quinta-feira, 20 de junho de 2019

O MAIOR DOS BRASILEIROS (33o. e.Book)


Fernando Rosemberg Patrocínio

(33º. e.Book)

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O MAIOR
dos
BRASILEIROS
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Introdução

Parte 1: NOSSO MINEIRO DO SÉCULO

Parte 2: RAZÃO MEDIANA DE KARDEC

Parte 3: METRO QUE MELHOR MEDIU

Parte 4: O EXCELENTÍSSIMO XAVIER

Bibliografia

Relação Nossos e.Books

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INTRODUÇÃO

Os títulos conferidos ao notável humanista e renomado médium Francisco Cândido Xavier são os mais distintos e os mais reluzentes possíveis, sendo, todos eles, de méritos próprios, que, por sua vez, se estende aos Espíritos elevados de sua magnânima obra, ao comando de Emmanuel, inspirado por Jesus.

Inspiração que, obviamente, se refletia, por identidade de princípios, no nosso querido Chico, cognominado também, e, merecidamente, como:

-‘O Homem do Cristo’, e, portanto:

Nada mais justo que falarmos um tanto mais deste que, muito mais que um médium, fora ele, por tudo, e, reconhecidamente:

-‘O Médium’: indivíduo de paranormalidade única no campo da psicografia mediúnica,

Sendo, mais ainda, portador de todas as faculdades mediúnicas, mas de especialização óbvia na área psicográfica, sendo tal, de produção inédita na história da humanidade terrena, com mais de 450 volumes publicados pelas mais diversas editoras. O que revela, por tal biografia inédita, muito mais que um médium, e sim como um sábio de característica única, um:

Sábio Universal’!

Se nos mostrando com sua extrema humildade, suas declarações de ser apenas um receptor de tais livros; no que discordamos, pois sabemos que Xavier não era apenas e tão-só receptor, pois um elemento de tamanha envergadura moral, de tamanha criatividade em seu repertório multidisciplinar, este elemento é muito mais que apenas e tão-só instrumento receptor, mas também, como dito: um sábio, pois encerra em si, e, portanto, no seu Espírito palingenésico, uma memória perispirítica avantajada, repleta de saberes de ordem física e não-física, material e espiritual.

Mas isto é apenas um pouco do que veremos acerca desse:

-‘Grande Espírito’; aliás, desse:

-‘Sábio Irmão’, ou ainda, desse:

-‘Notável Francisco Cândido Xavier’,

Tão caridoso; tão modesto; tão humilde em Sua grandeza impar, que se autodenominava, ao contrário dos nossos sabichões, como um:

Cisco Xavier’!

Que, de tão pequenino, dir-se-ia, em termos mais relevantes, que o referido fora, indubitavelmente:

O Maior Expoente da Filantropia e do Espiritismo no Século 20,

Ainda há pouco findado!

E ainda se discute, ao meio intelectual de espiritistas mais ortodoxos, como também críticos levianos do referido, sobre a grandeza e a maioridade espiritual deste Homem-Apóstolo: Exemplo de Amor, tal como nos pedira e nos pede: Jesus.

Sigamos avante, pois:
Rosemberg: o aprendiz de sempre,
Tal como você: Amigo Leitor.

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Parte 1

NOSSO MINEIRO DO SÉCULO

É algo um tanto trabalhoso discorrer-se sobre um dos mais importantes Missionários deste Século 20 que se findara: Francisco Cândido Xavier, ou, simplesmente: Chico Xavier. Mas seria, de fato, um dos mais importantes? Pois, para mim, Chico fora sim:

-‘O Mais Importante Missionário do Século 20!

Ladeado, certamente, por Pietro Ubaldi, outro enviado do Cristo. Entretanto, e, sem querer tecer injustas comparações, o nosso Chico, por sua inegável popularidade, nos parecera ser o homem não das elites, mas sim: do povo, pois dele mesmo recebera os honrosos títulos de:

-‘O Mineiro do Século’!

Título que o nosso Chico disputara com nomes de vulto, tais como: Santos Dumont, Pelé, Betinho, Carlos Drummond de Andrade, Ary Barroso, Juscelino Kubitschek, Carlos Chagas, Guimarães Rosa e Sobral Pinto; e, se o Chico fora o merecedor deste título, isto está a revelar, além de sua extraordinária mediunidade, também sua popularidade, sua vida caritativa e cristã, pois que sempre voltada para o semelhante, sobretudo mais sofredor. Porém, extrapolando tudo quanto dito, o nosso Chico recebera ainda o título de ser:

-‘O Maior Brasileiro de Todos os Tempos’;

Ocasião que, por sinal, recebera o epíteto de ser:

-‘O Mensageiro da Paz’!

Mas, no campo da mediunidade, é sabido por todos que o nosso Chico teve a grave responsabilidade de expressar-se como:

-‘O Maior Instrumental Mediúnico do Mundo terreno’.

Que, dentre seus inumeráveis feitos, está o fato de haver psicografado cerca de dez mil cartas de Espíritos se comunicando com seus familiares terrenos e de ter elaborado, com seus superiores espirituais, mais de 450 livros, tendo vendido algo em torno de cinqüenta milhões de exemplares.

Acho que dá pra sentir, da inferioridade dos Espíritos mundanos, (inclusive de confrades que não lhe reconhecem a grandeza humana e espiritual), uma sua pontinha de inveja de um homem tão simples e tão complexo, tão humilde e tão poderoso, que, por sinal, detinha apenas o curso primário, mas revolucionara o mundo acadêmico e o mundo espiritista com suas revelações humanas e sobre-humanas, materiais e espirituais.

Mas alguém poderia perquirir?

Como um indivíduo tão simples e tão humilde poderia escrever tantos livros que percorrem distintas áreas da atividade humana: a acadêmica e a científica, a filosófica e a ética, a dos costumes e da axiologia, das letras e de tudo o mais, se ele era detentor, apenas, de um curso primário?

Ocorre que, para nós, um tanto mais versados em Espiritismo, prevalece a máxima de que nada, do nosso psiquismo, ou seja, do quanto adquirimos em nossas experiências transpostas: se perde, pois que tudo, absolutamente tudo, fica registrado em nossa memória perispirítica, nosso cérebro espiritual. Tais aquisições, pois, podem até ser restringidas pela matéria somática da presente reencarnação, mas não se perdem jamais.

Do que se concebe, por aí, que o nosso Chico, na soma de suas experiências reencarnatórias, é, na verdade, um homem absolutamente rico de virtudes, de sabedoria, conquanto, como Chico, e, pois, como homem, detinha apenas e tão só o curso primário nesta sua última presença somática pelo Mundo terreno.

O que significa expressar que a façanha grandiosa de sua obra mediúnica tem alguma relação com suas capacidades de antanho, seus saberes adquiridos, e, pois, arquivados em sua memória espiritual.

E, portanto, em se verificando a associação mental do Espírito comunicante com o Espírito do médium, e, com sua permissão para tal expediente, este deverá, conquanto o domínio e o comando mental do comunicante, assimilar e compreender o seu pensamento, pois que, embora parcialmente fundidos um no outro, (ou não), são Seres de identidades próprias e distintas.

Sendo que, no caso em questão, Chico se afinava na mais perfeita sintonia com o Espírito Emmanuel, que, por sua vez, tudo coordenava de sua magnânima missão, e, portanto, interferia, amorosamente, e, com a permissão divina, para o desenrolar-se pleno de sua tarefa com o Mestre Jesus.

Chico, pois, mais que homem, fora:

-‘Instrumento do Altíssimo’,

Para a fenomenal tarefa, no Século 20, de ampliação, de modernização e de devidas correções do Espiritismo kardequiano implantado no Século 19, que, sendo a base de nossos saberes espiritistas, e, de nossos atos ao nível do Evangelho Redentor, nem por isso se pode negar, de Kardec, alguns de seus desacertos científicos, filosóficos e doutrinários; o que seria, obviamente, possível de ocorrer na implantação de uma Doutrina tão vasta e tão complexa, sendo, por isto mesmo, tão incompreendida ainda por grande parte de seus membros, mesmo dos espiritistas denominados: intelectuais.

É o orgulho que impede a muitos dos nossos intelectuais crerem, ou, admitir, que o nosso Cândido Xavier supera, de muito, e de modo bastante confiável, o que fora implantado por Kardec.

Mas é assim mesmo, e, sem ofensa alguma:

Alguns espiritistas modernos ainda trafegam, mui vagarosamente, pelo Século 19, quando, pasmem, já adentramos os primeiros tempos do Século 21, e já passamos pelo Século 20, do nosso queridíssimo, nosso renomado: Francisco Cândido Xavier!

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Parte 2

RAZÃO MEDIANA DE KARDEC

Referida conjuntura desta parte encontra-se disposta, igualmente, em nosso e.Book anterior: “Chico-Kardec: Franca Teorização”, que, repetimo-la no presente escrito para fazermos, ainda, novos raciocínios a partir de suas linhas mestras.

Logo, ao enquadrarmos a Inteligência de Kardec no formato de uma Razão Mediana, estará a levantar a ira dos mais ortodoxos que vêem, na capacidade mental do mesmo, algo fora do comum, uma Inteligência muito superior, inigualável, monumental.

Ora, se Kardec atuara como pesquisador do Espírito, ele também recebera muita coisa já pronta acerca do mesmo, dos fatos da mediunidade e, como conseqüência, de páginas e mais páginas da doutrina que trataria de organizar. E, portanto, por ser um pedagogo, óbvio que seu trabalho fora muito mais de organizador dos temas cogitados, quando, na conseqüência, emitia suas opiniões, muitas das vezes sapientes e respeitáveis, mas noutras: de suas idiossincrasias, seu caráter mesmo, e, portanto, de sua inegável faixa evolutiva: espiritual e moral.

Mas tratemos, primeiramente, de recordar que Razão é também sinônimo de Inteligência, sendo a referida, um Processo Mental contínuo, em dinâmica constante, que, de um pólo a outro, poder-se-ia, grosso modo, e, sem ofensa alguma, enquadra-la em três tipos fundamentais, sendo:

1 - Razão Cética (dos incrédulos em geral);
2 - Razão Mediana (como a de Allan Kardec); e:
3 - Razão Superior (de Ubaldi e Xavier, por exemplos);

Onde tais Formas Mentais, ao âmbito da Inteligência Formal (Piaget), não se paralisam, e, por evolução, se transmudam (--->) de uma para outra alcançando níveis cognitivos diferenciados, mais altos, e, portanto, mais lógicos e mais precisos ainda:

Razão Cética--->Razão Mediana--->Razão Superior

Sendo que, para tais Processos Cognitivos do Homem, e, repiso, ao âmbito da Formal, poder-se-ia dar os seguintes exemplos para a nossa compreensão dos degraus psíquicos progressivos de nossa mentalidade:

1 - Razão Cética:

Trata-se da Razão de um incrédulo, de um cientista, filósofo, ou de qualquer outro pensador cético que se queira imaginar, que, por sua vez, descrê de Deus e se mostra algo contrário à Lei de Causalidade, pois chega ao absurdo de dizer que o Universo dispensa a ideia de Deus, quando, pelo contrário, ele exige a ideia de um Criador, pois que tal Universo, em se tratando de um efeito, e, não havendo efeito sem causa, a causa do mesmo só pode estar em Deus, de Tudo: Criador.

Já, a um passo acima da referida Razão Cética, vamos encontrar, como citado, o que se pode denominar:

2 - Razão Mediana (Allan Kardec: Século 19):

Trata-se da Razão do codificador e de muitos de seus seguidores mais ortodoxos, (engessados), deste nosso Século 21, que, afinal, se posicionam um passo acima da Razão Cética, pois que já entrevêem a Lei de Causalidade provando a existência de um Criador Supremo, e acata, mais ainda, a ideia de que o Homem é um Ser dirigido pela Consciência, ou seja: pelo Espírito imortal, que, por sua vez, se enquadra na ordem palingenésica das coisas ditas universais.

Todavia, diga-se que Kardec, e, seguidores da referida forma de raciocinar - e, conquanto superiores à Razão Cética – tais, ainda, acumulam suas contradições como, por exemplo, a de pensar que os Espíritos são criados na condição de indivíduos Simples e Ignorantes (ESI), tabula rasa, para, a partir de tal ponto, de ínfima cognicidade, e, ingenuidade, vivenciar as atrocidades sanguinolentas dos reinos inferiores da criação, suas dores e adversidades, objetivando-se contínuos progressos seus, até que atinjam, vagarosamente, de espécie a espécie, Seres mais adiantados, como, por exemplo, das humanidades que, por sua vez, ainda consolida avanços para planos supra-hominais até os cumes altíssimos de Espíritos Puros e Conscientes (EPC).

Ora, dita Razão, conquanto superior à Cética, terá de subir mais, pois também, como sua predecessora, cai em contradições evidentes, pois ignora inúmeros fatos, como se pode notar na palavra mesma de Kardec assim formulada:

“O sofrimento dos animais (ESI) é constante. Mas é racional imputar esses sofrimentos à imprevidência de Deus ou a uma falta de bondade de sua parte pelo fato de a causa escapar à nossa inteligência”. (Vide: Revista Espírita – AK - 1864 – Edicel).

Como se vê: Kardec percebe o efeito, ou seja, o sofrimento constante dos animais (Espíritos Simples e Ignorantes reencarnados), como também imagina uma suposta causa para tal sofrimento, que, entretanto, lhe desconhece, pois sua Razão, sua Inteligência do fato em si, em sendo restrita e incompleta (tal como a de seus seguidores mais ortodoxos engessados), terá de avançar mais, subir novos degraus para ver e, logicamente raciocinar, que:

Os Espíritos são criados na condição de Indivíduos Puros e Conscientes (EPC), que, por sua discórdia da Lei, que é Deus, tais elementos decaíram na condição de Espíritos Simples e Ignorantes (ESI) para, com a dor e as muitas adversidades dos Mundos materiais, fazer sua cura, e, portanto, seu retorno ao plano divino de sua origem espiritual.

E, então, temos, para tal raciocínio mais amplo, mais justo e mais lógico:

-Causa e Efeito;
-Rebelião e respectiva Cura; ou ainda:
-Involução e Evolução; ou, se o quisermos:
-Queda e Salvação;

Tal como ministrado pelo Espírito Superior do apóstolo Paulo (da gentilidade) e referendado em “O Evangelho Segundo o Espiritismo” (1864 - Século 19 - AK) que alude:

“Fora da Caridade não há Salvação”

Ora, Salvação daquele que se quedara na Insurreição; ou, ainda: Evolução do que traíra a Si próprio pela Involução, sendo a Evolução, pois, o efeito da causa, e, como já dito: não há efeito sem causa, e a dor, pois, resulta da rebeldia que, por agora, trata de sua cura, pois que Deus não quer a morte do ímpio, mas que se converta e se salve.

O que fora explicitado, por muitas vezes, na própria obra do Sr. Kardec, como, por exemplo, em tão clara e tão evidente passagem da “Revista Espírita”:

“... Somos uma essência criada Pura, mas decaída; pertencemos a uma pátria onde tudo é pureza; culpados, fomos exilados por algum tempo, mas só por algum tempo”. (Vide: “RE” – AK – Junho – 1862 - Edicel).

Logo, somos Seres decaídos de altíssimos planos da espiritualidade por Involução; e, nos Mundos materiais, perfazemos nosso retorno evolutivo, ou, salvífico, à referida Pátria do Espírito, nossa morada espiritual. O que, aliás, fora devidamente constatado, esclarecido e ampliado, no Século 20, por Pietro Ubaldi (Sua-Voz) e Francisco Cândido Xavier (Emmanuel, André Luiz, dentre outros), e respaldados, com certeza iniludível, pelo nosso Divino Mestre e Senhor: Jesus.


Só por aí, pois, é que tudo se explica de forma lógica e precisa, ampla e racionalmente superior, por tratar-se de uma ideia bem mais justa que sua predecessora, amesquinhada por suas injustas pretensões.

Logo, a Razão é, de fato, evolutiva, e a Razão de Kardec, (e engessados no Século 19), terá de evoluir para o plano mental que se lhe segue, ou seja, à:

3 - Razão Superior (Ubaldi, Xavier: Século 20):

Que é uma Razão superior à de Kardec, pois vê muito mais, não se contradiz, e, portanto, referida Razão é a mesma dos Espíritos Superiores da codificação, bem como já dito, de Pietro Ubaldi, de Francisco Cândido Xavier com os reluzentes Espíritos de Sua-Voz, Emmanuel, André Luiz, Bezerra e tantos outros que fizeram e estão fazendo os progressos do Espiritismo no Século 20, 21 e Séculos vindouros de nossa perene existencialidade.

Assim, pois, em ordem evolutiva, podemos detectar, dentre outros, os referidos degraus evolutivos do pensamento humano que nos revela, de pronto, que a Razão é, de fato, um Processo Mental de ordem crescente, saltando do degrau 1 para o 2, e, deste, para 3, revelando-nos, ainda, que o não percebido hoje será detectado amanhã, ou depois, ou mais distante ainda na ordem infinita das coisas ditas universais.

Assim cogitando, é óbvio que a Razão de Kardec, não mais como homem do Século 19, e sim, como Espírito, já transcendera tais aspectos seus, pois que, afinal, já decorrera, neste ano de 2016, algo em torno de 150 anos desde a codificação espírita; e Kardec desencarnara em 1869; sendo cogitado por muitos - em face das notícias do seu retorno ao Mundo terreno para completar a sua obra - como sendo a reencarnação, no Século 20, do elevado Espírito de Francisco Cândido Xavier.

O que não é de todo inviável, pois Kardec, como se sabe, era também um eficiente médium como se pode notar nesta comunicação dirigida a ele quando trabalhava nos escritos de: “O Evangelho Segundo o Espiritismo” (AK - Século 19):

“Quero falar-te de Paris, embora isso não me pareça de manifesta utilidade, uma vez que as minhas vozes íntimas se fazem ouvir em torno de ti e que teu cérebro percebe as nossas inspirações com uma facilidade de que nem tu mesmo suspeitas”.

E prossegue:

“Nossa ação, principalmente a do Espírito de Verdade, é constante ao teu derredor e tal que não a podes negar”. (Vide: “Obras Póstumas” – AK).

Kardec, pois, era sim um potente intermediário do astral, um médium inspirado, intuitivo e coisas que tais, sendo, portanto, muitíssimo influenciado pela Espiritualidade que lhe dirigia os pensamentos, seus escritos e atos rumo a um objetivo; conquanto não possam, os Espíritos, fazer tudo no tocante às ideias equivocadas do médium consciente, se restringindo, às vezes, como visto e citado, às ideias da Razão Mediana de Kardec que, por sua vez, não admitia a Causa, ou seja, a Involução como Queda Espiritual da criatura que errara em sua insurreição.

Ainda assim, os Espíritos Superiores não deixaram passar despercebido o fato da referida Queda do Espírito em tal “Livro” mesmo, (“O Evangelho Segundo o Espiritismo”), em muitas de suas páginas, como se pode ver em nossos mais diversos textos e e.Books.

Em suma, o fato é que Kardec fora, pois, também receptor sensível das injunções espirituais, não se podendo negar, pois, sua condição de medianeiro, fato que reforça a tese dos espiritistas simpáticos à sua reencarnação, no Século 20, como Francisco Cândido Xavier, dirigido pela alta falange espiritual de Emmanuel sob a tutela do Divino Mestre e Senhor Jesus.

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Parte 3

METRO QUE MELHOR MEDIU

Primeiramente, diga-se que referida ‘Parte 3’ não intenciona condenar, julgar ou discriminar, mas sim, mostrar, mais uma vez, os diversos níveis psíquicos dos seres humanos e, portanto, de entendimento do Espiritismo codificado no Século 19.

E, entenda-se:

-Espiritismo: como Doutrina dos Espíritos Superiores; e, Kardec, como seu organizador doutrinário, o que não expressa, em tempo algum, que referido organizador estivesse de acordo com tudo do Espiritismo, ou seja, com os ditados dos nossos Maiores Espirituais. (Vide nosso 16º. e.Book: “Kardecismo e Espiritismo”).

Kardec, pois, do ponto de vista pessoal, e, filosófico, sobretudo, estivera um tanto aquém do Espiritismo que, de sua parte, abordava temas instigantes, mui complexos, e, portanto, profundíssimos de nossas origens como Espíritos Puros e Conscientes (EPC), ou seja, dos trâmites primeiros de nossa gênese espiritual; período em que, por rebeldia à Lei, esta nos impusera uma espécie de recomeço como Espíritos Simples e Ignorantes (ESI) pelos mais diversos Mundos astronômicos, quando referidos Seres tratam de sua cura e de sua evolução psíquica, como se sabe: do ‘átomo ao arcanjo’, ou seja: do ESI ao EPC que retorna, sublimado, aos níveis anteriores de sua espiritualidade.

Logo, tudo resumindo, temos no início: do ‘arcanjo ao átomo’: (do EPC ao ESI); e, em vista de tal Queda involutiva, verifica-se, por agora, nos Mundos materiais, o seu inverso por meio de uma longa trajetória evolutiva para o seu saneamento, e, portanto, do seu retorno aos altos planos: ‘do átomo ao arcanjo’: (do ESI ao EPC).

E, portanto, em resumo:

Kardec, como pessoa humana, e, pois, como é do seu direito, não aprofundara questões genéticas do Ser, do Espírito imortal que há em mim, em você, em todos nós dos mais diversos planos evolucionais.

Todavia, a Codificação resumida pelo:

Espiritismo, como Doutrina dos Espíritos Superiores, estes, por sua vez, não se eximiram de tal e, portanto, muito disseram de nossa gênese, da onda cíclica das coisas universais, do Espírito e da Matéria que, por sua vez, se desmaterializa como energia, e, portanto, participa da vida noutras contingências maturativas de sua longa trajetória cíclica, involutiva-evolutiva, em atendimento aos planos Éticos, Lógicos e Justos do Soberano Criador. (Vide nosso e.Book: “O Livro dos Espíritos: Queda Espiritual”).

E, em segundo lugar:

Atribui-se a Emmanuel (Século 20) a frase:

“O metro que melhor mediu Kardec”, referindo-se ao intelectual espiritista Jose Herculano Pires; o que, de alguma sorte, é pouco compreendida pelos mais diversos espiritistas, sobretudo neófitos que, por sua vez, iniciam sua jornada intelectual pelo vasto campo do Espiritismo: do Século 19 ao Século 20.

Ora, quando Emmanuel se refere ao Herculano Pires como “o metro que melhor mediu Kardec”, ele se refere, sem sombra de dúvida, ao Kardec-homem, ou seja, à sua crença pessoal, ideias e idiossincrasias humanas e espiritistas, pois que, de fato, Herculano muito entendera de Kardec, com ele se identificara, e, inclusive, se mostrara favorável, (como muitos ortodoxos), ao seu saber limitado, e restrito, pois, ao fenômeno espirítico humano que, do mesmo, ressalta:

Sem, pois, procurar a origem da Alma, e as fieiras pelas quais pôde passar, nós a tomamos em sua entrada na humanidade, no ponto em que, dotada do senso moral e do livre-arbítrio, ela começa a incorrer na responsabilidade de seus atos”. (Vide: “A Gênese” – 1869 – Allan Kardec).

E, pois, para Kardec, como homem e como filósofo:

Não houve a preocupação de buscar-se a origem da Alma, do Espírito humano, conquanto o Espiritismo, ou seja, os Espíritos Superiores, como já visto, fizessem menção de tal origem, e, não só do ‘átomo ao arcanjo’, que, por sua vez, trata-se de uma conseqüência, e não causa do fenômeno que, por sua vez, é bem mais abrangente, mais largo, e, portanto, bem mais dilatado em sua causa primária.

Esta causa, pois, está na insolência e rebeldia do Espírito criado, e, portanto, como já citado, no processo involutivo do ‘arcanjo ao átomo’ que, por sua vez, percorrerá, doravante, vias opostas a tal, ou seja: do ‘átomo ao arcanjo’ das cumeadas espirituais.

Logo, temos, em tudo repetindo de nossas ilações:

-Causa e Efeito!

-Involução e Evolução!

-Queda e Salvação redentora pelo Evangelho de Jesus!

Assim, pois, para Kardec, como pensador limitado, de idiossincrasias e crenças pessoais, não houve ou não se verificara a Queda Involutiva do Espírito à matéria; conquanto o Espiritismo, ou seja, os Espíritos Superiores fizessem, aqui e ali, alguma menção de tal: do ‘arcanjo ao átomo’ e, por sua vez, do ‘átomo ao arcanjo’, admitindo e ministrando, com isso, o ‘Complexo Fenomênico Involutivo-Evolutivo’.

E, para tais, ou seja, para Kardec e Herculano Pires, a referida Queda não passa de mito bíblico, o que é desculpável da parte de tais (e dos engessados, em geral), pois o “OLE”, incompleto como é, e, sobretudo em tal aspecto, instrui, em suas páginas, algo meio contraditório, pois se tratava do início da Revelação Espírita no Mundo, e, pois, relativamente a tal, de nossas origens, que são origens do Espírito, não se ter uma mais precisa informação que, nada obstante, constitui, presentemente, um Consenso Universal pelas instruções dos Profetas bíblicos, de Jesus, e, no Século 20, com dois grandes Profetas da Modernidade: Pietro Ubaldi e Francisco Cândido Xavier.

Acho que, por aí, já dera para entender o que se pretende com tal escrito:

Mostrar que Kardec, como filósofo (Século 19), tal como Herculano Pires, também filósofo (Século 20), que o seguia prontamente, se restringe, em seus saberes, ao tão só ‘Fenômeno Evolutivo do Espírito’; e, mais ainda: se mostraram avessos à perspectiva da Queda do Ser, o que fora devidamente exposto pela Espiritualidade da época de Kardec, e, inclusive, no próprio “O Livro dos Espíritos”, e que, nem Kardec, e nem seu fiel escudeiro (Herculano Pires), foram capazes de perceber, por sua rebeldia e aversão aos fatos: à verdade inabalável de nossa derrocada cognitiva ou espiritual.

E isto quer dizer, de modo definitivo, que tais: Kardec e Herculano, não compreenderam, mais a fundo, o mais importante ‘Tratado Filosófico da Espiritualidade’, resumido em “O Livro dos Espíritos”; o que não é novidade, pois muitos adeptos espiritistas de nossa modernidade, e inclusive intelectuais, incorrem no mesmo erro, ou seja: não compreendem mais a fundo “OLE”, não compreendem mais a fundo: seu mais valioso resumo de todas as coisas: do Espírito e da matéria, e, da matéria ao Espírito. (Vide, repito, nosso 25º. e.Book: “O Livro dos Espíritos: Queda Espiritual”).

E o fato é que: tudo sintetizando:

Estamos de retorno ao referido tema, pois que, no meb (movimento espírita brasileiro), propaga-se a ideia de que o Herculano fora um dos maiores conhecedores do Espiritismo no Século 20; o que não é verdade em tempo algum, pois o referido fora sim, um dos maiores conhecedores de Kardec, e inclusive, adotando-lhe as ideias justas e injustas, grandes e pequenas, no que Emmanuel muito bem explicitara ao reconhecer no referido pensador:

“O metro que melhor mediu Kardec”.

O que fica bastante claro que ‘Herculano não fora o metro que melhor mediu o Espiritismo’, o que é diferente, pois Kardec-homem, e seus saberes, é uma coisa, e o Espiritismo, como Doutrina ditada por Espíritos Superiores, é outra bem maior, e, portanto, não se pode deduzir daí, das palavras de Emmanuel, a não ser de modo equivocado, que Herculano Pires fora um dos maiores conhecedores do Espiritismo no Século 20, o que não é verdade em tempo algum.

Ora, ser detentor de um conhecimento enciclopédico, como se presume o era o do Sr. Herculano, não lhe dá a palma de ser um dos maiores conhecedores do Espiritismo, e tampouco a Kardec, que, como visto, muito desconsiderara do Espiritismo em favor de suas ideias próprias, o que também é compreensível, pois nos mostra um Kardec-homem: falível como nós mesmos, detentor de denso cérebro animal, que, por sua vez, e, por Ser humano, não estivera ao mesmo nível da Sabedoria mostrada por seus superiores da Espiritualidade.

Na verdade, sabemos que não se pode aceitar instruções de quaisquer Espíritos, pois que, no Mundo Espiritual, estão também os ignorantes, os afoitos, pseudo-sábios, que, por sua vez, podem nos enganar.

Mas, dos nossos Superiores hierárquicos, destes não há o que duvidar, pois revelam dita superioridade em suas expressões, escritos, palavras e atos, e, pois, constantes de “O Livro dos Espíritos” (AK – 1857), que eles próprios instruíram.

“Livro” que, por sinal, verificou-se, deles mesmos, de sua elevada expressão, sua linguagem sempre digna e nobre, não se desviando, pois, no geral, da sabedoria, da lógica e da esclarecida razão.

E, pois, se Kardec tinha suas dúvidas, o Espiritismo, por sua vez, e, repiso, como Doutrina de Espíritos Superiores ao comando do Mestre Nazareno, este, de sua parte, não se contradiz e, portanto, por toda parte, desde os Profetas bíblicos até os profetas ultra-modernos de Pietro Ubaldi e Francisco Cândido Xavier, estes não se contradizem e, pois, tão só pregam a verdade pura e cristalina do ‘Complexo Fenomênico Involutivo-Evolutivo’, gerando o Universo físico e astronômico de nossas labutas, dores e cogitações.

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Parte 4

O EXCELENTÍSSIMO XAVIER

Assim, pois, a Queda Involutiva do Espírito é plena de lógica, de operacionalidade matemática que, de modo bem simples se define por:

Rebeldia = Involução

E, a Subida Evolutiva do referido Espírito, por conseqüência matematicamente lógica, e verificada, pois, nos Mundos astronômicos, se nos mostra como:

Dor = Evolução

Que, como já dito tantas vezes, trata-se de um ‘Modelo’ constituído por todo um Consenso Universal; para se conferi-lo, basta se consulte nossos modestos e.Books:

-“O Livro dos Espíritos: Queda Espiritual”, e:

-“André Luis e Sua-Voz”.

Assim, pois, para finalizar, não estamos discutindo, em tempo algum, o vasto saber do saudoso confrade Herculano Pires, e sim, sua postura ortodoxa, e, pois, engessada ao Kardecismo, (doutrina e ideias de Kardec), como se o Codificador fosse um deus, um líder e salvador supremo da humanidade terrena. Ora, com todo respeito, o nosso Salvador não é Kardec, e sim o Mestre Nazareno Jesus e sua plêiade de Espíritos elevados e instrutores do Espiritismo na face terrena.

Portanto:

Se houve, no Século 20, um homem humilde e caridoso, como também dotado de vastos saberes do Espiritismo, este o fora, por sua conduta elevada, sua liderança espiritual e notável sensibilidade mediúnica, que lhe permitia viver, simultaneamente, nos dois planos da vida, neste e no outro, este homem fora o cristão redivivo na adorável e messiânica pessoa de:

“Francisco Cândido Xavier”!

Que, a meu ver:

-Representara, em vida, e, portanto, em seus atos e em sua mediunidade elevada, tudo quanto se refere à Doutrina Superior do Espiritismo; e que:

-Associado a uma plêiade de Espíritos Sábios, assimilara, compreendera, e ampliara o Espiritismo codificado, onde, e quando, o seu aspecto religioso (de religação do Espírito humano) se traduz como sendo o mais importante do seu imenso complexo doutrinário, pois que nele:

“Repousa a sua grandeza divina, por constituir a restauração do Evangelho de Jesus Cristo, estabelecendo a renovação definitiva do homem, para a grandeza do seu imenso futuro espiritual”. (Vide: “O Consolador” – Emmanuel – F. C. Xavier – Feb).

O que fora, inclusive, constante da: ‘primeira revelação de minha missão’, mostrada a Kardec, de que uma nova ‘religião’ se faria necessária:

“... Mas verdadeira, grande, bela e digna do Criador”. (Vide: “Obras Póstumas” – AK – Feb).

O que entendemos, pois, seja a ‘Religião dos Espíritos’, mas não de quaisquer Espíritos, e sim, dos nossos Superiores que, sem dúvida, praticam a Verdadeira Religião: Grande, Bela e Digna do Criador!

Porém, sem esquecer-se de seus irmãos menores, ou seja, de nós mesmos: amando-nos e instruindo-nos, agora e sempre, com o Mestre Nazareno: Jesus!

Tudo resumindo, temos da pessoa de Herculano Pires:

‘O metro que melhor mediu Kardec’.

E, em nosso ‘Mensageiro da Paz’, humilde e sábio Francisco Cândido Xavier:

‘O metro que melhor mediu o Espiritismo’.

Isto, pois, e, já finalizando, trata-se de minha modesta e franca opinião de espiritista falível, porém, dotado de humildade o bastante para mudar, retificar opiniões, com Deus e com Jesus no coração!

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UM FORTE ABRAÇO

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Fernando Rosemberg Patrocinio:
Fundador de Núcleo Espírita Cristão; Articulista; Coordenador de Estudos Doutrinários; Palestrante e Escritor com dezenas de e.Books gratuitos instalados em seu blog abaixo transcrito.

Bibliografia

-“Obra Completa de Allan Kardec” – Diversas Editoras;
-“Obra Completa de Pietro Ubaldi” – Fundapu;
-“Obra Completa de Chico Xavier” – Diversas Editoras; Diversos Sites da Internet;
-“Concepção Existencial de Deus” – Jose H. Pires – Ed. Paidéia;
-“Bíblia Sagrada” – Edições Católica e Pentecostal.

Relação dos e.Books de:
Fernando Rosemberg Patrocínio

01-Ciência Espírita: Tese Informal;
02-Espiritismo e Progressividade;
03-Espiritismo e Matemática;
04-Mecanismo Ontogenético;
05-Espaço-Tempo: Física Transcendental;
06-Corrente Mental;
07-Pietro Ubaldi e Chico Xavier;
08-Filosofia da Verdade;
09-Axiologia do Evangelho;
10-Espiritismo e Evolucionismo;
11-Fatos e Objeções;
12-O Médium de Deus;
13-A Grande Síntese e Mecanismo;
14-Evangelho da Ciência;
15-Codificação Espírita: Reformulação;
16-Kardecismo e Espiritismo;
17-Geometria e Álgebra Palingenésicas (web artigos);
18-Maiêutica do Século XXI;
19-Espiritismo: Fundamentações;
20-Ciência de Tudo: Big-Bang;
21-Evolução: Jornadas do Espírito;
22-O Homem Integral (Reflexões);
23-Espiritismo e Filosofia;
24-André Luiz e Sua-Voz;
25-O Livro dos Espíritos: Queda Espiritual;
26-Evidências do Espírito;
27-Construção Bio-Transmutável;
28-Mediunidade Genial (web artigos);
29-Conhecimento e Espiritismo;
30-O Paradigma Absoluto;
31-O Fenômeno Existencial;
32-Chico-Kardec: Franca Teorização;
33-O Maior dos Brasileiros;
34-Espiritismo: Síntese Filosófica;
35-O Livro dos Espíritos: Simples e Complexo;
36-O Livro dos Espíritos: Níveis Filosóficos;
37-Temas da Verdade Espírita;
38-Geometria Cósmica do Espiritismo;
39-Matemática da Reencarnação;
40-Kardec, Roustaing e Pietro Ubaldi;
41-Espiritismo e Livre Pensamento;
42-Síntese Embriológica do Homem;
43-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Primeira;
44-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Segunda;
45-Jean-Baptiste Roustaing: Réplica Terceira;
46-Consenso Universal: Tríplice Aspecto;
47-Método Pedagógico dos Evangelhos;
48-Cristo: de Roustaing a Pietro Ubaldi;
49-Estratégias da Revelação Espírita;
50-Trilogia Codificada e Rustenismo;
51-Cosmogênese do Terceiro Milênio;
52-Tertúlias Multidimensionais;
53-Cristianismo: Teologia Cíclica;
54-Análise de Temas Codificados;
55-Deus: Espírito e Matéria;
56-Razões e Funções da Dor;
57-Emmanuel: Insigne Revelador;
58-A Queda dos Anjos;
59-Homem: Vença-te a Ti Mesmo;
60-Evangelho: Evolução Salvífica;
61-O Espírito da Verdade;
62-Balizas do Terceiro Milênio;
63-Sentimento: Molde Vibrátil de Ideias;
64-Ciência do Século XX;
65-A Revolução Ética.
(Tais e.Books foram produzidos de 2010 a 2018).
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Blog: Filosofia do Infinito
http://fernandorosembergpatrocinio.blogspot.com.br
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