação Espírita: Reformulação;
16-Kardecismo e Espiritismo;
17-Geometria e Álgebra Palingenésicas (web artigos);
18-Maiêutica do Século XXI;
19-Espiritismo: Fundamentações;
20-Ciência de Tudo: Big-Bang;
21-Evolução: Jornadas do Espírito;
22-O Homem Integral (Reflexões);
23-Espiritismo e Filosofia;
24-André Luiz e Sua-Voz;
25-O Livro dos Espíritos: Queda Espiritual;
26-Evidências do Espírito;
27-Construção Bio-Transmutável;
28-Mediunidade Genial (web artigos);
29-Conhecimento e Espiritismo;
30-O Paradigma Absoluto;
31-O Fenômeno Existencial;
32-Chico-Kardec: Franca Teorização;
33-O Maior dos Brasileiros;
34-Espiritismo: Síntese Filosófica;
35-O Livro dos Espíritos: Simples e Complexo;
36-O Livro dos Espíritos: Níveis Filosóficos;
37-Temas da Verdade Espírita;
38-Geometria Cósmica do Espiritismo;
39-Matemática da Reencarnação;
40-Kardec, Roustaing e Pietro Ubaldi;
41-Espiritismo e Livre Pensamento;
42-Síntese Embriológica do Homem;
43-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Primeira;
44-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Segunda;
45-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Terceira;
46-Consenso Universal: Tríplice Aspecto;
47-Método Pedagógico dos Evangelhos;
48-Cristo: de Roustaing a Pietro Ubaldi;
49-Estratégias da Revelação Espírita;
50-Trilogia Codificada e Rustenismo;
51-Cosmogênese do Terceiro Milênio;
52-Tertúlias Multidimensionais;
53-Cristianismo: Teologia Cíclica;
54-Análise de Temas Codificados;
55-Deus: Espírito e Matéria;
56-Razões e Funções da Dor;
57-Emmanuel: Insigne Revelador;
58-A Queda dos Anjos;
59-Homem: Vença-te a Ti Mesmo;
60-Evangelho: Evolução Salvífica;
61-O Espírito da Verdade;
62-Balizas do Terceiro Milênio;
63-Sentimento: Molde Vibrátil de Ideias;
64-Ciência do Século XX;
65-A Revolução Ética.
(Tais e.Books foram produzidos de 2010 a 2018).
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Blog: Filosofia do Infinito
http://fernandorosembergpatrocinio.blogspot.com.br
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